quinta-feira, junho 07, 2007

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Decorreu hoje feriado de 7 de Junho mais um dia da Semana de Almodôvar por terras de Almada ,Laranjeiro e Feijó.

Com o Centro Cultura do Laranjeiro cheínho até à rua, os alentejanos que vieram de Almodôvar e os muitos alentejanos que vivem e trabalham por estas bandas juntaram-se numa confraternização muito viva ,emocionada.

Nestas reuniões conta tanto a interpretação dos grupos, como o encontro de gentes da mesma região, algumas, que já se não vêem há um ror de anos.

Houve-se a nossa música, trocam-se afectos ,avivam-se memérias.

Belas modas foram desfilando ao longo da tarde.

A sessão de hoje terminou com a actuação frenética do Grupo Coral e Instrumental da Câmara de ALmodôvar , que,( a imagem é fiel à realidade) incendiou a sala.
Muitos não resistiram e começaram a dançar roubando a música ao palco, e espalhando-a pela sala, num clima de grande comunhão com os interpretes.



Este grupo Coral e Instrumental da Câmara Municipal de Almodôvar;foi formado em
1993, com o objectivo de divulgar a música popular alentejana, a nível nacional e internacional, e promover o intercâmbio, deste género de grupos, entre as regiões. Actualmente, é constituído por 13 elementos, sendo sete vozes, cinco instrumentistas - com predominância do bandolim, da harmónica, das violas e da percussão - e um porta estandarte. O repertório assenta, fundamentalmente, no cancioneiro do Baixo Alentejo, com a capacidade de realizar espectáculos com a duração de hora e meia, a 2 horas. O grupo já conta com mais de uma centena de actuações, por todo o país, e com três espectáculos em Toronto e Montreal, no Canadá. A aceitação, por parte do público, é enorme, sobretudo, nas regiões onde este género de música não é conhecido e onde o associam a música alentejana às toadas calmas e dolentes do cante alentejano. Impôs, às suas músicas, um ritmo um pouco diferente, dotando-as de mais ritmo. A introdução de instrumentos tradicionais, como a harmónica ou gaita de beiços, fazem dele um grupo com cariz muito particular.
O grupo já editou o seu primeiro trabalho discográfico, sendo o mesmo o corolário do trabalho realizado ao longo dos anos "de dedicação, em defesa daquilo que é mais precioso e querido: a nossa cultura e os nossos cantares".