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The GIFT
Os The Gift vem à Ovibeja apresentar "Fácil de Entender", o novo disco desta banda de Alcobaça que sai a público dois anos após o lançamento de AM-FM. Este novo disco tem todos os grandes temas do grupo, rearranjados e tocados ao vivo, bem como três novas canções, de onde se destaca o inevitável single "Fácil de Entender". A belíssima voz de Sónia Tavares, agora em português.
Os The Gift são uma banda portuguesa formada em 1994.
Biografia
Nascidos em 1994, os The Gift surgiram inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda de então de Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro. A evolução de um projecto para o outro aconteceu de forma natural, uma vez que sentiam que a sonoridade dos Dead Souls estava limitada aos instrumentos que utilizavam (guitarra, bateria e baixo), e a urgência em experimentar novos sons e partir para novos horizontes musicais era cada vez maior. Assim, o que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes.
De dois, os The Gift passaram a uma banda de quatro elementos com a entrada de Ricardo Braga e de Janita para vocalista, que permaneceria no grupo por um curto período e daria o seu lugar a Sónia Tavares, pouco tempo depois. Sónia ingressou na banda quase por acaso e, apesar de mais tarde vir a dar novas tonalidades à música dos The Gift, na altura a escolha de uma voz feminina não foi vista com bons olhos por Nuno, que não conseguia idealizar uma rapariga a cantar no grupo. A barreira tornou-se ainda maior ao Sónia não proferir uma única palavra durante os primeiros ensaios e permanecer timidamente afastada dos restantes músicos. Até ao dia em que quebrou o silêncio, começou a cantar, e de uma assentada compôs o primeiro tema do grupo: Lenor. Estava dado o primeiro grande passo dos The Gift.
A partir daqui a sonoridade do grupo começou a ganhar forma e em Setembro de 94, Sónia, Nuno, Miguel e Ricardo (com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos) inscreveram-se no Concurso de Música Moderna do Bar Ben, em Alcobaça. É nesta etapa que John Gonçalves, irmão de Nuno, se juntou aos The Gift, primeiro como técnico de som e mais tarde como músico. A banda acabaria por ir passando de eliminatória em eliminatória, até chegar à final, e terminaria em 2º lugar – para grande surpresa de todos dada a curta existência do grupo.
Encarando o resultado do concurso como uma vitória e um estímulo, os The Gift começaram a aspirar a mais e deram o seu primeiro concerto em nome próprio no Mosteiro de Alcobaça, em Julho de 95. Seguir-se-ia o Centro Cultural de Belém, no “Espaço 7-9”], em Setembro de 96 e o convite para tocar no Porto, no bar Labirintho, em Novembro desse ano. Foi nessa noite, com o incentivo do dono do bar, José Carlos Tinoco, que surgiu a ideia de gravar a primeira maqueta do grupo. Desde esse dia e até Maio de 97 os The Gift empenharam-se a 100% na preparação do seu primeiro registo discográfico, tendo como ambição mostrar a sonoridade da banda aos media e às editoras. Deste esforço nasceu “Digital Atmosphere”, CD composto por 6 temas e uma parte multimédia com entrevistas e vídeos da banda, gravado em casa e sem edição comercial.
O objectivo de chamar a atenção da indústria musical não seria atingido da forma desejada, mas as expectativas relativamente à crítica musical viriam a ser ultrapassadas, obtendo de imediato o reconhecimento por parte dos media. Ainda nesse ano os The Gift partiram para a estrada, percorrendo cerca de 30 auditórios (muitos deles esgotados) e editando no final da digressão um vídeo com os concertos do Centro Cultural de Belém e do Cine-teatro de Alcobaça. Logo após a Digital Atmosphere Tour a banda ficaria reduzida a quatro elementos, com a saída de Ricardo Braga, permanecendo com a formação com que continuaria até hoje, e estabeleceria o objectivo de editar um novo disco, como banda independente, suportando todas as despesas e sem qualquer tipo de apoio por parte de alguma editora discográfica.
Em 2005 ganham na categoria de "Best Portuguese Act" nos MTV Europe Music Awards, prémios entregues esse ano em Portugal. Este reconhecimento é obtido através do seu álbum duplo «AM-FM». A 30 de Outubro de 2006 lançam o álbum ao vivo e DVD «Fácil de Entender», cujo nome é o de uma canção cantada em Português e faixa escondida do álbum «AM-FM» que foi apresentada no decorrer da AM-FM Tour.
Em 2007 ganham o Globo de Ouro (SIC/Caras) de Melhor Grupo com o álbum editado no ano transacto «Fácil de Entender».
Discografia
Álbums
1997 - Digital Atmosphere (demo tape sem versão comercial)
1998 - Vinyl
2001 - Film
2004 - AM-FM (A faixa 11:33, está presente no jogo FIFA 06)
2006 - Fácil de Entender
Singles
Retirados do álbum Vinyl
1999 - Ok! Do you want something simple?
1999 - Real (Get Me For...)
2000 - Truth
Retirados do álbum Film
2001 - Waterskin
2001 - Question of love
Retirados do álbum AM-FM
2004 - Driving You Slow
2005 - 11:33
2005 - Music
Retirados do álbum Fácil de Entender
2006 - Fácil de Entender
Prémios nacionais
2007 - Globo de Ouro na categoria Melhor Grupo com o álbum Fácil de Entender
Prémios internacionais
2005 - MTV Europe Award for Best Portuguese Act
BLOGUE que canta, escreve e mostra o Alentejo. Nasceu entre alentejanos da região de Castro Verde e Almodôvar . MADRINHA DE HONRA DO BLOGUE: TIA MARIA BÁRBARA MARQUES
domingo, abril 29, 2007
letras de modas alentejanas
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VENHO DA RIBEIRA NOVA
Venho da Ribeira Nova
Fui regar o laranjal
Inda trago uma folhinha
No laço do avental
No laço do avental
Na barra do meu vestido
Rica prima, eu vou prá guerra
Deixa-m’ir falar contigo
Deixa-m’ir falar contigo
Uma hora não é nada
Eu entro pelo escuro
Saio pela madrugada
VENHO DA RIBEIRA NOVA
Venho da Ribeira Nova
Fui regar o laranjal
Inda trago uma folhinha
No laço do avental
No laço do avental
Na barra do meu vestido
Rica prima, eu vou prá guerra
Deixa-m’ir falar contigo
Deixa-m’ir falar contigo
Uma hora não é nada
Eu entro pelo escuro
Saio pela madrugada
sábado, abril 28, 2007
OVIBEJA
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A OVIBEJA 2007 ABRE
HOJE, 28 DE ABRIL,
AO PÚBLICO.
