quarta-feira, outubro 31, 2007

CINEMA ÀS QUARTAS, EM CASTRO VERDE

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Hoje, há cinema.
O filme a rodar no Forum Municipal vai ser: "Feliz Natal "


O filme refere um acontecimento histórico ocorrido no Natal, dunate a I Guerra Mundial.
Na noite de Natal, alguns dos soldados ingleses, alemães e franceses resolvem interromper a guerra e, mais do que isso, celebrar o Natal com o inimigo. É uma atitude inédita reveladora da existência de principios e valores fraternos nos homens das trincheiras. Um filme poético, épico, dramático e romântico que retrata um dos mais espantosos acontecimentos da história. Realizado por Christian Carion, foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, e aos prémios BAFTA, na mesma categoria.

Realização: Christian Carion
Com: Guillaume Canet, Diane Kruger, Benno Fürmann


Às 21,30, no Forum Municipal, aqui em Castro Verde

segunda-feira, outubro 29, 2007

PROVÉRBIOS ENQUADRADOS

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PROVERBIOS

I
Moça que o povo eleva
não perde tempo à janela
sardinha que o gato leva
perdida estará com ela

II
Não é por mais madrugar
que nos erguemos mais cedo
quem desdenha quer comprar
quem ten cú também tem medo

III
Não há galo nem perú
que não tenha o seu entrudo
quem quer peixe molha o cú
quem tem uma mãe tem tudo

IV
Quem muito tem muito vale
e quem nada não se afoga
quem os pariu que os embale
quem tem poder ,não roga

V
Eu passei a vida à espera
e fiquei desesperado
quem espera...desespera
lá diz o velho ditado.

JOSE ARSÉNIO
1990

SEMANA GASTRONÓMICA DA CAÇA

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SEMANA GASTRONÓMICA DA CAÇA
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De 29 de Outubro a 4 de Novembro, a Região de Turismo Planície Dourada promove mais uma Semana Gastronómica, desta vez, dedicada à Caça.

Nos restaurantes do concelho vão servir-se iguarias à base de lebre, coelho bravo ou perdiz acompanhados de tintos encorpados da região, e à sobremesa doçaria popular ou conventual.

Aqui em Castro pode-se saborear tudo isto, vamos pois aproveitar,

domingo, outubro 28, 2007

OS PORTEIRINHOS em imagem


ESTE LARGUINHO, NO CORAÇÃO DOS PORTEIRINHOS, ERA O LOCAL ONDE SE REALIZAVAM OS BAILES DAS FESTAS POPULARES, ANTES DA CONSTRUÇÃO DO CENTRO CULTURAL.ERA BEM DIVERTIDO DANÇAR AO SOM DE ACORDEON E NO MEIO DAS GENTES DO LUGAR.

sábado, outubro 27, 2007

Parabéns AUGUSTINHA

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EM MOURÃO HÁ FESTA RIJA,
A AUGUSTINHA COMEMORA O
DIA DO SEU ANIVERSÁRIO.
O NOSSO BLOG FESTEJA
COM ELA.



Nascida em Castro Verde a residir na linda Vila de Mourão, a Augustinha festeja hoje o dia tão especial do seu anivbersário.

O nosso blog dedica-lhe um poema de Sophia de Mello Breyner:

O poema

O poema me levará no tempo
Quando eu já não for eu
E passarei sozinha
Entre as mãos de quem lê

O poema alguém o dirá
Às searas

Sua passagem se confundirá
Como rumor do mar com o passar do vento

O poema habitará
O espaço mais concreto e mais atento

No ar claro nas tardes transparentes
Suas sílabas redondas

(Ó antigas ó longas
Eternas tardes lisas)

Mesmo que eu morra o poema encontrará
Uma praia onde quebrar as suas ondas

E entre quatro paredes densas
De funda e devorada solidão
Alguém seu próprio ser confundirá
Com o poema no tempo

"FALARES" USADOS NO ALENTEJO

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AÍ ESTÃO MAIS "FALARES"
RECOLHIDOS PELO ZÉ ARSÉNIO
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Carcachada - gargalhada
Apertar o garganhol - Apertar o pecoço a outra pessoa
Cabedou-me - pertenceu-me
Lá vai para o chôco - Vai namorar
Ter a burra nas couves - Diz-se quando as coisas correm mal
Chegar o vinagre às ventas - Ficar zangado
Ficar ensanpado - Ficar admirado

sexta-feira, outubro 26, 2007

pensamento do dia

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"Ninguém jamais vencerá a guerra dos sexos: há muita confraternização entre os inimigos."

quarta-feira, outubro 24, 2007

FEIRA DE CASTRO


AGORA, SÓ PARA O ANO...

terça-feira, outubro 23, 2007

Poema popular alentejano

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Procurando um caracoli...

