domingo, setembro 25, 2011

RONDA DAS TABERNAS NOS SETE SÓIS SETE LUAS, EM CASTRO VERDE

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FOI PROVALMENTE O EVENTO MAIS
CONSEGUIDO DO PROGRAMA DOS SETE
SÓIS,SETE LUAS DESTE ANO.

Porque é que digo isto, tendo em conta a grande qualidade de muitos dos outros eventos?

Previligio muito o contacto directo de quem faz a arte ,dos artistas ,com as pessoas que os escutam , e especialmente quando acontece a participação activa destes no espectáculo.

No domingo dos Sete Sóis,o Roteiro das Tabernas de Castro Verde foi um dos momentos altos do Festival,onde a tradição esteve presente.Pedro Mestre


trouxe as Papoilas do Corvo, o Trigo Roxo, o David Pereira com a sua viola campaniça, e levou as pessoas a percorrer as ruas da vila, de taberna em taberna , de moda em moda de copo em copo.






Antes que tudo começasse oficialmente, já nas mesas, se cantava a moda , de forma expontânea



e por isso, muito autêntica


Tudo começou na Taberna do João das Cabeças, mas deixemos que seja o Paulo Nascimento a explicar como tudo iria acontecer:



A abrir Pedro Mestre ,apresentou as Papoilas do Corvo



que cantaram modas de danças de jogo



resultado das recolhas que Pedro Mestre tem vindo a realizar pelas localidades da região..



e que deixam assim o anonimato para ganharesm visibilidade e encantarem quantos agora têm o previlégio de escutar

Cantaram a seguir os homens do Trigo Roxo


acompanhados por Pedro Mestre e pelos presentes na Taberna do João das Cabeças, numa participação entusiástica


Depois foi a partida para a próxima taberna, pelas ruas da parte histórica

da vila, acompanhando os grupos que desfilavam a cantar




com o número de pessoas a aumentar




à medida que se ia avançando rua após rua






aqui à chegada à antiga taberna de Carlos Nobre ,que é agora da Associação dos Caçadores das Sesmarias



onde voltaram todos os grupos a actuar



à porta da Taberna do Ti Virgilio,no Largo de São Pedro ,antigo Largo da Pedra das Mentiras .(perto da minha casa e da do António Manuel)



a que se seguiu a Taberna do João Rosa, prosseguindo o clima de festa numa manifestão de grande regozijo por se estar a previligiar uma tradição.