terça-feira, março 17, 2009

OFICINA DE ACORDEON DE CELINA PIEDADE no ENTRUDANÇAS

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NA SEGUNDA FEIRA DE CARNAVAL
TAMBÉM HOUVE OFICINA DE
ACORDEON NO ENTRUDANÇAS
COM A CELINA PIEDADE

"O Alentejo não tem fim" é o lema do nosso amigo Luis Moisão , da Alma Alentejana e do Grupo de Cante Amigos do Alentejo do Feijó, e que também se aplica ao Entrudanças,
a festa de Carnaval de Entradas.
Também o Entrudanças não tem fim...

Hoje voltamos a falar aqui daquela festa.

No ultimo dia, a tal segunda feira, voltei à tenda mágica da Praça Zeca Afonso, assistir à oficina de acordeon sob a direcção da entusiasta Celina Pereira.

E foi muito bom ter estado presente, pois assim posso transmitir por palavras ,imagens e sons, o verdadeiro clima de festa alentejana que ali se viveu.

A Celina teve à sua volta gente boa, gente da música.

Trouxeram os seus acordeons, e houve quem trouxesse as suas violas, a sua voz, e todos, mesmo todos, o seu entusiasmo, a sua participação .

Estar e participar activamente nestas oficinas, é afinal, uma forma de prazeiroso bem-estar.


A Celina distribuiu policopiados com as letras das modas e a todos os presentes convidou para a seguirem no toque do acordeon, no das violas e nas letras e cantando com ela as modas.

Soaram os primeiros acordes da "ANDORINHA NO AR ANDOU" e logo todos de papel em punho a seguiram cantando:


"Andorinha
no ar andou
caiu no laço logo lá ficou

dá-me um abraço
com desembaraço
andorinha nova
já caiu no laço

dá-me outro abraço
com todo o jeitinho
andorinha nova
já caiu do ninho

(os alegres passarinhos
já têm novo cantar
aprenderam só de ouvir
sem ninguém os ensinar)"


Muitos aplausos, muita participação, e todos cantaram com a Celina .

Depois veio a "Viuvinha":


"OLHA A TRISTE VIUVINHA"

!Olha a triste viuvinha
que anda na roda a chorar
eu aposto
que não há-de achar
não há-de achar com quem casar

eu aposto
que não há-de achar
não há-de achar com quem casar

Inda bem que já achou
um noivo para casar
dá mais meia volta à roda
que é pra noiva lá chegar
"

...e pela tarde fóra, até nos doerem as gargantas, soaram os instrumentos e as nossas vozes, numa bem divertida festa de Carnaval à alentejana.