sexta-feira, julho 02, 2004

RESPOSTAS CORRECTAS AO QUEM QUER RESPONDER

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EIS AS RESPOSTAS CORRECTAS
AO "QUEM QUER RESPONDER"
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1 - B Bandeira da ARMÉNIA
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FORMAÇÃO DA NAÇÃO:

O processo de formação do povo armênio remonta às profundezas dos séculos, entre o 2o e 1o milênio a.C. A ciência moderna assegura que, incontestavelmente, tal processo teve lugar no Planalto Armênio, envolvendo diversas tribos e mescla de povoações que pouco a pouco se convergiram para uma nação única. O papel fundamental neste longo processo de assimilação foi reservado às tribos que falavam uma língua pertencente à família indo-européia, das quais, os estudiosos destacam a tribo Hayasa, que habitava o planalto da Armênia e que, provavelmente, deu origem ao nome como os armênios chamam a si próprios: Hai.

Vivendo na encruzilhada de dois mundos, a asiática e a européia, desde os primórdios os armênios ficaram expostos às culturas do Leste e Oeste, e a cultura armênia, por si só, incorporou muitos elementos dessas culturas.

O Planalto Armênio, devido à sua localização geográfica foi, constantemente, sujeito às invasões dos conquistadores que vinham do Oeste a Leste, e com mais freqüência do Leste a Oeste. Esse fator geopolítico não perdeu seu significado ainda até hoje.

Muitos aspectos afetaram a formação da mentalidade armênia, que podem incluir as tribulações da história da Armênia, a exposição do povo armênio aos proponentes das civilizações ocidental e oriental, sua remota adoção à ética cristã. E apesar de serem susceptíveis à penetração cultural, de um forma ou outra eles conseguiram preservar sua ingenuidade, as tradições de seu comportamento social e estilo de vida familiar, que remonta a milênios.

Os armênios têm sido conhecidos como um povo que facilmente se adapta às variações das condições de vida, são assíduos trabalhadores, acumulam muita experiência e espertos em matéria de comércio.

Através dos séculos, os armênios têm assegurado destacados postos civis e militares na Geórgia, Rússia, Bulgária, Hungria, Romênia, Egito e outros países. Atualmente, há muitos armênios que possuem papéis importantes nas áreas econômica, política e cultural como França, Estados Unidos, Síria, Líbano, etc. Também nos anais da história, os armênios tiveram papel preponderante, como por exemplo durante o Império Bizantino, entre os século IX - XII, onde a dinastia reinante era macedônia ou armênia, cujas representantes eram de descendência armênia. 



Armênia Oriental sob tutela da Rússia:

O interesse dos russos pela região da Trans-Caucásia teve seu efeito acentuado desde o início do século XIX. Como resultado do conflito russo-persa de 1804-1813, a Rússia anexou, entre outros, também o território de Karabagh (Artsakh). Em novos conflitos armados entre ambas as potências (1826-1828), as tropas russas conquistaram Yerevan. Através do Tratado de Turkmenchai, em fevereiro de 1828, os persas entregaram os khanatos (províncias) de Yerevan e Nakhitchevan para o controle russo. A totalidade da população armênia saudou essa alternância, pois ao menos lhe assegurava sua existência física e preservação de uma porção do seu território histórico. A economia da Armênia, assim como a vida cultural e intelectual do povo despertou, com uma nova fase de modernização e desenvolvimento.

Luta de libertação nacional dos armênios ocidentais na segunda metade do século XIX:

Na segunda metade do século XIX, a situação dos armênios que viviam em suas terras ancestrais da Armênia Ocidental, sob dominação do Império Otomano, começou a deteriorar-se, devido às brutais atitudes e intoleráveis condições impostas pelas autoridades turcas contra a população armênia. Essa situação provocaria o surgimento natural de protestos, que em várias regiões tomou a forma de revolta.
Em meados de 1870, começou a surgir um movimento de libertação contra os turcos nos Bálcãs, que teve amplo apoio dos russos. Nas guerras russo-turcas que se seguiram (1877-1878), os russos alcançaram uma vitória expressiva, conquistando partes substanciais da Armênia Ocidental, incluindo as cidades de Ardahan, Bayazet, Alashkert, Kars e Erzerum.
No Tratado de Paz que foi assinado em São Estéfano, em março de 1878, os armênios "ocidentais" apresentaram às nações européias suas reivindicações relativas à sua segurança física, fim do abuso de poder e respeito aos direitos elementares humanos dentro Estado Turco. As nações européias exigiram do "homem doente" (alusão ao Sultão debilitado) que se a Turquia adotasse as medidas necessárias para com as minorias étnicas. A Questão Armênia tornava, assim, tópico de discussões na diplomacia internacional.
Entrementes, a situação tenderia a mudar rapidamente, pois as nações européias, lideradas pela Inglaterra e o Império austro-húngaro, insistiram em realizar um Congresso em Berlim, para discutir a situação mundial pós-guerra (russo-turca). Lamentavelmente para os armênios, esse Congresso não endossou os termos abrangentes no Tratado de São Estéfano, que assegurava-lhes certa autonomia administrativa dentro da Turquia, exortando apenas que os turcos promovessem melhorias para a população armênia, pedido esse que jamais seria cumprida pelas autoridades do governo Otomano. Ao contrário, o governo turco decidiu tomar as medidas necessárias de seu próprio interesse, para "solucionar" a Questão Armênia, através do início do sistemático extermínio dos armênios ocidentais. 

