quarta-feira, novembro 15, 2006

CRISTOVÃO COLOMBO ERA ALENTEJANO

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RECENTEMENTE NA VILA ALENTEJANA DE CUBA
FOI INAUGURADA UMA ESTÁTUA DE CRISTÓVÃO
COLOMBO ,QUE SEGUNDO UMA TESE PORUGUESA,
TERIA NASCIDO NAQUELA VILA.

"Cuba inaugura estátua e exige reposição histórica


A "estátua da polémica" foi ontem descerrada em pleno interior alentejano, no centro da vila de Cuba, numa homenagem a um "filho da terra" - Cristóvão Colón - que as teses de investigadores portugueses garantem ser o célebre descobridor das Américas.
A homenagem atraiu a população ao principal largo da terra para assistir a uma cerimónia com "pompa e circunstância", em que, segundo a agência Lusa, não faltaram as principais autoridades regionais, um representante da ministra da Cultura e o emocionado embaixador de Cuba em Lisboa.
"Esta estátua da polémica vai ser origem de debate e de mais investigação nos meios académicos em torno da naturalidade do descobridor das Américas", admitiu o presidente da Câmara Municipal de Cuba, Francisco Orelha, convicto das teses portuguesas que atribuem ao cubense Cristóvão Colón a autoria do feito histórico. É a Cristóvão Colón, pseudónimo do alentejano Salvador Fernandes Zarco, filho ilegítimo do duque de Beja com Isabel Gonçalves Zarco, que as teses portuguesas atribuem a descoberta das Américas, e não ao genovês Cristóvão Colombo."
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Cristóvão Colombo (local incerto, c. 1451 — Valladolid, 20 de Maio de 1506) foi um navegador e explorador que alcançou a América em 12 de Outubro de 1492 sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha. Crendo que a terra era uma esfera relativamente pequena, empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objectivo de atingir a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas (Caribe) e, mais tarde, as costas do Golfo do México na América Central.

Origens

Sua origem mais provável é genovesa (embora alguns historiadores e escritores mantenham a teoria que vinha do Reino de Aragão, do Reino de Galiza ou do Reino de Portugal,da Vila de Cuba, no Alentejo, entre outros). Realmente a sua origem é um enigma, por ter-se perdido muito material, e pelos interesses de vários países em adoptá-lo como filho. A partir de finais do século XIX, e do centenário de 1892, foi considerado natural de Génova. Actualmente, historiadores diversos levantam a hipótese de ele ser português, catalão, basco, galego e mesmo grego, e quase certamente de ascendência judaica. A teoria ainda mais aceita pelos historiadores é que era genovês.[1].

Conhecia as línguas antigas, como latim e hebraico, matemática, cosmografia, geometria e conhecia todos os instrumentos da marinha e a navegação tão bem que era tido como o mais instruído homem do mar em toda a Espanha. Não escrevia italiano, mas sim uma forma aportuguesada do castelhano e comunicava-se directamente com o rei D. João II.


Tese portuguesa

Um novo livro O Mistério Colombo Revelado (Ésquilo Edições, 2006) opina que Colombo de Itália não era o navegador e o testamento de Colon foi falsificado depois de 1573 para dizer que ele era nascido em Génova.[1] Segundo esta tese, uma entre muitas, Cristóvão Colombo seria Salvador Fernandes Zarco, nobre ilegítimo natural da vila alentejana de Cuba em Portugal, e familiar de João Gonçalves Zarco, antigo navegador português - o que justifica o facto de ter supostamente baptizado ilhas com o nome de São Salvador e Cuba (para além de muitas outras cujo nome se relaciona com a sua família e região), o facto de ele e seus dois irmãos nunca escreverem italiano mas sim um castelhano aportuguesado (ainda hoje corrente em comunicações entre portugueses e espanhóis), e ter contacto directo com o Rei de Portugal e ligações às regiões da Ilha da Madeira e do Alentejo (tal como o seu antepassado).

De acordo com esta teoria Colombo é uma forma errada do seu apelido Colon que quer dizer membro em grego. O nome Colombo foi usado durante os últimos 500 anos em quase todos os paizes menos os de lingua Espanhola que sempre lhe chamaram pelo nome correcto de Colon. Colombo é italiano; Columbus é latim; Pombo é português; Colombe é francês; e Colom é catalão mas todos estes nomes significam Pombo/Pomba e nenhum tem o significado de membro escolhido pelo navegador.[2]

Na sua assinatura hierática lê-se Xpo ferens ("portador de Cristo") além de siglas que originaram interpretações variadas, mais convencionais ou esotéricas. Quem defende que Colombo era Salvador Fernandes Zarco associa com naturalidade a referência de Cristo ao seu nome próprio (Cristo veio ao mundo como um salvador) bem como a expressão "ferens", associada a "Fernandes", e uma das siglas mais utilizadas, onde as letras S, F e Z se vislumbram com facilidade.


