domingo, dezembro 31, 2006

UM ANO MUITO BOM PARA TODOS

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É o que o nosso blog
deseja a todos os
que participam
connosco, quer lendo
quer escrevendo.
Uma saudação muito
especial para os
que nos têm visitado
de fóra do País,
especialmente da Suiça,
do Canadá, da França,do Brasil
e dos Estados Unidos
e que nos têem incentivado

sábado, dezembro 30, 2006

CANTAM AO VIVO OS MINEIROS DE ALJUSTREL

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ESTA GRAVAÇÂO DOS
MINEIROS DE ALJUSTREL
É DE 1988.



Um conjunto de vozes, umas suaves outras roucas, um fato de trabalho azul, um capacete que lhes ilumina o caminho e um lenço de cores portuguesas. São estes os elementos que constituem um dos mais carismático e singular grupo na história do cantar tradicional do Alentejo e de Portugal: O Grupo Coral do Sindicato Mineiro de Aljustrel. Companheiros de profissão, que depois de mais um dia de trabalho duro e exaustivo, ganharam o hábito de cantar em tabernas e igrejas. O cante alentejano, uma vibrante e sobrevivente tradição polifónica – comparável aos “ensembles vocais da Corsega e Sardenha- tem nos Mineiros de Aljustrel um mais que digno representante e divulgador. Nas suas vozes a magia acontece, a tristeza agita-se , a saudade oprime e o amor enaltace. É o canto de trabalho, amor, saudade e luta, na sua forma mais pura, autentica, em todo o seu explendor.

sexta-feira, dezembro 29, 2006

VAMOS CANTAR AS JANEIRAS

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EM SÃO MARCOS DA ATABOEIRA,NO DIA 4 DE JANEIRO

Pelas 20,30 do dia 4 de Janeiro, vai-se cantar as Janeiras, na Biblioteca Municipal MANUEL DA FONSECA, e pelas ruas da Vila.
Vão estar presentes "AS ATABUAS" de São Marcos da Ataboeira, e vai haver também recitação de poemas alusivos à época.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

segunda-feira, dezembro 25, 2006

gentes do Alentejo - JOSÉ CARLOS MALATO

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JOSÉ CARLOS MALATO
É ALENTEJANO.



É de Monforte, é alentejano, tem orgulho de o ser, e todos os dias aproveita o tempo de antena dos programas onde é protagonista para o assumir, e divulgar as belezas da Planicie dourada. .

Há nos que sigo a carreira deste grande comunicador, primeiro na Antena 3, nas Manhãs da 3, onde com a Ana Lamy, a Ana Galvão o Diogo Beja, o Peixoto, punha toda a gente a sintonizar a aquela emissora entre as 7 e as 10 da manhã. Depois já na Televisão , na RTP onde o "UM CONTRA TODOS " ganhou a dimensão que tem ,com as suas imapagável condução do concurso, e os diálogos divertidos que estabelece com os concorrentes.

José Carlos Malato (n. Monforte - Portalegre, 7 de Março de 1964), apresentador de televisão, locutor e copyrwiter português.

Frequentou o Curso de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa, que abandonou para se licenciar em Ciências da Comunicação, na mesma Universidade.

Locutor de rádio desde a década de 80, trabalhou na Rádio Renascença e RFM, realizando também vários programas, nomeadamente para a Rádio Comercial e Antena 3. Actualmente mantém-se na televisão como apresentador de programas na RTP (2003 - Portugal no Coração; 2004 - Um Contra Todos; 2006 - A Herança).

Foi professor assistente da Universidade Autónoma de Lisboa.

Ainda há pouco tempo, o José Carlos Malato teve a alegria de vêr o povo da sua terra, da sua região ,petar-lhe uma grande homagem, dar o seu nome a um Largo.
Eis a notícia:



"Uma notícia discreta de há umas semanas atrás o município de Monforte inaugurou um largo com o nome do apresentador da RTP, José Carlos Malato. A história foi contada em revistas de televisão e na edição online do bissemanário Fonte Nova. A leitura dá-nos conta da emoção do filho da terra perante a homenagem e da alegria do governador civil de Portalegre em distinguir "alguém vivo e jovem" e por quebrar a tradição de só homenagear os mortos. Há toda uma lição de história nestas palavras."

