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FOI MUITO PRAZEIROSO E UM PREVILÉGIO
TER ESTADO NA CASA DO ALENTEJO NO
ENCONTRO DAS GENTES DE CASTRO VERDE
VINDAS A LISBOA ,MOSTRAR OS SEUS PRO-
DUTOS, OS SEUS CANTARES E TROCAR OS
SEUS AFECTOS COM OS NATURAIS DA
SUA TERRA RADICADOS NA CAPITAL E
REGIÃO.
Foram 3 dias de "ocupação" , 3 dias de encontros e de troca de memórias e afectos.
No Pátio árabe da Casa do Alentejo, estiveram disponíveis bancadas com os produtos e artesanato e da gastronomia da terra.
Estive no segundo dia, o dos cantares, e emocionei-me com a grande demonstração de alentejanidade que prespassou ao longo da tarde naquela sala cheia da Casa do Alentejo.
Como às tantas ouvi dizer ao Filipe Pratas, "Castro Verde está todo aqui"...
A sessão propriamente dita iniciou-se com a apresentação do filme-documentário do realizador Tiago Pereira “COM A MEMÓRIA NA RIMA, o 25 de Abril e a Cultura em Castro Verde”.
Pela tela instalada na sala, os castrenses vibraram ao identificarem os conhecidos, os seus problemas,e os seus êxitos fundados nos avanços proporcionados pelas portas abertas pelo 25 de Abril.
e a sala manifestou-se quando reconheceu a Idalina das Camponesas e o Manel Florêncio da harmónica a dançar
Depois, o Vereador da Cultura da Câmara de Castro Verde,Paulo Nascimento, dirigiu-se aos presentes , na sua maioria castrenses, vindos de Castro ,mas também radicados na região de Lisboa e amigos do Alentejo.
E as CAMPONESAS DE CASTRO VERDE, iniciaram a sua actuação
com a qualidade costumeira
Depois, o seu jovem ensaiador DAVID PEREIRA, veio apresenta-las e tecer algumas considerações sobre o grupo
que cantou "A roupa do marinheiro"
As CAMPONESAS não são um grupo qualquer, afinal são o primeiro grupo feminino a fomar-se logo a seguir ao 25 de Abril, e a sua experiência e grande qualidade são bem reconhecidas
A sua interpretação de "O mensageiro" foi muito aplaudida.
Mas a sua fantástica interpretação de "O circulo que leva à lua" para muitos o seu ex~libris interpretativo, muito impressionou a sala que reagiu com uma monumental salva de palmas.
A modulação de voz do alto foi de arrepiar.
Depois, enquanto os GANHÕES DE CASTRO VERDE se preparavam para actuar , o poeta JOSÉ LOPES, dirigiu-se à sala para dizer 2 poemas.
O primeiro dedicado a Castro Verde
muito aplaudido, disse outro dedicado ao Alentejo em geral
Seguiu-se então a actuação dos GANHÕES DE CASTRO VERDE
"o Alentejo é que é, o celeiro da nação.....
e
Ceifeira, linda ceifeira
palmas
terminando com
,,,É tão grande o Alentejo
e a sala veio abaixo de aplausos e algumas lágrimas nos olhos da sala emocionada.
Enquanto se preparava o ultimo dos grupos da tarde, o vereador da Cultura, apresentou à sala a escritora MARIA EDUARDA AFONSO, do Monte dos Mestres, que numa breve comunicação, se apresentou ,anunciando o seu livro "A PORTA",cujo exemplar ofereceu à Câmara de
Castro Verde, tal como o tinha feito já à Câmara de Almodôvar.
E chegou então a vez dos MOÇOS D'UMA CANA apresentados pelo vereador Paulo Nascimento
veio o "o milho roxo"
Depois algumas palavras do Prof,JOSÉ ABREU e pelo ensaiador DAVID PEREIRA,
e a moda "Fostes,fostes"
seguida duma moda muito cantada em Castro Verde " A ilha dos vidros"
entoada ...pela sala inteira
e veio a MARIANA CAMPANIÇA, já com toda a gente a cantar
num clima de grande fraternidade alentejana
e com a emoção a aumentar, os MOÇOS DUMA CANA interpretaram então O HINO DOS MINEIROS, à capela, também....
...com toda a sala a entoar, e com o JOSÉ FREIRE COLAÇO a saltar para o meio dos MOÇOS, e a com eles cantar.
de cortar a respiração meus amigos....
No fim, todos os grupos se juntaram e foi em conjunto que interpretaram VAI DO ENTRO AO CENTRO AO MEIO, de novo com toda a sala a participar num final feérico e de grande fervor alentejano.
Foi uma tarde memorável, para não mais esquecer, que a CASA DAS PRIMAS aqui regista para memória futura.
Já na rua,à saída da Casa do Alentejo, ainda captei esta imagem dos grupos a cantarem adhock mais uma moda