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25 DE DEZEMBRO DE 2003.
. Faz hoje 17 anos que o nosso blog CASA DAS PRIMAS, nasceu, foi criado,no Feijó, em casa das primas NATERCIA ,HERMINIA e sua mãe, TIA BARBARA. .
Nesse dia o primeiro post da nova CASA DAS PRIMAS, dizia:
"RAZÃO DE SER DO BLOG.
As primas Natércia e Herminia e a tia Bárbara, há muitos anos vieram do Baixo Alentejo para o Feijó, e desde cedo a sua casa, se tornou, aos fins de semana, um autêntico centro de convívio , não sá para a família, que é muito numerosa, como para conterrâneos e amigos.
Quase todos alentejanos, juntam-se a cantar as famosas modas da terra, e ùltimamente, com poemas deles-mesmo.
Todo o alentejano é um poeta. Acho que quase todos, em algum momento, tenham rabiscado em algum pedaço de papel, versos seus ..
Este blog, tem como fim, publicar, os poemas, as canções . as estórias e as notícias, relacionadas como esta comunidade ."
Nesse dia ,25 de Dezembro de 2003, o segundo post foi publicado ,à roda do lanche de Natal, e com a presença , além das anfitrãs, Narercia,Herminia e Tia Barbara, o saudoso, que recentement nos deixou , o Manuel Batista, a Maria Henriqueta, o Elçisiário Candeias ,a Maria Adelina, a Maria Alice, a Maria Helena e eu próprio, Zé Herdeiro.:
".
SAUDADES DE DOTESTA..
Vindas do monte DOTESTA, a poucos kms de Almodôvar e de Castro Verde, a Natércia , a Herminia e a mãe Bárbara, encontraram no Feijó, uma numerosa comunidade de alentejanos, que muito bem as integraram, e onde se sentem em casa.
Contudo, as suas memórias da terra, especialmente do Dotesta, são muitas, e a tristeza de , quando lá vão de visita, constatarem a ruína da casa senhorial e do monte em geral, levaram a Natércia a escrever um poema, para ser cantado com uma conhecida música de Paco Bandeira, "A ternura dos quarenta".
É esse poema que publicamos hoje:
Oh Dotesta quem te viu
Quem te vê agora então
Fica triste e desolada
Pois estás mesmo abandonada
As pedaços pelo chão.
Eras um Monte bonito
Todos gostavam de ti
Quem lá ia uma vez
Ia uma, duas , três
Que bons tempos lá vivi
REFRÃO
Era tão bom
Os que te vêem agora
Que te voltassem a vêr
Como tu eras outrora.
Que maravilha
Se voltasses novamente
Ao que eras noutro tempo
Para alegria da gente.
Não importava que o Monte
Por outros fosse habitado
Mas gostasse isso sim
De te poder vêr ainda
Novamente restaurado.
Quem te conheceu um dia
Ao vêr-te fica pasmado
De vêr o Monte que eras
Lamentam profundamente
Ao que tu tenhas chegado.
Era gente de Lisboa
Que te vinham visitar
Ficavam maravilhados
Ao vêr a casa de campo
Pr.as suas férias passar.
Muito havia pr.a dizer
Sobre ti Monte da Testa
Mas é verdade porém
Que era lá sempre uma festa.
Poema de Natércia de Jesus
Publicada por jose à(s) quinta-feira, dezembro 25, 2003
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Passados que estão 17 anos, a CASA DAS PRIMAS, mantê-se , e cresceu, passando a ser publicada tamb+em no facebook , também com o mesmo nome, e com uma nova página dedicada ao desporto a que chamai PALPITES DA CASA DAS PRIMAS.
Foi tamb+em criada uma plataforma TV, no canais da MEO, com o nome KANAL CASA DAS PRIMAS , que pode ser acedido digitando na MEO o nº.345990.
As saudosas primas NATERCIA e a HERMINIA,, aqui acompanhadas pela MARIA ADELINA , na casa do Feijó, onde nasceu o nosso blogue em 2003, na sala one todos os domingos....
.....É LÀ NO FEIJÒ
É lá no Feijó, à das primas,
Ao fim da tarde todos os domingos,
Que nós cantams, comemos e rimos,
Jogamos às cartas e nos divertimos.
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O Zé Arsénio toca acordeon,
Puxando as modas de todos sabidas,
Canta a Natércia, canta a Hermínia,
E até canta o Chico ,e toda a família.
Castro Verde a nossa terra,
Menina, que estás à janela,
Uma cartada, pão com toucinho,
Vá lá ó Júlio, come outro docinho.
Canta a Henriqueta, canta o Manel,
Agora a Alice, canta o refrão,
Estuda a Lena, come um pastel,
Cant.ó Elisiário, vamos ao baldão.
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A tia Bárbara também participa,
Petisca, fala, vê televisão,
Com peixe fresco, chega o Fernando,
Vamos grelhar, preparem carvão.
Canta a Maria dos Anjos,
Canta a Maria Adelina,
Canto eu, cantamos todos,
E nunca ninguém desafina."
Jósé Júlio