Finalmente, no princípio do século XXI, chegou a vez da teoria portuguesa ser considerada mesmo a sério.

Tem havido uma tradição histórica de séculos de que o navegador Cristovão Colombo, ou Salvador Fernandes Zarco, ou Cristovão Cólon, era filho de gente portuguesa. O pai teria sido o Primeiro Duque de Beja, D. Fernando, filho do Rei D. Duarte, que teve aos 19 anos amores proibidos com uma rapariga da Corte Real chamada Isabel Gonçalves Zarco, filha do navegador e descobridor de Porto Santo e da Madeira, João Gonsalves Zarco. A donzela engravidou e foi parir o menino a Cuba, no Alentejo, terra que fica a vinte quilómetros ao norte de Beja. Mas não há certidão de nascimento, nem de baptismo! Vários historiadores têm defendido, sim, a teoria portuguesa analisando outros documentos. Portanto temos que analisar a teoria portuguesa por meio de duas formas:

(1) Documentos coevos ou do tempo em que o navegador Cristovão Cólon viveu entre 1452 até 20 de Maio de 1506.

(2) Análise científica por meio do ADN, (Ácido desoxirribonucleico)

nas ossadas e nas células dos descendestes vivos relacionados geneticamente com o célebre navegador.


(A) - Documentos

Aqui está a lista dos documentos que atestam a teoria portuguesa:

(1) Primeira Bula Papal de Alexandre VI de 3 de Maio de 1493, com o nome em português arcaico: Cristofõm Colon.

(2) Segunda Bula Papal de 4 de Maio de 1493 com o nome em português arcaico: Cristofõm Colon.

(3) Análise em português da firma ou Sigla do navegador .

(4) Análise do Monograma do nome Português Salvador Fernandes Zarco.

(5) Análise da Benção do navegador ao filho Diogo, nas doze últimas cartas.

(6) Análise da composição do Brasão do Navegador com símbolos portugueses.

(7) Mais de quarenta vocábulos topónimos portugueses usados pelo navegador na nova geografia depois das quatro viagens que ele fez à região das Caraíbas. (Nem sequer um nome italiano!) A explicação de cada assunto enumerado nesta lista está exposta na minha website nos respectivos títulos. Consulte-os.

(B)- Diagnóstico por meio do ADN (Ácido desoxirribonucleico)

Tese italiana, genovesa

Há várias versões das origens e vida de Colombo antes de 1476. A visão tradicional que era nascido entre 26 de agosto e 31 de outubro de 1451, em Génova filho de Domenico Colombo e Susanna Fontanarossa, ligados ao comércio de lanifícios está agora provada errada tanto por análises de forensica como pelos factos iluminados no livro O Mistério Colombo Revelado.

Em 1477 vivia em Lisboa, o centro europeu das actividades de descobertas. Alguns historiadores pensam que viajou até ao Canadá passando pela Irlanda a Islândia e a Groenlândia em 1477; à Ilha da Madeira, Porto Santo e os Açores, e ao longo das costas da África ocidental entre 1482 e 1485, alcançando São Jorge da Mina na costa da Guiné.

Casamento e posteridade

Casou em 1479 com Filipa Moniz, filha de família nobre de sangue real, e cujo pai, Bartolomeu Perestrelo, foi um dos povoadores e capitão donatário de Porto Santo.

Teve um filho de Filipa em 1480, Diogo Colombo (Colón).

Colombo viveu desde 1485 em Espanha e teve uma amante Beatriz Enríquez de quem teve um filho, Fernando Colón, em 1488.

A ideia

A Europa cristã procurava uma passagem para a India, fontes do comércio de especiarias e jóais. Em resposta à hegemonia terrestre muçulmana, Portugal procurou uma rota marítima para a Índia, e promoveu feitorias ao longo da costa de África.

