BLOGUE que canta, escreve e mostra o Alentejo. Nasceu entre alentejanos da região de Castro Verde e Almodôvar . MADRINHA DE HONRA DO BLOGUE: TIA MARIA BÁRBARA MARQUES
sexta-feira, outubro 31, 2008
preliminares
.
Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para a mata e o outro foi para o centro da cidade.
Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para a mata.. Voltou magro, faminto, alquebrado. Assim, o leão foi reconduzido a sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer ... !!!
O outro leão então explicou:
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?
- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o diretor geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de seção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários e ninguém deu por falta deles!
Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho.... Estraguei tudo!!!
Dois leões fugiram do Jardim Zoológico.
Na fuga, cada um tomou um rumo diferente. Um dos leões foi para a mata e o outro foi para o centro da cidade.
Procuraram os leões por todo o lado, mas ninguém os encontrou.
Depois de um mês, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para a mata.. Voltou magro, faminto, alquebrado. Assim, o leão foi reconduzido a sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrou do leão que fugira para o centro da cidade, quando um dia, o bicho foi recapturado. E voltou ao Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para a floresta perguntou ao colega:
- Como é que conseguiste ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com saúde? Eu, que fugi para para a mata, tive que voltar, porque quase não encontrava o que comer ... !!!
O outro leão então explicou:
- Enchi-me de coragem e fui esconder-me numa repartição pública. Cada dia comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltaste então para cá? Tinham acabado os funcionários?
- Nada disso. Funcionário público é coisa que nunca se acaba. É que eu cometi um erro gravíssimo. Tinha comido o diretor geral, dois superintendentes, cinco adjuntos, três coordenadores, dez assessores, doze chefes de seção, quinze chefes de divisão, várias secretárias, dezenas de funcionários e ninguém deu por falta deles!
Mas, no dia em que eu comi o que servia o cafezinho.... Estraguei tudo!!!
quinta-feira, outubro 30, 2008
ENTRADAS CUP
(CLICAR NA IMAGEM PARA AUMENTAR)
Este fim de semana disputou-se no Campo de Jogos do Entradense um Torneio de futebol denominado ENTRADAS CUP.
Passei por lá e tive a oportunidade de asistir a um dos jogos e a registar algumas imagens.
FASE DO JOGO GUADIANA DE MERTOLA-GEJUPSE ARBITRADO POR PAULO MARQUES
A vitória final coube ao clube da casa o ENTRADENSE
Foram os seguintes os resultados dos jogos ;
GUADIANA DE MERTOLA-GEJUPSE (PORTIMÃO)..3-1
ENTRADENSE-GUADIANA DE MERTOLA ..1-0
ENTRADENSE-GEJUPSE (PORTIMÃO...1-0
O médio do Entradense Urbano foi considerado o melhor jogador do torneio , André Mestre do Guadiana de Mértola o melhor marcador com 2 golos e o guarda-redes menos batido foi o Patrick do Entradense embora em igualdade com o outro guarda- redes do Entradense Joel visto não terem sofrido golos
hoje, há teatro em Castro Verde
.
É VERDADE, A COMPANHIA DE
TEATRO FILANDORRA - TEA-
TRO DO NORDESTE VAI ACTUAR
NO CINE TEATRO ÀS 14,30
A peça em palco vai ser "A MENINA DO MAR"
“A Menina do Mar”,é uma adaptação dos textos de Sophia de Mello Breyner, pela Companhia . A iniciativa é direccionada aos alunos dos 1º e 2º Ciclos do Ensino
Básico, e está inserida no âmbito do Programa Território Artes, promovido pelo Ministério da Cultura.
“Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Nessa casa morava um rapazito que passava os dias a brincar na praia. Era uma praia muito grande e quase deserta onde havia rochedos maravilhosos. (…) na maré vazia as rochas apareciam cobertas de limo, de búzios, de anémonas, de lapas, de algas e de ouriços. Havia pedras de todas as cores e feitios, pequeninas e macias, polidas pelas ondas. E a água do mar era transparente e fria.”
Encenação David Carvalho Actores Anita Pizarro, Bibiana Mota, Fátima Vale, António Ribeiro, Bruno Teixeira e Miguel Soares Figurinos e Guarda-roupa Helena Leitão, Isabel Feliciano Luz e Som Carlos Lang Colaboração Plástica e Adereços Francisco Santos, António Ribeiro
O QUE É ESTA COMPANHIA DE TEATRO?
A Filandorra - Teatro do Nordeste, é uma Cooperativa de Produção, Formação e Animação Teatral, apoiada pelo Ministério da Cultura, FEDER, Fundação Calouste Gulbenkian e Autarquias Locais, que desenvolve na região de Trás-os-Montes e Alto Douro um projecto inovador de Descentralização Teatral.
Sucedendo ao TET (Teatro de Ensaio Transmontano), extinto em 1984, a Filandorra nasceu em 1987 integrando o então Centro Cultural Regional de Vila Real, vindo a autonomizar-se desta instituição a partir de Janeiro de 1992. Na sua figura de “Âmbito Regional” a Cooperativa desenvolve a sua actividade a partir das Autarquias / Sede (Centros de Produção) - Lamego e Vila Real -
É VERDADE, A COMPANHIA DE
TEATRO FILANDORRA - TEA-
TRO DO NORDESTE VAI ACTUAR
NO CINE TEATRO ÀS 14,30
A peça em palco vai ser "A MENINA DO MAR"
“A Menina do Mar”,é uma adaptação dos textos de Sophia de Mello Breyner, pela Companhia . A iniciativa é direccionada aos alunos dos 1º e 2º Ciclos do Ensino
Básico, e está inserida no âmbito do Programa Território Artes, promovido pelo Ministério da Cultura.
“Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Nessa casa morava um rapazito que passava os dias a brincar na praia. Era uma praia muito grande e quase deserta onde havia rochedos maravilhosos. (…) na maré vazia as rochas apareciam cobertas de limo, de búzios, de anémonas, de lapas, de algas e de ouriços. Havia pedras de todas as cores e feitios, pequeninas e macias, polidas pelas ondas. E a água do mar era transparente e fria.”
Encenação David Carvalho Actores Anita Pizarro, Bibiana Mota, Fátima Vale, António Ribeiro, Bruno Teixeira e Miguel Soares Figurinos e Guarda-roupa Helena Leitão, Isabel Feliciano Luz e Som Carlos Lang Colaboração Plástica e Adereços Francisco Santos, António Ribeiro
O QUE É ESTA COMPANHIA DE TEATRO?
