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LINHAÇA
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Esta matéria sobre a LINHAÇA, é editada
em atenção ao ZÉ BATISTA, entusiasta dos
dos seus efeitos.Todos nós reconhecemos
o empenho de Zé no sentido de nos aler-
tar para os seus miracolosos efeitos tera-
peuticos..
MAS AFINAL O QUE É A LINHAÇA?
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Nome: linhaça.
A semente de linhaça é um poderoso desintoxicante e um alimento.
A linhaça (Linum usitatissimum; Linaceae) é uma planta cultivada principalmente pelo uso de sua semente e de sua fibra, da qual se produz linho.
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Da semente extrai-se o óleo de linhaça, usado a séculos como verniz. Seu uso como suplemento nutricional tem aumentado devido aos seus teores de ácidos graxos ômega 3.
Mas é na área da saúde que a linhaça nos interessa.
A linhaça contém: glico-proteína (combinação de açúcar com proteína - pequeníssima quantidade de açúcar o que não engorda), ácidos graxos polisaturados, que actuam na
reidratação do intestino, . Não tem contra-indicação, nem engorda.
Uso: duas colheres de sopa da semente pode ser triturada e misturada com suco ou água; ou deixar na água durante a noite e beber de manhã.
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Contém também: glicérido sólido e líquido, ácido linolêico ou linólico, sais e albuminas. Não contém carboidratos.
Medicinal: em todos os casos de inflamações do estômago e intestinos, nas inflamações dos rins e da bexiga, nos espasmos da bílis e do sistema urinário, nas doenças dos órgãos da respiração é a linhaça extraordinária. Considerada um dos melhores remédios naturais na regularização das funções intestinais, além de seu milagroso efeito sobre a flora intestinal.
Contém também a específica vitamina F, explicando-se assim a resistência contra as doenças da epiderme. Nas pedras do fígado e rins, é mais vantajoso o uso do óleo de linhaça que é de grande valor alimentício, porém como não há no Brasil em forma comestível utiliza-se a semente moída, tendo o cuidado de mantê-la sob refrigeração, a fim de evitar que fique rançosa.
Fortificante e curativo. Encontra-se na linhaça a vitamina K, a qual se diz conter grande valor nutritivo e curativo. A carência desta vitamina faz com que o sangue não coagule com a rapidez normal, possibilitando assim, as hemorragias, bem como, diminuindo o poder de resistência das membranas vasculares.
A linhaça substitui ou se iguala aos cereais e, se necessário, também às nozes, por seu conteúdo natural de albuminas e azeite.
Um recente estudo confirma o poder da linhaça contra tumores. Pesquisadores da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, acabam de provar que pitadas diárias de linhaça evitam o câncer de próstata. "Ela possui lignana, fibras e ácidos graxos ômega 3, uma combinação de substâncias que auxilia na prevenção de células malignas", afirma a bioquímica Maria Elena Bernal, da Universidade de São Paulo. A dose máxima recomendada é de 50 gramas por dia, o equivalente a 1/2 xícara de chá. "É que partículas de cádmio, um metal tóxico, podem vir misturadas às sementes", justifica a especialista. Também é bom ficar de olho na procedência do produto e preferir os embalados.
A linhaça é óptima para acalmar pessoas agressivas pelo stress e faz milagres contra a obesidade.
A linhaça é um auxiliar do glutation; possui o ácido lipóico que é o auxiliar do glutation.
Distúrbios de peso: a linhaça não deixa engordar ou emagrecer além do normal no caso de distúrbios de peso. A exemplo os manequins muito magros além do normal.
Para atacar estes dois efeitos da vida agitada e de alimentação pouco saudável , tomar duas colheres de sopa de linhaça trituradas no liquidificador. Coloca-se água ou suco para adoçar. Todos os dias; tomados em intervalos durante o dia na média de 4x ao dia; essas duas colheres.
Efeitos: melhora considerável da pele que não vai enrugar facilmente, evita a perda de cabelos e para os distúrbios de peso e auxiliar do glutation. Se tomado antes das refeições ajuda a retirar o apetite.
Triture no liquidificador as sementes de linhaça somente na hora em que for usar. Use um cabo de plástico para meger quando necessário durante a trituração.
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Mas então desde quando e onde se planta a linhaça? .
Não se conhece a data e o local em que o homem utilizou pela primeira vez as fibras flexíveis do linho para confeccionar tecido, nem quando a planta começou a ser cultivada. Desde 2500 anos a.C. o linho era cultivado no Egito, e o Livro de Moisés refere-se à perda de uma colheita de linho como uma “praga” ou desgraça, tal a sua importância na vida das populações. O linho vem também mencionado no Antigo Testamento. As cortinas e o Véu do Tabernáculo e as Vestes de Arão como oficiante eram em “linho fino retorcido”. A túnica de Cristo era de linho sem costuras.