Tava eu tirando moncos
Cá da cana do nariz
Enquanto fazia uma mija
Assim tipo... chafariz

Tinha a bexiga tã chêia
Que fiquê lá uma hora
Quando m' assomê em volta
Tinha-s'ido tudo embora

Sacudi o "coiso e tal"
Enquanto coçava a bilha
De tal manêra atascado
C'o entalê na braguilha

Tirê as botas do lodo
Que fizera na mijada
Sacudi tamém as calças
Sempre com ela entalada

Pedi ajuda à Ti Micas
Que cerca dali morava
Mas depilou-me os tomates
Ca força com c'a puxava

Ensanguentado da pila
Fui aos tombos pelo monti
Vomitando quasi as tripas
Nã sêi se queres que te conti

Comera dôis pães de quilo
C'um garrafão p'rájudari
Nâ admira ter tado
Três horas a vomitari

Detê-me na palha fresca
Para ver se descansava
Enterrê-me logo em bosta
Da vaca c'ali pastava

E foi assim qu'essa tarde
Conheci um caracoli
Dêtados os dois na palha
C'os cornos secand'ó soli

domingo, outubro 21, 2007

imagens em directo da Feira

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A FEIRA EM NOITE DE BALDÃO

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A noite de Baldão é, na opinião de alguns, entre os quais me incluio, o ex-libris da actual formula da Feira de Castro.
Há pessoas que procuram a Feira, principalmente para o verem e ouvirem , o que em termos culturais, faz a diferença , na relação com outros eventos do género.


O Baldão é uma tradição trovadoresca do sec XVIII, mantida na zona de Castro Verde, Odemira, Ourique e Serra de Odemira.
Nos seus inicios, havia gente que se juntava numa barraca, se sentava à volta duma mesa, onde, por tradição só se reuniam os melhores, e cantava despique e baldão o tempo todo da feira.
O Baldão obebece a uma métrica poetica muito singular, e como é repentista, faz este tipo de cantar, uma arte de dificuldade acrescida.
Atacar e responder num dado momento certo, e fazê-lo com rapidez.
Este ano o Baldão voltou a ter lugar na Feira de Castro, para alguns a verdadeira Catedral do Baldão, assim como o Big Hole Opry em Nashville é para a Folk Song norte americana.



E realizou-se no Restaurante Solposto, om som e imagem de melhor qualidade e visibilidade para este tipo de eventos.
Estiveram em liça 30 tocadores acompanhados pelo Papa das violas campaniças, o Mestre Manuel Bento e o seu delfim o Pedro Mestre.

"A cultura e o Baldão
Vêm sempre pela Feira"

cantaria um dos cantadores.

O espectáculo começou pela entrega de um presente ao homenageado deste ano, o ANTÓNIO DE PINHO.

Todos os anos, no final do espectáculo de Baldão, os cantadores presentes, votam entre si, no nome do cantador que no ano seguinte vai merecer a distinção de ser homenageado .
Em 2006, foi o António e Pinho o escolhido.

Emocionado, agradeceu aos colegas e à Cortiçol, organizadora do evento, a distição e coube-lhe a ele iniciar o cante da noite.

Após uma primeira volta à mesa em que todos homenagearam o homem da noite:

"Estou a fazer homenagem
a este meu amigo António de Pinho
abalei da minha terra
e fiz bem este caminho
que é para o pôr à vontade
e é homem de coragem
ao amigo António de Pinho
estou a fazer homenagem"
Começou a ganhar força o que seria o tema da noite - a cultura.

"Eu vou vêr se sou capaz
de fazer boa figura
vem sempre pela Feira
o baldão e a cultura"


O tema surgiu e cresceu ao longo da noite, como reacção ao comportamento de um grupo de jovens, que na outra ponta da sala, numa atitude desreipeitosa, ignoraravam o esforço dos cantadores, e fazendo um barulho ensurdecedor, com gritos e berros estridentes, perturbavam a concentração dos cantadores.

"O Baldão é tão bonito
e é para quem o cante bem
é uma cultura bonita
e há por aí quem não a tem"

cantaria um dos cantadores

"..
e há quem pense que tem cultura
e não saiba respeitar"

diria outro

E assim prosseguiu noite dentro até que a voz se lhes cansou.

sábado, outubro 20, 2007

AINDA EM DIRECTO DA FEIRA DE CASTRO

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A Feira esta tarde esteve ,e está ,a abarrotar,
É uma mole de gente desde o cinema ate ao Largo da Feira.


Pelas 3 da tarde iniciou-se a parte artistica do Programa com a actuação do grupo algarvio, vindo da Serra do Caldeirão, que teve lugar em frente da Cooperativa e do Cine Teatro.


Muitos animados emtusiamaram os presentes, que eram muitos. Às tantas convidaram a assistência para dançar com eles o corridinho.

Pelas 4 da tarde, iniciou-se o desfile dos grupos de cante pela Vila, desde o Jardim do Padrão até ao Parque da Liberdade, onde cada um deles cantou algumas modas muito aplaudidas.
O primeiro grupo a desfilar foi os CARAPINHAS, a que se seguiram os de Casevel, Baleizão, Alentejanos da Damaia, Corroios, as Camponesas de Castro, de São Marcos as Atabuas , da Amareleja etc.

AS CAMPONESAS NUM MOMENTO DO SEU DESFILE CANTANDO

O nosso Blog acompanhou os grupos na caminhada e registou algumas imagens, que depois de tecnicamente tratadas serão editadas neste espaço.

O GRUPO DE BALEIZÃO

Estejam atentos.
E pronto, estamos quase na hora do Baldão, que dentro de minutos começará no Restaurante Solposto. Vamos até lá, aguardem crónica.