“Todo o Alentejo Deste Mundo”
O certame teve o seu inicio em ...
...1984
- Começou por chamar-se Exposição de Ovinos
- Nasceu num cantinho da feira da primavera
- A organização tinha apenas 17 associados
A chuva foi a grande inimiga da edição de 1984 da Feira da Primavera, em Beja. No entanto ela não logrou diminuir o impacto de várias “novidades” do certame, nomeadamente a Exposição de Ovinos”. Decorria o mês de Maio de 1984 e cumprindo a velha tradição realizava-se, em Beja, a célebre feira da Primavera. A esta dedicou o semanário “Diário do Alentejo” cerca de meia página destacando aquilo que, à data, constituiu novidade: a realização da primeira Ovibeja - uma simples e discreta exposição de ovinos. À Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS), então recentemente criada com, apenas, 17 associados detentores de 70 mil cabeças de gado, pertencia a iniciativa de expor, no recinto da feira de Maio, exemplares de diferentes raças: “Ile de France”, “Merino Precoce”, “Merino Fleischschaf”, “Merino Branco”, Campaniça” e “Suffolk”. Em simultâneo decorriam um colóquio e leilões de gado, prenúncio do que viria a ser a Grande feira do Sul…
A OVIBEJA 2007 ABRE
HOJE, 28 DE ABRIL,
AO PÚBLICO.
“Todo o Alentejo Deste Mundo”
O certame teve o seu inicio em ...
...1984
- Começou por chamar-se Exposição de Ovinos
- Nasceu num cantinho da feira da primavera
- A organização tinha apenas 17 associados
A chuva foi a grande inimiga da edição de 1984 da Feira da Primavera, em Beja. No entanto ela não logrou diminuir o impacto de várias “novidades” do certame, nomeadamente a Exposição de Ovinos”. Decorria o mês de Maio de 1984 e cumprindo a velha tradição realizava-se, em Beja, a célebre feira da Primavera. A esta dedicou o semanário “Diário do Alentejo” cerca de meia página destacando aquilo que, à data, constituiu novidade: a realização da primeira Ovibeja - uma simples e discreta exposição de ovinos. À Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS), então recentemente criada com, apenas, 17 associados detentores de 70 mil cabeças de gado, pertencia a iniciativa de expor, no recinto da feira de Maio, exemplares de diferentes raças: “Ile de France”, “Merino Precoce”, “Merino Fleischschaf”, “Merino Branco”, Campaniça” e “Suffolk”. Em simultâneo decorriam um colóquio e leilões de gado, prenúncio do que viria a ser a Grande feira do Sul…
quarta-feira, abril 25, 2007
segunda-feira, abril 23, 2007
imagens do alentejo - CASTRO DA COLA
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CASTRO DA COLA
O Castelo de Cola, também conhecido como Castro da Cola ou Cidade de Marrachique, localiza-se no Alentejo, na cidade, freguesia e Concelho de Ourique, Distrito de Beja, em Portugal.
Localizado em posição dominante sobre um pequeno outeiro, existem poucas informações históricas sobre este importante sítio arqueológico.
História
Antecedentes
As pesquisas arqueológicas indicam que a ocupação de seu sítio remonta a um castro ou citânia do período neolítico, com particular expressão durante a Idade do Ferro. Foi ocupada por fenícios ou cartagineses, sendo os vestígios relativos ao período romano insuficientes para permitir uma conclusão.
[editar] O período medieval
Na alta Idade Média, são significativos os testemunhos do período muçulmano, a partir do século VIII, que indicam uma comunidade significativa, baseada na atividade agrícola e pecuária, onde a tecelagem tinha importante papel. Data deste período, ou do subsequente, cristão, o primitivo complexo defensivo, integrado por uma fortificação principal e defesas secundárias.
Essas pesquisas vêm de encontro à suposição aceite de que, quando da ocupação islâmica da península Ibérica a primitiva defesa da povoação deu lugar a um pequeno castelo, que, à época da Reconquista cristã, passou para as mãos dos portugueses durante o reinado de D. Afonso III (1248-1279). Este soberano teria ordenado reparos nas suas muralhas.
Por razões hoje desconhecidas, a estrutura foi abandonada por volta do século XVI, vindo a cair em completa ruína. É desta época a primeira referência documental com relação a estes vestígios arqueológicos, na pena de André de Resende, humanista português, que teria visitado este Castro em 1573.
Os nossos dias
No século XX, este sítio arqueológico foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. O arqueólogo Abel Viana foi o pioneiro no seu estudo sistematizado, com base nas lendas locais que referiam um tesouro da "moura encantada". As pesquisas arqueológicas que iniciou em 1958 foram suspensas pelo seu falecimento em 1964.
Características
Em alvenaria de pedra, subsiste a entrada para um subterrâneo, atualmente inundado, o que dificulta o acesso. São visíveis, também, as fundações da primitiva torre que defendia e franqueava a entrada do castelo medieval.
CASTRO DA COLA
O Castelo de Cola, também conhecido como Castro da Cola ou Cidade de Marrachique, localiza-se no Alentejo, na cidade, freguesia e Concelho de Ourique, Distrito de Beja, em Portugal.
Localizado em posição dominante sobre um pequeno outeiro, existem poucas informações históricas sobre este importante sítio arqueológico.
História
Antecedentes
As pesquisas arqueológicas indicam que a ocupação de seu sítio remonta a um castro ou citânia do período neolítico, com particular expressão durante a Idade do Ferro. Foi ocupada por fenícios ou cartagineses, sendo os vestígios relativos ao período romano insuficientes para permitir uma conclusão.