Durante a sua estadia em Portugal, Colombo corresponde-se com Paolo Del Pozzo Toscanelli (o que ajuda à tese de Colombo português, porque nunca escreveu em língua itálica, nomeadamente genovês). Passava intencionalmente uma estimativa errada que a distância era mais curta que a aceite pela Junta de Matemática do rei D. João II de Portugal. Estes aceitavam a reivindicação de Ptolemeu que a massa de terras (a Eurásia e a África) ocupavam 180 graus da esfera terrestrial, com 180 graus de mar. De fato só ocupa uns 120 graus. Colombo usou os cálculos de Pierre d'Ailly, que a massa de que a terra ocupava 225 graus, deixando 135 graus de mar e atribuía um comprimento menor ao grau de longitude terrestre o que fez convencer os Espanhois em conjunto com o golobo de Martim de Bohemia. A circunferência verdadeira da Terra é de aproximadamente quarenta mil quilômetros (24 900 milhas). Colombo disse que era de 19 000 milhas modernas (ou 30 600 quilômetros) e afirmava que a distância ao Japão era 2400 milhas náuticas (cerca de 4444 quilômetros).

Não é certo que ele propôs esta ideia e que viu-se afastado por D. João II, cujos peritos consideravam a idéia insensata. Mas é mais certo que ele tinha uma missão de apresentar este plano somente a Castela. Para conseguir esta armadilha Colombo conseguiu cartas de patrocino do rei de Inglaterra de França e de Portugal. Finalmente Colombo conseguiu fazer aprovar o projecto da sua viagem junto dos reis católicos, após a conquista de Granada, com a ajuda do confessor da rainha. Os termos da sua contratação tornavam-no almirante dos mares e governador e vice-rei das terras a descobrir.

Alguns defensores da nacionalidade portuguesa de Colombo admitiam que a proposta aos reis católicos servia exclusivamente para distraí-los do verdadeiro caminho para a Índia, que os portugueses tinham a certeza que era em direcção contrária o que é agora propvadop ser verdade no livro O Mistério Colombo Revealdo.

Expedições

Parte para a sua primeira viagem em 1492, com três pequenas embarcações (caravelas). Toca na Grã-Canária e ruma ao sudoeste; três meses depois chega a um ilhéu das Bahamas a que deu o nome de São Salvador (Salvador seria o seu nome próprio segundo a tese da nacionalidade portuguesa, o que justifica este baptismo à primeira ilha encontrada). Continuando a navegar costeou Cuba (segundo os próprios cubanos [2] o nome é derivado da palavra Taíno, cubanacán, significando "um lugar central".) e chegou ao Haiti a que deu o nome de Hispaniola. Convencido de ter chegado à Índia deixa lá uma pequena colónia e regressa à Europa.

A sua segunda viagem iniciou-se em 1493, com três naus e catorze caravelas, avista as Antilhas e aborda a Martinica. Ruma depois para norte e chega a Porto Rico. Vai a Hispaniola onde a pequena colónia tinha sido morta pelos indígenas, deixa outro contingente de homens e, virando para ocidente, chega à Jamaica. Nessa viagem funda Isabela, atual Santo Domingo, na República Dominicana, a primeira cidade no continente américano.

Para a terceira viagem, parte em 1498, com seis naus, e chega a Trinidade depois de uma atribulada viagem. Voltando a sul chega a uma grande terra que pensou ser uma ilha e a que chamou Gracia. Rumando a norte chega a São Domingos, cidade formada por Fr. Bartolomeu. Entra em conflito com o governador e ele e o irmão são presos e enviados para Espanha.

Na quarta viagem, sai de Cádiz com quatro naus em 1502, propondo-se chegar ao Oriente. Avista a Jamaica e, depois de grande tempestade, chega à Ilha de Pinos (Honduras). Avistou depois as costas da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Devido ao péssimo estado das naus tem de regressar a Hispaniola, donte volta a Espanha.


Últimos anos

Colombo sempre atribuiu as suas viagens ao desejo de converter novos povos ao Cristianismo, uma crença que se intensificou com a idade. Reivindicou ouvir vozes divinas, e procurou que se organizasse uma nova cruzada para capturar Jerusalém. Usava as vestes de franciscano, e descreveu as suas explorações ao "paraíso" como parte do plano divino de que resultaria o último julgamento e o fim do mundo.

Por outro lado, exigiu da Coroa espanhola 10% de todos os lucros nas terras novas descobertas, conforme o acordo antecedente com os Reis Católicos. Como Colombo já não governava as Índias, o novo monarca rejeitou estas pretensões. Os seus filhos processaram a Coroa para obter parte dos lucros do comércio com a América, mas perderam a causa cinqüenta anos mais tarde.

Razoavelmente rico devido ao ouro que os seus homens tinham acumulado em Hispaniola e particularmente honrado pelos seus filhos, Colombo morreu em Valladolid a 20 de Maio de 1506.