A FEIRA EM DIRECTO E A CORES

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A Feira hoje está já ao rubro.
Num dia cheiro de sol, quente, parece Verão.
Ao contrário do que dizem os cartazes da proibição de montar tendas e barracas, a Rua "da Feira" está cheia delas...
E ainda bem, pois dá mais côr e movimento.

O dia começou com a Arruada a percorrer as ruas da Vila com o entusiasmo e participação de todos

O nosso log vai continuar em directo.
Até já

sexta-feira, outubro 19, 2007

FEIRA DE CASTRO - EM DIRECTO

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Este primeiro dia de Feira foi já muito animado.
Já com as barracas, os restaurantes, os carroceis, as pistas de carros montados, começaram a aparecer as pessoas e a animação ao fim da tarde e noite foi já viva e barulhenta.

Este ano a Câmara proibiu a instalação de barracas e bancas na Rua Fialho de Almeida (a rua do Cine Teatro) que nos anos anteriores estaja pejada de vendedores de tudo e mais alguma coisa, e por onde tradicionalmente toda a gente passa a caminho do Largo da Feira, servindo de ponto de encontro de familiares e amigos que já se não vêem há muito, ou nalguns casos ,desde o ano passado.

Vamos vêr se amanhã Sábado se cumpre a proibição...

Os espectáculos pròpriamente ditos, tiveram inicio à noite no Cine Teatro.
Por motivos de força maior o Grupo de Adufeiras não pôde comparecer, tendo sido substitído pelo cantor ANTÓNIO ZAMBUJO.

ANTÓNIO ZAMBUJO

UM MOMENTO DA ACTUAÇÃO DO ANTÓNIO ZAMBUJO, NA FEIRA DE CASTRO

O António Zambujo nasceu em Setembro de 1975, em Beja. Cresceu a ouvir os cantares alentejanos, cantares esses que mais tarde viriam a ter influência na sua formação musical. Apaixonou-se pelo fado, tendo como referências Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro, João Ferreira Rosa, entre outros.

Inicia a carreira de fadista no Clube de Fado em Alfama (Lisboa).

Em 1999 é convidado por Filipe La Féria a integrar o Musical “Amália”, onde desempenhou o papel de primeiro marido de Amália durante 4 anos, tendo passado pelos palcos do Teatro Politeama, Teatro São Luiz, Coliseu do Porto, Fabrica do Inglês, Coliseu de Lisboa, Casino do Estoril e outras salas do País
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O espectáculo, na sala repleta do Cine Teatro, começou com uma soberba actuação dos GANHÕES DE CASTRO VERDE, que uma vez mais trouxeram qualidade e entusiasmo.

O ANTÓNIO ZAMBUJO levou a sala ao rubro. Nunca tinha tido o privilégio de o ouvir e vêr ao vivo, e fiquei muito impressionado com a qualidade da sua voz e a sua presença em palco.
O público obrigou-o a regressar ao palco e a cantar para além do alinhamento, brindando-o com uma estrondosa ovação.

Acabou este primeiro espectáculo com o excelente grupo MAIO MOÇO, que ao dar uma
volta musical pelo país todo, com especial enfase para o Alentejo, agradou bastante à já aquecida plateia, tendo arrancado merecidos aplausos.

Aguardemos agora o que nos vai trazer o dia de amanhã, que começará com a Arruada do Grupo Filarmónico 1º.de Dezembro de Castro Verde, a começar pelas 11 horas.
Vamos participar e dar notícia do que ocorrer.

É HOJE QUE COMEÇA A FEIRA DE CASTRO

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Logo pela mahã, fui ao Largo da Feira, e foi esta a imagem que colhi



Já muitas das barracas instaladas, e muitas outras a chegar.

O nosso blog vai estar em directo nestes 3 dias de Feira, e vai dando notícias e transmiindo imagens especialmente para os Castrenses que não vão poder estar presentes.
Para os alentejanos que nos costumam lêr em Geneve ,na Suiça, para os de Toronto, no Canadá, para os de Pittsburg, Syreacuse, nos Estados Unidos, para os de Lyon e Paris em França, para os do Rio de Janeiro, Manaus, São Paulo e Salvador no Brasil, e para os do Feijó, Fogueteiro, Torre da Marinha, Corroios, Amadora, Lisboa ,etc, vamos oferecer a possibiliadde de "vêr" o que se esrá a passar.

Hoje à noite vamos ter, às 21 horas , no Cine Teatro, os GANHÕES DE CASTRO VERDE,AS ADUFEIRAS DE MONSANTO, E o grupo MAIO MOÇO.

quinta-feira, outubro 18, 2007

MAIS "FALARES" USADOS NO ALENTEJO

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CONTINUAMOS HOJE A
DIVULGAR A RECOLHA
DE ZÉ ARSÉNIO

-Abalar de escalho tapado - abalar à pressa sem dizer nada
- É como ensaboar a cabeça a um burro - Pessoa que faz ao contrário aquilo que lhe dizem e ensinam
-Encher a mula -Encher a barriga, comer muito
-Que grande esticão - Grande caminhada.
-Cair da burra abaixo - conhecer que foi enganado.
-Cagufe - Ter medo.
-Galguêra - Tariba cama improvisada.
-Arrotile logo - Responder a alguém para mostrar que não se tem medo.
-Albardas tudo o que fazes - Fazer muito e mal feito