Os massacres dos armênios na Turquia em fins do século XIX e o Primeiro Genocídio do século XX:

A fim de esmagar qualquer movimento de libertação, as autoridades turcas organizaram e executaram, entre 1894-96, as primeiras matanças coletivas executadas em larga escala na Armênia Ocidental. Em menos de dois anos, o número total das vítimas ultrapassava os 300 mil, e centenas de cidades e aldeias foram destruídas. Em algumas localidades, a população tentou a defender-se como podia, no entanto, a desigualdade das forças em nada adiantava tal atitude de desesperança.
Já no século XX, aproveitando a eclosão da I Guerra Mundial (1914-1918), as autoridades turcas tiveram a melhor oportunidade para planejar e executar o longamente aguardado plano de exterminação da população armênia na Turquia. Primeiramente, foram extintos todos os homens que serviam no exército do Império Otomano (fevereiro de 1915); em abril do mesmo ano, as autoridades turcas emitiram ordens para a deportação e conseqüente extermínio dos armênios em todas as regiões do Império. O ponto inicial da execução do bárbaro plano ocorreu na madrugada do dia 24 de abril de 1915, quando mais de 800 intelectuais armênios (escritores, professores, religiosos, jornalistas, médios, homens públicos) foram aprisionados na capital, Constantinopla (atual Istambul) e deportados para os desertos da Anatólia, onde foram cruelmente assassinados. Nos anos que se seguiram, a população armênia da Armênia Ocidental foi destruído em massa nas regiões de Van, Erzerum, Bitlis, Kharberd, Sebástia, Diarbekir, Trebizond, bem como na Cilícia, Oeste da Anatólia e outras localidades. As deportações visavam o único objetivo final: a aniquilação e extermínio definitivo do povo armênio. O número total das vítimas atingiu 1,5 milhão de pessoas; aproximadamente 800 mil armênios foram dispersos em diversas partes do mundo, aumentando o número das comunidades armênias da Diáspora. Os danos materiais, morais e culturais do povo armênio são incalculáveis. A potência intelectual da nação sofreu uma perda irrevogável.
Após a derrota da Turquia na I Guerra Mundial, os líderes turcos foram acusados por terem induzido a Turquia numa guerra desastrosa e pela perpetração do genocídio armênio. Mas o veredicto pasou in absentiam, visto que todos eles haviam fugido do país. 

A I República (1918-1920):

A Revolução de 1917 na Rússia e o surgimento do governo Bolchevista, a assinatura de um armistício entre a Rússia, Alemanha e seus aliados e a evacuação das tropas russas da fronte do Cáucaso mudariam drasticamente o panorama político na Armênia Oriental e toda a região. Os rês países do Cáucaso (Armênia, Azerbaijão e Geórgia) criaram, em fevereiro de 1918, o "Seim" (triunvirato) da Transcaucásia. Em abril do mesmo ano, o "Seim" se transformou em República Democrática Federal, separando a região do resto da Rússia.
Em janeiro de 1918, aproveitando o armistício russo-alemão, as tropas turcas empenharam um ataque na fronte do Cáucaso. Sem encontrar grande resistência, em pouco tempo os turcos conseguiram invadir as regiões de Kars e Batum e a Armênia Ocidental e prosseguir com o massacre da população local. Ao mesmo tempo, começavam a surgir sérias controvérsias politicas entre os Estados membros da recém formada República Democrática Federal da Transcaucásia, pois tornava-se cada vez mais evidente a orientação pró-turca do Azerbaijão. Esses desentendimentos desmantelaram a precária estrutura do "Seim", desintegrando-o em 26 de maio de 1918, com a declaração da independência da Geórgia, seguida pelo Azerbaijão no dia seguinte. À Armênia não restava nada mais que também proclamar, em 28 de maio de 1918, a sua independência.
Em três batalhas heróicas e épicas, travadas por toda a nação armênia contra as tropas regulares do exército turco nas regiões de Sartarapat, Bach-Aparan e Karakilissé, os armênios conseguiram deter os avanços turcos rumo à planície de Ararat. Em julho de 1918, foi assinado um Tratado de Paz entre a Armênia e a Turquia, onde a Turquia reconhecia a soberania da Armênia.
A I República surgiu, assim, após seis séculos de opressão e total dominação do povo armênio. No entanto, essa nova independência não perduraria por muito tempo, uma vez que novamente a Turquia, visando o seu projeto de pan-turanismo, invadiu a Armênia em setembro de 1920. De nada adiantaram os apelos do governo armênio às potências aliadas ocidentais da Liga das Nações. Em 29 de novembro de 1920, o governo concluiu um acordo com os comunistas, e em 2 de dezembro a Armênia foi proclamada uma República Soviética. 

