quarta-feira, fevereiro 02, 2005

ALQUEVA

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POEMA AO ALQUEVA
DE UM AMIGO DO
ALENTEJO
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O alqueva é realidade
Diz o nosso presidente
Sorrindo de vaidade
Com tanta água corrente

Perante tanta fartura
O povo vai perguntar
Com tanta água segura
Não irá faltar o ar

Um lúcio todo enfeitado
Com arrogância dizia
Já não pasta aqui o gado
Vão fazer uma bacia

Por baixo daquele sobreiro
Onde deitei minha amada
Mora agora um achegã
Sem competência para nada

E vejam lá meus senhores
Que tamanha heresia
Moram as putas das carpas
Na campa da minha tia

Poema de PEDRO MELO