TRADIÇÕES DO NATAL ALENTEJANO

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Tradições de Natal do Alentejo


A colocação de um madeiro de grandes proporções na principal praça das localidades é uma prática que insiste em permanecer. Fronteira e Barrancos são dois dos locais onde tal se verifica, mas um pouco por todo o Alentejo o madeiro ‘teima’ em aparecer.


O madeiro começa a ser escolhido muito cedo e é recolhido sem qualquer autorização. O povo diz que é para aquecer o menino Jesus, e isso é explicação suficiente.

Em Alter do Chão, além da grande fogueira, é habito fazer-se um presépio em madeira, que fica colocado no coreto. Em Moura é habitual montar-se o presépio imóvel, sobre o musgo, tendo-se o cuidado de colocar uma pequena searinha a enfeitar.

Em certas localidades do distrito de Évora a matança do porco é feita, antes do Natal, para se assegurar o abastecimento da missadura (Consoada). À mesa cabe sempre a carne do porco, confeccionada de variadas formas. Instrumentos musicais típicos desta zona, nomeadamente a zabumba, (instrumento de percussão feito com um cântaro de barro, cuja boca é tapada com uma pele de borrego), aparecem timidamente em algumas Missas do Galo. Em Moura, há poucos anos, a zabumba ainda tocou na Igreja de S.João Baptista. Tradição que se tem perdido é o beijar o Menino nas casas dos particulares. Actualmente o pároco e o sacristão já não levam a imagem aos montes e casas dos que por alguma razão não podem sair. Agora, quem quiser fazê-lo terá que se deslocar à igreja.

Nas mesas dos alentejanos, o bacalhau, o peru e o tronco de Natal marcam também presença. Sobretudo no Alto Alentejo, na época das festas faz-se sempre o nógado. A barriga de freira, a sopa dourada e a boleima são três doces que acompanham o Natal dos alentejanos há muitas gerações.


Boleima

Ingredientes: 4 almeçadeiras de farinha, 1 almeçadeira de leite, 1 almeçadeira de óleo, 1 colher de café de fermento, 1 pitada de sal, 3 maçãs médias, canela q.b. e açúcar q.b.

Juntam-se numa tigela grande a farinha, o leite, o óleo, o fermento e o sal. Com as mãos amassa-se tudo muito bem durante alguns minutos. Distribui-se metade da massa num tabuleiro de alumínio rectangular. De seguida deita-se por cima açúcar e canela. Cobre-se com maçã cortada em fatias finas. Espalha-se então o resto da massa por cima deste preparado, repete se a operação do açúcar e da canela e vai ao forno. Depois de cozida, parte-se a boleima aos quadradinhos.

domingo, dezembro 24, 2006

Poema do Natal

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O NOSSO BLOG ASS0CIA-SE
À SIMBOLOGIA DA QUADRA E
DEDICA ESTE POEMA AOS
QUE DIARIAMENTE NOS
VISITAM

Nesta altura de Natal,
Não devemos esquecer,
Dar um gesto de amizade,
Aos que estão a sofrer.

Quer seja no hospital,
Ou esteja em casa doente,
Que o Natal restitua,
A saúde a toda a gente.

Os desejos mais sinceros,
Pra quem a saúde falta,
Dum Santo e Feliz Natal
E que em breve tenham alta.

De todos os doentinhos,
Que Deus tenha piedade
E ponha depressa termo,
À sua enfermidade.

Que a Providência Divina,
Lhe conceda essa mudança,
Para que este seu Natal,
Seja um Natal de esperança.

Euclides Cavaco

segunda-feira, dezembro 18, 2006

18 DE DEZEMBRO - Festejamos o aniversário do JOÃO MIGUEL

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O JOÃO MIGUEL FAZ HOJE
ANOS E VEIO AO FEIJÓ
FESTEJAR A CASA DAS
TIAS HERMINIA E NATÉRCIA.
PARABÉNS AO ANIVERSARIANTE
AO PAI JOÃO LUIS E À MÃE CONCEIÇÃO
O NOSSO BLOG FELICITA TAMBÉM



Neste dia faz também anos gente famosa
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Steven Spielberg, realizador e empresário norte-americano.
Brad Pitt, actor norte-americano.

domingo, dezembro 17, 2006

OS GANHÕES DE CASTRO VERDE

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OS Ganhões de Castro Verde vão lançar antologia de cante
“Os Ganhões” de Castro Verde são um grupo referência na história do cante alentejano. Agora, brindam-nos com a edição de uma Antologia 1972-2006, onde se reúne uma selecção de modas retiradas das suas edições discográficas.