[editar] O período medieval
Na alta Idade Média, são significativos os testemunhos do período muçulmano, a partir do século VIII, que indicam uma comunidade significativa, baseada na atividade agrícola e pecuária, onde a tecelagem tinha importante papel. Data deste período, ou do subsequente, cristão, o primitivo complexo defensivo, integrado por uma fortificação principal e defesas secundárias.
Essas pesquisas vêm de encontro à suposição aceite de que, quando da ocupação islâmica da península Ibérica a primitiva defesa da povoação deu lugar a um pequeno castelo, que, à época da Reconquista cristã, passou para as mãos dos portugueses durante o reinado de D. Afonso III (1248-1279). Este soberano teria ordenado reparos nas suas muralhas.
Por razões hoje desconhecidas, a estrutura foi abandonada por volta do século XVI, vindo a cair em completa ruína. É desta época a primeira referência documental com relação a estes vestígios arqueológicos, na pena de André de Resende, humanista português, que teria visitado este Castro em 1573.
Os nossos dias
No século XX, este sítio arqueológico foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. O arqueólogo Abel Viana foi o pioneiro no seu estudo sistematizado, com base nas lendas locais que referiam um tesouro da "moura encantada". As pesquisas arqueológicas que iniciou em 1958 foram suspensas pelo seu falecimento em 1964.
Características
Em alvenaria de pedra, subsiste a entrada para um subterrâneo, atualmente inundado, o que dificulta o acesso. São visíveis, também, as fundações da primitiva torre que defendia e franqueava a entrada do castelo medieval.
Provérbios
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Tanta chuva pelas candeias, tantas abelhas pelas colmeias.
Tanta vez vai o rato ao moinho, que um dia fica lá com o focinho.
Tantas cabeças, quantas sentenças.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia lá fica a asa.
Tanto lês, que treslês.
Tanto vale cada um na praça, quanto vale o que tem na caixa.
Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.
Tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta.
Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica à espreita.
Tem o porco meão pelo S João (24/06).
Tempo de Santa Luzia, cresce a noite, minga o dia.
Tempo é dinheiro.
Temporã é a castanha que por Março arrebenta.
Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha.
Todos os caminhos vão dar à ponte, quando o rio vai de monte a monte.
Tanta chuva pelas candeias, tantas abelhas pelas colmeias.
Tanta vez vai o rato ao moinho, que um dia fica lá com o focinho.
Tantas cabeças, quantas sentenças.
Tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia lá fica a asa.
Tanto lês, que treslês.
Tanto vale cada um na praça, quanto vale o que tem na caixa.
Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.
Tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta.
Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica à espreita.
Tem o porco meão pelo S João (24/06).
Tempo de Santa Luzia, cresce a noite, minga o dia.
Tempo é dinheiro.
Temporã é a castanha que por Março arrebenta.
Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha.
Todos os caminhos vão dar à ponte, quando o rio vai de monte a monte.
preliminares
.
O pai chega pro filho e fala:
- Joãozinho, meu chefe vem jantar aqui em casa hoje
acompanhado do seu filho, que não tem as duas orelhas.
Pelo amor de Deus, comporte-se!
Não me sacaneie desta vez, pois eu preciso de uma promoção!
Tudo bem, papai! Não se preocupe! Desta vez vou me comportar bem!
O senhor vai ver que, se depender de mim, sua promoção virá!
Durante o jantar o Joãozinho falou pro menino sem as duas orelhas:
- Que Santa Luzia abençoe seus lindos olhos...!
Obviamente, ninguém entendeu o que estava
acontecendo com aquela "santa e doce criaturinha".
O pai ficou enternecido com o esforço de bondade
do filho que continuou a falar,
por mais algumas vezes pro menino sem as duas orelhas:
- Que Santa Luzia abençoe seus lindos olhos...!
O pai do menino sem as duas orelhas, emocionado,
olha pro pai do Joãozinho e comenta:
- Não estou acostumado a ver meu filho ser tão bem tratado!
Que criaturinha maravilhosa é seu filho!
E voltando-se pro Joãozinho pergunta:
- Por que o desejo de que Santa Luzia
proteja os lindos olhos do meu filho?
Ao que o Joãozinho responde:
- Porque se ele tiver de usar óculos, tá lichado!
O pai chega pro filho e fala:
- Joãozinho, meu chefe vem jantar aqui em casa hoje
acompanhado do seu filho, que não tem as duas orelhas.
Pelo amor de Deus, comporte-se!
Não me sacaneie desta vez, pois eu preciso de uma promoção!
Tudo bem, papai! Não se preocupe! Desta vez vou me comportar bem!
O senhor vai ver que, se depender de mim, sua promoção virá!
Durante o jantar o Joãozinho falou pro menino sem as duas orelhas:
- Que Santa Luzia abençoe seus lindos olhos...!
Obviamente, ninguém entendeu o que estava
acontecendo com aquela "santa e doce criaturinha".
O pai ficou enternecido com o esforço de bondade
do filho que continuou a falar,
por mais algumas vezes pro menino sem as duas orelhas:
- Que Santa Luzia abençoe seus lindos olhos...!
O pai do menino sem as duas orelhas, emocionado,
olha pro pai do Joãozinho e comenta:
- Não estou acostumado a ver meu filho ser tão bem tratado!
Que criaturinha maravilhosa é seu filho!
E voltando-se pro Joãozinho pergunta:
- Por que o desejo de que Santa Luzia
proteja os lindos olhos do meu filho?
Ao que o Joãozinho responde:
- Porque se ele tiver de usar óculos, tá lichado!
sexta-feira, abril 20, 2007
O MONTE
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HOJE O NOSSO BLOG ESTREIA UM TEXTO DO MAIS NOVO
DOS NOSSOS COLABORADORES.
