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POEMA DE JOSÉ BORRALHO.
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O CANTE, DEVE RESPEITAR AS SUAS RAÍZES E AO
MESMO TEMPO REFLECTIR A REALIDADE QUE O ENVOLVE, PARA NÃO SE TORNAR NUM CANTO MORTO!
A Bela Oliveira
1
O Alentejo sempre era
Verde, azul e doirado
Tão belo na primavera
Vê-lo assim quem me dera
Na planície e no montado.
MODA
Olha a bela oliveira
Orgulho deste país
Dá frutos a vida inteira
E luz à sua maneira
Arrancaram-lhe a raiz.
Ó oliveira formosa
Tu és a irmã do pão
Vem ver o teu povo aflito
Que quer lançar o seu grito
E dizer basta à poluição.
2
Queremos que toda a gente
Perceba a nossa razão
Ninguém pode estar contente
Se a poluição está presente
No ar, na água e no chão.
Autor da letra e da música
José Borralho
Em oferta ao Grupo Coral Os Camponeses de Pias