NA CASA DO ALENTEJO EM LISBOA, NUMA
TARDE ALENTEJANA, NO ULTIMO SÁBADO.
A Casa do Alentejo em Lisboa, é um espaço mítico para os Alentejanos.
Pelo que representa para a nação alentejana, e porque é para os grupos de cante uma espécie de Coliseu dos Recreios para os músicos e cantores de língua portuguesa.
É um orgulho cantar na Casa do Alentejo.
Já aqui tenho dito aqui que os alentejanos que trabalham e residem fóra da região que os viu nascer , que deixaram por motivos económicos ,para sustentar a família, são muito mais ligados`à sua terra, às suas tradições, que o eram quando lá viviam. e também mais entusiastas com o seu Alentejo, que os que hoje em dia lá vivem.
Daí a quantidade de grupos de cante alentejanos que nascem um pouco por toda a parte, onde existam alentejanos e descendentes , como Almada, Setubal,Lisboa,Amadora e por aí em diante.
Saliento aqui ,e porque conheço a sua actividade ,a sua energia,o ser fervôr alentejano, as Cantadeiras da Alma Alentejana de Almada e os Amigos do Alentejo do Feijó, que não cansam de através do cante, da poesia popular ,ensino de viola campaniça entre muitas outras actividades , promover e não deixar morrer a tradição alentejana.
Neste ultimo Sábado , fui à Casa do Alentejo assistir à actuação do Grupo Coral Feminino As Camponesas de Castro Verde.
CAMPONESASFoi uma tarde de grande significado, não só pelo cante,mas também pelo encontro de amigos entre os que vieram de Castro e os que cá estão e aparecem sempre nestas ocasiões.
A lindissima sala de festas estava cheia de caras conhecidas ,não só de Castro Verde ,como de todo o Alentejo.
LUIS MOISÃO e JOAQUIM AVÔ E A MESA DAS CANTADEIRAS DA ALMA ALENTEJANA
AMÁLIA DIOGO DE GRAÇA DE PADRÕES, COM SEU PRIMO À CONVERSA COM AS CAMPONESAS
IMAGEM DA ASSISTÊNCIAO programa incluiu ,além da actuação das Camponesas, algumas surpresas, como foram a actuação do Manuel Florêncio a tocar gaita de beiços ,afinal o som de muitos bailes
do passado, quer nos montes, quer em festas aqui e além; e ainda a apresentação feita pelo Paulo Colaço, da viola campaniça, afinal ,a viola de arame criada no Alentejo, adequada aos sons da planície.
Apresentadas pela voz do seu criador, o José Francisco Guerreiro, as Camponesas de
AS CAMPONESAs EM PALCOCastro Verde ,encheram a sala do velho Palácio Alverca, agora Casa do Alentejo,dos sons do nosso Alentejo,e com a segurança altaneira das suas vozes ,transportaram-nos aos dourados campos da planície ,fazendo-nos recordar a realidade das labutas do campo, das ceifas, dos moirais, da dureza do trabalho, mas também do amôr.
Quase no final, foi anunciado que no próximo dia 5 de Março (Sábado de Carnaval) as Cantadeiras da Alma Alentejana irão festejar o seu aniversário, com a organização uma tarde de Cante Alentejano ,também na Casa do Alentejo, com a mais valia de tudo começar com um desfile dos 5 grupos convidados, a partirem em desfile cantando, com inicio na Praça do Rossio (frente à Pastelaria Suiça)percorrendo a Rua das Portas de Santo Antão atá à porta da Casa do Alentejo.
Vão estar presente os seguintes grupos:
PROG 5 MARÇONo final, num impulso incontrolável, todos dançaram de roda, festejando com alegria a liturgia do encontro.
dançando e cantado de roda
NINGUÉM ARREDANDO PÉ,
nota final - Porque a pós produção dos filmes é muito demorada, decidi publicar já esta crónica com os que estão concluídos,, sem prejuízo de voltar a publicar uma segunda versão já com todos os filmes incluidos.