A Filandorra - Teatro do Nordeste, é uma Cooperativa de Produção, Formação e Animação Teatral, apoiada pelo Ministério da Cultura, FEDER, Fundação Calouste Gulbenkian e Autarquias Locais, que desenvolve na região de Trás-os-Montes e Alto Douro um projecto inovador de Descentralização Teatral.
Sucedendo ao TET (Teatro de Ensaio Transmontano), extinto em 1984, a Filandorra nasceu em 1987 integrando o então Centro Cultural Regional de Vila Real, vindo a autonomizar-se desta instituição a partir de Janeiro de 1992. Na sua figura de “Âmbito Regional” a Cooperativa desenvolve a sua actividade a partir das Autarquias / Sede (Centros de Produção) - Lamego e Vila Real -
preliminares
.
Num infantário a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas.
Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito
apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já
está quase.
Nisto diz o miúdo:
As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a
tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as
botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
Bolas... estava a ver que não... custou...
Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o
rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
OK! De quem é que são estas botas, então?
São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai
respirando fundo, decide não dizer nada e novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
Pus nas botas!
Num infantário a educadora está a ajudar um menino a calçar as botas.
Ela faz força, faz força, e parece impossível; as botas entram muito
apertadas.
Ao fim de algum tempo, e a muito custo, uma bota já entrou e a outra já
está quase.
Nisto diz o miúdo:
As botas estão trocadas!
A educadora pára, respira fundo, vê que o rapaz tem razão e começa a
tirar-lhe as botas novamente.
Mais uma dose de esforço e depois ela torna a tentar colocar-lhe as
botas, desta vez nos pés certos.
Ao fim de muito tempo e muito esforço, ela lá é bem sucedida e diz:
Bolas... estava a ver que não... custou...
Sabe é que estas botas não são minhas!
A educadora fecha os olhos, respira fundo e lá começa a descalçar o
rapaz novamente.
Quando finalmente consegue, diz ao miúdo:
OK! De quem é que são estas botas, então?
São do meu irmão! A minha mãe obrigou-me a trazê-las!
A educadora fica em estado de choque, pulsação acelerada, vai
respirando fundo, decide não dizer nada e novamente a calçar o rapaz.
Mais uma série de tempo e finalmente consegue.
No fim diz-lhe:
Pronto, as botas já estão! Onde é que tens as luvas?
Pus nas botas!
quarta-feira, outubro 29, 2008
terça-feira, outubro 28, 2008
"CINEMA ÀS QUARTAS"
.
AMANHÃ TEMOS EM "CINEMA ÀS QUARTAS"
O FILME "NADA A ESCONDER".
COMO É HABITUAL NO FORUM MUNICIPAL
DE CASTRO VERDE.
"Nada a Esconder"
Título original: Caché
De: Michael Haneke
Com: Juliette Binoche, Daniel Auteuil, Maurice Bénichou
FRANCÊS, de 2005, Cores, 117 min.
argumento
Georges, jornalista, recebe vídeos, filmados clandestinamente a partir da rua, em que aparece com a família, assim como desenhos perturbadores e difíceis de interpretar, e não faz a menor ideia da identidade do remetente. Pouco a pouco, o conteúdo das cassetes vai-se tornando cada vez mais pessoal, o que o leva a pensar que o autor o conhece há muito tempo. Georges sente que uma ameaça paira sobre si e sobre a sua família mas, como não é explícita, a polícia recusa-se a ajudá-lo... "Nada a Esconder" é último filme perturbador do austríaco Michael Haneke ("Funny Games", "A Pianista"), com Daniel Auteuil e Juliette Binoche, e é já o filme europeu mais premiado do ano, tendo ganho os Prémios de Melhor Realizador, da Crítica Internacional e Júri Ecuménico no Festival de Cannes, e cinco Prémios do Cinema Europeu: Melhor Filme, Realizador, Actor, Montagem e Crítica Internacional. O filme foi também considerado pelas associações de críticos de Los Angeles e São Francisco como o Melhor Filme Estrangeiro.
AMANHÃ TEMOS EM "CINEMA ÀS QUARTAS"
O FILME "NADA A ESCONDER".
COMO É HABITUAL NO FORUM MUNICIPAL
DE CASTRO VERDE.
"Nada a Esconder"
Título original: Caché
De: Michael Haneke
Com: Juliette Binoche, Daniel Auteuil, Maurice Bénichou
FRANCÊS, de 2005, Cores, 117 min.
argumento
Georges, jornalista, recebe vídeos, filmados clandestinamente a partir da rua, em que aparece com a família, assim como desenhos perturbadores e difíceis de interpretar, e não faz a menor ideia da identidade do remetente. Pouco a pouco, o conteúdo das cassetes vai-se tornando cada vez mais pessoal, o que o leva a pensar que o autor o conhece há muito tempo. Georges sente que uma ameaça paira sobre si e sobre a sua família mas, como não é explícita, a polícia recusa-se a ajudá-lo... "Nada a Esconder" é último filme perturbador do austríaco Michael Haneke ("Funny Games", "A Pianista"), com Daniel Auteuil e Juliette Binoche, e é já o filme europeu mais premiado do ano, tendo ganho os Prémios de Melhor Realizador, da Crítica Internacional e Júri Ecuménico no Festival de Cannes, e cinco Prémios do Cinema Europeu: Melhor Filme, Realizador, Actor, Montagem e Crítica Internacional. O filme foi também considerado pelas associações de críticos de Los Angeles e São Francisco como o Melhor Filme Estrangeiro.
À PROCURA DE UM POLÍTICO HONESTO
.
QUERES BENCONTRAR UM
POLÍTICO HONESTO?
Então faz o seguinte:
1 - Entra no Google: www.google.pt
2 - Digite o seguinte: 'politico honesto'
3 - Prime em 'Sinto-me com sorte' e não em 'Pesquisa do Google'
4 - Vê o resultado (ler com atenção)!..
...e espanta-te
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...e espanta-te
ANIVERSÁRIO DA ATABUAS
LARGO DE SÃO MARCOS ONDE DESFILARAM OS GRUPOS DE CANTE
O NOSSO BLOGUE ESTEVE EM SÃO MARCOS
DA ATABOEIRA NO SÁBADO, E ASSISTIU
À FESTA DE ANIVERSÁRIO DO GRUPO
CORAL FEMININO "AS ATABUAS".
São Marcos da Ataboeira viveu uma tarde de festa em homenagem ao grupo de cante feminino da terra, AS ATABUAS, que festejava o seu aniversário.
