quarta-feira, agosto 17, 2011

IV FEIRA HISTÓRICA E TRADICIONAL DE SERPA

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COMEÇA JÁ NA SESTA FEIRA E
PROLONGAR-SE-À ATÉ DOMINGO
A IV FEIRA HISTÓRICA E TRA-
DICIONAL DE SERPA




De 19 a 21 de Agosto, o Centro Histórico de Serpa, decorado ao estilo da época, irá reviver a Restauração da Independência, com as personagens, actividades e histórias que marcaram localmente este tempo.

A Câmara Municipal de Serpa convida-o a participar na recriação do quotidiano seiscentista por ocasião da revolta contra a monarquia dos Filipes de Espanha e da aclamação de D. João IV, mergulhando no espírito e na mentalidade desse período.

Desfrute os sabores, seguindo os protocolos e a etiqueta próprios e assista às demonstrações e encenações especialmente preparadas para si.


Comissão Promotora:

Câmara Municipal de Serpa, Juntas de Freguesia do Concelho, Viv`Arte - Companhia de Teatro, Associação Ser Vida, Bombeiros Voluntários de Serpa, Casa do Povo de Serpa, Comissão de Festas de Pias, Conferência Vicentina de Nª Sª de Guadalupe, Corpo Nacional de Escutas - Agrup. 377 de Serpa, Futebol Clube de Serpa, Sociedade Filarmónica de Serpa, Sociedade Luso União Serpense, Sulcena - Associação Cultural e Recreativa, Pompom - Associação para a Promoção da Dança e Outras Artes, Sport Clube de Serpa - Patinagem Artística.




Programa

Sexta-feira, dia 19

18h00 – Arruada de tamborileiros pelo burgo; anúncio da leitura de aclamação do Duque de Bragança por um mensageiro que chega a cavalo; salvas de canhão; concentração dos populares na praça do Paço.

19h00 – Cortejo Histórico para a recepção a D. João IV e D. Luísa de Gusmão

“1640 - A aclamação pública de D. João IV de Portugal é feita nas ruas de Serpa”

:: Leitura da Oração de aclamação d’ El-Rei (pronunciada por Francisco de Andrade Leitão em 15 de Dezembro de 1640);

:: Pronunciamento do Juramento por El-Rei;

:: Entoação do cântico Te Deum;

:: Arcabuzeiros e espingardeiros prestam homenagem com uma salva de tiros;

20h00 – Arregimentação de voluntários para incorporarem o Terço de defesa das Linhas da Raia; Treino de Piqueiros; Experimentação de armas de fogo;

22h00 – Danças indianas da corte do Rei de Cochim, vassalo da Coroa portuguesa; Treinos de Artilharia e continuação da recruta dos Piqueiros; Anúncio do concurso popular de trova;

24h00 – Espectáculo de malabares de fogo no palco da praça do Paço: A cobiça de Filipe IV de Espanha pelo naco lusitano;

01h00 – Passagem dos beleguins, de lampião, pelas ruas e praças mandando encerrar os festejos no burgo;

Sábado, dia 20

18h00 – Arruada de bombos pelas praças do Burgo; leitura do edital anunciando a criação da Guarnição de Serpa leal à Casa de Bragança; Convocatória de Homens, chamamento e comprovação das listas pelo tabelião; Notícias das colónias e das perdas de alguns territórios à mão de franceses e ingleses;

19h00 – Desfilada a Cavalo pelas ruas de Serpa, desembocando na praça do Paço; Escolha dos representantes da vila de Serpa às novas Cortes portuguesas (1641); aclamação dos procuradores e sua partida para a capital do Reino acompanhados pela comitiva a cavalo;

20h00 – Torneio de armas a cavalo para apuramento de cavaleiros no socorro às praças da fronteira, sob o comando do Capitão Matias de Albuquerque; partida das tropas comandadas pelo Capitão-mor D. Manuel de Melo para irem acudir a Santo Aleixo;

21h00 – Apresentação da embaixada de Macau que vem declarar o seu apoio à Casa de Bragança, com danças e exibições coreográficas de um dragão chinês;

22h00 – Espectáculo equestre na liça; Histórias de bandeirantes nas tabernas; Danças barrocas no Paço; Treinos de artilharia;

23h00 - Dramatização: “As Sanzalas do Brasil”;

24h00 - Leilão de um lote de escravos da Guiné;

01h00 – Passagem dos beleguins pelas praças com a missão de encerrarem os festejos por via do descanso da noite;

Domingo, dia 21

18h00 - Arruada de bombos pelas praças do Burgo; a chegada de presos de delito comum, trazidos à praça de armas, para serem benzidos e receberem o indulto régio sob condição de defenderem a coroa e a vila de Serpa;

19h00 - Julgamento de dois malfeitores capturados

20h00 - Torneio de armas a cavalo em justa singular pelo desagravo da honra de um dos fidalgos; Cavalhada pelas ruas com o fidalgo vencedor à cabeça;

21h00 - Espectáculo equestre na liça; Treinos de artilharia, explosão de um paiol e socorro dos feridos; sermão do pregador da capital sobre os malefícios das heresias; notícias da guerra na Catalunha;

22h00 - Teatralização do pedido dos procuradores às Cortes de 1641, com as respostas D’el Rey e explicação da atribuição do estatuto de “notável” na praça do Paço; Treinos de artilharia; sátira sobre a defenestração de Miguel de Vasconcelos;

23h00 – Ataque de um terço espanhol e seu rechaçamento pela Guarnição de Serpa (Disparo de canhões e de bombardas);

24h00 – Procissão e Auto de Fé de heréticos e de cristãos novos judaizantes;

01h00 – Encerramento da Feira da Histórica e Tradicional com fogo de artifício;

“A Ralé nas Guerras da Restauração” (animação ambulante durante os 3 dias da Feira): do pregador João à Taberneira Maria, passando pelos loucos, proxenetas e outras ralés da época, vários personagens animam a Feira Histórica e Tradicional de Serpa, interagindo com o público, recreando costumes e comportamentos do dia-a-dia do Povo na época da Restauração da independência Portuguesa (organização da TEN_TART).