LETRAS DE MODAS ALENTEJANAS

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BATE AS PALMAS MARIANITA

Mariana, falar contigo
Seja aqui ou onde for
Tu é que és a minha amada, queridinha
Tu é que és o meu amor

Bate as palmas, Marianita
Bate as palmas, meu amor
Tenho corrido, não acho, queridinha
Uma tão linda flor
Uma tão linda flor
Uma flor tão mimosa
Bate as palmas, Marianita, queridinha
Bate as palmas linda rosa

Ó rosa tu não consintas
Que o cravo te ponha a mão
Uma rosa enxovalhada, queridinha
Já não tem aceitação

Bate as palmas Marianita
Bate as palmas meu amor

preliminares

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Depoimento do cidadão atropelado

O Sr. Zé, cidadão deste País, pensou bem e decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram sérios e suficientes para levar o condutor do outro carro a tribunal.
No tribunal, o advogado do réu começou a inquirir o Sr. Zé:
- O Senhor não disse, no local do acidente, "Estou óptimo"?
O Sr. Zé responde:
- Bem, vou contar-lhe o que aconteceu. Eu tinha acabado de colocar minha mula favorita na camioneta...
- Eu não pedi detalhes. - Interrompeu o advogado - Responda só à pergunta. O senhor não disse na cena do acidente, "Estou óptimo"?
- Bem, eu coloquei a mula na camioneta e quando estava a descer a rua...
O advogado interrompe novamente e diz:
- Sr. Dr. juiz, estou a tentar estabelecer os fatos neste tribunal. Na local do ocorrência, este homem, disse ao guarda da GNR que estava bem. Agora, várias semanas após o acidente, processou o meu cliente. Isso é uma fraude.
Por favor, poderia dizer-lhe que simplesmente responda à pergunta?
Mas, nessa altura, o juiz estava muito interessado na resposta do Sr. Zé e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem para dizer.
O Sr. Zé agradece ao juiz e prossegue:
- Como eu estava a relatar, coloquei a mula na camioneta e quando estava a descer a rua, um outro camião avançou com o sinal vermelho e abalroou-me lateralmente. Fui projectado para fora do veículo ficando num dos lados da via e a mula foi lançada para o lado oposto.
Muito ferido e sem poder mover-me eu ouvia a mula a zurrar muito. A avaliar pelo barulho que fazia, percebi que o seu estado era muito mau.
Entretanto, logo após o acidente, os guardas da GNR chegaram ao local. Ao ouvirem a mula naquele pranto, um deles foi até onde ela estava e depois de dar uma olhadela pegou na pistola e atirou três vezes, atravessou a estrada
com a arma na mão, olhou para mim e disse:
- A sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. E o Senhor como se está a sentir?
- O que é que o Sr. Dr. Juiz respondia?

quarta-feira, outubro 17, 2007

VILA DE FRADES

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Vila de Frades


Concelho Vidigueira
Área 25,58 km²
População 992 hab. (2001)
Densidade 38,8 hab./km²
Fundação da freguesia 1255


Vila de Frades é uma freguesia portuguesa do concelho da Vidigueira, com 25,58 km² de área e 992 habitantes (2001). Densidade: 38,8 hab/km².

Ruínas do Convento de São Cucufate

Foi vila e sede de concelho independente até 1854. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 1 256 habitantes. Em 1836, integrou também a freguesia de Vila Alva. Tinha, em 1849, 2 877 habitantes.

É a terra de nascimento do escritor Fialho de Almeida em 2007 comemoram-se os 150 anos do seu nascimento.

VILA DE FRADES

O sangue rubro dessa sua cor
o seu perfume no seu paladar
tanto Alentejo há no seu sabor
é esse desejo de saber cantar

Vila de Frades já não tem abades
mas tem adegas que são catedrais
os seus palhetos são uns brilharetes
são de beber e chorar por mais

São de beber e chorar por mais
nossas gargantas são os seus caminhos
cantem os melros, cantem os pardais
cantamos nós à festa do vinho

Pacata para sem grandes alardes
também outrora tomada à moirama
branca singela é Vila de Frades
nessa planície linda Alentejana

terça-feira, outubro 16, 2007

PORTEIRINHOS

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RUA DOS PORTEIRINHOS

domingo, outubro 14, 2007

"FALARES" USADOS NO ALENTEJO

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DE REGIÃO PARA REGIÃO
OS TERMOS DE COMUNICAÇÃO
VARIAM ,TEM SIGNIFICADOS
MUITO PRÓPRIOS.
NO ALENTEJO É MUITO VASTA
A LINGUAGEM UTILIZADA.

O ZÉ ARSÉNIO, ALÉM DE
EXCELENTE ARTISTA PLÁSTICO
TAMBÉM SE DEDICA A RECOLHER
ESSE LINGUAJAR.

