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Um dos momentos altos da Feira de Castro, é para mim, a noite do Baldão.
Tenho aqui falado muito do Baldão, e não tenho perdido, ano após ano, a noite em que os cantadores campaniços e serrenhos se sentam à volta da mesa, comem ,bebem, e começam a cantar, desenvolvendo em cima da hora , os temas entoam ao som da viola campaniça.
Este ano estive lá uma vez mais e entre muitas, rabisquei num guardanapo de papel uma das intervenções um cantador:
Já não ouço o Manel Graça
A cantar pró Património
até parece que lhe entrou
na sua vida um demónio
....
Porque sua poesia
era feita de chalaça
a cantar pró Património
já não ouço o Manel Graça