Recordo as primeiras colaborações
do ZÉ ARSÉNIO, de quem hoje se
publica o Poema:
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QUADRAS SOLTAS
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Dedicadas ao Alentejo
Alentejo...Alentejo
As costas te vou virando
minha boca vai sorrindo
meu coração vai chorando
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Ceifeira que andas à calma
à calma ceifando o trigo
tem cautela não ceifes
o sonho que trazes contigo
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Alentejo...Alentejo
onde a loira espiga dança
desde a charneca à campina
muitas marés de esperança
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Não há poeta que diga
por muito que dissesse
cantar o Alentejo
de tudo o que ele merece
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Se fôres ao Alentejo
não leves vinho nem pão
leva teus braços abertos
para abraçares teu irmão. "
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Poema de ZÉ ARSÉNIO