VAMOS HOJE INICIAR A PUBLI-
ÇÃO DAS SUAS RECOLHAS;

Estender a arpeiragem - Ficar estendido no chão
Bom garfo - pessoa que come muito
É pena andar à semana - pessoa que se faz muito importante
Espernégo-te todo - Dou cabo de ti
Mangorra - perguiçoso

sábado, outubro 13, 2007

preliminares

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O inverno estava rigoroso:
-É pá! tenho tido tanto frio de noite.
-Faz como eu! compra uma botija de água quente! Compras ali na farmácia.
Mais tarde na farmácia:
-Mestre! Quero uma botija de água quente.
-Desculpe mas com este frio vendi todas. Mas se tem um gatinho também serve, ponha-o na cama que resulta.
No outro dia aparece o homem todo arranhado:
-Dê-me um mercúrio para estas feridas
-? mas que lhe aconteceu?
-Meti o gato na cama como me disse. Abrir a boca ainda consegui mas quando foi para o encher de água quente é que foram elas...

quinta-feira, outubro 11, 2007

imagens do alentejo - Porteirinhos

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CASA DOS PORTIRINHOS -AQUI FUNCIONOU HÁ MUITOS ANOS A ESCOLA PRIMÁRIA DOS PORTEIRINHOS

quarta-feira, outubro 10, 2007

os nossos artistas - ZÉ ARSÉNIO

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CASINHAS DO ALENTEJO ,CONSTRUÍDAS E PINTADAS PELO NOSSO AMIGO ZÉ ARSÉNIO, DE CASTRO VERDE.

pensamento do dia

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Meia-idade é quando sabemos todas as respostas e ninguém nos pergunta nada

terça-feira, outubro 09, 2007

CAFÉS DE CASTRO VERDE - CAFÉ PARAÍSO

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O CAFÉ PARAÍSO, SITUADO JUNTO À IGREJA DOS REMÉDIOS, TEM UMA EXCELENTE ESPLANADA E SERVE DELICIOSOS CREPES

segunda-feira, outubro 08, 2007

preliminares

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O professor ao ensinar os verbos:
- Se és tu a cantar, dizes: "eu canto". Ora bem, se é o teu irmão que
canta, como é que dizes?
- Cala a boca, Alberto

ALENTEJANOS do FEIJÒ - de Campo Maior e da Amareleja

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Andar pelo Feijó é encontrar gente do Alentejo
Já aqui o disse, hoje volto ao tema.

À conversa com os amigos alentejanos de São Domingos de Santiago do Cacém e de Moura, comentando o post que editei no nosso blog, fui apresentado a mais dois oriundos da planície.

Um é de Campo Maior , o outro da Amareleja.

Aproveito pis para divulgar a sua terra.

CAMPO MAIOR


Área 247,26 km²
População 8 387 hab. (2001)
Número de freguesias 3
Fundação do município
(ou foral) 1260



Distrito Portalegre

Campo Maior é uma vila portuguesa no Distrito de Portalegre, região Alentejo e subregião do Alto Alentejo, com cerca de 7 900 habitantes.


É sede de um município com 247,26 km² de área e 8 387 habitantes (2001), subdividido em 3 freguesias. O município é limitado a norte e leste pela Espanha, a sueste pelo município de Elvas e a oeste por Arronches.


As freguesias de Campo Maior são as seguintes:


Nossa Senhora da Expectação (Campo Maior)
Nossa Senhora da Graça dos Degolados
São João Baptista (Campo Maior)

História
Certamente foi uma povoação Romana, dominada por Mouros durante meio milénio e reconquistada por cavaleiros cristãos da família Pérez de Badajoz em 1219, que posteriormente ofereceram a aldeia, pertencente ao concelho de Badajoz, à Igreja de Santa Maria do Castelo.

Em 31 de Maio de 1255, D. Afonso X de Leão e Castela, elevou-a a Vila.

O Senhor da Vila, o Bispo D. Frei Pedro Pérez concedeu, em 1260, o primeiro foral aos seus moradores assim como o seguinte brasão de armas: N. Sr.ª com um cordeiro, e a legenda “Sigillum Capituli Pacensis”.

Em 31 de Maio de 1297, através do Tratado de Alcanizes assinado em Castela por D. Fernando IV, rei de Leão e Castela e D. Dinis, passa a fazer parte de Portugal, juntamente com Olivença e Ouguela.

Campo Maior vai pertencer sucessivamente a D. Branca, irmã de D. Dinis, em 1301 ; a D. Afonso Sanches, filho ilegítimo do mesmo rei, em 1312; e novamente a D. Dinis em 1318.

O seu castelo que se ergue a leste da vila foi reedificado por D. Dinis em 1310, e foi no século XVII e XVIII que se levantaram fortificações tornando Campo Maior numa importante praça forte de Portugal.

Como reflexo da influência castelhana em Campo Maior, durante a Revolução de 1383-85, a guarnição militar e os habitantes da vila colocam-se ao lado do rei de Castela, tornando-se necessário que o Rei João I de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira se deslocassem propositadamente ao Alentejo com os seus exércitos para a cercarem durante mais de um mês e meio, tendo a ocupado pela força em fins de 1388. D. João II deu-lhe novo brasão: um escudo branco, tendo as armas de Portugal de um lado, e de outro S. João Baptista, patrono da vila.

Em 1512, o rei D. Manuel I concedeu o Foral Novo à vila de Campo Maior.

Desde os fins do século XV, muitos dos perseguidos pela Inquisição em Castela refugiaram-se em Portugal, tendo a população de Campo Maior aumentado substancialmente à custa da fixação de residência de muitos desses foragidos.

A comunidade judaica ou rotulada como tal era tão numerosa na vila no século XVI que nas listas dos apresentados em Autos de fé realizados em Évora pela Inquisição, Campo Maior aparece entre as terras do Alentejo com maior número de acusados de judaísmo.

