ESTÁ A DECORRER EM ALMODÔVAR
O JÁ TRADICIONAL MERCADO
MEDIEVAL, QUE TANTA CÔR E
MOVIMENTO TRAZ À VILA NESTA
ALTURA
Almodôvar volta a festejar a história através da realização de mais uma edição daquele que é já um acontecimento chave no concelho – o Mercado Medieval, certame que se está a realizar desde sexta feira 29 de abril, até hoje 1 de maio.
Trata-se de um evento pretende transportar o visitante à Idade Média, mais propriamente a ao ano de 1285, época em que foi outorgado por D. Dinis o Foral à Vila de Almodôvar. Esta edição do certame, com entrada gratuita, proporciona aos seus visitantes o contacto com personagens e a vivência de situações típicas da época, trazendo até ao presente cores, gostos, sons e danças do passado. Contadores de histórias, desvendadores de magias, encantadores de serpentes, arqueiros, cavaleiros, almocreves e mesteirais vão invadir o centro histórico da vila de Almodôvar, onde a acção é constante.
No dia 29 de abril, sexta-feira, pelas 16.00 horas, teve lugar a abertura oficial do Mercado Medieval, e pelas 18:00 horas, foi feita a leitura do Edital e do Foral que El Rei D. Dinis mandou outorgar a Almodôvar. A partir daí,começaram os comes e bebes nas tabernas do mercado, o Arraial dos Trovadores, com os seus festejos e danças à desgarrada, ou as danças Moçárabes e a arte do Encantador de Serpentes, completam o ambiente medieval. Por volta das 23:00 horas, uma mesnada de castelhanos irrompeu pela praça, travando-se uma pequena batalha, em que a Milícia da Vila pôs os invasores em debandada. Entretanto, os festejos populares e cantares à desgarrada prosseguiram, até que o Alcaide ordenou que se mandasse debandar o povo e que a festa terminasse.
Ontem sábado, e hoje domingo dia 1 o Mercado abriu portas pelo meio dia e prosseguirá até por volta da meia noite, sempre com a apresentação de muita animação medieval, designadamente um Cortejo de El-Rei D. Diniz que saiu a receber Dona Isabel de Aragão ou o cortejo Régio pelas ruas do Burgo com acompanhamento do clero, nobreza, dos mestres de ofício e dos servos da gleba.
