segunda-feira, setembro 13, 2010

INAUGURAÇÃO DAS EXPOSIÇÕES DE ARTES PLÁSTICAS NOS SETE SÓIS,SETE LUAS

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NO PRIMEIRO DIA DO FESTIVAL, A JÁ
TRADICIONAL INAUGURAÇÃO DAS EXPO-
SIÇOES DAS ARTES PLÁSTICAS, TEVE
LUGAR NA GALERIA MUNICIPAL.

Nesta edição dos Sete Sóis, os artistas plásticos convidados, foram, como já aqui anteriomente referi, o pintor italiano da Toscânia, FRANCESCO NESI, e o escultor andaluz, CÉSAR MOLINA.

o PINTOR toscano não pôde estar presente ,sendo representado pelo Director do Festival Sete Sóis,Sete Kuas, MARCO ABBONDANZA.

E foi na palavra de Paulo Nascimento, vereador da Cultura, que foram apresentados os artistas e a sua obra


Depois das palavras foi o mergulho nas obras, primeira nas de Francesco Nesi.



"Na pintura de Nesi o munbdo parece ser visto através dos olhos de um miúdo, de uma criança que conta a história com o olhar encantado da infância e da adolescência"



Na obra exposta, Nesi faz uma "viagem ao mundo português de José Saramago do conto "As pequenas memórias" é o pretexto para uma nova viagem ao sonho, à leveza, às lembranças do grande escritor português, dos seus primeiros quinze anos de vida, do nascimento em 1922, na Aldeia da Azinhaga, no Ribatejo, aos estudos na escola industrial de Lisboa"



Nesi pinta um conjunto de quadros dedicados a Portugal e ao grande escritor que se enquadram naturalmente na sua poesia, nas suas côres mediterrânicas, na narração de sóis e luas.



É uma dimensão fabulística e nos fins da memória e que captam fragmentos e pedaços da vida de Saramago restitui-nos a emoção de histórias e lembranças distantes, mas carregadas de sentimento e poesia.



No final todos se dirigiram para a rua D.Afonso I, onde apreciaram ,junto com o autor as obras expostas naquela via sob o título "A ESPIRAL DOS SENTIDOS"



Já antes aqui se falou de CESAR MOLINA, que recicla o metal, usado como matéria

prima ,com a finalidade de interpretar a realidade numa maneira lúdica e criativa,
materiais obtidos a partir de residios de sucata, ferro-velhos e outros "cemitérios" de consumo,



Esta imediação entre os artistas, as esculturas com a vila,



que tem sido prática das edições do Sete Sóis em Castro Verde, enriquecem sobremaneira a programação e são uma mais valia para nós ,que sem ter de ir a um museu tropeçamos com a arte mesmo ali à nossa mão.

e depois, ali com o artista olhos nos olhos, podemos trocar empressões e discutir e entender melhor a sua arte.