Este duplo CD, acompanhado de um manancial importante de informação, intitula-se “Terra”, numa evocação à terra na sua essência elementar, mas também a Castro Verde. Este trabalho é uma homenagem a todos os homens que foram e são a voz do grupo ao longo da
sua existência.

A apresentação vai ter lugar no Cine-Teatro Municipal, dia 27 de Janeiro, pelas 17h00, onde irão actuar também outros corais convidados dos Ganhões.

preliminares

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De partida para a guerra, um soldado muito ciumento resolveu colocar um
cinto de castidade na esposa, temendo ser traído.
- Não é justo, posso morrer na guerra e minha mulher é muito jovem.
Já sei, darei a chave ao meu amigo de confiança e se algo acontecer comigo,
ele poderá soltá-la.
No dia da partida, mal tinha cavalgado 200 metros, ouviu a voz do amigo,
que corria desesperadamente em seu encalço.
- Que aconteceu amigo, o que houve?
- Companheiro! Você deixou a chave errada!

sexta-feira, dezembro 15, 2006

ESCRITRES ALENTEJANOS - JOAQUIM MESTRE

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JOAQUIM MESTRE



Joaquim Mestre nasceu em Trindade, concelho de Beja. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Ciências Documentais pela mesma universidade, é autor de um livro de contos “O Livro do Esquecimento”, do romance “A Cega da Casa do Boiro” e director da Biblioteca Municipal José Saramago, de Beja.

A sua ultima obra é "O Perfumista"



“O Perfumista” tem como pano de fundo a 1.ª Guerra Mundial, a Revolução Russa, as aparições de Fátima e a Pneumónica, passa-se no princípio do século XX e tem como cenário próximo o Alentejo, numa determinada região, entre Mértola e Alcoutim e conta a história de um homem que se apaixona por uma mulher. Não pelos seus olhos, não pelos seus cabelos, mas pelo seu odor, tal como contou à Voz da Planície o autor do livro. Um romance que aborda também o Alentejo na perspectiva do maravilhoso, do fantástico e do imaginário popular.

“Quero que cada livro meu
seja uma caixinha de emoções”

Obra aborda a história da paixão de um homem pelo cheiro da sua mulher numa aldeia do Baixo Alentejo no início do passado século.
Com os seus livros, Joaquim Figueira Mestre procura revelar o que cada pessoa tem de “maravilhoso, de fantástico ou ‘sobrenatural’”.

“O perfumista é uma história de amor com muitas histórias lá dentro. É um livro que procura resgatar um certo imaginário do Alentejo que não tem propriamente a ver com questões sociais ou políticas que foram tão caras aos neo-realistas. É um livro que vai mais ao indivíduo e àquilo que certas pessoas transportam de fantástico, de maravilhoso, de assombro. Procurei dar voz àquelas figuras de espanto e assombro que povoavam o Alentejo. Procurei dar voz a essas pessoas que estão esquecidas no Alentejo, pessoas que tinham qualquer coisa de maravilhoso dentro delas”.
O discurso na primeira pessoa é de Joaquim Figueira Mestre, que descreve assim o seu segundo romance, O perfumista, editado pela Oficina do Livro no passado mês de Setembro. Uma história de amor de um homem pelo odor da sua mulher passada na fictícia aldeia de Almorim e que tem por pano de fundo o início do século XX, o surto de febre pneumónica, a primeira Grande Guerra Mundial e a revolução bolchevique.
“Uma coisa que sempre me interessou e que de alguma forma, se calhar inconsciente, esteve na base do livro foi o facto de acreditar que as pessoas se escolhem umas às outras pelos aspectos intelectuais e também pelos aspectos físicos. E a questão do olfacto é determinante nas escolhas que fazemos de amigos e, principalmente, amorosas. Tenho a percepção que há aquilo a que as pessoas chamam de ‘química’, um conjunto de diversos factores em que entra o odor da própria pessoa. Foi pensando um pouco acerca disso que escrevi este livro”, explica o autor, que é também director da Biblioteca Municipal José Saramago, em Beja.
Corria na altura o ano de 2001. Cinco anos depois, O perfumista chegou às bancas. “Foi um livro demorado, porque só escrevo quando realmente sinto a voz das personagens, quando sinto que estou com aquela toada, aquele ritmo. Porque na minha opinião, O perfumista tem uma toada, uma musicalidade que nos vai transportando. E eu tenho de sentir essa música ressoar dentro de mim, como se fosse uma lenga-lenga. E só quando sinto isso é que eu escrevo”, garante.
Desse processo resulta uma escrita “espontânea” e de “paixão”, em que são as personagens a definir o seu próprio rumo. “Há muita imaginação dentro deste livro e as personagens é que o vão escrevendo. Eu apenas as vou conduzindo. Mas a maior parte das vezes nem as consigo controlar. É como se pegasse numa jangada, a metesse ao mar sem remos e bússola, e deixasse que ela fosse guiada pelas estrelas, à bolina”, observa.

