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A CASA DAS PRIMAS PUBLICA HOJE 
UM POEMA DO AMIGO E LEITOR, DE
ESTREMOZ, MÁRIO OLIVEIRA.
POVO! ACORDA E VOTA
MOTE
Há muita atividade
 Na rua ninguém se cala
 Há já muito que se fala
 É preciso liberdade
I
Anda tudo em rebuliço
 Pelas ruas da cidade
 São velhos e mocidade
 Em autêntico bulício
 Querem quebrar o enguiço
 Pois é tanta a maldade
 Seja qual for a idade
 Por prazer não deve ser
 Por não terem que comer
 Há muita atividade 
II
Impostos, mais uma "bala"
 O povo fica sem fala
 Quem paga? O cidadão
 Que receia dizer não.
 Eles só vivem "à pala"
 Tod' a gente já só ralha
 porque pouco se trabalha
 Há pra aí muito labrego
 Mas com tanto desemprego
 Na rua ninguém se cala.
III
Falta também a saúde
 A Justiça não existe
 Não há ninguém que resiste
 Às doenças, amiúde
 Perante tal atitude
 Ruídos nesta escala
 O Governo não se rala
 Greves , manifestações
 Exigem-se demissões
 Há já muito que se fala.
IV
É só descriminação
 Promessas e mais promessas
 Privatizações às pressas
 É tanta a corrupção
 Só provoca deceção
 Que falta de dignidade
 Enorme austeridade
 É só o que se denota
 Povo! Acorda e vota
 É preciso Liberdade!
Mário Oliveira.
 08/06/2015