O JOÃO GUERREIRO DE 13 ANOS, FILHO DO ZÉ BATISTA
E DA TERESA E NETO DO ELISIÁRIO E DA MARIA FELICIDADE DOS
PORTEIRINHOS, QUE GANHOU O PRIMEIRO PRÉMIO DO CONCURSO LITERÁRIO
DA ESCOLA, COM ESTE TEXTO:
“O MONTE”
Perdido no meio do Alentejo há um monte, o monte da minha memória.
Nele havia pouco mais do que duas dezenas de casas, todas elas brancas, baixas e pintadas com listas azuis ou amarelas.
Nesse monte moravam os avós Guerreiro e mais os tios, as tias, os primos e as primas. Ali toda a gente era família e quando isso não acontecia eram compadres e comadres que vai dar quase ao mesmo.
O meu avô, senhor de olhos azuis e pele queimada do sol, chamava-me Janita. Gostava de levar-me a dar passeios pelo monte e mostrar-me as ovelhas a pastarem, a pocilga, onde gordos porcos de raça alentejana chafurdavam, a cegonha que todos os anos fazia o ninho na chaminé da casa já em ruínas e que tinha sido a casa mais rica do monte.
Mas o que eu gostava mesmo era ir para a horta. Um pedaço de terra em frente à casa dos meus avós e que tinha de tudo um pouco: alfaces, tomates, cebolas, batatas e lá bem no fundo um canteiro com algumas flores coloridas que conseguiam sobreviver ao calor tórrido do Verão.
Foi nessa horta que aprendi como devia regar. Nada de regadores ou mangueiras pois a terra vai junto com a água, mas com carreirinhos dirigidos a todos os cultivos por onde a água corria, como se fosse um rio.
Como eu gostava de molhar as mãos e enchê-las de terra!
São estas as recordações que tenho das férias no Alentejo e do meu avô que, com um sorriso carinhoso, ensinava o seu neto de Lisboa a simples vida do campo.
Hoje em dia, quando lá volto e olho para o pedaço de terra lembro-me das regas, das mãos sujas ou dos calções molhados.
Quase tudo se mantém na mesma, excepto a terra que já não está cultivada. O avô Guerreiro já não trata dela, mas ela continua bem alegre na minha memória.
O avô Guerreiro deve estar orgulhoso das lembranças que o seu monte provoca em todos os seus netos, onze no total, mas sobretudo no seu neto Janita.
HOJE O NOSSO BLOG ESTREIA UM TEXTO DO MAIS NOVO
DOS NOSSOS COLABORADORES.
O JOÃO GUERREIRO DE 13 ANOS, FILHO DO ZÉ BATISTA
E DA TERESA E NETO DO ELISIÁRIO E DA MARIA FELICIDADE DOS
PORTEIRINHOS, QUE GANHOU O PRIMEIRO PRÉMIO DO CONCURSO LITERÁRIO
DA ESCOLA, COM ESTE TEXTO:
“O MONTE”
Perdido no meio do Alentejo há um monte, o monte da minha memória.
Nele havia pouco mais do que duas dezenas de casas, todas elas brancas, baixas e pintadas com listas azuis ou amarelas.
Nesse monte moravam os avós Guerreiro e mais os tios, as tias, os primos e as primas. Ali toda a gente era família e quando isso não acontecia eram compadres e comadres que vai dar quase ao mesmo.
O meu avô, senhor de olhos azuis e pele queimada do sol, chamava-me Janita. Gostava de levar-me a dar passeios pelo monte e mostrar-me as ovelhas a pastarem, a pocilga, onde gordos porcos de raça alentejana chafurdavam, a cegonha que todos os anos fazia o ninho na chaminé da casa já em ruínas e que tinha sido a casa mais rica do monte.
Mas o que eu gostava mesmo era ir para a horta. Um pedaço de terra em frente à casa dos meus avós e que tinha de tudo um pouco: alfaces, tomates, cebolas, batatas e lá bem no fundo um canteiro com algumas flores coloridas que conseguiam sobreviver ao calor tórrido do Verão.
Foi nessa horta que aprendi como devia regar. Nada de regadores ou mangueiras pois a terra vai junto com a água, mas com carreirinhos dirigidos a todos os cultivos por onde a água corria, como se fosse um rio.
Como eu gostava de molhar as mãos e enchê-las de terra!
São estas as recordações que tenho das férias no Alentejo e do meu avô que, com um sorriso carinhoso, ensinava o seu neto de Lisboa a simples vida do campo.
Hoje em dia, quando lá volto e olho para o pedaço de terra lembro-me das regas, das mãos sujas ou dos calções molhados.
Quase tudo se mantém na mesma, excepto a terra que já não está cultivada. O avô Guerreiro já não trata dela, mas ela continua bem alegre na minha memória.
O avô Guerreiro deve estar orgulhoso das lembranças que o seu monte provoca em todos os seus netos, onze no total, mas sobretudo no seu neto Janita.
AGUA DOCE
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Estreou-se no passado dia , o grupo AGUA DOCE, que tem no seu reportório modas alentejanas.
Saias Maganas (alto Alentejo)
Inda Agora aqui cheguei (baixo Alentejo)
Pinguinha d'Água (alto Alentejo)
Ribeira vai cheia
O novo grupo resulta duma fusão do antigo "ECOS DOS ALENTEJO", e a estreia deu-se no
Pavilhão Polivalente de Odivelas com assinalado êxito
O nosso blog assinala e recomenda esre grupo pela sua qualidade sonora e vocal e por divulgar o Alentejo
À Ondina e ao Zé, e a todo o grupo em geral saudamos e desejamos muitos êxitos, e que um dia venham actuar a Castro Verde.
Estreou-se no passado dia , o grupo AGUA DOCE, que tem no seu reportório modas alentejanas.
Saias Maganas (alto Alentejo)
Inda Agora aqui cheguei (baixo Alentejo)
Pinguinha d'Água (alto Alentejo)
Ribeira vai cheia
O novo grupo resulta duma fusão do antigo "ECOS DOS ALENTEJO", e a estreia deu-se no
Pavilhão Polivalente de Odivelas com assinalado êxito
O nosso blog assinala e recomenda esre grupo pela sua qualidade sonora e vocal e por divulgar o Alentejo
À Ondina e ao Zé, e a todo o grupo em geral saudamos e desejamos muitos êxitos, e que um dia venham actuar a Castro Verde.
terça-feira, abril 17, 2007
preliminares
.