Contador de histórias. Analisando a sua obra literária – O Livro do Esquecimento (2000), A Cega da Casa do Boiro (2001) e O perfumista (2006) –, Joaquim Figueira Mestre prefere definir-se como “contador de histórias” e não como “escritor”. Interessa-lhe, sobretudo, “o interior das personagens”, onde se cruzam a morte e o amor, o desespero e a perda, a solidão.
“São essas coisas que me inspiram fortemente. Interessam-me muito mais as questões interiores e ver em cada pessoa aquilo que ela tem de diferente de todas as outras, o que traz dentro de si de maravilhoso, de fantástico ou ‘sobrenatural’”, garante.
Isto leva-o a construir os seus livros como “caixinhas de surpresas”, onde as emoções esperam um desfolhar de páginas para se soltarem pela imaginação dos leitores. “O que me interessa é contar histórias que façam as pessoas pensar, que as emocionem, divirtam ou irritem. Quero que cada livro meu seja uma caixinha de emoções. Não procuro transmitir qualquer mensagem política ou social”.
De momento, Joaquim Figueira Mestre encontra-se a promover O perfumista pelo Norte do país. Um contacto mais directo com os leitores que considera ser “interessante”, até porque “a principal gratificação que uma pessoa tem depois de tantos anos a escrever um livro é que as pessoas gostem da obra”.
“O feedback dos leitores é a única recompensa que podemos ter. Porque nisto dos livros ou se vendem uns largos milhares de livros ou não há compensação nenhuma em termos monetários. E a recompensa que temos é mesmo ter leitores, ter pessoas que nos leiam, ter pessoas que sabemos que de alguma forma lhe criámos momentos de prazer, fizemo-las entrar num espaço de ficção e durante esse tempo que leram o livro foram transportadas para dentro da história”, conclui.

Novo livro já idealizado
Depois de cinco anos a escrever O perfumista, Joaquim Figueira Mestre encontra-se já em pleno processo criativo para um novo livro. O cenário será a cidade de Beja no século XVII e terá por mote a paixão arrebatadora entre soror Mariana do Alcoforado e um oficial francês.
“Não vou procurar fazer uma reconstituição histórica e precisa [desse episódio]. Vou apenas basear-me num facto verdadeiro e depois criar à sua volta. Não será portanto um livro sobre Mariana do Alcoforado, pois tem uma abordagem diferente. Mas ela é a musa inspiradora”, revela.
O sucessor d’O perfumista voltará a levar a escrita de Joaquim Figueira Mestre para o Alentejo. Isto porque o autor confessa não sentir “grande apetência para escrever sobre as cidades”.
“O Alentejo é de uma grande contenção verbal. É um espaço de silêncio e de solidão. É preciso descobrirmos por detrás de tudo isso uma outra realidade que vive nas pessoas, mas não é visível à primeira vista. […] As cidades não me inspiram, muito menos as cidades contemporâneas. Não sou um escritor urbano, mas do mundo rural. E é esse imaginário do mundo rural que me inspira e interessa abordar”, finaliza.

terça-feira, dezembro 12, 2006

doçaria alentejana

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Bolo do Fundo do Alguidar

Ingredientes:

500 g de açúcar
3 ovos
1 colher de chá de fermento em pó
raspa da casca de 1 ou 2 limões (conforme o tamanho)
125 g de torresmos (ou de banha)
1 cálice de aguardente
1 kg de massa de pão
açúcar e canela para polvilhar
banha
Confecção:

Numa tigela batem-se os ovos com o açúcar, o fermento, a raspa da casca dos limões, a aguardente e os torresmos (ou a banha).
No fundo de um alguidar (daqui o nome deste bolo) encontra-se a massa de pão, à qual se junta o preparado anterior.
Mistura-se tudo muito bem.
Num tabuleiro bem untado com banha deita-se a massa.
polvilha-se abundantemente com açúcar e canela e leva-se a cozer em forno bem quente.

