segunda-feira, abril 20, 2009

QUINZENA CULTURAL - INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO COLECTIVA DE ARTES PLÁSTICAS - ART'ALENTEJO


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"A arte e o desenvolvimento das sociedades estabeleceram
relações dialéticas pacíficas ou revolucionárias, a verda-
de é que o diálogo destas relações não é surdo e contribuiu
para que o Homem aprendesse a vêr o que é diferente do sim-
ples olhar. Vêr exige disponibilidade, reflexão,apreender
a coisa para além da forma imediata, encontrar a ideia que
está na sua génese
."



O primeiro dia da Quinzena cultural do Campo Branco em Castro Verde teve às 6 da tarde o primeiro evento do programa, a inauguração da Exposição Colectiva de Artes Plásticas.

A essa hora, o Vereador da Cultura Paulo Nascimento deu o tiro de partida da Quinzena, ao proferir um pequeno improviso no Forum Municipal de Castro Verde.


A Exposição em si, achei-a muito forte no plano das ideias e sua plasmação nas peças expostas.
O equilibrio establece-se na diversidade.

A exposição esteve muito concorrida


Sem preocupação exaustiva, o nosso blogue mostra aqui algumas das peças expostas, começando por:


Esta belìsima peça é de autoria do artista de Aljustrel Carlos António



Muito me fascinou esta peça de Heitor de Figueiredo, alentejano a viver em Beja.


O artista trabalha em grés, vidros, óxidos e lápis cerâmico.
"Os seus objectos urbanos patenteiam em cada detalhe uma grande plasticidade formal e da côr"


"ANGUSTIA ADOLESCENTE:INSUSTENTÁVEL ESPERA PELA IDADE MAIOR

Simplicidade ,mas muita criatividade na arte de Henrique Matos, homem do Sul,"conta-nos histórias através da caricatura, o humôr, a critica mordaz.

"Ainda me espanto muitas
vezes com isto de estar
vivo, um dia ainda acaba
"
Os objectos da sua criação são sempre um somatório, um encontro de desperdícios que ganham uma nova vida, um novo estatuto"



De Beja ,onde vive, o pintor Nuno Araújo" aborda o imaginário do fantástico ,valores simbólicos/mitológicos que conduzem toda a sua narrativa ao mesmo tempo poética e estética".
Nesta peça o autor mostra-nos "a repetição sistemática de um mesmo rosto invisual, com a mesma forma , com a mesma côr, em alinhamento cadenciado e que sugere uma aliteração"



Peça muito onteressante de Susa Monteiro, um bejense nascido e a viver na capital do Baixo Alentejo.

O autor "cria figuras de grande intensidade expressiva que refletem os sarcasmos cruéis, a cada passo, que não deixa, nunca, de demonstrar a sua capacidade inatingível de ousar,de desafiar e provocar as mentes vivas"



Peça de Zandre um alentejano de Barrancos que vive em Beja.

A sua obra "reprenta um mundo que não importa se é real ou ficção. O que importa é mexer com os sentidos, os factores psicológicos, as emoções.