quarta-feira, março 14, 2012

TRIBUTO A UM AMIGO - ANTONIO MANUEL DA SILVA PEREIRA

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HOJE É UM DIA DE GRANDE TRISTEZA
EM CASTRO VERDE, O NOSSO AMIGO
ANTÓNIO MANUEL DEIXOU-NOS.

O António Manuel , um dos fundadores da Rádio Castrense, grande entusiasta do grupo Alentejo Terra e Gente, e de tudo que se relacionasse com o seu Alentejo, sucumbiu a uma doença prolongada, e deixou-nos, quando ainda tinha muito para dar às causas que abraçava.

Não tive muito tempo para o conhecer ,pois só há pouco mais de 1 ano ,no decorrer de uma troca de mensagens no chat do Alentejo Terra e Gente, ele me questionou tentado descobrir quem eu era.

Vou recordar, pois foi até muito curioso o processo da descoberta.
Disse-lhe que não sendo de Castro, passava agora muito tempo na Vila por estar na reforma,por gostar muito do Alentejo, e marcámos encontro na Praça da Republica para nos conhecermos pessoalmente.
Não apareceu e disse-me depois que não tinha podido por motivos de saúde.Então perguntou-me onde morava ,disse-lhe a Rua e o número da porta, respondeu-me :"não me diga, então da minha casa vejo a sua,moramos a 100 metros de distância, somos vizinhos e temos estado há meses a falar só pela net"

Assim foi, e logo nesse dia nos encontrámos na esplanada dum restaurante ali próximo.

Estava eufórico, pois preparava afanosamente o 1º.Encontro dos Amigos do Alentejo Terra e Gente do facebook. Falou sempre , entusiamadamente em cada detalhe via-se que estava feliz com a tarefa, que , contou, em coordenação com o amigo Custódio e a Arminda Palma, pessoas por quem tinha grande carinho.

Mais tarde, em Agosto ,participei com ele e o grupo ATG, naquela noite mágica que ,me confessaria ,foi das mais felizes da sua vida:



No Estudio da Rádio Castrense , bebeu cada palavra dos seus colegas durante toda a participação do ATG no "Património"


cantou, tirou imagens, participou, e esta sua participação passou a ser motivo obrigatório em todas as conversas que teríamos daí para a frente

A ultima vez que tivémos uma longa conversa , foi no banco de pedra que bordeja a taberna do Virgilio, frente à casa do António Manuel, no final da tarde e no decorrer dos ultimos Sete Sois,Sete Luas, e foi aí que me falou da grande felicidade que sentia de pertencer ao ATG e do carinho que tinha e que sentia ser correspondido pelos amigos do grupo.

Descansa em paz amigo, a CASA DAS PRIMAS prestigia hoje aqui a tua memória.