*O açúcar misturado com a canela, depois de cozido, forma um caramelo vidrado que transmite um sabor muito especial e característico a este bolo.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

preliminares

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Um pescador de caranguejos nunca tapa o balde
em que vai colocando os Caranguejos que apanha.
Isto admira toda a gente à sua volta.
Alguém lhe pergunta :
"Porque não tapas o balde em que tens os caranguejos ?
Não tens medo que fujam?"
Ao que o Pescador calmamente responde:
"Não é preciso.. são caranguejos portugueses:
quando um tenta subir, os outros imediatamente
o puxam para baixo!"

quinta-feira, dezembro 07, 2006

IMAGENS DO ALENTEJO - EDIFICIO DA JUNTA DE FREGUESIA DE CASTRO VERDE

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DA SUA SALA DE MULTIMÉDIA, EQUIPADA COM EXCELENTE EQUIPAMENTO INFORMÁTICO, TENHO EDITADO ALGUNS "POSTS" DO NOSSO BLOG.

OS MALTESES DE ALMODÔVAR

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OS MALTESES DE ALMODÔVAR
FESTEJAM ANIVERSÁRIO
FAZEM 20 ANOS
festejam no dia 9 DE DEZEMBRO


O Grupo nasceu em 1986.

Formado então por Carlos Rosa, Biana, Toy Gonçalves, José Carlos Godinho, juntaram-se-lhes outros elementos, dos quais destacamos, de início José Manuel Parrinha, Edgar Nunes e Rui Santana, além de duas vozes femininas, que por acaso eram do norte, a Lurdes e a Blandina,e ainda o João Paulo.

Ao longo destes 20 anos, vários amigos passaram pelos Malteses, casos da Vera e da Sandra, até que chegámos à formação actual, não sem que abandonasse também o grupo, o Ricardo.

Com a sua sede em Almodôvar, da formação inicial, restam apenas três elementos - o Toy, o Bia e o Carlos - resistentes convictos e defensores acérrimos da música Portuguesa. Para eles, tudo o que é Português é bom
desde que tenha o mínimo de qualidade, isto no que respeita à música.


Composto actualmente por oito elementos, com predominância para a juventude, é a seguinte formação do grupo:

Toy Gonçalves
Carlos Rosa
Biana
Silvie Rosa
Pedro Godinho
Zé Pedro
Orlando Mendinhos Zé Gonçalo


Dedicam-se os Malteses à pesquisa e à divulgação da música Portuguesa não só do Alentejo mas também de outras regiões do pais.

Porque a defesa da música portuguesa, popular ou tradicional, desde que cantada em português, é a bandeira dos Malteses, têm os mesmos um reportório que engloba, além de música popular e tradicional, temas originais,
alguns dos quais, tentam aliar a música popular à música mais de Vanguarda, resultando daí, temas simples e agradáveis ao ouvido, sem grandes cuidados musicais.

Com mais de uma centena de espectáculos realizados e muitos quilómetros percorridos, têm os Malteses sentido uma grande receptividade por parte do público que os ouve, quer em espectáculos em bares ou discotecas, quer ao ar livre.

Com a manta ao ombro e encostado ao cajado, lá vão pela estrada procurando de quem goste dos seus sons.


Somos Malteses
De lés a lés
e com amor
de cada ves
que eu sou Maltês
eu sou cantor

Faço um poema
uma canção
de qualquer tema
teatro ou cinema
drama ou paixão

Dera-nos a natureza
o gosto de escolher
esta música de certeza
não vai morrer

Somos mensageiros do poema
da música popular
em cada gesto o nosso lema
vamos cantar


Refrão
Um dia virá do Minho
com acordeon
toca o cavaquinho
bem de mansinho
mas que belo som

Toca a viola
bem devagarinho
não vives de esmola
pega na sacola
segue o teu caminho

quarta-feira, dezembro 06, 2006

6 DE DEZEMBRO - parabéns ,ANA CATARINA

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ANA, parabéns


O nosso Blog, e connosco toda a família e amigos, que são muitos,estamos não só hoje,mas todos os dias do mundo com a Ana.
Tem alto significado para a Ana Catarina este acto singelo de fazer anos.
Isto porque a Ana é uma guerreira que se tem batido de forma indomável pela vida, e sabe dar valôr, tem a percepção plena da importância de vencer um dia após o outro.
A procura da felicidade é um acto de vontade só ao alcance do sêr humano pensante.
Ao não se render , ao transformar cada momento dificil numa vitória da vontade, e a partilhá-la com os que gostam dela, com os que lhe dedicam afectos, aponta-nos uma forma inteligente de se ser feliz.
E nessa matéria, a Ana Catarina é invencível.
Nós que temos o privilégio de ter a sua amizade, dizemos que para 2007 cá estaremos de novo a festejar mais um ano de vida.
Parabéns Ana.
Beijinhos

