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COM ESTA CRÓNICA O NOSSO BLOG
PRESTA HOMENAGEM A TODOS QUANTOS
NASCERAM, VIVERAM E TRABALHARAM
NO NONTE DO TESTA E QUE DELE GUARDAM
MEMÓRIAS , SAUDADES E FORTE
LIGAÇÃO EMOCIONAL .
É uma estranha sensação, chegar ao Monte do Testa, localidade da Freguesia do Rosário ,uma das que constitui o Concelho de Almodôvar, e que são:
Aldeia dos Fernandes, Almodôvar, Gomes Aires, Rosário, São Barnabé, Santa Clara-a-Nova, Santa Cruz, Senhora da Graça de Padrões
VISTA AÉREA ACTUAL DO MONTE DO TESTA
O enorme edificio, agora em ruínas, que já foi a casa senhorial dominante destas terras em redor, mete respeito e algum recolhimento reverencial.
ALA OESTE DO EDIFICIO
A história do Alentejo passa por aqui, e por outras casas senhoriais como esta.
IMAGEM DA ALA SUL DA CASA, COM O PORTAL DA ENTRADA PRICIPAL RODEADO DE VEGETAÇÃO.
PÁTEO INTERIOR QUE DAVA ACESSO À CASA E TAMBÉM ÀS CAVALARIÇAS E CELEIROS
O MESMO PÁTEO DA FOTO ANTERIOR, NOS VELHOS TEMPOS
Há muitos anos esta casa tinha o aspecto imponente que se pode surpreender na foto abaixo
A CASA SENHORIAL COM A IMPONÊNCIA DE ENTÃO
e era a matriz desta localidade e da intensa actividade agrícola que lhe dava vida e população.
À sua volta cresceram casas que foram acolhendo as famílias que trabalhando a terra consituiram durante décadas, a força de trabalho que verdadeiramente a fazia produzir.
CASAS DO MONTE DE BAIXO DO DO TESTA
QUE SAUDADE, TIA BARBARA
A mansão -Monte de Cima e as outras edificações - Monte de Baixo, estão hoje abandonadas, ou quase, exercendo, no entanto, um estranho efeito mágico ,misturando de pena e saudade, nas pessoas que lá viveram e trabalharam.
A MANSÃO VISTA DO NONTE DE BAIXO
O nosso blog, em tempos publicou um poema de autoria da Natércia,sobre o Monte do Testa que hoje volto a recordar :
DOTESTA
Oh Dotesta quem te viu
Quem te vê agora então
Fica triste e desolada
Pois estás mesmo abandonada
As pedaços pelo chão.
Eras um Monte bonito
Todos gostavam de ti
Quem lá ia uma vez
Ia uma, duas , três
Que bons tempos lá vivi
REFRÃO
Era tão bom
Os que te vêem agora
Que te voltassem a vêr
Como tu eras outrora.
Que maravilha
Se voltasses novamente
Ao que eras noutro tempo
Para alegria da gente.
Não importava que o Monte
Por outros fosse habitado
Mas gostasse isso sim
De te poder vêr ainda
Novamente restaurado.
Quem te conheceu um dia
Ao vêr-te fica pasmado
De vêr o Monte que eras
Lamentam profundamente
Ao que tu tenhas chegado.
Era gente de Lisboa
Que te vinham visitar
Ficavam maravilhados
Ao vêr a casa de campo
Pr.as suas férias passar.
Muito havia pr.a dizer
Sobre ti Monte da Testa
Mas é verdade porém
Que era lá sempre uma festa.
Poema de Natércia