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OU SERÁ
SENHORA DA GRAÇA DE PADRÕES
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O Alentejo é uma infindável fonte de descobertas
Ir à GRAÇA DE PADRÔES é sempre um privilégio, pela pacatez da terra, pela hospitalidade das pessoas, pela informação que se recolhe.
À conversa com o ZÉ RODRIGUES, agora liberto da azáfama do Café, recolhi algumas revelações interessantes sobre a GRAÇA e suas origens.
Sabiam que antes, a Graça se chamou VILA NEGRA DE PADRÕES.
Pois chamou.
Nessa época, a Vila Negra de Padrões tinha 869 habitantes, 208 casas e ra Vila e Comenda de Santiago.
Tinha 2 juízes ordinários, 1 Provedor de Concelho, 1 Procurador de Concelho, 1 Escrivão da Camara ,1 Juiz de Orfãos com seu Escrivão e 1 Tabelião Judicial e notas, e ainda 1 Alcaide com uma Companhia de ordenanças.
A designação -Padrões- parece provir de uns desaparecidos marcos milenares numa via militar romana que passava nesta freguesia.
Era um período rico em cereais e cortiça, que fizeram então a prosperidade da vila.
Outra novidade é que era aqui nesta Vila Negra de Padrões acontecia todos os anos em Outubro a Feira de Castro, posteriormente transferida para Castro Verde, devido a uma epidemia no gado que então se registou.
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