domingo, janeiro 18, 2009

CUIDADOS CONTINUADOS

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UMA BOA NOTICIA PARA
O ALENTEJO.

"Cuidados Continuados Integrados vão ter mais 315 camas no Alentejo

O Alentejo vai dispor de mais trezentos e quinze lugares na Rede Nacional de Cuidados Continuados, isto após terem sido aprovadas 15 candidaturas, num total de investimento de 18.130.381 de Euros dos quais a Administração Regional de Saúde do Alentejo comparticipa com 9.321.042 de Euros, no âmbito do Programa Modelar em Cuidados Continuados Integrados, que é um mecanismo de financiamento público para a criação/requalificação de respostas do sector social nos Cuidados Continuados Integrados.

As entidades que viram agora as suas candidaturas aprovadas são as seguintes no Alentejo : "ACIMEG - Assoc. de Cuidados Continuados Integrados da Margem Esquerda do Guadiana, de Moura, "Futuro de Garvão" - Assoc. de Solidariedade Social, Fundação Joaquim António Franco e Seus Pais de Castro Verde (CASEVEL), Santa Casa da Misericórdia de Serpa , Clínica Social Rainha Santa – ACE em Estremoz,Cruz Vermelha Portuguesa - Núcleo de Vila ViçosaFundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva em Reguengos de Monsaraz, Instituto S. João de Deus em Montemor-o-NovoSanta Casa da Misericórdia de Mora,Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa"A Anta" - Assoc. Cultural e de Desenvolvimento da BeirãCentro Social e Paroquial de S. Tiago de UrraNúcleo de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa, Santa Casa da Misericórdia de Arronches e ainda Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém . A expansão da Rede visa garantir que as necessidades de cuidados continuados integrados que se encontram actualmente identificadas (as necessidades potenciais foram estimadas com base na população com mais de 65 anos, tendo sido atribuído um coeficiente de utentes potenciais por mil habitantes, por tipologia de unidade de internamento, em conformidade com os parâmetros internacionais) são satisfeitas pela oferta criada neste âmbito através de parcerias públicas, sociais e privadas, e que não existem desfasamentos, quer ao nível das tipologias, quer ao nível geográfico, contribuindo assim para a redução do tempo médio de internamento hospitalar e para uma mais completa reabilitação destes utentes A Administração Regional de Saúde do Alentejo tem vindo, desde Junho de 2006, a promover a implementação da Rede Nacional de Cuidados Continuados no Alentejo, em articulação com a Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados .
Para o corrente ano e seguintes, pretende-se continuar o processo de alargamento da Rede no Alentejo procurando cumprir um processo evolutivo suportado em fases pré-definidas que se estendem até 2016.

É nesta perspectiva que foi criado o "Programa Modelar" o qual permite comparticipar a criação de novas respostas que contribuam para a satisfação dos rácios de cobertura que a RNCCI preconiza.
Recorde-se que a Rede Nacional de Cuidados Continuados se constitui como um novo modelo organizacional criado pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social, é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social. Estas novas respostas promovem a continuidade de cuidados de forma integrada a pessoas em situa
ção de dependência e com perda de autonomia e constituem-se como um novo nível intermédio de prestação de cuidados de saúde e de apoio social, que funciona essencialmente entre os cuidados de base comunitária (centros de saúde) e os de internamento hospitalar. São objectivos da Rede a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se encontra.
Com a aprovação das candidaturas Portugal vai ter no seu total mais 3138 lugares, correspondendo a 836 na Região Norte,774 no Centro, 963 em Lisboa e Vale do Tejo, 315 no Alentejo e 250 no Algarve."

in Diário do Sul