terça-feira, abril 10, 2007

ALANDROAL

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DIVULGAMOS O ALENTEJO
HOJE O ALANDROAL



Área 544,86 km²
População 6 585 hab. (2001)
Densidade populacional 12 hab./km²
Número de freguesias 6
Fundação do município
(ou foral) 1486

Distrito Évora
Antiga província Alto Alentejo
Orago Nossa Senhora da Boa Nova
Feriado municipal Segunda-feira de Pascoela


O Alandroal é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Évora, região do Alentejo e subregião do Alentejo Central, com cerca de 1 900 habitantes. Ergue-se a 341 m de altitude.

O Alandroal foi elevado à categoria de vila em 1486, por uma Carta de Foral atribuída por D. João II. A vila inclui apenas a freguesia de Nossa Senhora da Conceição.

O município
É sede de um município com 544,86 km² de área e 6 585 habitantes (2001), subdividido em 6 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Viçosa, a leste pelo território ocupado de Olivença, a sul por Mourão e por Reguengos de Monsaraz e a oeste pelo Redondo. Ao concelho do Alandroal foram anexados, no século XIX, os territórios dos antigos municípios de Terena e Juromenha. A povoação de Vilareal situada no Território de Olivença, era uma povoação do antigo concelho de Juromenha. O estatuto de Vilareal é indefinido, no âmbito da administração Espanhola é uma povoação do concelho de Olivença. O estado Português não reconhece a soberania Espanhola sobre o Território de Olivença.

O próprio Alandroal é uma das três vilas do concelho, sendo as outras Terena e Juromenha.


As freguesias
As freguesias do Alandroal são as seguintes:

Nossa Senhora da Conceição
Capelins (Santo António)
Juromenha (Nossa Senhora do Loreto)
São Brás dos Matos (Mina do Bugalho)
Santiago Maior (Alandroal)
Terena (São Pedro)

POETA POPULAR

MANUEL INÁCIO LEITÃO

Alcunha: Pisco
Natural das Hortinhas
Data de nascimento: 27 de Janeiro 1951
Faz poesia desde os 20 anos.

MOTE

Adeus quinta da desgraça
Almadiçoada sejas tu
Já criei ferrugem nos dentes
E teias de aranha no cu.

Eras por todos cobiçada
Na freguesia do Carregueiro
Reformei-me da vida de mineiro
E foste por mim arrendada.
Começaste a ser cultivada
Davas fartura na praça
E hoje quem por ti passa
Vê as tuas árvores a cair,
Vou-me de ti despedir
Adeus quinta da desgraça.

Tinhas muitas laranjeiras
Todas as espécies de fruto
A vender o teu produto
Corria todas as feiras.
Hoje romperam-se as algibeiras
Que eram forradas de pano cru
Já pareço um gabiru
Que anda no mundo ao abandono,
E eu vou-te entregar ao dono
Almadiçoada sejas tu.

Sempre tiveste valia
Quando eu era teu rendeiro
Tu é que me davas o dinheiro
E era de ti que eu comia.
Quem é que a mim me dizia
Que iam abaixo os teus nascentes
Foi talvez dos dias quentes
Que vieram no pino do Verão,
Fixaste-me a alimentação
Já criei ferrugem nos dentes.

Em água tinhas riqueza
Foste sempre bem regada
Hoje és por mim abandonada
Por força da natureza.
Da minha carteira andar tesa
A culpada foste tu
Ando roto e quase nu
A viver sem alegria,
Ando com a barriga vazia
E teias de aranha no cu.

Publicado por tata