OS CARAPINHAS

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Grupo Coral Infantil "Os Carapinhas" retoma actividade
Depois de um período de interregno, o Grupo Coral e Infantil “Os Carapinhas” de Castro Verde retomou a sua actividade, constituindo assim um espaço de aprendizagem de cante alentejano para as crianças.

domingo, dezembro 03, 2006

3 de DEZEMBRO, dia do aniversário da HERMINIA

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"Do Testa chegou
com a mãe Barbara
e com a mana Natercia..."


parabéns HERMINIA



O nosso Blog dedica um grande carinho à HERMINIA que hoje completa mais um ano de vida.
Fazer anos é motivo de alegria, é prova de vida, e quando esta é vivida em paz,e se tem a fortuna de se estar rodeada de muitos amigos, é decerto uma vida feliz, prazeirosa.
A HERMINIA é um doce de pessoa, que detém a rara unanimidade de todos gostarem dela, não se lhe conhece um único desafecto.
O nosso Blog, todos nós seus parentes e amigos festejamos com ela esta data.
Mil beijinhos Herminia.

sábado, dezembro 02, 2006

imagens do alentejo

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LINDISSIMO ANOITECER NA GRAÇA DE PADRÕES

Provérvbios de DEZEMBRO

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Provérbios de Dezembro


Mês de Dezembro
Frio

Ande o frio onde andar, no Natal cá vem parar.

Natal

Caindo o Natal à segunda-feira, tem o lavrador de alugar a eira.
Depois que o menino nasceu, tudo cresceu.
Festa do Natal no lar, da Páscia na praça, do Espírito Santo no campo.
O Natal ao soalhar e a Páscoa ao luar.
Natal em casa, Páscoa em casa.

Caça

Em Dezembro, uma lebre galgos cento.
No Advento, a lebre no sarmento.
Pela Conceição, de galinholas um quarteirão.

Trabalho

Em Dezembro descansa, em Janeiro trabalha.
Em Dezembro descansa, mas não durmas.
Em Dezembro, lenha e dorme.
Pelo Natal, sachar o faval.
Pelo Natal, se houver luar, senta-te ao lar; se houver escuro, semeia outeiros e tudo.
Pelo Natal, semeia o teu alhal; e se o quiseres cabeçudo, semeia-o pelo Entrudo.

ALDEIA DE AIVADOS

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POR SER UMA ALDEIA COM CARACTERISTICAS
MUITO PRÓPRIAS E A MERECER REFLECÇÃO
DE TODOS NÓS O NOSSO BLOG VAI HOJE
FALAR SOBRE AIVADOS


A aldeia de Aivados, com 150 habitantes, situada a 13 quilómetros da sede
do concelho, Castro Verde, é única no Baixo Alentejo: é uma aldeia
comunitária, desde o século XVI, possuindo, além de um “governo”, com o
seu próprio regulamento interno, 400 hectares, um rebanho comunitário,
vários prédios urbanos e alfaias agrícolas.
Quem é natural ou reside há mais de um ano na pequena comunidade dos
Aivados não precisa de se preocupar em arranjar dinheiro para comprar um
terreno para construir casa própria: por “lei”, em efectividade desde,
pelo menos, 1562, tem direito a esse terreno gratuitamente, só o pagando,
à comunidade, se entretanto decidir vender a casa. Mais: como cidadão de
pleno direito da comunidade, tem também direito a uma parcela de terreno
nos “ferrageais” junto à aldeia, onde poderá fazer uma horta, criar
galinhas ou outros animais, desde que não criem problemas ambientais aos
restantes habitantes. Mais, ainda: na véspera de Natal, para reforçar a
ceia e poder comprar mais uma ou outra peça de roupa para suportar o
Inverno, receberá uma verba em dinheiro, uma percentagem dos lucros
obtidos pela comunidade na exploração dos terrenos mais desviados da
aldeia, a que chamam as “folhas”.Aivados é uma aldeia única no Baixo Alentejo. No entanto, a sua história,
que remonta ao século XVI, é pouco conhecida, inclusive a nível regional,
talvez por só existirem publicados e pouco divulgados dois trabalhos, com
profundidade, sobre a aldeia: um jornalístico, publicado no “Diário do
Alentejo”, em Setembro de 1982; outro na área da antropologia, um trabalho
de mestrado, realizado em 1997.Não se sabe ao certo em que ano e quem doou aos moradores os 400 hectares
que cercam a aldeia de Aivados. Terrenos que, ao longo da história, têm
sido cobiçados por muitas entidades públicas e privadas e sido alvo de
várias tentativas de usurpação. No entanto, através de processos
judiciais, um dos quais demorou 93 anos a ser resolvido, os moradores
sempre conseguiram preservar o seu património