O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.
Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o
cão traz um bilhete na boca. Apanha o bilhete e lê: "Manda-me 12
salsichas e uma perna de carneiro, por favor?" Também repara que o cão
tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de
compras na boca.
Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão.
O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no
botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal,
atravessa a rua e dirige-se à paragem dos autocarros. O talhante
estava perplexo! Na paragem o cão observa o painel dos horários e
senta-se no banco, aguardando o autocarro. Chega um autocarro, o cão
vai à sua frente verificar o número e volta a sentar-se no banco.
Chega outro autocarro e, verificando que era aquele o número certo,
entra. E o talhante, de boca aberta, também entra para seguir o cão.
Algumas paragens depois, o cão fica em pé das patas traseiras e
carrega no botão de stop, para mandar parar o autocarro e sempre com
as compras na boca
O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de
uma casa e pôs as compras no passeio. Vira-se um pouco, correu e
atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta.
Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a
cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta. De repente,
aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão. O
talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e
diz-lhe bastante indignado:
Ó homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!"
O homem responde: "Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este
estúpido cão se esquece da chave!"
O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.
Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o
cão traz um bilhete na boca. Apanha o bilhete e lê: "Manda-me 12
salsichas e uma perna de carneiro, por favor?" Também repara que o cão
tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de
compras na boca.
Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão.
O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no
botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal,
atravessa a rua e dirige-se à paragem dos autocarros. O talhante
estava perplexo! Na paragem o cão observa o painel dos horários e
senta-se no banco, aguardando o autocarro. Chega um autocarro, o cão
vai à sua frente verificar o número e volta a sentar-se no banco.
Chega outro autocarro e, verificando que era aquele o número certo,
entra. E o talhante, de boca aberta, também entra para seguir o cão.
Algumas paragens depois, o cão fica em pé das patas traseiras e
carrega no botão de stop, para mandar parar o autocarro e sempre com
as compras na boca
O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de
uma casa e pôs as compras no passeio. Vira-se um pouco, correu e
atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta.
Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a
cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta. De repente,
aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão. O
talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e
diz-lhe bastante indignado:
Ó homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!"
O homem responde: "Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este
estúpido cão se esquece da chave!"
domingo, abril 15, 2007
QUINZENA CULTURAL EM CASTRO VERDE
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XVII QUINZENA CULTURAL "PRIMAVERA NO CAMPO BRANCO"
Em Castro Verde, Abril é sinónimo de “Primavera no Campo Branco”. De 20 de Abril a 6 de Maio, a XVII Quinzena Cultural associa-se às Comemorações dos 30 anos de Poder Local Democrático, reafirmando assim a importância que o mesmo tem ao nível da democratização cultural.
Com um programa diversificado e descentralizante, que abrange áreas tão diversas como a música, a dança, o teatro, o cinema, a literatura e o desporto, a Quinzena Cultural convida à cultura e à animação, num cenário que evoca datas importantes como a Revolução de Abril, o Dia Mundial do livro, marcos desta iniciativa desde o seu início, mas também personagens como Zeca Afonso e o maestro Lopes Graça.
Na música o destaque vai para Luís Represas e João Gil, na dança para o espectáculo “Submersão do meu ser” pela Companhia de Dança de Almada e no teatro para as peças “Herança Maldita” da Companhia A Barraca, “Playground” pelo Grupo de Teatro SA e a “Boda dos Pequenos Burgueses” pela Sociedade Recreativa e Dramática Eborense.
A dupla Luís Represas e João Gil vai actuar em CASTRO VERDE a 6 de Maio, no espectáculo que assinala o encerramento da iniciativa. A 17ª "Primavera no CAMPO BRANCO" arranca a 20 de Abril com um concerto de evocação dos 30 anos de Poder Local pela Orquestra do Algarve.
Destaque ainda para a presença dos escritores Alice Vieira, Margarida Rebelo Pinto e Carlos Pinto Coelho.
XVII QUINZENA CULTURAL "PRIMAVERA NO CAMPO BRANCO"
Em Castro Verde, Abril é sinónimo de “Primavera no Campo Branco”. De 20 de Abril a 6 de Maio, a XVII Quinzena Cultural associa-se às Comemorações dos 30 anos de Poder Local Democrático, reafirmando assim a importância que o mesmo tem ao nível da democratização cultural.
Com um programa diversificado e descentralizante, que abrange áreas tão diversas como a música, a dança, o teatro, o cinema, a literatura e o desporto, a Quinzena Cultural convida à cultura e à animação, num cenário que evoca datas importantes como a Revolução de Abril, o Dia Mundial do livro, marcos desta iniciativa desde o seu início, mas também personagens como Zeca Afonso e o maestro Lopes Graça.
Na música o destaque vai para Luís Represas e João Gil, na dança para o espectáculo “Submersão do meu ser” pela Companhia de Dança de Almada e no teatro para as peças “Herança Maldita” da Companhia A Barraca, “Playground” pelo Grupo de Teatro SA e a “Boda dos Pequenos Burgueses” pela Sociedade Recreativa e Dramática Eborense.
A dupla Luís Represas e João Gil vai actuar em CASTRO VERDE a 6 de Maio, no espectáculo que assinala o encerramento da iniciativa. A 17ª "Primavera no CAMPO BRANCO" arranca a 20 de Abril com um concerto de evocação dos 30 anos de Poder Local pela Orquestra do Algarve.
Destaque ainda para a presença dos escritores Alice Vieira, Margarida Rebelo Pinto e Carlos Pinto Coelho.
sábado, abril 14, 2007
preliminares
.
Um professor de Matemática quis pregar uma partida aos seus alunos e disse-lhes:
- Meninos, aqui vai um problema:
Um avião saiu de Amesterdão com uma velocidade de 800 km/h, à pressão de 1.004,5
milibares; a humidade relativa era de 66% e a temperatura 20,4 graus C. A
tripulação era composta por 5 pessoas, a capacidade era de 45 assentos para
passageiros, o WC estava ocupado e havia 5 hospedeiras (mas uma estava de
folga).
