terça-feira, julho 26, 2005

AS CAMPONESAS NO FESTIVAL "FOLKSEGÓVIA"

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Nos passados dias 1,2 e 3 de Julho o Grupo Coral e Etnográfico 'As Camponesas' de Castro Verde participaram em Segóvia (Espanha) no Festival 'Folksegóvia' que prima pela qualidade dos participantes e pelo esmero na organização.
O Alentejo cantou e encantou os muitos milhares de participantes e assistentes do Festival, provocando uma verdadeira onda de curiosidade, de admiração e de apreço manifestados nas sistemáticas abordagens que nos eram feitas em que se procurava indagar tanto sobre o modo de cantar como sobre a forma de vestir.
'As Camponesas' foram agraciadas como enormes ovações do publico e regressaram ainda mais confiantes de que o trabalho que vêm a desenvolver ha mais de vinte anos é de elevado gabarito cultural.

sexta-feira, julho 22, 2005

imagens do alentejo-MESSEJANA

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A IGREJA DE MESSEJANA

A vila de Messejana é de origem muito antiga, ignorando-se quem a fundou. No entanto deve o seu nome aos árabes, aos quais foi conquistada, em 1235, pelos Cavaleiros da Ordem de Santiago de Espada, tendo sido anexada ao termo de Al-justrel. Recebeu de D. Dinis a categoria de concelho, que seria confirmado pelo Foral Novo, dado por D. Manuel I, em 1 de Julho de 1512. Messejana chegou a ser sede da vastíssima Comarca de Campo d’Ourique. O concelho foi extinto em 24 de Outubro de 1855, sendo as suas 7 freguesias repartidas pelos 4 concelhos limítrofes. A Freguesia de Messejana integrou então o Concelho de Aljustrel.
Messejana chegou a ter onze igrejas. Hoje em dia, persistem a Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia, Ermida de Nossa Senhora da Assunção e Ermida dos Santos Reis e a recente capela da Aldeia dos Elvas. Podem ainda ser observados na freguesia, as ruí-nas do Castelo Medieval, a Torre do Relógio, o Fontanário de Alonso Gomes, o Cruzeiro da Inde-pendência, algumas casas solarengas, o Museu Etnográfico e Biblioteca Pública e as ruínas do Con-vento Franciscano de Nossa Senhora da Piedade.
Por outro lado, a história da Ermida de Nossa Se-nhora de Assunção ou Ermida de Nossa Senhora de Entre-as-Vinhas, situada nos termos de Messejana, está ligada às visitações dos frades da Ordem de Santiago, que a administraram entre 1534 e 1755.
Uma das mais antigas e enraizadas tradições de Messejana é a tourada. Já em 1573, quando D. Sebastião esteve no Sul do país e passou 4 dias em Messejana, aqui se realizaram três touradas.
No Museu de Messejana, encontram-se algumas preciosidades: uma sala reconstituindo o escritório de Soares Victor, filho ilustre da terra, os cântaros utilizados por Francisco Manuel Bartolomeu, último aguadeiro de Messejana, reconstituição de várias dependências das casas típicas alentejanas, no-meadamente as cozinhas, a despensa, o quarto de cama e a casa da costura.

letras de modas alentejanas

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Ó rama, ó que linda rama,
Ó rama da oli veira!
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda in teira!

Que anda aqui na roda inteira,
Aqui e em qualquer lugar,
Ó rama, que linda rama,
Ó rama do olival!

Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu.
Se houvera quem me ensinara,
Quem aprendia era eu!

Não m'invejo de quem tem
Parelhas, éguas e montes;
Só m'invejo de quem bebe
A água em todas as fontes.

Fui à fonte beber água,
Encontrei um ramo verde;
Quem o perdeu tinha amores,
Quem o achou tinha sede.

Debaixo da oliveira
Não se pode namorar;
A folha é miudinha,
Deixa passar o luar.

crónica

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Crónica radio castrense – 26/2/02
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DE
JOSÉ FRANCISCO COLAÇO GUERREIRO
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O cronista espreguiçou as ideias num chão de quimeras, bocejou pensamentos repetidos e apeteceu-lhe estiraçar-se sobre os sonhos que enchiam fofas almofadas e almofadões sobrepostos no seu tempo.
O cronista acordou sem vontade de falar sobre Alqueva, a barragem da utopia onde vão ficar inundadas as esperanças/ quase certezas de um Alentejo próspero, militante, camarada. Nem Alqueva, nem Aldeia da Luz, espelho do nosso comportamento, fonte de tanta nostalgia, pretexto também para a afirmação de protagonismos que invectivam o poder da rosa murcha.
Não, nem a iliteracia que as estatisticas comunitárias revelaram imensa, nem o abandono escolar, nem o insucesso, nem a sua má qualidade praticada nas escolas/distracção dos meninos, tiveram dimensão para fixar o raciocinio do cronista ausente.
As imagens ultimas do Savimbi, cadaver/trofeu, descendo à tumba, patenteando a fragilidade da vida, logo dobradas pelas palavras protocolares, correram devagarinho sem se fixarem na tela da atenção.
Acrescentava-se ainda o facto de o Benfica correr novo risco com a obra do seu ex-estadio em consequencia de alguem ter redescoberto que o clube não tinha a situação contributiva regularizada.
Somou-se o surto da meningite e as vacinas não vacinas e o ministro masi a comissão científica, e o medo e o pavor e a facturação dos laboratórios.
Nem as eleições próximas e as súplicas dos crentes da política, a ladainha das sereias, o encostanço ao outro lado já que isto cá é como um baloiço, o fizeram pestanejar.

