sábado, julho 29, 2017

O MUSEU DA RURALIDADE DE ENTRADAS FAZ HOJE 6 ANOS

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O MUSEU DA RURALDADE COMPLETA HOJE
6 ANOS DE EXISTÊNCIA E DE JÚBILO
PELO ÊXITO QUE TEM TIDO AO LONGO
DESTA SUA AINDA JOVEM EXISTÊNCIA.


Tive o previlégio de lá ter estado nesse dia 29 de Julho de 2011, e de ter vivido a emoção da concretização do sonho dos seus criadores, com relevo para o entusiasta Miguel Rego, que com tanta qualidade tem dirigido a programação bem viva do Museu.

Hoje, gistaria de estar presente, infelizmente devido a um arreliadora artose num pé que me impede de deslocar não o poderi fazer. com o desejo que a festa do 6º.aniversário seja mais um êxito, deixo aqui um copy-paste da crónica que então publiquei do dia da inauguração.

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CASA DAS PRIMAS ESTEVE NO PRIMEIRO
DIA DAS FESTAS DE ENTRADAS, DAS NOITES
EM SANTIAGO E PRESTIGIOU A INAUGURAÇÃO
DO MUSEU DA RURALIDADE


Entradas, entra na rota museológica e da melhor maneira.Através da criação dum museu que enaltece tudo o que diz respeito à actividade rural, afinal o DNA da região, do Alentejo.

Ao longo dos séculos, o Alentejo foi um espaço emblemáico das actividades relacionadas com a terra, e os alentejanos um povo que tem dado o seu esforço,o seu suor, o seu sangue, no amanho da terra e estabelecido os seus sinais culturais, a sua tradição, à volta dessa actividade e ideia.

Claro que a ruralidade não se restringe à região alentejana, os organizadores ,que estiveram na origem da sua criação não tiveram a intenção de apagar as outras regiões, os outros povos que nesta actividade e forma de estar na vida, Antes pelo contrário, também o Norte ,Centro e Sul do País rural estão nesta sua casa representados e enaltecidos.

A cultua rural é tão importante como as outras, nomeadamente a cultura urbana.

O Museu da Ruralidade em Entradas na forja há já alguns anos ,teve finalmente a sua concretização e a sua inauguração ,com a pompa e circunstância que lhe são devidos teve lugar pelas 6 da tarde do primeiro dia das festas.
Junto à entrada do edificio , no local da antiga Casa da Lêda,juntou-se muita gente, apesar do calôr sufocante ainda àquela hora.





Ouvidos os discursos da praxe, com intervenções dos responsáveis da região, permito-me salientar a de Miguel Rego, porque assisti à apresentação do Projecto do Museu durante o festival de Sete Sóis, Sete Luas, em 2008,no salão de Exposições junto ao Anfiteatro Municipal, e ao seu discurso de então,


comparando-o ao de hoje, e ao momento da sua consagração enquanto criador:




Após os discursos, o momento para a História, aquele em que , 2 crianças do Grupo Coral das Ceifeiras de Entradas, abriram as portas do novo Museu:


permitindo a entrada de todos

Seguiu-se a actuação das Ceifeiras de Entradas, previamente apresentadas por Napoleão Mira:







Entrou-se então no espaço do Museu, onde a dureza do trabalho nos

campos,nos é sugerido pela presença das máquinas, dos objectos como arados, trilhos, charrua, o fole da forja, a debulhadora fixa, a carroça,







a viola campaniça . No Museu não falta mesmo a taberna, onde o petisco e o convívio, proporcionam o desfilar das memórias e o soltar do cante.


No Museu estiveram (e estarão) presentes também os protagonistas como o
último abegão e o derradeiro mestre ferreiro,que permanecem um património vivo.

No decorrer da visita, tive a satisfação de ter encontrado duas pessoas com quem tinha conhecimento virtual através da internet, e a quem passei a conhecer pessoalmente com satisfação reciproca.

Falo de Luis Matos e José Mestre, ambos naturais de Entradas..
O primeiro, a residir em Geveve ,na Suiça, onde integra, com Isaurindo Sempão e José Limpo (ambos de Moura) o trio de apresentadores do Programa "Vamos ao Alnetejo" ,da Rádio Alma Lusa, daquela cidade suiça, que todos os domingos nos chega entre as 9 e as 11 da manhã.

Foi ele que me mostrou imagens e memórias da sua família Matos, patentes no Museu:


O segundo é José Mestre, que conhecia virtualmente do sitio ALENTEJO TERRA E GENTE do facebook, e com quem travei agora conhecimeto pessoal o que provocou em nós alguma emoção.

Durante a visita ao magnifico espaço, foi servido no pátio um lanche volante com os manjares que são típicos do Alentejo e do gosto dos alentejanos.

e depois na tasquinha do Museu
a conversa e a roda de amigos


À saída a Filarmónica 1º.de janeiro de Castro Verde brindava com a sua actuação os visitantes do Museu, simultâneamente também das Noites em Santiago.





As festas prosseguiriam