Diz a tradição oral que os Aivados sempre foram “governados” por uma
comissão, eleita por todo o povo, composta por vários cidadãos. É de 31 de
Janeiro de 1934 a acta, escrita, mais antiga que fala no assunto,
referindo que essa comissão era constituída por um presidente, um
secretário, um tesoureiro e três vogais. Essa comissão – que, refira-se,
sempre funcionou, mesmo no tempo do fascismo – tinha plenos poderes para
resolver todos os problemas da comunidade. Sem capacidade jurídica que
transcendesse as “fronteiras” do território, a comissão foi, em termos
práticos, o executivo que levava à prática as deliberações tomadas em
assembleia geral pelo povo da aldeia. Entre essas deliberações,
contaram-se, por exemplo, a dado momento da história, “atribuir ao
forasteiro o estatuto de cidadão, ao serem-lhe concedidos todos os
direitos e deveres que usufruiam os naturais”.Por motivos legais, em 1989, foi necessário criar uma entidade com “corpo
jurídico” que acabaria por substituir a “comissão”. Essa entidade, a
Associação do Povo de Aivados, que em termos práticos substituiu a
“comissão”, possui uma direcção, um conselho fiscal e uma assembleia
geral.
Embora a Associação possua estatutos, , o que tem mais importância é o
regulamento interno, que dantes era apenas oral e que agora, aos
poucos, começa a ser redigido”. No entanto, por força da tradição, os
moradores continuam a tratar os responsáveis da associação por “comissão”.
E é esta “associação/comissão” que continua a governar, a gerir os
interesses da comunidade, sendo periodicamente todos os assuntos
discutidos em assembleia geral de moradores.Hoje, por motivos legais e burocráticos, colocam-se novas tarefas aos
responsáveis da aldeia, tanto mais que, nos últimos anos, graças a uma boa
gestão, o património da comunidade tem crescido, existem constantes
entradas e saídas de dinheiro, há contas bancárias, enfim, é preciso uma
contabilidade organizada, muito diferente daquela que existia há algumas
décadas.Por exemplo, presentemente, os terrenos conhecidos como “folhas”, que até
há poucos anos eram explorados individualmente pelos moradores
interessados, passaram a ser explorados directamente pela Associação do
Povo de Aivados, que possui vários tractores e alfaias agrícolas. Os
pastos desses terrenos já não são vendidos a terceiros (agricultores
vizinhos) mas sim aproveitados para o rebanho colectivo, que possui mais
de 500 cabeças de ovinos. Ou seja, a Associação, como pessoa colectiva,
passou a funcionar como uma empresa agrícola. E não só.E não só porque, além das vertentes agrícola e pecuária, a Associação tem
a seu cargo outras tarefas, tal como, por exemplo, renovar um contrato de
arrendamento com uma empresa que explora uma pedreira dentro dos terrenos
comunitários, a fim de permitir criar postos de trabalho aos moradores da
aldeia ou, por outro lado, respeitar as questões ambientais”.A acção dos “governantes” da aldeia também se faz sentir nos contactos com
o poder local (Junta de Freguesia e Câmara Municipal), em obras de
beneficiação de espaços públicos e mesmo na aquisição de prédios urbanos
ou construção de algumas obras, como seja a casa mortuária.Uma das próximas metas da Associação do Povo de Aivados é realizar obras
de beneficiação num prédio comunitário e transformá-lo em sede e arquivo,
“um arquivo seguro – onde possa ser guardada
toda a documentação relacionada com a história da aldeia, nomeadamente os
manuscritos, “Tudo é de todos, nada é de ninguém”