AS ATABUAS...
...AS ANIVERSARIANTES DESFILAM, CANTANDO
Foi uma festa simpática com os três grupos presentes a desfilar cantando, desde Largo principal de São Marcos até à Junta de Freguesia onde mais tarde actuaram no palco da sala de espectáculos.
O GRUPO CORAL AS VOZES DE ALMODÔVAR DESFILANDO NAS RUAS DE SÃO MARCOS MDA ATABOEIRA
..E TAMBÉM AS MONDADEIRAS DE SANTA CRUZ
O ANTÓNIO PINTO DO GRUPO CORAL AS VOZES DE ALMODÔVAR, APÓS O DESFILE
O espectáculo foi apresentado pelo Pedro Mestre, que em nome das festejadas - as Atabuas - agradeceu a presença e entregou prendas aos gupos convidados.
COM AS ATABUAS EM PALCO, PEDRO MESTRE ENTREGA UMA PRENDA DE PRESENÇA DAS ANIVERSARIANTES, ÀS MONDADEIRAS DE SANTA CRUZ
Pela tarde fóra foram passando pelo palco:
AS FESTEJADAS, QUE BEM CANTARAM
No final, uma surpresa.
Pedro Mestre "a sós" e acompanhado pela sua mãe e a sua madrinha cantaram algumas modas ,acompanhadas pela inseparável viola campaniça.
Infelizmente a minha camera já tinha gasto as 2 baterias disponíveis, e só consegui captar uma parte da primeira moda do Pedro.
preliminares
.
Um advogado de cidade grande, vai caçar patos para o Alentejo.
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.
Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.
O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.
O velhote responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.
O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal! Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!
O lavrador sorriu e disse:
- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo! Nós aqui temos o Código Napoleónico! Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés. Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me três pontapés e assim consecutivamente até um de nós desistir!
O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de porrada.
Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.
O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado.
O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.
Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte.
Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez!
O lavrador sorriu e disse:
- Nah! Eu desisto! Leve lá o pato!
Um advogado de cidade grande, vai caçar patos para o Alentejo.
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.
Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.
O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.
O velhote responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.
O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal! Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!
O lavrador sorriu e disse:
- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo! Nós aqui temos o Código Napoleónico! Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés. Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me três pontapés e assim consecutivamente até um de nós desistir!
O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de porrada.
Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.
O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado.
O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.
Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte.
Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez!
O lavrador sorriu e disse:
- Nah! Eu desisto! Leve lá o pato!
SEMANA ALENTEJANA DA CASA DO ALENTEJO DE TORONTO
.
JÁ TINHA REFERIDO NO NOSSO BLOGUE
A RESLIZAÇÃO DA SEMANA DO ALENTEJO
NA CASA DO ALENTEJO DE TORONTO
Pois nesse evento ,ocorrido de 16 a 24 deste mês , participaram o Pedro Mestre, a Ana Valadas e o grupo Rastolhice.
Do jornal digital "SOLNET", da Comunidade portuguesa do Canadá extraí este flash de comentários àcerca da sua participação :
"A cançonetista Ana Valadas cantou, depois, temas do cancioneiro alentejano, acompanhado por Pedro Mestre. Um estilo de ser interessante. De resto, os dois fazem um duo muito harmonioso, conjugando bem as vozes. Depois, as actuações dos Grupos Corais da Casa do Alentejo, Rancho Folclórico Infantil da Casa e do Rancho Folclórico Etnográfico."
....
"Nomes a destacar
E mesmo que não queiramos destacar nomes, há dois ou três nomes que vale a pena referir e que actuaram durante toda a semana. Ana Sofia Varela, por exemplo e o Grupo "Rastolhice", assim como Pedro Mestre e Ana Valadas. ...–será uma semana cultural que certamente ficará na memória (por muito tempo) dos nossos compatriotas aqui residentes".
"Na sexta-feira 17, na Galeria Alberto de Castro, abria-se a exposição "Alentejo no Presente... Alentejo no Futuro". Pedro Mestre, com viola campaniça, esteve em foco." .
PEDRO MESTRE ACTUANDO NA SEMANA ALENTEJANA DA CASA DO ALENTEJO DE TORONTO
OS RASTOLHICE
JÁ TINHA REFERIDO NO NOSSO BLOGUE
A RESLIZAÇÃO DA SEMANA DO ALENTEJO
NA CASA DO ALENTEJO DE TORONTO
Pois nesse evento ,ocorrido de 16 a 24 deste mês , participaram o Pedro Mestre, a Ana Valadas e o grupo Rastolhice.
Do jornal digital "SOLNET", da Comunidade portuguesa do Canadá extraí este flash de comentários àcerca da sua participação :
"A cançonetista Ana Valadas cantou, depois, temas do cancioneiro alentejano, acompanhado por Pedro Mestre. Um estilo de ser interessante. De resto, os dois fazem um duo muito harmonioso, conjugando bem as vozes. Depois, as actuações dos Grupos Corais da Casa do Alentejo, Rancho Folclórico Infantil da Casa e do Rancho Folclórico Etnográfico."
....
"Nomes a destacar
E mesmo que não queiramos destacar nomes, há dois ou três nomes que vale a pena referir e que actuaram durante toda a semana. Ana Sofia Varela, por exemplo e o Grupo "Rastolhice", assim como Pedro Mestre e Ana Valadas. ...–será uma semana cultural que certamente ficará na memória (por muito tempo) dos nossos compatriotas aqui residentes".
"Na sexta-feira 17, na Galeria Alberto de Castro, abria-se a exposição "Alentejo no Presente... Alentejo no Futuro". Pedro Mestre, com viola campaniça, esteve em foco." .
PEDRO MESTRE ACTUANDO NA SEMANA ALENTEJANA DA CASA DO ALENTEJO DE TORONTO
OS RASTOLHICE
segunda-feira, outubro 27, 2008
ENCONTRO DE DESPIQUE E BALDÃO NA FEIRA DE CASTRO 2008
.
O Cante a despique e baldão faz parte da cultura alentejana,e desde há 20 anos para cá,é mesmo um marco, uma referência, no programa da Feira de Castro.
Tornou-se impensável prescindir do "Despique e Baldão" na Feira de Castro.
Graças `"Cortiçol" ,e à iniciativa e carolice do José Francisco Colaço Guerreiro, desde os finais do anos oitenta, que uns quantos cantadores, representando a "planície" e a "serra", os chamados "campaniços" e os "serrenhos", se reunem e se sentam à volta de uma mesa, e depois de degustarem e beberem, da boa comida e da boa pinga alentejanas, ao som da viola campaniça ,iniciam um duelo cantado,com versos repentistas enquadrados em estritas regras métricas mandatórias.