A pergunta é... Quantos anos eu tenho?
Os alunos ficam assombrados. O silêncio é total.
Então o Joãozinho, lá no fundo da sala e sem levantar a mão, diz de pronto:
- 44 anos, professor!
O professor, muito surpreso, olha-o e diz:
- Bolas, está certo. Eu tenho 44 anos. Mas como adivinhastes?
E Joãozinho:
- Bem, eu deduzi porque eu tenho um primo que é meio parvo, e ele tem 22 anos...
Um professor de Matemática quis pregar uma partida aos seus alunos e disse-lhes:
- Meninos, aqui vai um problema:
Um avião saiu de Amesterdão com uma velocidade de 800 km/h, à pressão de 1.004,5
milibares; a humidade relativa era de 66% e a temperatura 20,4 graus C. A
tripulação era composta por 5 pessoas, a capacidade era de 45 assentos para
passageiros, o WC estava ocupado e havia 5 hospedeiras (mas uma estava de
folga).
A pergunta é... Quantos anos eu tenho?
Os alunos ficam assombrados. O silêncio é total.
Então o Joãozinho, lá no fundo da sala e sem levantar a mão, diz de pronto:
- 44 anos, professor!
O professor, muito surpreso, olha-o e diz:
- Bolas, está certo. Eu tenho 44 anos. Mas como adivinhastes?
E Joãozinho:
- Bem, eu deduzi porque eu tenho um primo que é meio parvo, e ele tem 22 anos...
quinta-feira, abril 12, 2007
"eles"...outra vez...NÃO!!!
.
"eles"...outra vez...NÃO!!!
.
Na entrevista (?) de ontem à noite a Sócrates na TV, foram-nos dadas imagens deprimentes, macaqueando o que seria um regresso ao pesadelo dos interrogatórios da Pide do regime torcinário do fradalhão de Santa Comba. O licenciado (?) em Comunicação José Alberto de Carvalho, rosto alterado e cara patibular, às tantas entusiasmou-se com a tortura, e levantando-se enfiou a cabeça de Sócrates num balde cheio de água gelada com féculas de bosta de porco preto a boiar ,e aos berros histéricos ordenou:
-" Confessa que nunca estudaste nada e que tens só a 4ª.classe para adultos mongolóides, senão afogo-te". A seu lado uma feiíssima e perturbante mulher de negro e buço, tilintava um rechunchudo molho de chaves das celas, enquanto debitava sons indefinidos que pretendiam ser de intimidação.
"eles"...outra vez...NÃO!!!
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Na entrevista (?) de ontem à noite a Sócrates na TV, foram-nos dadas imagens deprimentes, macaqueando o que seria um regresso ao pesadelo dos interrogatórios da Pide do regime torcinário do fradalhão de Santa Comba. O licenciado (?) em Comunicação José Alberto de Carvalho, rosto alterado e cara patibular, às tantas entusiasmou-se com a tortura, e levantando-se enfiou a cabeça de Sócrates num balde cheio de água gelada com féculas de bosta de porco preto a boiar ,e aos berros histéricos ordenou:
-" Confessa que nunca estudaste nada e que tens só a 4ª.classe para adultos mongolóides, senão afogo-te". A seu lado uma feiíssima e perturbante mulher de negro e buço, tilintava um rechunchudo molho de chaves das celas, enquanto debitava sons indefinidos que pretendiam ser de intimidação.
VILA NEGRA DE PADRÕES
.
OU SERÁ
SENHORA DA GRAÇA DE PADRÕES
.
O Alentejo é uma infindável fonte de descobertas
Ir à GRAÇA DE PADRÔES é sempre um privilégio, pela pacatez da terra, pela hospitalidade das pessoas, pela informação que se recolhe.
À conversa com o ZÉ RODRIGUES, agora liberto da azáfama do Café, recolhi algumas revelações interessantes sobre a GRAÇA e suas origens.
Sabiam que antes, a Graça se chamou VILA NEGRA DE PADRÕES.
Pois chamou.
Nessa época, a Vila Negra de Padrões tinha 869 habitantes, 208 casas e ra Vila e Comenda de Santiago.
Tinha 2 juízes ordinários, 1 Provedor de Concelho, 1 Procurador de Concelho, 1 Escrivão da Camara ,1 Juiz de Orfãos com seu Escrivão e 1 Tabelião Judicial e notas, e ainda 1 Alcaide com uma Companhia de ordenanças.
A designação -Padrões- parece provir de uns desaparecidos marcos milenares numa via militar romana que passava nesta freguesia.
Era um período rico em cereais e cortiça, que fizeram então a prosperidade da vila.
Outra novidade é que era aqui nesta Vila Negra de Padrões acontecia todos os anos em Outubro a Feira de Castro, posteriormente transferida para Castro Verde, devido a uma epidemia no gado que então se registou.
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OU SERÁ
SENHORA DA GRAÇA DE PADRÕES
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O Alentejo é uma infindável fonte de descobertas
Ir à GRAÇA DE PADRÔES é sempre um privilégio, pela pacatez da terra, pela hospitalidade das pessoas, pela informação que se recolhe.
À conversa com o ZÉ RODRIGUES, agora liberto da azáfama do Café, recolhi algumas revelações interessantes sobre a GRAÇA e suas origens.
Sabiam que antes, a Graça se chamou VILA NEGRA DE PADRÕES.
Pois chamou.
Nessa época, a Vila Negra de Padrões tinha 869 habitantes, 208 casas e ra Vila e Comenda de Santiago.
Tinha 2 juízes ordinários, 1 Provedor de Concelho, 1 Procurador de Concelho, 1 Escrivão da Camara ,1 Juiz de Orfãos com seu Escrivão e 1 Tabelião Judicial e notas, e ainda 1 Alcaide com uma Companhia de ordenanças.
A designação -Padrões- parece provir de uns desaparecidos marcos milenares numa via militar romana que passava nesta freguesia.
