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DIVULGAMOS O ALENTEJO
HOJE O ALANDROAL
Área 544,86 km²
População 6 585 hab. (2001)
Densidade populacional 12 hab./km²
Número de freguesias 6
Fundação do município
(ou foral) 1486
Distrito Évora
Antiga província Alto Alentejo
Orago Nossa Senhora da Boa Nova
Feriado municipal Segunda-feira de Pascoela
O Alandroal é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Évora, região do Alentejo e subregião do Alentejo Central, com cerca de 1 900 habitantes. Ergue-se a 341 m de altitude.
O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486, por uma Carta de Foral atribuída por D. João II. A vila inclui apenas a freguesia de Nossa Senhora da Conceição.
O município
É sede de um município com 544,86 km² de área e 6 585 habitantes (2001), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a leste pelo território ocupado de Olivença, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo. Ao concelho do Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha. A povoação de Vilareal situada no Território de Olivença, era uma povoação do antigo concelho de Juromenha. O estatuto de Vilareal é indefinido, no âmbito da administração Espanhola é uma povoação do concelho de Olivença. O estado Português não reconhece a soberania Espanhola sobre o Território de Olivença.
O próprio Alandroal é uma das três vilas do concelho, sendo as outras Terena e Juromenha.
As freguesias
As freguesias do Alandroal são as seguintes:
Nossa Senhora da Conceição
Capelins (Santo António)
Juromenha (Nossa Senhora do Loreto)
São Brás dos Matos (Mina do Bugalho)
Santiago Maior (Alandroal)
Terena (São Pedro)
POETA POPULAR
MANUEL INÁCIO LEITÃOAlcunha: Pisco
Natural das Hortinhas
Data de nascimento: 27 de Janeiro 1951
Faz poesia desde os 20 anos.
MOTE
Adeus quinta da desgraça
Almadiçoada sejas tu
Já criei ferrugem nos dentes
E teias de aranha no cu.
Eras por todos cobiçada
Na freguesia do Carregueiro
Reformei-me da vida de mineiro
E foste por mim arrendada.
Começaste a ser cultivada
Davas fartura na praça
E hoje quem por ti passa
Vê as tuas árvores a cair,
Vou-me de ti despedir
Adeus quinta da desgraça.
Tinhas muitas laranjeiras
Todas as espécies de fruto
A vender o teu produto
Corria todas as feiras.
Hoje romperam-se as algibeiras
Que eram forradas de pano cru
Já pareço um gabiru
Que anda no mundo ao abandono,
E eu vou-te entregar ao dono
Almadiçoada sejas tu.
Sempre tiveste valia
Quando eu era teu rendeiro
Tu é que me davas o dinheiro
E era de ti que eu comia.
Quem é que a mim me dizia
Que iam abaixo os teus nascentes
Foi talvez dos dias quentes
Que vieram no pino do Verão,
Fixaste-me a alimentação
Já criei ferrugem nos dentes.
Em água tinhas riqueza
Foste sempre bem regada
Hoje és por mim abandonada
Por força da natureza.
Da minha carteira andar tesa
A culpada foste tu
Ando roto e quase nu
A viver sem alegria,
Ando com a barriga vazia
E teias de aranha no cu.
Publicado por tata