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NO SÁBADO ,22 DE JUNHO EM CASTRO VERDE
VAMOS TER FESTIVAL TERRAS SEM SOMBRA.
Festival Terras Sem Sombra apresenta Cuarteto Casals e Coro Terras Sem Sombra em Castro Verde
13/6/2013
O Festival Terras Sem Sombra está de regresso com uma programação transversal no campo das artes, da cultura e da biodiversidade. Fundado em 2003, desde cedo esta iniciativa cativou a atenção internacional pela notoriedade do seu programa, contribuindo para trazer nova vida ao Alentejo com a força criativa e o talento luminoso de compositores, intérpretes e artistas de reconhecimento internacional.
Na Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição, em Castro Verde, o Festival apresenta no sábado, dia 22 de junho, a partir das 21h30, “Sinais de Fogo”, um espetáculo erudito que evocará compositores como Gyorgy Ligeti, Franz Joseph Haydn, ou Arnold Schönberg, através da interpretação das peças como Lux Æterna (1966) para 16 vozes, Musica Instrumentale Sopra Le 7 Ultime Parole Del Nostro Redentore In Croce (1787) para quarteto de cordas op. 51 e De Profundis op. 50B (1950) para coro a capela, apresentados pelo Cuarteto Casals e pelo Coro Terras Sem Sombra, dirigido pelo maestro Giovanni Andreoli.
A iniciativa tem entrada livre é uma organização do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Castro Verde e a colaboração da Paróquia de Castro Verde.
Paralelamente, e tendo e conta que o Festival Terras Sem Sombra faz da recuperação do património associado aos antigos percursos da transumância peninsular uma das suas causas prioritárias, promove em Castro Verde, no dia 23 de junho, a partir das 10h30, a atividade “Na senda da Transumância – o Campo Branco, a Pecuária Extensiva e a Conservação da Natureza", onde os participantes são convidados a intervir no maneio de uma exploração de ovinos e acompanhar o itinerário de um rebanho de ovelhas numa rota de microtransumância da região, entre os campos de pastagem a sul e os restolhos a norte.
A atividade conta com o apoio da Câmara Municipal de Castro Verde, da Associação de Agricultores do Campo Branco e da Liga para a Protecção da Natureza e a colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade – Departamento de Conservação da Natureza e das Florestas do Alentejo.
INTERPRETES
CUARTETO CASALS
O Cuarteto Casals foi fundado em 1997 na Escola Rainha Sofia, em Madrid. Foi premiado em vários concursos internacionais, incluindo primeiros prémios nos Concursos de Londres (2000) e Johannes Brahms, em Hamburgo (2002), afirmando-se como um dos mais importantes quartetos de cordas da atualidade.
Convidado regular dos festivais e ciclos de concertos mais prestigiados do mundo, tem atuado de forma assídua em palcos como o Wigmore Hall, o Carnegie Hall, o Musikverein de Viena, a Philharmonie de Colónia, a Cité de la Musique, as Schubertiade Schwarzenberg, o Concertgebouw de Amesterdão ou a Philharmonie de Berlim, visitando também a Fundação Gulbenkian com regularidade.
O Cuarteto Casals celebra o seu 15º aniversário ao longo da temporada 2012-2013, interpretando uma integral dos quarteto de cordas de Franz Schubert numa digressão que inclui Madrid, Florença, Londres, Lisboa e Schwarzenberg. Paralelamente, a Harmonia Mundi lançou já uma nova gravação que inclui o Quarteto em Sol maior, D. 887, a última grande contribuição de Schubert para o género.
Depois de receber o prestigioso prémio da Fundação Borletti-Buitoni de Londres, o Cuarteto Casals começou a utilizar arcos barrocos e clássicos nas interpretações de obras de compositores destes períodos, alcançando uma nova e rica dimensão acústica em função dos diferentes estilos. Recebeu também uma profunda influência de compositores como György Kurtág, tendo estreado várias obras dos compositores espanhóis mais notáveis da atualidade.
Em reconhecimento pela sua posição de primeiro quarteto de cordas espanhol, foram-lhe atribuídos os Prémios Ciutat de Barcelona (2005) e Nacional de la Música (2006), sendo esta a mais alta distinção para os músicos em Espanha. O Cuarteto Casals foi convidado pela Casa Real a acompanhar os Reis de Espanha em visitas de estado.
Em fevereiro de 2012, a convite do pianista Alfred Brendel, esteve presente na Fundação Gulbenkian para um workshop que incluiu a interpretação do Quarteto D. 810, “A Morte e a Donzela”.
O grupo tem o seu próprio ciclo de concertos no Auditori de Barcelona e orienta cursos de aperfeiçoamento na Escola Superior de Música da Catalunha.