A II República (1920-1990):

Por sete décadas, a Armênia permaneceu como uma das quinze Repúblicas que compunham a URSS. Nesse período, o país passou por uma enorme e inédita transformação política, cultural e sócio-econômica, que foram marcadas por muita privação, sacrifícios, sucesso e progresso. A vida do povo armênio acompanhou as etapas de transformação e mudanças sociais ocorridas no resto da União Soviética.
Durante os primeiros anos de sovietização, a Armênia sofreu perdas territoriais sensíveis. Indiferentes aos interesses nacionais do povo armênio, os governo central soviético aceitou entregar a região histórica de Kars, o distrito de Surmali para a Turquia, e transferir para controle do Azerbaijão a região de Nakhitchevan e Nagorno Karabagh (Artsakh).
O povo armênio teve uma participação ativa na II Guerra Mundial, quando centenas de milhares de soldados e oficiais armênios lutaram e se destacaram nas linhas de frente contra os exércitos alemães. Com o fim do conflito mundial, surgiu um movimento de repatriação em massa, e centenas de milhares de armênios (principalmente dos países do Oriente Médio) emigraram para a Mãe-Pátria. Entrementes, a partir de meados dos anos '70 também começaria a surgir um movimento reverso, quando muitos armênios começaram a emigrar para outros países, principalmente para Rússia, Europa e Estados Unidos.
Todavia, pode se afirmar que, em geral, a II República foi destacada pelo desenvolvimento e amplo progresso econômico, grande avanço industrial em todas as áreas e significativa evolução cultural e intelectual, façanha jamais alcançada pelo povo armênio em toda a sua existência milenar num período tão curto. 

A Proclamação da Independência da Armênia e o estabelecimento da III República:

Em meados dos anos '80, ocorreram importantes mudanças na vida da URSS. Uma nova liderança emergiu ao poder com Mikhail Gorbachev e sua política de "perestroika" e "glasnost" (transparência), que estabeleceria as reais condições de um sistema multipartidário e ampla abertura na vida social.
O processo de democratização também atingiu a Armênia. Os valores tradicionais e históricos, que por décadas haviam sido ignorados ou relegados a um plano inferior, refloresceram e tomaram as ruas e praças. Movimentos de reivindicação dos direitos e autodeterminação dos armênios de Nagorno-Karabagh (Artsakh) criariam as raízes do processo democrático. Pode-se afirmar que o movimento de Karabagh foi uma onda catalisadora rumo ao processo da democratização da Armênia.
Em maio de 1990, foram realizadas eleições no Soviete Supremo (Parlamento) da Armênia, onde o Movimento Pan Armênio (MPA) alcançou esmagadora maioria. No dia 23 de agosto de 1990, o Soviete Supremo da República adotou a Declaração da Independência da Armênia. A República Soviética Socialista da Armênia foi renomeada como República da Armênia. Posteriormente, com o desmantelamento da União Soviética, realizou-se em setembro de 1991 um referendo nacional na Armênia, onde a maioria absoluta da população optou pelo estabelecimento do Estado Independente, e Levon Ter-Petrossyan foi eleito Presidente (1991-1998) da República da Armênia. Em março de 1998, Robert Kocharyan foi eleito como o segundo Presidente do país.
Desde a proclamação da Independência, mudanças radicais foram introduzidas em todos os aspectos da vida nacional: a economia, a organização do Estado, as áreas social e política, a cultura e as relações com o mundo externo. Mesmo em condições de extrema gravidade, acentuadas pelo colapso da União Soviética, além da aguda crise econômica, agravada pelo constante bloqueio das comunicações terrestres e do oleoduto pelo Azerbaijão e a Turquia, o povo armênio continua forjando sua independência, mirando o horizonte do futuro com confiança, fé, optimismo e esperança.
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2 - C - SÃO PEDRO DAS CABEÇAS
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Ermida de São Pedro das Cabeças

Ergue-se nos arredores de Castro Verde, no local onde se terá realizado a histórica Batalha de Ourique, onde Dom Afonso Henriques venceu as forças militares de cinco reinos mouros, após violenta batalha. Dom Sebastião, que a mandou construir em local ermo, quis assim homenagear a coragem do primeiro rei de Portugal.
Ermida de São Pedro das Cabeças
Do século XVI, a ermida reflecte uma arquitectura religiosa popular e maneirista. O estilo barroco é visível no campanário e nas pinturas murais. De planta rectangular, possui uma só nave e capela-mor, tendo sido local de peregrinações.

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3 - A -foram 5 os reis mouros derrotados por D.Afonso Henriques na Batalha de Ourique


O significado das cinco quinas do escudo nacional que provinham desta dita batalha travada contra os Mouros no reinado de D. Afonso Henriques. Terá este nosso primeiro rei derrotado cinco reis mouros - daí as cinco quinas - graças a uma aparição de Jesus Cristo crucificado que determinou a vontade dos portugueses para chegar à vitória.