à margem de todas as
doutrinas económicas, o povo de Aivados conseguiu, durante séculos,
explorar e utilizar um solo e outros bens materiais colectivos em regime
de propriedade individual. Para tal, usaram o princípio “Tudo é de todos,
nada é de ninguém”.Vejamos como é que o sistema funciona há quase cinco séculos – com
pequenas variantes de adaptação ao longo dos tempos, como sucede
presentemente, por a agricultura já não dar rendimento suficiente:O território comunitário, com 400 hectares, foi desde sempre divido em
dois círculos concêntricos, à volta da aldeia, para efeitos de exploração
agro-pecuária. O círculo interior, junto à aldeia, tem o nome de
“ferrageais”; o exterior, de “folhas”. Todo o casal (ou pessoa individual,
no caso de solteiros ou viúvos) tem o direito de usufruir de uma porção
desse círculo, dividido em tantas parcelas quanto os interessados. Por
sorteio ou adrego (“adregue”, como se diz incorrectamente na aldeia), cada
casal recebe uma porção de terreno que pode explorar (geralmente pequenas
hortas, com alguns animais) enquanto reside na aldeia. O círculo exterior,
ou “folha”, é dividido em tantas partes quantas as requeridas, por alturas
do Natal, pelos moradores. De três em três anos – ou seja, ao fim de um
ciclo de exploração: alqueive, cevada, trigo –, havia um novo sorteio, o
que vinha permitir, através de um processo de rotatividade, que todos
explorassem os melhores e os piores terrenos. Os moradores que, por
qualquer motivo (terem outra actividade profissional, por exemplo), não
estavam interessados numa parcela nas “folhas” e abdicassem a sua parte a
favor da comunidade, recebiam, por alturas do Natal, uma compensação
monetária (que variava de ano para ano, em função dos lucros), que outrora
tinha o nome de “esmola”.Presentemente, devido à crise na agricultura e por existirem cada vez mais
outras alternativas profissionais, por decisão de todos, em assembleia
geral, as “folhas” passaram a ser exploradas pela Associação do Povo de
Aivados, recebendo os moradores, perto do Natal, uma quantia em dinheiro
em função dos lucros obtidos na exploração dos terrenos – nas vertentes
agrícola, pecuária (o rebanho comunitário possui mais de 500 cabeças de
ovinos) e aluguer de uma parcela para exploração de uma pedreira por parte
de uma empresa.Durante muitos anos, as pastagens das “folhas” foram vendidas a
agricultores vizinhos, servindo essa verba para pagar contribuições e
efectuar pequenas obras, como arranjar um poço ou efectuar obras de
beneficiação de ruas.Embora não existam muitos registos das actividades agrícolas e pecuárias,
sabe-se, por exemplo, que em 1936, as “folhas” foram divididas por 127
moradores. Em 1945, a escola primária local atingiu o seu máximo em
alunos, 45, entre jovens da aldeia e dos montes circundantes.A partir dos anos Sessenta, muitos aivadenses começaram a deixar a aldeia
e a procurar melhores condições de vida na zona metropolitana de Lisboa,
sobretudo na zona do Barreiro. Isto porque a agricultura que se praticava
era de subsistência, por processos artesanais, insuficiente, pois, para
manter as famílias, algumas das quais com muitos membros. Todavia, um dado
deve ser sublinhado: enquanto os moradores de outras aldeias, sem
terrenos, estavam sujeitos aos caprichos (leia-se: exploração) dos
agrários da região, os aivadenses tinham onde “cair mortos”, já que
possuíam terreno para construir a sua própria casa, terrenos (“folhas”)
para fazer sequeiro e terreno (“ferrageais”) para ter a sua horta (com
favas, ervilhas, couves, animais de capoeira, porcos...), podendo ainda
vender a sua mão de obra a agrários da região.Abílio Pereira de Carvalho tira duas conclusões interessantes do “modos
vivendi” da pequena comunidade: “A primeira, é o apego à defesa e
preservação de um solo colectivo, do qual cada um pode usufruir parte sem
dela se tornar dono perpétuo; a segunda, o apego à produção individual,
que põe nas mãos de cada um o fruto do seu trabalho e a liberdade de o
consumir de acordo com a visão que tem da economia, em termos de gastos e
poupança”.
Uma aldeia pouco conhecida

sexta-feira, dezembro 01, 2006

preliminares

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Era uma vez um rapaz tão burro_Tão burro, tão burro...
Que fez exame ao sanguee.....reprovou