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COMO É TRADIÇÃO ,EM CADA UM DOS
3 DIAS DOS SETE SÓIS, REALIZOU-
SE O CONCERTO DE FINAL DE DIA.
Este ano, tal como na edição do ano passado, os Concertos realizaram-se no Anfiteatro Municipal, junto ao Café Paraíso.
Local ideal para o efeito, pela acústica, pela facilidade de todos poderem assistir duma forma mais livre, pela centralidade do local.
Numa noite quente, propícia para sair de casa, o espaço encheu-se ,a vila curtiu o espectáculo.
E digo Vila, pois, apesar de estarem presentes muitos forasteiros, daqueles que todos os anos aparecem para os Sete Sóis, havia muita gente da terra a assistir.
A imedemiação do Anfiteatro com a rua ,com as pessoas que passam ajuda muito .
O primeiro grupo a actuar foi o dos gregos kristi stassinopoulou e stathis kalyviotis.
Através da mistura de sonoridades de instrumentos bastante distintos como a guitarra
acústica, a harmónica indiana ou a percussão, Kristi ,a cantora contadora de histórias a todos envolveu com a sua voz poderosa
a graça dos seus movimentos a beleza das melodias, enquadradas pelo som do alaúde grego, com o hooper electónico, a guitarra electrica e baglamas.
A seguir subiram ao palco do Anfiteatro os músicos franco-argelinos do grupo BOUKAKES.
Segunda geração de descendentes de argelinos, não perderam as raízes do norte de africa e isso reflete-se maioritàriamente na sua música.
O nome do grupo é uma resposta a alguns comentários e insultos racistas que ouviam quando andavam pelas ruas, as suas músicas opõem-se a preconceitos e à ignorância em geral.
O seu som, as suas vozes , o seu estilo foram muito bem recebidos e em breve já havia entusiastas a dançar no proscenium.
E foi o primeiro dia de concerto, outros se seguiriam nos dias seguintes.