A guerra com Castela a partir de 1640 vai produzir as primeiras grandes transformações. A necessidade de fortificar a vila que durante os três últimos séculos se desenvolvera acentuadamente para fora da cerca medieval, a urgência em construir uma nova cintura amuralhada para defesa dos moradores da vila nova dos ataques dos exércitos castelhanos, vai obrigar o rei a enviar quantias avultadas em dinheiro, engenheiros militares, operários especializados e empregar um numeroso contingente de pessoal não qualificado. Os contingentes militares são então numerosos. Calcula-se que na segunda metade do século XVII, em cada quatro pessoas residentes na vila, uma era militar. Campo Maior foi, durante algum tempo quartel principal das tropas mercenárias holandesas destacadas para o Alentejo. A vila torna-se naquele tempo o mais importante centro militar do Alentejo, depois de Elvas.

Em 1712, o Castelo de Campo Maior vê-se cercado por um grande exército espanhol comandado pelo Marquês de Bay, o qual durante 36 dias lança sobre a vila toneladas de bombas e metralha, tendo conseguido abrir uma brecha num dos baluartes; o invasor ao pretender entrar por aí, sofreu pesadas baixas que o obrigaram a levantar o cerco.

No dia 16 de Setembro de 1732, pelas três da manhã, desencadeia uma violenta trovoada, o paiol, contendo 6000 arrobas de pólvora e 5000 munições, situado na torre grande do castelo é atingido por um raio, desencadeando de imediato uma violenta explosão e um incêndio que arrastou consigo cerca de dois terços da população.

D. João V determina a rápida reconstrução do castelo. A vila vai erguer-se lentamente das ruínas e aos poucos refazer-se para voltar a ocupar o lugar de primeira linha nos momentos de guerra e de local de trocas comerciais e relacionamento pacífico com os povos vizinhos de Espanha, nos tempos de paz.

No século XVIII termina a construção das actuais Igrejas da Misericórdia e da Matriz, e lança-se a primeira pedra para a fundação da Igreja de S. João. A vila que até então só tivera uma freguesia urbana é dividida nas duas actuais, Nossa Senhora da Expectação e São João Baptista, em 1766.

Os primeiros anos do século XIX são em Campo Maior de grande agitação. Um cerco, em 1801, pelos espanhóis e uma revolução local, em 1808, contra os franceses que então invadiram Portugal o comprovam.

A sublevação campomaiorense contra a ocupação napoleónica vai sair vitoriosa devido ao apoio do exército de Badajoz que permanece na vila durante cerca de três anos.

Em 1811 surge uma nova invasão francesa que fez um cerco cerrado durante um mês à vila, obrigando-a a capitular. Mas a sua resistência foi tal que deu tempo a que chegassem os reforços luso-britânicos sob o comando de Beresford, que põe os franceses em debandada, tendo então a vila ganho o título de Vila Leal e Valorosa, título este presente no actual brasão da vila.

As lutas entre liberais e absolutistas em Campo Maior são também acontecimentos assinaláveis.

Em 1836, foi extinto o vizinho concelho de Ouguela, tendo esta vila sido agregada à de Campo Maior.

O cólera matou, em 1865, durante cerca de dois meses e meio, uma média de duas pessoas por dia.

Em 1867, tentam extinguir Campo Maior como sede de concelho, anexando-o ao concelho de Elvas. Tal decisão provoca um levantamento colectivo da povoação, que em 13 de Dezembro, entra numa verdadeira greve geral.

O concelho é definitivamente acrescido da sua única freguesia rural, em 1926 – Nossa Senhora da Graça dos Degolados.

Só em 1941, porém, o concelho adquire a seu actual divisão em três freguesias, com a anexação da freguesia de Ouguela à de São João Baptista, dado o grande declínio populacional da primeira

AMARELEJA



Amareleja é uma freguesia portuguesa do concelho de Moura, com 108,34 km² de área e 2 763 habitantes (2001). Densidade: 25,5 hab/km².

É famosa pelos constantes recordes de temperatura máxima. Durante muitos anos, até ao século XX, por causa da sua área, foi considerada a maior aldeia de Portugal. O bom vinho, o bom queijo branco de ovelha e o bom porco preto local fazem a boa mesa da Amareleja. O seu clima proporcionará a projectada grande central europeia de energia solar. Está próxima do Alqueva, do Rio Ardila e do Castelo de Nodar.

Em 10 de Abril de 1677, o então padre da freguesia escreveu no termo de abertura de um livro de registo de visitas: "Freguesia de nossa Sª. de Concepsao de Marileiga ...".

Data de 1 de Abril de 1695, um documento que se refere ao "lugar de Nossa Senhora da Conceição de Mareleja".

Diz-se que o nome surgiu devido à abundância de flores amarelas nos campos circundantes, pelo que os primeiros povoadores (possivelmente pastores da Beira Baixa) lhe chamavam "Campo das Amarelas" .

Ainda hoje existem duas propriedades entre a povoação e a fronteira de Espanha, cujos nomes são Amarelas e Amarela.


origens

Embora os documentos paroquiais referentes ao lugar datem de 1534, Amareleja já consta nos censos de D. João III (realizados em 1527).