O local da "refrega" tem vindo a mudar conforme a procura que tem vindo a ter.
De inicio e durante alguns anos realizou-se na taberna do João das Cabeças, local tipicamente perfeito em termos ideais, contudo, a afluência de pessoas curiosas foi crescendo de ano para ano, e tornou-se impossivel continuar a utilizar aquele local, pois a maioria das pessoas já iam ficando na rua, e na "sala" ,o som com o ruído e o eco das vozes tornava inaudíveis as palavras,perdia-se o efeito do espectáculo.
Depois passou a realizar-se numa tenda montada no jardim infantil (da antiga casa da família Alegre) e ultimamente no Restaurante Solposto.
Este ano a Organização escolheu o Forum Municipal para o efeito ,numa feliz decisão, pois pareceu-me a solução ideal.
Maior contacto com as pessoas, melhor visibilidade, melhor luz, melhor som.
De aplaudir.
cantadores à mesa
Pela Cortiçol, abriu o Encontro deste ano, num breve improviso, o verdadeiro responsável pela inclusão deste evento na programação-tipo da Feira de Castro,ao longo destes anos, o José Francisco Colaço Guerreiro, que chamou a atenção para o grande significado que tem o Baldão na cultura popular do Baixo Alentejo, e no privilégio que todos temos , em podermos vêr e escutar ao vivo estes interpretes de poesia repentista, que com este encadear de palavras não voltará nunca a ser repetido.
Todos os anos, nestes encontros da Feira de Castro, o grupo de cantadores ,votam no nome de um deles, e o mais votado é homenageado no Encontro do ano seguinte.
Cumprindo a tradição, no ano passado, os cantadores votaram o nome de Francisco Colaço, mais conhecido por Chico do Moinho.
Foi ele, pois, que foi homenageado na noite de sábado do Encontro deste ano.
Paulo Nascimento, vereador da Cultura da Câmara de Castro fez o elogio público e a entrega da prenda da praxe.
cantadores em acção
Depois, bem, depois, as violas campaniças soaram ,e os cantadores soltaram as suas vozes, e o cante a despique e depois o baldão encheram a sala, e fez-se música.
A MARIANA DA ESTAÇÃO, UMA LENDA VIVA DO BALDÃO ,CANTANDO
As imagens e fotos falam por si.
O Cante a despique e baldão faz parte da cultura alentejana,e desde há 20 anos para cá,é mesmo um marco, uma referência, no programa da Feira de Castro.
Tornou-se impensável prescindir do "Despique e Baldão" na Feira de Castro.
Graças `"Cortiçol" ,e à iniciativa e carolice do José Francisco Colaço Guerreiro, desde os finais do anos oitenta, que uns quantos cantadores, representando a "planície" e a "serra", os chamados "campaniços" e os "serrenhos", se reunem e se sentam à volta de uma mesa, e depois de degustarem e beberem, da boa comida e da boa pinga alentejanas, ao som da viola campaniça ,iniciam um duelo cantado,com versos repentistas enquadrados em estritas regras métricas mandatórias.
O local da "refrega" tem vindo a mudar conforme a procura que tem vindo a ter.
De inicio e durante alguns anos realizou-se na taberna do João das Cabeças, local tipicamente perfeito em termos ideais, contudo, a afluência de pessoas curiosas foi crescendo de ano para ano, e tornou-se impossivel continuar a utilizar aquele local, pois a maioria das pessoas já iam ficando na rua, e na "sala" ,o som com o ruído e o eco das vozes tornava inaudíveis as palavras,perdia-se o efeito do espectáculo.
Depois passou a realizar-se numa tenda montada no jardim infantil (da antiga casa da família Alegre) e ultimamente no Restaurante Solposto.
Este ano a Organização escolheu o Forum Municipal para o efeito ,numa feliz decisão, pois pareceu-me a solução ideal.
Maior contacto com as pessoas, melhor visibilidade, melhor luz, melhor som.
De aplaudir.
cantadores à mesa
Pela Cortiçol, abriu o Encontro deste ano, num breve improviso, o verdadeiro responsável pela inclusão deste evento na programação-tipo da Feira de Castro,ao longo destes anos, o José Francisco Colaço Guerreiro, que chamou a atenção para o grande significado que tem o Baldão na cultura popular do Baixo Alentejo, e no privilégio que todos temos , em podermos vêr e escutar ao vivo estes interpretes de poesia repentista, que com este encadear de palavras não voltará nunca a ser repetido.
Todos os anos, nestes encontros da Feira de Castro, o grupo de cantadores ,votam no nome de um deles, e o mais votado é homenageado no Encontro do ano seguinte.
Cumprindo a tradição, no ano passado, os cantadores votaram o nome de Francisco Colaço, mais conhecido por Chico do Moinho.
Foi ele, pois, que foi homenageado na noite de sábado do Encontro deste ano.
Paulo Nascimento, vereador da Cultura da Câmara de Castro fez o elogio público e a entrega da prenda da praxe.
cantadores em acção
Depois, bem, depois, as violas campaniças soaram ,e os cantadores soltaram as suas vozes, e o cante a despique e depois o baldão encheram a sala, e fez-se música.
A MARIANA DA ESTAÇÃO, UMA LENDA VIVA DO BALDÃO ,CANTANDO
As imagens e fotos falam por si.
IMAGENS DA FEIRA DE CASTRO 2008
artistas alentejanos - LUIS FERNANDES
domingo, outubro 26, 2008
O CASTRENSE PERDEU EM CASA FRENTE AO JUVENTUDE DE EVORA
DERROTADO POR 1 GOLO AOS
75 MINUTOS, NUM JOGO EM
QUE NÃO MERECIA TER PER-
DIDO.
CASTRENSE, 0 JUVENTUDE DE ÉVORA,1
O Castrense alinhou:
Peraltinha;Marcelo,Velhinho,Rolin,Jonas,Robson,Alex (Amarildo),Zé Claudio (Trincalhetas),Rui Pepe,Adérito (Luis Carrega) e Robinho
O Castrense entrou bem e o Juventude só lá para os 15,16 minutos conseguiu começar a subir no terreno e a equilibrar a partida.
A grande pecha foi a falta de remates à baliza.