Nem o arrependimento dos que deviam ter feito melhor e fizeram mal ou nada fizeram para bem deste país que anda à deriva como uma rolha soprada pelo vento do acaso, o fizeram comover.
Nada, mesmo nada desconcentra o cronista que não lhe agrada vivenciar activamente este presente e prefere continuar a espreguiçar as odeias pelo chão das quimeras onde às vezes acontecem os sonhos plantados.

quarta-feira, julho 06, 2005

FLORBELA ESPANCA

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Versos de orgulho

O mundo quer-me mal porque ninguém
Tem asas como eu tenho! Porque Deus
Me fez nascer Princesa entre plebeus
Numa torre de orgulho e de desdém.

Porque o meu Reino fica para além...
Porque trago no olhar os vastos céus
E os oiros e clarões são todos meus!
Porque eu sou Eu e porque Eu sou Alguém!

O mundo? O que é o mundo, ó meu Amor?
- O jardim dos meus versos todo em flor...
A seara dos teus beijos, pão bendito...

Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
- São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.

Florbela Espanca

preliminares

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Uma senhora vai ao Ikea comprar um armário novo. Para que lhe saia mais
barato, compra um em kit.
Ao chegar a casa, monta-o e fica perfeito.


Nesse momento passa o comboio (ela mora junto à estação de comboios) e o
armário desmonta-se todo.
Monta novamente o armário. E este volta a cair com o passar do comboio.
À terceira tentativa falhada, telefona para a Ikea e exige a presença de um
técnico.
O técnico chega, monta o armário e, quando passa o comboio, desmonta-se
todo.
O técnico monta novamente o armário, passa outro comboio e, armário
novamente desmontado.
Então, o técnico tem uma brilhante ideia:
- Escute, minha senhora, eu vou montar novamente o armário, meto-me lá
dentro e espero que passe o comboio para ver porque é que o armário se estás
desmontar.
E assim fez.
Nisto o marido entra no quarto e diz:
- Querida, que armário tão bonito! - e abre a porta.
Ao ver o técnico da Ikea pergunta:
- O que é que você faz aí?
Este responde:
- Estou quase tentado a dizer-lhe que vim engatar a sua mulher. Porque, se lhe
digo que estou à espera do comboio, não vai acreditar.

sexta-feira, julho 01, 2005

PROVERBIOS DE JULHO

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O mês de Julho

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Previsão agrícola
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Em Julho reina o gorgulho.
Julho, o verde e o maduro.
Não há melhor amigo que Julho com o seu trigo.
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Trabalhos
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Em Julho ceifo o trigo e o debulho; e em o vento soprando o vou limpando.
Julho quente, seco e ventoso trabalha sem repouso.
Por todo o mês de Julho o celeiro atulho.
Quem trabalho em Julho para si trabalha.
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Animais
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Em Julho abafadiço fica a abelha no cortiço.
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Vinho
:
No S. Tiago pinta o bago.
Pelo S. Tiago na vinha acharás bago, se não for maduro será inchado.
S. Tiaguinho sempre traz seu cabacinho.
  

CASTRO VERDE EM FESTA

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CASTRO VERDE ESTÁ EM FESTA
DE 1 A 3 DE JULHO VAI TER AS SUAS
FESTAS DA VILA

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Festas da Vila nos dias 1, 2 e 3 de Julho
Os primeiros dias de Julho são de Festa no Largo da Feira. As comemorações do Feriado Municipal acontecem nos dias 1, 2 e 3 de Julho, em honra do padroeiro S. Pedro.

O programa é vasto e traz até Castro Verde nomes bem conhecidos do panorama musical português, como Tony Carreira, João Pedro Pais, Terrakota ou Trio Odemira.

TERRACOTA

Mas nem só de música se fazem as Festas da Vila. Do artesanato local à gastronomia regional, são muitas as propostas para estes três dias. Não vão faltar os petiscos bem temperados pelas Associações e Colectividades do concelho nem a animação para os mais novos.
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Festas da Vila
Comemorações do Feriado Municipal
1, 2 e 3 de Julho

LARGO DA FEIRA

Sexta-feira – 01 Julho

18h30 – Abertura do recinto da festa
21h00 – Início do Baile com o Grupo “Ritmo Jovem”
23h00 – Concerto com Tony Carreira
24h00 – Continuação do Baile

Sábado – 02 Julho
18h30 – Abertura do recinto da festa
19h00 – Grupo Coral “Os Cardadores” da Sete - Grupo de Música Popular
21h30 – Baile com o Grupo “Ritmo Jovem”
23h00 – Concerto com João Pedro Pais
00h30 – Concerto com o Grupo Terrakota

Domingo – 03 Julho
09h30 – Torneio da Malha – Final Concelhia Jogos Concelhios
10h00 – 4º Encontro de Ciclomotores Antigos
- Concentração Largo da Feira
Desfile Ruas de Castro Verde
18h00 – Abertura do recinto da festa
18h30 – Grupo Coral “As Atabuas” de São Marcos da Atabueira
19h00 – Baile com o Acordeonista Nuno Ramires
22h00 – Concerto com Trio Odemira e Septeto Café Cuba*
23h30 – Continuação do Baile


Exposição “O Acordeão” patente ao público no Pavilhão do Largo da Feira durante os dias da festa.