Segundo o que se lê em "Portugal Restaurado - Luís de Meneses - Conde de Ericeira, Lisboa 1751", já pelas Guerras da Restauração, Amareleja foi vítima de pilhagens de inimigos, e daí para cá já passaram 364 anos.

Os documentos paroquiais existentes na Torre do Tombo são referentes a 1793. No livro de visitas pastorais, foi lançada uma ordem do Bispo de Beja, em 23 de Dezembro de 1773, para lhe serem enviados os livros de baptismos e matrimónios, livros estes que desapareceram, não permitindo apurar a sua idade.

A verdade é que, nesta zona, foram encontrados sinais evidentes da permanência ou passagem de gerações de tempos muito mais recuados. Várias descobertas arqueológicas como, Antas, sepulturas tipo Cromeleque, pinturas rupestres, machados de sílex, vestígios de fundição de metais, sepulturas da idade do bronze, sepulturas escavadas na rocha, quase sempre descobertas ao acaso, aquando de trabalhos agrícolas ou de construção de estradas.

Também apareceram vestígios da civilização Romana, tais como o pavimento de uma habitação, sepulturas com tampa circular que continham tigelas e fragmentos de lacrimal, moedas do Imperador Cláudio, fragmentos de tégulas, pedras de atafona, pedras de moinhos manuais. No Barranco de Valtamujo existem restos de uma ponte romana, que possivelmente daria ligação com outra existente no rio Ardila e perto do porto do Castelo. Esta ponte daria passagem aos moradores das margens de Vale de Navarro onde se encontram muitos vestígios de vida antiga.

Dos vestígios arqueológicos encontrados, os mais abundantes são da época romana, localizados desde o norte da vila até às margens do rio Ardila.

Não restam dúvidas que estes campos foram desde sempre habitados por várias gerações, desde a pré-história.

Amareleja - Como surgiu a povoação?

No reinado de D. Sancho II, Moura (actual sede de Concelho da freguesia de Amareleja) foi conquistada aos Mouros e estabelecida em senhorio, segundo o regime feudal.

D. Sancho II entregou a Vila de Moura aos Cavaleiros da Ordem do Hospital. Estes Cavaleiros deixaram assinaladas em Amareleja a sua passagem e presença, podendo ainda as marcas da Ordem ser vistas em marcos que possuem a sua cruz.

É de admitir, assim, que a formação das primeiras habitações tivessem a influência da Ordem do Hospital e de outros grandes Senhores, visto que estes favoreciam a aglomeração de pastores e rebanhos vindos de várias partes do reino. Esta aglomeração não era mais que o juntar das suas malhadas e seu aperfeiçoamento, até virem a formar como que um "monte alentejano", cujo local teria sido o sítio ainda hoje chamado "Montinho" ou a parte da Vila denominada "aldeia velha".

Pensa-se que na reunião das Côrtes da Cidade de Évora em Novembro de 1481, o povo, por meio dos seus procuradores, determinou a criação de capelas e hospitais que se repartiam pelas diversas comarcas do reino. Teria sido nesta altura que o lugar "Mareleja" veio a ser provido de assistência religiosa.

Mas, dados ou referências não vão além de 1527. Verifica-se em documentos desta altura, relativos ao censo realizado a mandado de D. João III, que o lugar já tinha 55 fogos. Podemos dar um período de cerda de 200 anos para a criação destes 55 fogos, visto que as condições de vida não eram favoráveis para um desenvolvimento rápido.

Devemos concordar que desde os meados do Séc. XIII a meados do Séc. XV, foi um longo caminhar até à fixação e formação do aglomerado que se transformou na aldeia de Amareleja.

Podemos afirmar que pelos fins do Séc. XV as necessidades religiosas destas pessoas levou à construção da "Igrejinha de Stº. António" que é considerado o Padroeiro dos Gados. Esta pequena igreja foi construída num pequeno outeiro a relativa distância dos lugares chamados "Montinho" e "aldeia velha".

Apesar de existirem falhas de informação sobre algumas épocas, não nos parece demais admitir que esta Vila de Amareleja tem já cerca de 500 anos.

fONTE - Wilkipedia

sábado, outubro 06, 2007

"MAIO MOÇO" vai estar na FEIRA DE CASTRO

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VAMOS TER O "MAIO MOÇO"
ESTE ANO NA FEIRA DE CASTRO

O que é o Maio Moço

Maio Moço é um grupo constituído em meados de 1985, mas já com profundas raízes no movimento de progressivo interesse pelo folclore musical do nosso país, fenómeno para cujo nascimento e expansão teve oportunidade de contribuir, há cerca de uma vintena de anos atrás.



História
Desde muito cedo apaixonado pelas questões ligadas à defesa e preservação do nosso riquíssimo património musical tradicional, Vítor Reino encontraria nesse agrupamento pioneiro e multifacetado as condições essenciais que lhe permitiram iniciar uma fecunda actividade em que tem procurado aliar um trabalho científico de natureza etnomusicológica à criação e divulgação de uma nova música de raiz tradicional susceptível de contribuir para manter viva e actuante a inesgotável fonte do folclore musical português.

De parceria com José Alberto Sardinha, Vítor Reino foi responsável pelos arranjos e direcção musical de dois discos que marcaram profundamente o movimento de progressivo interesse pela tradição musical portuguesa que atingiria o seu apogeu em inícios da década de 80: Descantes e Cantaréus (1979) e Desfiando Cantigas (1982).

