sábado, julho 03, 2021

SAUDADES DO TESTA

 Poema "SAUDADES DO TESTA"

.

A CASA DAS PRIMAS RECORDA

O PRIMEIRO POEMA PUBLICADO

NO BLOGUE ,EM DEZEMBRO DE

2003, AQUANDO DO SEU LANÇA-

MENTO.


"SAUDADES DE DOTESTA..

Vindas do monte DOTESTA, a poucos kms de Almodôvar e de Castro Verde, a Natércia , a Herminia e a mãe Bárbara, encontraram no Feijó, uma numerosa comunidade de alentejanos, que muito bem as integraram, e onde se sentem em casa.

Contudo, as suas memórias da terra, especialmente do Dotesta, são muitas, e a tristeza de , quando lá vão de visita, constatarem a ruína da casa senhorial e do monte em geral, levaram a Natércia a escrever um poema, para ser cantado com uma conhecida música de Paco Bandeira, "A ternura dos quarenta".


É esse poema que publicamos hoje:


Oh Dotesta quem te viu

Quem te vê agora então

Fica triste e desolada

Pois estás mesmo abandonada

As pedaços pelo chão.


Eras um Monte bonito

Todos gostavam de ti

Quem lá ia uma vez

Ia uma, duas , três

Que bons tempos lá vivi


REFRÃO


Era tão bom

Os que te vêem agora

Que te voltassem a vêr

Como tu eras outrora.

Que maravilha

Se voltasses novamente

Ao que eras noutro tempo

Para alegria da gente.


Não importava que o Monte

Por outros fosse habitado

Mas gostasse isso sim

De te poder vêr ainda

Novamente restaurado.


Quem te conheceu um dia

Ao vêr-te fica pasmado

De vêr o Monte que eras

Lamentam profundamente

Ao que tu tenhas chegado.


Era gente de Lisboa

Que te vinham visitar

Ficavam maravilhados

Ao vêr a casa de campo

Pr.as suas férias passar.


Muito havia pr.a dizer

Sobre ti Monte da Testa

Mas é verdade porém

Que era lá sempre uma festa.


Poema de Natércia de Jesus


NATERCIA