Era um período rico em cereais e cortiça, que fizeram então a prosperidade da vila.
Outra novidade é que era aqui nesta Vila Negra de Padrões acontecia todos os anos em Outubro a Feira de Castro, posteriormente transferida para Castro Verde, devido a uma epidemia no gado que então se registou.
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terça-feira, abril 10, 2007
ALANDROAL
.
DIVULGAMOS O ALENTEJO
HOJE O ALANDROAL
Área 544,86 km²
População 6 585 hab. (2001)
Densidade populacional 12 hab./km²
Número de freguesias 6
Fundação do município
(ou foral) 1486
Distrito Évora
Antiga província Alto Alentejo
Orago Nossa Senhora da Boa Nova
Feriado municipal Segunda-feira de Pascoela
O Alandroal é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Évora, região do Alentejo e subregião do Alentejo Central, com cerca de 1 900 habitantes. Ergue-se a 341 m de altitude.
O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486, por uma Carta de Foral atribuída por D. João II. A vila inclui apenas a freguesia de Nossa Senhora da Conceição.
O município
É sede de um município com 544,86 km² de área e 6 585 habitantes (2001), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a leste pelo território ocupado de Olivença, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo. Ao concelho do Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha. A povoação de Vilareal situada no Território de Olivença, era uma povoação do antigo concelho de Juromenha. O estatuto de Vilareal é indefinido, no âmbito da administração Espanhola é uma povoação do concelho de Olivença. O estado Português não reconhece a soberania Espanhola sobre o Território de Olivença.
O próprio Alandroal é uma das três vilas do concelho, sendo as outras Terena e Juromenha.
As freguesias
As freguesias do Alandroal são as seguintes:
Nossa Senhora da Conceição
Capelins (Santo António)
Juromenha (Nossa Senhora do Loreto)
São Brás dos Matos (Mina do Bugalho)
Santiago Maior (Alandroal)
Terena (São Pedro)
POETA POPULAR
MANUEL INÁCIO LEITÃO
Alcunha: Pisco
Natural das Hortinhas
Data de nascimento: 27 de Janeiro 1951
Faz poesia desde os 20 anos.
MOTE
Adeus quinta da desgraça
Almadiçoada sejas tu
Já criei ferrugem nos dentes
E teias de aranha no cu.
Eras por todos cobiçada
Na freguesia do Carregueiro
Reformei-me da vida de mineiro
E foste por mim arrendada.
Começaste a ser cultivada
Davas fartura na praça
E hoje quem por ti passa
Vê as tuas árvores a cair,
Vou-me de ti despedir
Adeus quinta da desgraça.
Tinhas muitas laranjeiras
Todas as espécies de fruto
A vender o teu produto
Corria todas as feiras.
Hoje romperam-se as algibeiras
Que eram forradas de pano cru
Já pareço um gabiru
Que anda no mundo ao abandono,
E eu vou-te entregar ao dono
Almadiçoada sejas tu.
Sempre tiveste valia
Quando eu era teu rendeiro
Tu é que me davas o dinheiro
E era de ti que eu comia.
Quem é que a mim me dizia
Que iam abaixo os teus nascentes
Foi talvez dos dias quentes
Que vieram no pino do Verão,
Fixaste-me a alimentação
Já criei ferrugem nos dentes.
Em água tinhas riqueza
Foste sempre bem regada
Hoje és por mim abandonada
Por força da natureza.
Da minha carteira andar tesa
A culpada foste tu
Ando roto e quase nu
A viver sem alegria,
Ando com a barriga vazia
E teias de aranha no cu.
Publicado por tata
DIVULGAMOS O ALENTEJO
HOJE O ALANDROAL
Área 544,86 km²
População 6 585 hab. (2001)
Densidade populacional 12 hab./km²
Número de freguesias 6
Fundação do município
(ou foral) 1486
Distrito Évora
Antiga província Alto Alentejo
Orago Nossa Senhora da Boa Nova
Feriado municipal Segunda-feira de Pascoela
O Alandroal é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Évora, região do Alentejo e subregião do Alentejo Central, com cerca de 1 900 habitantes. Ergue-se a 341 m de altitude.
O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486, por uma Carta de Foral atribuída por D. João II. A vila inclui apenas a freguesia de Nossa Senhora da Conceição.
O município
É sede de um município com 544,86 km² de área e 6 585 habitantes (2001), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a leste pelo território ocupado de Olivença, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo. Ao concelho do Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha. A povoação de Vilareal situada no Território de Olivença, era uma povoação do antigo concelho de Juromenha. O estatuto de Vilareal é indefinido, no âmbito da administração Espanhola é uma povoação do concelho de Olivença. O estado Português não reconhece a soberania Espanhola sobre o Território de Olivença.
O próprio Alandroal é uma das três vilas do concelho, sendo as outras Terena e Juromenha.
As freguesias
As freguesias do Alandroal são as seguintes:
Nossa Senhora da Conceição
Capelins (Santo António)
Juromenha (Nossa Senhora do Loreto)
São Brás dos Matos (Mina do Bugalho)
Santiago Maior (Alandroal)
Terena (São Pedro)
POETA POPULAR
MANUEL INÁCIO LEITÃO
Alcunha: Pisco
Natural das Hortinhas
Data de nascimento: 27 de Janeiro 1951
Faz poesia desde os 20 anos.
MOTE
Adeus quinta da desgraça
Almadiçoada sejas tu
Já criei ferrugem nos dentes
E teias de aranha no cu.
Eras por todos cobiçada
Na freguesia do Carregueiro
Reformei-me da vida de mineiro
E foste por mim arrendada.
Começaste a ser cultivada
Davas fartura na praça
E hoje quem por ti passa
Vê as tuas árvores a cair,
Vou-me de ti despedir
Adeus quinta da desgraça.
Tinhas muitas laranjeiras
Todas as espécies de fruto
A vender o teu produto
Corria todas as feiras.
Hoje romperam-se as algibeiras
Que eram forradas de pano cru
Já pareço um gabiru
Que anda no mundo ao abandono,
E eu vou-te entregar ao dono
Almadiçoada sejas tu.