Ao mesmo tempo que continuava a colaborar com José Alberto Sardinha nos inúmeros trabalhos de campo promovidos por este investigador que rapidamente se afirmaria como nome cimeiro da moderna etnomusicologia portuguesa, Vítor Reino criou em 1983 o grupo Ronda dos Quatro Caminhos, sendo responsável pela selecção musical, estudo e textos explicativos, arranjos, produção e direcção artística dos álbuns Ronda dos Quatro Caminhos (1984) e Cantigas do Setestrelo (1985), que incluem diversos temas e trechos musicais de sua autoria.

Com a preciosa participação de Rita Reino, Sérgio Contreiras e João Lima, que com ele haviam já integrado os dois agrupamentos atrás referidos, a que se juntaria Mário Gameiro e, posteriormente, Rui Sardinha e Rui Sequeira, Vítor Reino fundou em 1985 o grupo Maio Moço, cuja direcção continua a assegurar. Projecto inovador por excelência, o Maio Moço impôs-se a árdua mas aliciante tarefa de lutar pela recuperação e revitalização da vasta e valiosa tradição musical portuguesa, criando uma nova música de raiz tradicional em que as ricas e fascinantes sonoridades tão características dos nossos velhos instrumentos populares se «casam» com os modernos recursos da tecnologia actual.

Fonte:site de MAIO MOÇO
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sexta-feira, outubro 05, 2007

os nossos artistas - ´ZÉ ARSÉNIO

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"MONTE" trabalho de ZÉ ARSÉNIO

modas alentejanas

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GALEGA

Levantei-me um dia cedo
cedinho ao nascer do sol
ouvi uma voz dizer
a Galega está pior

A Galega está pior
moça da nossa amizade
coitadinha ai mas se ela morre
vai pr'aquela eternidade

Vai pr'aquela eternidade
lá pr'á banda do sol posto
coitadinha se ela morre
ainda mais este desgosto

quinta-feira, outubro 04, 2007

preliminares

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Tinha acabado de chegar a Mourão uma excursão de espanhóis. Ao verem um
alentejano, o guia comunicou aos passageiros:

-Ahora me voy hablar con ese português...
- Hola, como te llamas?
- Toino...
- Yo también me llamo António ! Cual és tu profesión?
- Sou músico...
- Yo también soy musico... Y que tocas?
- Toco trompete, e tu?
- Yo también toco trompete. Una vez fue a la Fiesta de Nuestra Señora de los
Remédios y toqué tan bien, que a Señora bajó del andor y empezó a llorar.
E replicou o alentejano:
- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tan bem, tan bem,
que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me:
"Ah, g'anda Toino, tocaste melhor que o cabrão do espanhol que fez chorar a
minha mãezinha!"

quarta-feira, outubro 03, 2007

AINDA OS SETE SÓIS

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OS GANHÕES DE CASTRO VERDE, CANTANDO NO JARDIM DO PADRÃO , DA SUA VILA, NO "SETE SÓIS" EM SETEMBRO

UMA HISTÓRIA DE PENAS , dia 11 em CASTRO VERDE

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A Cãmara de Castro Verde traz-nos mais um espectáculo de grande qualidade

Uma História a Penas - Trigo Limpo da ACERT
“Uma História a Penas” é falar de aves, de sensualidade, de namoro e de ovos, falando de nós… Um ovo, uma casa, um ninho que pode ser uma árvore. Um castelo ou uma nave espacial... Um planeta de restos, de segredos ou de bichos.

É esta a envolvente de “Uma História a Penas”, construída a partir de excertos dos livros: “Portugal Pequenino” de Maria Angelina e Raul Brandão, e “A Menina Coração de Pássaro” de Luísa Dacosta.
Uma história onde coabitam fragmentos da longa história colectiva de grupo. Tudo, através de um cenário, construído a partir da reciclagem de objectos de outros espectáculos do Trigo Limpo.

Mais uma aposta artística a privilegiar a criação de novos públicos, a relação com os estabelecimentos de ensino, correspondendo a todos os que vêm o teatro como uma paixão.

Público-alvo: 1º e 2º ciclo
Apoio: Programa Território Artes – Ministério da Cultura
Hora: 15h00
Localidade: Castro Verde
Local: Cine-Teatro Municipal

Organização: Câmara Municipal de Castro Verde

fonte- site da Câmara de Castro Verde

segunda-feira, outubro 01, 2007

LETRAS DE MODAS ALENTEJANAS

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ALENTEJO, ALENTEJO (Terra sagrada do pão) «voltar

Eu sou devedor à Terra
A Terra me ‘stá devendo
Eu sou devedor à Terra
A Terra me ‘stá devendo
A Te rra paga-m’em vida
Eu pago à Terra em morrendo


Alentejo, Alentejo
Terra sagrada do pão
Eu hei-de ir ao Alentejo
Mesmo que seja no Verão
Ver o doirado do trigo
Na imensa solidão
Alentejo Alentejo
Terra sagrada do pão

Daqui para a minha terra
Tudo é caminho e chão
Daqui para a minha terra
Tudo é caminho e chão
Tudo são cravos e rosas
Dispostas por minhas mãos