Na segunda parte o Castrense conseguiu momentos de superioridade, embora as melhores oportunidades, apenas duas, tenham pertencido ao Juventude ,que acabou por concretizar uma delas aos 75 minutos, por uma desatenção infeliz da defesa.
O resultado mais correcto teria sido o empate, mas quen não remata...
Para mim foi Trincalhetas o melhor jogador do Castrense, tendo Marcelo e Velhinho se distinguido também.
Marcelo é dos jogadores do Castrense que melhor "lê o jogo", o que melhor interpreta a visão táctica dum desafio de futebol "association", e quando fisicamente bem, será sempre um valôr imprescindível.
7ª.jornada
At. Reguengos 1-2 Barreirense
Castrense 0-1 Juv. Évora
Campinense 0-1 Messinense
Farense 0-1 Louletano
Lusit. Évora 0-1 Pesc. Caparica
Fabril Barreiro 1-0 Quarteirense
Silves 1-1 Cova da Piedade
Classificação
1 C. Piedade 19
2 Louletano 18
3 Juv. Évora 13
4 At. Reguengos 12
5 Pesc. Caparica 12
6 Fabril Barreiro 10
7 Farense 10
8 Castrense 8
9 Barreirense 7
10 Campinense 7
11 Lusit. Évora 7
12 Quarteirense 6
13 Messinense 6
14 Silves 4
Na próxima jornada o Castrense vai jogar com o MESSINENSE:
Messinense 02/11 Castrense
JORNADA 8 -2008-11-02
Barreirense 02/11 Silves
Juv. Évora 02/11 At. Reguengos
Messinense 02/11 Castrense
Louletano 02/11 Campinense
Pesc. Caparica 02/11 Farense
Quarteirense 02/11 Lusit. Évora
Cova da Piedade 02/11 Fabril Barreiro
75 MINUTOS, NUM JOGO EM
QUE NÃO MERECIA TER PER-
DIDO.
CASTRENSE, 0 JUVENTUDE DE ÉVORA,1
O Castrense alinhou:
Peraltinha;Marcelo,Velhinho,Rolin,Jonas,Robson,Alex (Amarildo),Zé Claudio (Trincalhetas),Rui Pepe,Adérito (Luis Carrega) e Robinho
O Castrense entrou bem e o Juventude só lá para os 15,16 minutos conseguiu começar a subir no terreno e a equilibrar a partida.
A grande pecha foi a falta de remates à baliza.
Na segunda parte o Castrense conseguiu momentos de superioridade, embora as melhores oportunidades, apenas duas, tenham pertencido ao Juventude ,que acabou por concretizar uma delas aos 75 minutos, por uma desatenção infeliz da defesa.
O resultado mais correcto teria sido o empate, mas quen não remata...
Para mim foi Trincalhetas o melhor jogador do Castrense, tendo Marcelo e Velhinho se distinguido também.
Marcelo é dos jogadores do Castrense que melhor "lê o jogo", o que melhor interpreta a visão táctica dum desafio de futebol "association", e quando fisicamente bem, será sempre um valôr imprescindível.
7ª.jornada
At. Reguengos 1-2 Barreirense
Castrense 0-1 Juv. Évora
Campinense 0-1 Messinense
Farense 0-1 Louletano
Lusit. Évora 0-1 Pesc. Caparica
Fabril Barreiro 1-0 Quarteirense
Silves 1-1 Cova da Piedade
Classificação
1 C. Piedade 19
2 Louletano 18
3 Juv. Évora 13
4 At. Reguengos 12
5 Pesc. Caparica 12
6 Fabril Barreiro 10
7 Farense 10
8 Castrense 8
9 Barreirense 7
10 Campinense 7
11 Lusit. Évora 7
12 Quarteirense 6
13 Messinense 6
14 Silves 4
Na próxima jornada o Castrense vai jogar com o MESSINENSE:
Messinense 02/11 Castrense
JORNADA 8 -2008-11-02
Barreirense 02/11 Silves
Juv. Évora 02/11 At. Reguengos
Messinense 02/11 Castrense
Louletano 02/11 Campinense
Pesc. Caparica 02/11 Farense
Quarteirense 02/11 Lusit. Évora
Cova da Piedade 02/11 Fabril Barreiro
artistas alentejanas - MARIA AUGUSTA PINTO
sábado, outubro 25, 2008
amanhã, temos em CASTRO ,o CASTRENSE-JUVENTUDE DE ÉVORA
ÀMANHÃ O CASTRENSE DEFRONTA
O JUVENTUDE DE ÉVORA PARA A
7ª.JORNADA DA 3ª.DIVISÃO
Castrense 26/10 Juv. Évora
At. Reguengos 26/10 Barreirense
Campinense 26/10 Messinense
Farense 26/10 Louletano
Lusit. Évora 26/10 Pesc. Caparica
Fabril Barreiro 26/10 Quarteirense
Silves 26/10 Cova da Piedade
Lembramos a classificação actual
1 C. Piedade 18
2 Louletano 15
3 At. Reguengos 12
4 Juv. Évora 10
5 Farense 10
6 Pesc. Caparica 9
7 Castrense 8
8 Campinense 7
9 Fabril Barreiro 7
10 Lusit. Évora 7
11 Quarteirense 6
12 Barreirense 4
13 Messinense 3
14 Silves 3
PORTEIRINHOS
VI ANIVERSÁRIO DAS "ATABUAS" DE SÃO MARCOS DA ATABOEIRA
.
HOJE, PELAS 16 HORAS EM
SÃO MARCOS DA ATABOEIRA
REALIZA-SE A FESTA DE
ANIVERSÁRIO DAS "ATABUAS"
VI Aniversário do Grupo Coral Feminino "As Atabuas"
AS "ATABUAS" A ACTUAR NA SEMANA ALENTEJANA DO FEIJÓ, EM JUNHO DESTE ANO, EM IMAGEM CAPTADA PELO NOSSO BLOG
Encontro de Grupos Corais
Local: Centro de Convívio de S. Marcos da Atabueira
HOJE, PELAS 16 HORAS EM
SÃO MARCOS DA ATABOEIRA
REALIZA-SE A FESTA DE
ANIVERSÁRIO DAS "ATABUAS"
VI Aniversário do Grupo Coral Feminino "As Atabuas"
AS "ATABUAS" A ACTUAR NA SEMANA ALENTEJANA DO FEIJÓ, EM JUNHO DESTE ANO, EM IMAGEM CAPTADA PELO NOSSO BLOG
Encontro de Grupos Corais
Local: Centro de Convívio de S. Marcos da Atabueira
sexta-feira, outubro 24, 2008
EXPOSIÇÃO DE ESCULTURA DE GONÇALO JARDIM
NESTA QUINTA FEIRA FOI
INAUGURADA UMA EXPOSIÇÃO
DE ESCULTURA, DE GONÇALO
JARDIM INTITULADA
"O DESEJO"
O nosso blog esteve lá, e testemunhou a qualidade das peças expostas, e o agrado geral dos visitantes .
