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AMANHÃ EM MANGUALDE VAI HAVER
UMA HISTÓRICA APROXIMAÇÃO ENTRE
O ALENTEJO E A BEIRA.
Amanhã, dia 4 ,Sábado, AS CANTADEIRAS DA ALMA ALENTEJANA vão estar no Festival Folclórico de danças e Cantares de Mangualde, num projecto de convivio e amizade Beiras-Alentejo, e que será um grande impulso para um outro que será organizado pelas CANTADEIRAS DA ALMA ALENTEJANA, entre Julho e Setembro, na Quinta do Conde, e que será o 1º.Encontro ALENTEJO-BEIRAS.
O nosso amigo Luis Moisão, e ensaiador das Cantadeiras, teve a gentileza de me enviar um convite para estar presente, o que infelizmente não me é possivel, aqui deixo o meu agradecimento e votos de que tudo corra pelo melhor, e os votos que o projecto de amizade com as Beiras seja um êxito.
A partida do Grupo em direcção a Manguialde vai acontecer por volta das 13,30,com o espectáculo a começar pelas 21,30.
Luis Moisão é um prefectionista nestas questões organizativas e enviou aio nosso blogue informções detalhadas sobre os grupos beirões que vão esgtra no Festival:
Comecemos pelo ACAB
ACAB
A Associação Cultural Azurara da Beira (A.C.A.B.), tem por finalidade a defesa do ambiente, do património natural , conservação da natureza e promoção da qualidade de vida, sem fins lucrativos, e tem a sua sede em Mangualde.
PRÉMIOS:
Medalha Municipal de Mérito (prata)
Prémio Anim'Arte: Associação Cultural 1995
O Grupo de Cantares nasceu em 1982, como Grupo de Cantares
de Janeiras, mantendo-se, hoje, fiel às suas origens. Todavia
ampliou o seu programa a todas as manifestações do cantar e do
trajar tradicional, enquanto expressão cultural paralela de todos os
actos que se constituem como património cultural nacional. Fruto
do levantamento histórico-cultural que a Associação fez por todo
o Concelho, iniciou e continua um trabalho de pesquisa, recolha e
estudo de cantares e trajos. O Grupo de Cantares tem actuado em
todo o território nacional. No ano de 1992, deslocou-se à Alemanha,
onde se apresentou em várias localidades do Estado da Renânia
do Norte - Vestefália, nomeadamente no Festival Internacional de
Lippe, na cidade de Detmold. Já foram gravados alguns dos seus
cantares. A ACAB é pioneira na organização dos Encontros de
Cantadores de Janeiras no concelho de Mangualde (10.01.1982)
e organiza, no 1º sábado de Junho, o seu Festival Folclórico de
Danças e Cantares. Desde 18 de Abril de 1993 que é Sócio Efectivo
da Federação do Folclore Português e está inscrito no INATEL –
C.C.D. nº 3786. Director Técnico: Fernando Alexandre Madeira
Marques
GRUPO ETNOGRÁFICO DA CASA DO POVO DE SOUSELAS
A Casa do Povo de Souselas é uma instituição da Freguesia vocacionada para a
defesa e divulgação do património tradicional e da cultura popular. Conta com diversas actividades entre as quais o Grupo Etnográfico da Casa do Povo de Souselas, o grupo de música étnica/tradicional “A Barca dos Castiços” e a Escola de Instrumentos Tradicionais da Casa do Povo de Souselas
Tem desenvolvido um intenso trabalho de pesquisa no campo etno-folclórico e
histórico da sua região. Organiza colóquios, festivais nacionais e internacionais,faz reposição de costumes extintos, publicações e exposições. Possui ainda uma escola de música de instrumentos tradicionais, e encontra-se a organizar o museu etnográfico.
Traja, canta e dança segundo recolhas feitas em Souselas, que são reposições
fiéis de toda a actividade e vida das suas gentes, desde o séc. XIX, princípios do séc. XX.
Apresenta os seguintes trajos: domingueiros (lavradores ricos e abastados); ver a Deus; noivos; romeiros; bairradina; feirantes; vendeiras; pastores; moleiro,outros trajes de trabalho onde se destacam a vindima, a apanha da azeitona,ceifeiros, lavadeira, mulher da lenha, cavador, eiras e zézito.
O seu toque é constituído por instrumentos tradicionais, onde predominam os
instrumentos de corda: violino, bandolim de Coimbra, viola toeira, cavaquinho,
concertina, ferrinhos, bombo e réque-réque.
Nas danças predominam as modas de roda, viras e verde-gaios, que eram
dançados nos largos da Igreja e do Sr. do Terreiro, nas eiras, soalheiros ,
fogueiras e romarias. Tem especial destaque o Vira Roubado e o Verde-Gaio de
colunas traçadas a dois passos.
E POR FIM O:
GRUPO FOLCLÓRICO DE SANTA MARIA DE CABRIL
Cabril é uma freguesia portuguesa do concelho de Castro Daire, com
21,92 km² de área e 591 habitantes (2001). Densidade: 27,0 hab/km².
Foi vila e sede de concelho entre 1514 e 1835. Era constituído pelas freguesias de Cabril e Moimenta do Baltar e tinha, em 1801, 702 habitantes.
A freguesia de Cabril dista 28 quilómetros da vila de Castro Daire, tem 591
habitantes distribuídos pelas povoações de: Sobreda, Moimenta, Levadas,
Tulha Nova, Tulha Velha, Grijó, Outeirinho, Arrifana, Santarém, Crasto,
Ameal, Mosteiro, Vila Maior, Lodeiro, Vitoreira e Pereiró estendidas por vales e montes, desde os cumes da Serra do Montemuro até à margem direita
do rio Paiva. Tem cerca de 22,6 Km2 em que grande parte é coberta por
carqueja e urze servindo de pasto ao gado caprino e ovino existente em
Sobreda, Moimenta, Tulha Nova e Tulha Velha. É no lugar do Mosteiro, outrora
conhecido por Baltar de Cabril, que se situa a sede de freguesia.
Aqui se encontra a igreja matriz de Santa Maria onde já funcionou o antigo
Mosteiro de Baltar, instituído no século XII (D. Manuel, no século XVII, anexou este mosteiro ao da Ermida de Santa Maria Riba de Paiva) e foi extinto no século XVIII, sendo agregado a Santa Cruz de Coimbra. Cabril teve foral concedido por D. Manuel em 16 de Julho de 1514 e foi sede de concelho até depois de 1835. Em 1842 encontrava-se registada como freguesia do concelho de Castro Daire. Aqui terá nascido João Rodrigues Cabrilho, descobridor da Alta Califórnia em 1542, ao serviço do rei de Espanha. Uma referência importante é o Castro ou Crasto pré-romano de Cabril que foi invadido E espoliado em 1975, actualmente está classificado como Monumento Nacional.
A população de Cabril vive essencialmente do cultivo dos campos, trabalhando
de sol a sol. Tem renome o seu vinho branco e o delicioso e inimitável cabrito E vitela, criados nos pastos da região.
Noutros tempos, houve em Cabril exploração de três minas de volfrânio: de
Cortiças, Fragas de S. Martinho Furnas ou Pedreiras da Torre. Devido à sua
posição geográfica esta freguesia permite um elo de ligação entre o litoral e o interior, entre o Douro e a Beira Alta, entre o Alto e Baixo Paiva. "