A planta aparece, posteriormente, em certas regiões da Grécia Continental – onde o linho foi igualmente um dos mais importantes têxteis. No território que viria a ser Portugal, o cultivo do linho e a sua utilização têxtil provêm dos tempos pré-históricos. Em certas jazidas da província de Almeria que remontam a 2500 a.C. , encontraram cápsulas de linhaça, e numa “sepultura”, situada numa propriedade particular junto das Caldas de Monchique, no Algarve(Portugal), considerada da 1ª fase do bronze mediterrâneo peninsular, recolheu-se um pequeno farrapo de linho (2500 a.C.). Estes fatos não só provam que o linho era já então cultivado e utilizado mas indicam, pela perfeição do seu fabrico, um longo desenvolvimento anterior.
As Zonas de Plantio
Encontram-se hoje em dia quase exclusivamente na Europa. A Bélgica e os Países Baixos fornecem as melhores qualidades de linho. Qualidades insuperáveis obtêm-se na Bélgica, na região do rio Lys, como o linho Courtai. Países produtores quanto ao volume: França, Polônia, Bélgica, Países Baixos, antiga Checoslováquia (hoje Rep Checa e Eslováquia) e Romênia.
Tipos
Plantam-se três tipos de linho:
Linho de fibras (linho para debulhar), para a obtenção de fibras têxteis;
Da semente, para a obtenção de óleo de linhaça;
Linho de cruzamento, conseguido pelo cruzamento do linho de fibras com óleo foi desenvolvido para dar um rendimento suficiente de fibras e óleo. A fibra, contudo, ainda não satisfaz as esperanças nela depositadas pela indústria.
Para que o feixe de fibras não sofra interrupção, baixando assim o valor da fibra para a fiação, é indispensável cuidar para que o talo não se ramifique. Consegue-se isso mediante a semeadura compacta. Os talos têm uma altura aproximada de 50 a 100 cm; o comprimento mais comum é 80 cm, com ramificação na parte superior... Das flores, de cor azul- claro, desenvolvem-se cápsulas de sementes com cinco lojas ou células. A semente, muito oleosa, chata e arredondada, tem um diâmetro de aproximadamente 2 mm. O interesse principal está na obtenção de óleo de linho. A planta baixa ramifica-se muito, origina mais flores, produzindo assim maior quantidade de sementes de óleo. A extração de fibras é desprezada.
Estrutura da fibra
Entre a casca e o lenho encontra-se a zona de filaça, formada de feixes de filaça. Os feixes consistem num grande número de fibras individuais (fibras elementares ou células de filaça), com comprimento aproximado de 25 mm. As fibras individuais são unidas entre si e com as partes vizinhas da planta pela cola vegetal (pectina).
O linho dá-se bem em climas temperados. A planta dura um ano e é semeada logo no início da primavera. Após o período de crescimento, de aproximadamente cem dias, pode-se começar a colheita.
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O Cultivo
De uma maneira geral pode-se dizer que a planta dá-se bem em quase todos os climas. No entanto prefere os terrenos silico-argilosos, de solo profundo, de consistências médias, frescas e permeáveis à água. Como a duração do seu ciclo vegetativo é muito curta, a planta deve absorver rapidamente os elementos minerais: os solos frescos e ricos são-lhe altamente convenientes, e nos terrenos pobres os processos de adubação devem ser cuidadosamente aplicados. A colheita é manual, arrancada pela raiz, a fim de se aproveitar todo o comprimento dos caules, formando-se em mancheias (pequenos molhos) com a parte da semente toda para o mesmo lado. Inicia-se quando o talo está amarelo-maduro, isto é, quando o terço inferior do talo ficou amarelo e ele esta perfeitamente redondo por fora. Na maturação total as sementes alcançam plena maturidade.
Neste estado, porém, o talo fornece uma fibra de pouquíssimo valor na fiação. Para o colher, arranca-se do solo o talo juntamente com as raízes. É a colheita do linho. Graças a um trabalho manual são executados pequenos feixes. Hoje já existem máquinas para colher. Obtém-se a secagem e a maturação final das sementes colocando-se os talos, reunidos em feixes, no campo onde formam montes chamados de capelas.
A Ripagem
O linho é depois sujeito a uma operação que se chama ripagem com o objetivo de separar a baganha (película que envolve algumas sementes). Seguidamente é posta a secar ao Sol para serem extraídas as sementes. Com pancadas verticais, faz-se passar por entre os dentes do ripanço (dispositivo para ripar) o topo das plantas. As cápsulas, bem fechadas e rijas, saltam para o chão. Hoje em dia, existem as máquinas ripadoras, fazendo em parte o trabalho.
As cápsulas são postas 4 a 5 dias ao sol, para amadurecerem e, desta forma saírem as sementes (linhaça), que serão guardadas num saco de panolar”, para o ano seguinte.