Do que vimos, e que estará disponivel até ao dia 22 de Novembro, no Forum Municipal aqui de Castro Verde, mostramos algumas imagens e sugerimos uma ida até lá.
"A forma seduz Gonçalo jardim. Esculturas, artefactos e
fragmentos da natureza convivem em perfeita harmonia no
seu espaço. São corações que se abrem. Asas que nos
incitam a voar. Aracnídeos gigantes, escudos e elmos. Nas
peças de Gonçalo Jardim, a matéria-prima é valorizada."
O escultor apropria-se das formas que o homem ou a natureza lhe oferecem, para, num processo de desconstrução / construção, as oferecer de novo.
Gonçalo Jardim nasceu em Lisboa, em 1964. É licenciado em escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Tem mestrado em Artes Visuais – Intermédia, pela Universidade de Évora. Expõe regularmente desde 1989. Trabalhou com escultores como Eduardo Sérgio, Lagoa Henriques e Jorge Vieira.
Horário da Exposição:
2ª a 6ª Feira: das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 19h00
Sábado: das 14h00 às 19h00
INAUGURADA UMA EXPOSIÇÃO
DE ESCULTURA, DE GONÇALO
JARDIM INTITULADA
"O DESEJO"
O nosso blog esteve lá, e testemunhou a qualidade das peças expostas, e o agrado geral dos visitantes .
Do que vimos, e que estará disponivel até ao dia 22 de Novembro, no Forum Municipal aqui de Castro Verde, mostramos algumas imagens e sugerimos uma ida até lá.
"A forma seduz Gonçalo jardim. Esculturas, artefactos e
fragmentos da natureza convivem em perfeita harmonia no
seu espaço. São corações que se abrem. Asas que nos
incitam a voar. Aracnídeos gigantes, escudos e elmos. Nas
peças de Gonçalo Jardim, a matéria-prima é valorizada."
O escultor apropria-se das formas que o homem ou a natureza lhe oferecem, para, num processo de desconstrução / construção, as oferecer de novo.
Gonçalo Jardim nasceu em Lisboa, em 1964. É licenciado em escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Tem mestrado em Artes Visuais – Intermédia, pela Universidade de Évora. Expõe regularmente desde 1989. Trabalhou com escultores como Eduardo Sérgio, Lagoa Henriques e Jorge Vieira.
Horário da Exposição:
2ª a 6ª Feira: das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 19h00
Sábado: das 14h00 às 19h00
quinta-feira, outubro 23, 2008
DESFILE DOS GRUPOS DE CANTE NO SÁBADO DA FEIRA DE CASTRO
.
O desfile dos grupos de cante é um dos momentos mais esperados da
Feira de Castro
Os grupos costumam sair do Jardim do Padrão, percorrem a Rua D.Afonso
Henriques cantando até à Praça da Liberdade onde actuam num palco-estrado.
OS GANHÕES FOI DOS PRIMEIROS A DESFILAR ESTE ANO
O GRUPO CORAL PAZ E UNIDADE DE ALCÁÇOVAS DESFILANDO FRENTE AO CAFÉ LA PRAÇA
Este ano não pôde ser assim,.
Os primeiros grupos ainda desfilaram, depois veio a chuva, e a
debandada apressada até ao Cine Teatro, local alternativo em situações
como a que aconteceu.
Perdeu-se o contacto de rua, ganhou-se na qualidade do som, e na
comodidade das pessoas.
Ao longo da tarde os diversos grupos foram-se sucedendo no palco
perante os aplausos da sala apinhada.
Digam o que disserem, o cante continua a ter a primazia no gosto dos
alentejanos, ou não fosse cada um deles, um poeta em potencia.
Afinal ,quem ,nascido e ,ou, criado nesta região, em algum momento,
não trauteou umas modas, não criou umas décimas.
O desfile dos grupos de cante é um dos momentos mais esperados da
Feira de Castro
Os grupos costumam sair do Jardim do Padrão, percorrem a Rua D.Afonso
Henriques cantando até à Praça da Liberdade onde actuam num palco-estrado.
OS GANHÕES FOI DOS PRIMEIROS A DESFILAR ESTE ANO
O GRUPO CORAL PAZ E UNIDADE DE ALCÁÇOVAS DESFILANDO FRENTE AO CAFÉ LA PRAÇA
Este ano não pôde ser assim,.
Os primeiros grupos ainda desfilaram, depois veio a chuva, e a
debandada apressada até ao Cine Teatro, local alternativo em situações
como a que aconteceu.
Perdeu-se o contacto de rua, ganhou-se na qualidade do som, e na
comodidade das pessoas.
Ao longo da tarde os diversos grupos foram-se sucedendo no palco
perante os aplausos da sala apinhada.
Digam o que disserem, o cante continua a ter a primazia no gosto dos
alentejanos, ou não fosse cada um deles, um poeta em potencia.
Afinal ,quem ,nascido e ,ou, criado nesta região, em algum momento,
não trauteou umas modas, não criou umas décimas.
preliminares
.
Manhã tranqüila numa cidadezinha do sertão. O padre está em frente à
igreja quando vê passar uma garotinha de uns nove ou dez anos, pés
descalços, franzina, meio subnutrida, ar angelical, conduzindo umas
seis ou sete cabras.
É com esforço que a garotinha consegue reunir as cabras e fazê-las caminhar.
O padre observa a cena e começa a imaginar se aquilo não é um caso de
Exploração de trabalho infantil e vai conversar com a menina.
- Olá, minha jovem. Como é o seu nome?
- Rosineide, seu padre.
- O que é que você está fazendo com essas cabras, Rosineide?
- É pro bode cobrir elas, seu padre. Tou levando elas lá pro sítio de Seu João.
- Me diga uma coisa, Rosineide, seu pai ou seu irmão não podiam fazer isso?
- Pode não, seu padre! Tem que ser um bode mesmo
Manhã tranqüila numa cidadezinha do sertão. O padre está em frente à
igreja quando vê passar uma garotinha de uns nove ou dez anos, pés
descalços, franzina, meio subnutrida, ar angelical, conduzindo umas
seis ou sete cabras.