Sempre tiveste valia
Quando eu era teu rendeiro
Tu é que me davas o dinheiro
E era de ti que eu comia.
Quem é que a mim me dizia
Que iam abaixo os teus nascentes
Foi talvez dos dias quentes
Que vieram no pino do Verão,
Fixaste-me a alimentação
Já criei ferrugem nos dentes.
Em água tinhas riqueza
Foste sempre bem regada
Hoje és por mim abandonada
Por força da natureza.
Da minha carteira andar tesa
A culpada foste tu
Ando roto e quase nu
A viver sem alegria,
Ando com a barriga vazia
E teias de aranha no cu.
Publicado por tata
quinta-feira, abril 05, 2007
quarta-feira, abril 04, 2007
terça-feira, abril 03, 2007
Parabéns ANDRÉ, salvé o 3 de Abril
.
O ANDRÉ faz hoje 4 anitos
A FAMÍLIA APOLÓNIA, o pai João e a mãe Maria da Conceição e o imão João estão em festa.
Desta vez a festa é em casa das tias do André no Feijó, a Natércia e a Herminia.
O nosso Blog festeja também esta data e oferece-lhe este filminho do Noddy
O ANDRÉ faz hoje 4 anitos
A FAMÍLIA APOLÓNIA, o pai João e a mãe Maria da Conceição e o imão João estão em festa.
Desta vez a festa é em casa das tias do André no Feijó, a Natércia e a Herminia.
O nosso Blog festeja também esta data e oferece-lhe este filminho do Noddy
Poema de FRANCISCO AUGUSTO GALRITO
.
FRANCISCO AUGUSTO GALRITO, é um dos
mais importantes poetas populares
alentejanos.
Lutador anti fascista, chegou a estar preso nos calabouços da ditadura Salazarista por 2 vezes.
A primeira quando tinha 20 anos, por 3 meses, a última em 1949.
Em época em que ir à escola era um luxo fez a 4ª.classe aos 11anos.
É dele o poema que o nosso blog , e em sua homenagem hoje publica:
O ALENTEJO QUE GALRITO CANTA
É TÃO LINDA A MINHA TERRA
.
Minha terra minha amada
Pr'a onde vais apressda
tem cautela no crescer
vai crescendo devagarinho
não te percas no caminho
pr'a teu povo não sofrer
Não devasses a verdura
que tens à tua cintura
não te vás prejudicar
no crescer sê prudente
mantem puro o ambiente
e tudo tens a ganhar
Os teus campos ,os teus prados
ora verdes, ora dourados
são para ti uma riqueza
o ar puro que abunda
do arvoredo que te circunda
é pr'a ti uma defesa
És linda, encantadora
dos teus filhos és credora
mas não saias dos "carris"
faz tudo bem calculado
pr'a que sintas o agrado
do teu povo ser feliz.
Por te ter muita amizade
te peço com lealdade
que alindes o teu prefil
qu'eu no alto da colina
quero-te vêr uma "menina"
no vindouro ano dois mil
Francisco Augusto Galrito
FRANCISCO AUGUSTO GALRITO, é um dos
mais importantes poetas populares
alentejanos.
Lutador anti fascista, chegou a estar preso nos calabouços da ditadura Salazarista por 2 vezes.
A primeira quando tinha 20 anos, por 3 meses, a última em 1949.
Em época em que ir à escola era um luxo fez a 4ª.classe aos 11anos.
É dele o poema que o nosso blog , e em sua homenagem hoje publica:
O ALENTEJO QUE GALRITO CANTA
É TÃO LINDA A MINHA TERRA
.
Minha terra minha amada
Pr'a onde vais apressda
tem cautela no crescer
vai crescendo devagarinho
não te percas no caminho
pr'a teu povo não sofrer
Não devasses a verdura
que tens à tua cintura
não te vás prejudicar
no crescer sê prudente
mantem puro o ambiente
e tudo tens a ganhar
Os teus campos ,os teus prados
ora verdes, ora dourados
são para ti uma riqueza
o ar puro que abunda
do arvoredo que te circunda
é pr'a ti uma defesa
És linda, encantadora
dos teus filhos és credora
mas não saias dos "carris"
faz tudo bem calculado
pr'a que sintas o agrado
do teu povo ser feliz.
Por te ter muita amizade
te peço com lealdade
que alindes o teu prefil
qu'eu no alto da colina
quero-te vêr uma "menina"
no vindouro ano dois mil
Francisco Augusto Galrito
preliminares
Um tipo chega sorrateiramente a casa às 7 da manhã. Ao entrar espera-o a mulher desconfiada que que pergunta:
-"Então Superman, são horas de chagar, s\ao 7 da manhã, onde estiveste?
Meio encavacado vai respondendo:
-"Olha , estivivemos numa reunião que acabou às tantas,
-"Às tantas,Superman, mas precisou de ser a noite toda?
-"Não, claro ,é que o chefe não estava de carro e fomos levá-lo.
-"Sim Superman, mas foi preciso toda a noite?
-"Mas querida, sabes como s\ao estas coias, de caminho fomos beber uns copos.
-"Oh Superman, copos até às 7?
-"Afinal querida , que é isso de me estares a chamar sempre de Superman?
-"Porque que eu saiba, só o Superman é que anda com as cuecas por cima das calças!!!
-"Então Superman, são horas de chagar, s\ao 7 da manhã, onde estiveste?
Meio encavacado vai respondendo:
-"Olha , estivivemos numa reunião que acabou às tantas,
-"Às tantas,Superman, mas precisou de ser a noite toda?
-"Não, claro ,é que o chefe não estava de carro e fomos levá-lo.
-"Sim Superman, mas foi preciso toda a noite?
-"Mas querida, sabes como s\ao estas coias, de caminho fomos beber uns copos.
-"Oh Superman, copos até às 7?
-"Afinal querida , que é isso de me estares a chamar sempre de Superman?
-"Porque que eu saiba, só o Superman é que anda com as cuecas por cima das calças!!!
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