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É DE BRINCHES RADICOU-SE EM
BELA, ANGELINA SOARES ACABA
DE PUBLICAR O LIVRO "POR
BEJA E COM TODOS"
Por Beja com Todos” foi um movimento de cidadãos que se constituiu em Beja, em 2012, o qual concorreu às eleições autárquicas de 2013, na condição de candidatura independente.
Esta é a crónica deste movimento relatada por uma das suas aderentes. O processo de criação da crónica é, ele próprio, um episódio da aventura que se vai relatar, sendo a introdução do livro dedicada a este episódio. Segue-se o desenrolar dos acontecimentos: o nascimento do movimento, a estrutura organizativa, a sua intervenção cívica, cujo ponto culminante foi a candidatura às eleições autárquicas de 2013, e a sua acção no período pós-eleitoral.
A abordagem adoptada foi a de uma descrição factual de todo o processo de nascimento e de acção do PBCT, descrevendo-se factos e eventos, tão objectivamente quanto possível, apontando-se também um pouco o clima socio-afectivo do grupo, mas é sempre uma visão pessoal de como o processo correu, sem qualquer enquadramento sociológico ou político do que se vai narrando.
Há uma personagem fictícia a moldar o estilo da narrativa, caracterizado pela descrição das situações de forma leve, despretensiosa, sem muitos detalhes técnico-científicos e, pontualmente, com alguma ironia; para uma personagem que encara todos os eventos existenciais como “jogos do pátio do recreio”, não poderia ser doutro modo.
Angelina Soares
Angelina Soares nasceu em Brinches, concelho de Serpa, em 1952. Chegou a Beja em 1967, para continuação dos estudos secundários na antiga escola Industrial e Comercial, a actual D. Manuel I, depois de ter feito o ciclo preparatório na Escola Comercial e Industrial de Moura. Fez a licenciatura em Psicologia, pelo ISPA, em 1978.
Exerceu actividades profissionais variadas: em Beja, foi funcionária da antiga Caixa de Previdência e professora em várias escolas, nomeadamente na Escola do Magistério Primário e na Escola de Enfermagem; em Lisboa, trabalhou numa agência de publicidade; trabalhou como Psicóloga Educacional, através do Ministério da Educação, em escolas de Barrancos, Palmela e Monte da Caparica; finalmente, em Cuba foi Técnica Superior na Câmara Municipal desta vila alentejana, donde passou a aposentada em 2011.
A dada altura da narrativa a autora diz: “As competências que reconheço em mim são poucas: algum poder analítico, saber ouvir e saber ler e escrever.” Aproveitou estas poucas competências para relatar, nesta obra, a sua experiência de participação no movimento cívico “Por Beja com Todos”, que decorreu entre Junho de 2012 e Setembro de 2017.