É com esforço que a garotinha consegue reunir as cabras e fazê-las caminhar.
O padre observa a cena e começa a imaginar se aquilo não é um caso de
Exploração de trabalho infantil e vai conversar com a menina.
- Olá, minha jovem. Como é o seu nome?
- Rosineide, seu padre.
- O que é que você está fazendo com essas cabras, Rosineide?
- É pro bode cobrir elas, seu padre. Tou levando elas lá pro sítio de Seu João.
- Me diga uma coisa, Rosineide, seu pai ou seu irmão não podiam fazer isso?
- Pode não, seu padre! Tem que ser um bode mesmo
terça-feira, outubro 21, 2008
"sexta à noite" na FEIRA DE CASTRO
O PRIMEIRO ESPECTÁCULO DA
FEIRA DE CASTRO TEVE LUGAR
NA SEXTA À NOITE
Foi no Cine Teatro que teve lugar o lançamento da Feira de Castro.
No palco actuou e encantou o grupo "XAILE" de que aqui já havíamos falado, composto por três lindas inerpretes, e que desde o inicio prenderam e encantaram uma plateia cheia até nas coxias.
Enquanto lá fóra o Largo da Feira as tendas, os carroceis, os bares e restaurantes se iam montando e na rua da feira os vendedores iam marcamdo o seu território nos passeios, ignorando as placas do "proibido armar bancas e barracas", no palco
as "XAILE" enchiam o palco com a beleza própria, as côres das luzes, e o veludo das suas vozes e as vistosas coreografias.
A plateia gostou
Gostou e aplaudiu muito, e tanto aplaudiu, que ganhou prolongamento...
As "XAILE" foram obrigadas a regressar ao palco e a cantar mais duas canções.
O grupo tem muita côr, muito gosto e profundidade nos poemas e nas melodias.
Voltem para o ano, Castro Verde agradece.
Àmanhã há mais feira.
FEIRA DE CASTRO TEVE LUGAR
NA SEXTA À NOITE
Foi no Cine Teatro que teve lugar o lançamento da Feira de Castro.
No palco actuou e encantou o grupo "XAILE" de que aqui já havíamos falado, composto por três lindas inerpretes, e que desde o inicio prenderam e encantaram uma plateia cheia até nas coxias.
Enquanto lá fóra o Largo da Feira as tendas, os carroceis, os bares e restaurantes se iam montando e na rua da feira os vendedores iam marcamdo o seu território nos passeios, ignorando as placas do "proibido armar bancas e barracas", no palco
as "XAILE" enchiam o palco com a beleza própria, as côres das luzes, e o veludo das suas vozes e as vistosas coreografias.
A plateia gostou
Gostou e aplaudiu muito, e tanto aplaudiu, que ganhou prolongamento...
As "XAILE" foram obrigadas a regressar ao palco e a cantar mais duas canções.
O grupo tem muita côr, muito gosto e profundidade nos poemas e nas melodias.
Voltem para o ano, Castro Verde agradece.
Àmanhã há mais feira.
amanhã há "CINEMA ÀS QUARTAS"
.
AMANHÂ PARA A RUBRICA "CINEMA ÀS QUARTAS"
O FILME ESCOLHIDO É O "FERRO 3"
VAI SER COMO É HABITUAL NO FORUM MUNICIPAL
PELAS 9 E MEIA DA NOITE.
SINOPSE
Um filme de Kim Ki-Duk
SUNDANCE
Selecção Oficial
SAN SEBASTIEN
Prémio Fipresci
Filme do Ano
TORONTO
Selecção Oficial
VALLADOLID
Melhor Filme
VENEZA 2004
- Leão de Prata -
Melhor Realizador
"Inteligente, caústico, carinhoso e infinitamente imaginativo e imprevisível."
-LA Times
"O derradeiro grande filme de amor surrealista."
-Première
"Um filme sobre o poder transcendente e mágico do amor. De rara beleza"
-The Observer
Tae-suk vagueia na sua mota em busca de casas vazias onde possa ficar. Fica aí a viver até que os donos regressem, mas nunca rouba ou estraga nada dentro de casa.
Vive assim repetidamente até que, um dia, se escapa para uma casa rica e encontra o seu destino – uma mulher casada chamada Sun-hwa que sofre tormentos às mãos do seu marido e que acaba por fugir com ele.
Em todas as casas em que entram, Tae-suk, como habitualmente, cozinha, faz as tarefas domésticas e arranja objectos estragados. Sun-hwa, ao ver isto, sente, pela primeira vez na vida, o conforto de uma casa. Cada um sente no outro a dor e a solidão e acabam por se apaixonar.
Mas, um dia, entram numa outra casa e descobrem o corpo morto de um idoso. Tae-suk é acusado de homicídio, e Sun-hwa é devolvida, contra a sua vontade, para o marido. Sun-hwa aguarda apenas pelo dia em que Tae-suk seja libertado. Enquanto está na prisão, Tae-suk arranja uma forma secreta de fazer regressar as alegrias que um dia tiveram.
REALIZADOR
Ki-duk Kim
INTÉRPRETES
Seung-yeon Lee, Hyun-kyoon Lee, Hyuk-ho Kwon, Jeong-ho Choi, Ju-seok Lee, Mi-suk Lee, Sung-hyuk Moon, Jee-ah Park, Jae-yong Jang, Dah-hae Lee, Han Kim, Se-jin Park, Dong-jin Park.
AMANHÂ PARA A RUBRICA "CINEMA ÀS QUARTAS"
O FILME ESCOLHIDO É O "FERRO 3"
VAI SER COMO É HABITUAL NO FORUM MUNICIPAL
PELAS 9 E MEIA DA NOITE.
SINOPSE
Um filme de Kim Ki-Duk
SUNDANCE
Selecção Oficial
SAN SEBASTIEN
Prémio Fipresci
Filme do Ano
TORONTO
Selecção Oficial
VALLADOLID
Melhor Filme
VENEZA 2004
- Leão de Prata -
Melhor Realizador
"Inteligente, caústico, carinhoso e infinitamente imaginativo e imprevisível."
-LA Times
"O derradeiro grande filme de amor surrealista."
-Première
"Um filme sobre o poder transcendente e mágico do amor. De rara beleza"
-The Observer
Tae-suk vagueia na sua mota em busca de casas vazias onde possa ficar. Fica aí a viver até que os donos regressem, mas nunca rouba ou estraga nada dentro de casa.
