quarta-feira, junho 15, 2005

imagens do alentejo - ALTER DO CHÃO

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Estiveram conosco nesta Semana do Concelho de Castro Verde no Feijó, 2 grupos de ALTER DO CHÃO.
O Grupo de Música Popular "Abelterium" e o o Rancho Folclórico "As ceifeiras" de Alter do Chão.
Ambos muito bons, e que espalharam a sua alegria a cantar e a dançar.
Por isso, o nosso Blog, publica hoje um pequeno retrato da urbe alentejana.


CONCELHO DE ALTER DO CHÃO:

Concelho constituído por quatro freguesias: Alter do Chão, Seda Chança e Cunheira.

Área: 361 Km2, representando 6% da área total do Alentejo.

População: 4 019 habitantes (concelho), distribuídos por cerca de 2 612 habitantes na sede de concelho (Alter do Chão), 96 habitantes (lugar de Alter Pedroso), 537 habitantes (Chancelaria), 391 habitantes (Seda) e 479 habitantes (Cunheira) segundo últimos dados dos Censos 2001.

Localização:
Da capital de Distrito (Portalegre) dista 36 Km, de Évora 90 Km e de Lisboa 190 Km.
De Alter do Chão a Seda: 12 Km.
De Alter do Chão a Chança: 18 Km.
De Alter do Chão a Cunheira: 26 Km.
De Alter do Chão a Alter Pedroso: 3 Km.

Estatistica:
Densidade população: 12,3 hab/Km2
Taxa de desemprego: 8,4%
Taxa de actividade: 33,7%
Emprego no sector primário: 22,5%
Emprego no sector secundário: 21,2%
Emprego no sector terciário: 56,2%
Taxa de analfabetismo: 24,9%
Pop. Com Ensino Superior Completo: 1,1%

Encontra-se em implementação um pequeno centro de excelência industrial na fileira da cortiça, na área da primeira transformação.


CASTELO DE ALTER DO CHÃO
Nota Histórica:

A origem de Alter do Chão poderá ser atribuída a um povoado romano, fundado a partir de um aglomerado da Idade do Ferro em Alter Pedroso.
De Abelterium, cidade romana que vem referenciada no Itinerário de Antonino Pio, terá provavelmente nascido Alter do Chão.
No reinado de D. Sancho II, o Bispo da Diocese da Guarda D. Vicente, propôs “restaurar e povoar Alter”, atribuindo-lhe o 1º Foral no ano de 1232. D. Afonso III com o objectivo de incentivar o povoamento, manda reconstruí-la e terá concedido novo Foral em 1249. D. Dinis atribui-lhe dois Forais em anos consecutivos, o último data de 25 de Março de 1293 e conferia-lhe todos os privilégios de Santarém.
Em 1359, D. Pedro I mandou edificar o actual Castelo e confirma-lhe, através de nova carta de Foral os privilégios anteriores.
D. João I, Mestre da Ordem de Avis, cede em senhorio a D. Nuno Álvares Pereira, passando os bens para a Casa de Barcelos e posteriormente para a Casa de Bragança, fundada pelo casamento de D. Beatriz, filha do Condestável com D. Afonso, filho bastardo do progenitor da Ínclita Geração.
O Foral de Leitura Nova, foi-lhe atribuído a 1 de Junho de 1512 no decurso da nova reforma mandada efectivar por D. Manuel.
Do período quinhentista as construções que subsistem mostram a vitalidade e importância que a vila tomou.
São deste período o Chafariz Renascentista, Igreja de Nossa Senhora da Alegria e a Janela Geminada, na Rua General Blanco.
Prova evidente do desenvolvimento que Alter alcançou no período Barroco, e do qual se pode orgulhar, são as várias construções civis e religiosas de entre elas algumas imponentes, das quais se destacam: Coudelaria de Alter, mandada construir por D. João V em 1748 por iniciativa do Príncipe D. José, para a produção do cavalo Lusitano, cujo destino era a Arte Equestre, muito em voga nas cortes daquela época; o Palácio do Álamo, Igreja do Senhor Jesus do Outeiro, Igreja do Convento de Santo António e os chafarizes da Barreira e dos Bonecos.