segunda-feira, janeiro 16, 2012

escritores alentejanos - JOSÉ LUIS PEIXOTO

.
A CASA DAS PRIMAS DIVULGA O
ALENTEJO E OS ALENTEJANOS
QUE SE DISTINGUEM SEJA EM
QUE ÁREA FÔR

São muitos os alentejanos que ao longo dos tempos se tem distinguido na Literatura, sendo JOSÉ LUIS PEIXOTO, de Galveias, Ponte de Sôr, dos mais recentes.





José Luís Peixoto (Galveias, Ponte de Sor, 4 de setembro de 1974, Portugal), é um escritor e dramaturgo português.

Biografia

José Luís Peixoto é um dos mais destacados escritores portugueses do início do século XXI.

É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (inglês e alemão) pela Universidade Nova de Lisboa. Antes de dedicar-se profissionalmente à escrita em 2000, trabalhou como professor na cidade da Praia (Cabo Verde) e em várias cidades de Portugal.

Pode considerar-se que a sua obra se encontra alicerçada no género romanesco, mas tem publicado poesia, teatro e prosa em diversos géneros. Recebeu o Prémio Jovens Criadores (área de literatura) nos anos de 1997, 1998 e 2000.

Em 2001, o seu romance «Nenhum Olhar» recebeu o Prémio Literário José Saramago [1]. Está representado em diversas antologias de prosa e de poesia nacionais e estrangeiras.

Em 2001, publica «A Criança em Ruínas», o seu primeiro livro de poesia. Com edições sucessivas, depressa atinge os 15 mil exemplares vendidos - número muito invulgar para um primeiro livro de poesia.

É colaborador de diversas publicações nacionais e estrangeiras (Time Out, Jornal de Letras, Visão).

Em 2005, escreveu as peças de teatro «Anathema» (estreada no Theatre de la Bastille, Paris) e «À Manhã» (estreado no Teatro São Luiz, Lisboa).

Em 2006, publicou o romance «Cemitério de Pianos». Em 2007, em Saragoça, este romance recebeu o Prémio Cálamo - Otra Mirada, atribuído ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha nesse ano.

Em 2007 estreou a peça "Quando o Inverno Chegar", no Teatro São Luiz, em Lisboa.

«Nenhum Olhar» (publicado no Reino Unido sob o título «Blank Gaze») fez parte da lista do Financial Times dos melhores livros publicados em Inglaterra em 2007.

Os seus romances estão publicados em França, Itália, Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa, Roménia, Croácia, Bielorrússia, Polónia, Brasil, Grécia, Reino Unido, Estados Unidos, Hungria, Israel, etc. Estando traduzidos num total de 20 idiomas e sendo distribuídos em mais de 60 países. Os seus romances são publicados em algumas das editoras mais prestigiadas do mundo, como é o caso da Bloomsbury (Reino Unido), Doubleday/Random House (Estados Unidos), Grasset e Folio/Gallimard (França), Einaudi (Itália), Record e Companhia das Letras (Brasil), entre outras.

Em 2008, após a edição de «Nenhum Olhar» nos Estados Unidos (sob o título «The Implacable Order of Things», este romance foi integrado na seleção semestral "Discover Great New Writers" das livrarias Barnes & Noble, sendo o único romance em língua estrangeira a fazer parte dessa lista, o que lhe facultou uma exposição excepcional na maior cadeia de livrarias dos Estados Unidos e do mundo.

Interessante o comentário dos críticos franceses em relação ao romance Cemitério de pianos: 'O romance de José Luís Peixoto é uma proeza literária servida de uma escrita com nervos à flor da pele, de lágrimas e de sensibilidade.' Folio/Gallimard editora

"Cemitério de Pianos" recebeu o Prémio Literário Cálamo, em Saragoça, entre ao melhor romance traduzido publicado em Espanho no ano 2007. Em 2009, foi um dos 10 finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura.

O Município de Ponte de Sor criou um prémio literário com o nome de José Luís Peixoto para jovens autores [2] [3].

Em 2008, o seu livro de poesia «Gaveta de Papéis» recebeu o Prémio de Poesia Daniel Faria.

Em 2009, Os livros «Morreste-me» e «Gaveta de Papéis» são publicados em braille. Em 2011, «Nenhum Olhar» é publicado em braille.

Os seus livros têm tido referências críticas em publicações internacionais de referência como: The Independent, The Guardian, Times Literary Suplement, Esquire, Monocle, Metro, Time Out New York, San Francisco Chronicle, El País, El Mundo, ABC, Le Figaro, Le Monde, La Reppublica, Corriere de la Sera, L'Unità, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, etc.

Obras Publicadas

Ficção
2000 - Morreste-me
2000 - Nenhum Olhar
2002 - Uma Casa na Escuridão
2003 - Antídoto
2006 - Minto Até ao Dizer que Minto (distribuído apenas com a revista Visão)
2006 - Cemitério de Pianos
2007 - Hoje Não (distribuído apenas com a revista Sábado)
2007 - Cal
2010 - Livro

Poesia
2001 - A Criança em Ruínas
2002 - A Casa, a Escuridão.
2008 - Gaveta de papéis

Obras de teatro
2006 - Anathema Estreada no Theatre de la Bastille em Paris.
2007 - À Manhã Estreada no Teatro São Luiz em Lisboa.
2007 - Quando o Inverno Chegar Estreada no Teatro São Luiz em Lisboa.

Textos para músicas
2007 - Negócios Estrangeiros, para Da Weasel
2008 - O Velório de Cláudio ou a Representação Bufa de Personagens Históricas
2008 - Orfeu ed Eurídice (uma adaptação)

Escreveu textos para os grupos A Naifa, Quinta do Bill, Mísia, Joana Amendoeira e para o projecto Balla, de Armando Teixeira.

Prémios
Prémio Jovens Criadores do Instituto Português da Juventude de 1997, 1998 e 2000.
Prémio José Saramago, da Fundação Círculo de Leitores, 2001.
Prémio Daniel Faria, 2008.
Prémio Cálamo Outra Mirada, 2008.