Vive assim repetidamente até que, um dia, se escapa para uma casa rica e encontra o seu destino – uma mulher casada chamada Sun-hwa que sofre tormentos às mãos do seu marido e que acaba por fugir com ele.
Em todas as casas em que entram, Tae-suk, como habitualmente, cozinha, faz as tarefas domésticas e arranja objectos estragados. Sun-hwa, ao ver isto, sente, pela primeira vez na vida, o conforto de uma casa. Cada um sente no outro a dor e a solidão e acabam por se apaixonar.
Mas, um dia, entram numa outra casa e descobrem o corpo morto de um idoso. Tae-suk é acusado de homicídio, e Sun-hwa é devolvida, contra a sua vontade, para o marido. Sun-hwa aguarda apenas pelo dia em que Tae-suk seja libertado. Enquanto está na prisão, Tae-suk arranja uma forma secreta de fazer regressar as alegrias que um dia tiveram.
REALIZADOR
Ki-duk Kim
INTÉRPRETES
Seung-yeon Lee, Hyun-kyoon Lee, Hyuk-ho Kwon, Jeong-ho Choi, Ju-seok Lee, Mi-suk Lee, Sung-hyuk Moon, Jee-ah Park, Jae-yong Jang, Dah-hae Lee, Han Kim, Se-jin Park, Dong-jin Park.
AMDA -Associação em Mértola para Desenvolver e Animar
.
(trailer criado e editado pelo videastra JOÃO PINTO)
Associação em Mértola para Desenvolver e Animar - A AMDA é uma associação juvenil criada em 2001, vocacionada para promover o desenvolvimento cultural com um forte carácter artístico, recreativo e ambiental no, ou a partir do conselho de Mértola. A curto, médio ou longo prazo, são desenvolvidas actividades que proporcionam aos jovens um espaço independente para manifestação, criação, troca, aprendizagem e animação, podendo inclusivamente ser criadas alternativas profissionalizantes
(trailer criado e editado pelo videastra JOÃO PINTO)
Associação em Mértola para Desenvolver e Animar - A AMDA é uma associação juvenil criada em 2001, vocacionada para promover o desenvolvimento cultural com um forte carácter artístico, recreativo e ambiental no, ou a partir do conselho de Mértola. A curto, médio ou longo prazo, são desenvolvidas actividades que proporcionam aos jovens um espaço independente para manifestação, criação, troca, aprendizagem e animação, podendo inclusivamente ser criadas alternativas profissionalizantes
preliminares
.
Era uma vez um fazendeiro que tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo.
Um belo dia, o fazendeiro vai até o povoado, entra na galeria e diz para o galeiro:
-Boa tarde! Procuro um bom galo capaz de cobrir todas minhas galinhas.
O galeiro responde:- Quantas galinhas tens?
- 180, diz o fazendeiro.
Então o galeiro puxa uma gaiola com um galo enorme, musculoso, com a crista de pé, olhos azuis e uma tatuagem dos Adiafa no peito, e diz para o fazendeiro:
- Leva esse aqui, o Pedrão, ele não falha.
O fazendeiro leva o galo e no dia seguinte, pela manhã, solta -o no galinheiro.
O galo sai correndo, pega a primeira galinha, e pega a segunda, dá a primeira, e quando estava na segunda... cai morto.
O fazendeiro olha e diz:- Aquele galeiro fdp, este galo comeu duas galinhas e capotou.
Então, pegou o galo pelo pescoço e levou-o até o galeiro e contou o que aconteceu.
O galeiro se desculpou apresentando-lhe outro galo.
Este era preto, de crista amarela, olhos negros e tênis da Nike.
E diz para o fazendeiro:
- Esse aqui é o kiKINHO. Dá uma olhada no trabalho dele depois me conta.
O fazendeiro volta pra fazenda com o galo e repete a manobra:
solta o bicho no galinheiro, o galo sai alucinado, come a primeira galinha de pé, pega a segunda e traça-a encostada na cerca, com a terceira dás duas e quando está bombando a quarta, cai morto no meio do galinheiro.O fazendeiro, enfurecido, pega o galo e vai falar com o galeiro:
- Escuta aqui, ô vagabundo, é o segundo galo que tu me vendes e que não presta pra nada.
-É melhor você me vender um galo decente ou vou tocar fogo em tudo aqui, sacou cara!!!
Então o galeiro mostra-lhe um galo miúdo, pelado, cabeçudo, sem crista nem penas, com olheiras, corcunda, com tênis de lona e uma camisa azul clara com os dizeres "NÃO ESTUDO EM NENHUMA FACULDADE" e diz ao fazendeiro:
- Olha, é só o que me resta. O nome dele é Severino.
- Que merda vou fazer com este galo alentejano?...
Chegando à fazenda solta o Severino no galinheiro. O galo arranca a camisa e sai enlouquecido comendo todas as 180 galinhas. Dá uma respirada e come as 180 de novo.
Sai correndo e enraba o pastor alemão, aí o fazendeiro pega ele,dá dois sopapos para acalmá-lo e tranca-o na gaiola.
Que fenômeno é este galo!!! pensa o fazendeiro.
As galinhas estavam enlouquecidas com o Severino.
- Que o Severino é isto..., que o Severino é aquilo...,
é uma loucura total, todas as galinhas estavam querendo mudar-se pra Baleizão terra natal de Severino).
no dia seguinte solta o bicho de novo, o Severino sai levantando poeira.
Dá duas voltas no galinheiro facturando tudo que é buraco com penas que encontra pelo caminho, sai correndo e come o cachorro, o porco e vacas.
O fazendeiro corre atrás, pega -o pelo pescoço, dá umas chacoalhadas para acalmá-lo e mete-o na gaiola.
-Que galo sacana, vai me cobrir a fazenda inteira!!!, diz o fazendeiro todo satisfeito.
No dia seguinte, vai buscar o galo e encontra a jaula toda arrebentada. - O Severino fugiu!!!
Sai correndo para o galinheiro e encontra todas as galinhas fumando e assobiando, lá fora, o porco com o rabo para o sol, as duas vacas deitadas no chão falando no Severino, o cachorro com a bunda assada, e pensa:
Ele vai comer o gado do vizinho, vão me matar!!!
Então pega no cavalo e sai procurando o Severino sem descanso, seguindo as pistas deixadas por ele (cabras suspirando, bodes passando hipoglós na b..., uma tartaruga que perdeu o casco no tranco, um touro provando lingerie, um pônei sentado no gelo, um bambi curado de hemorróidas....) até que, de repente, à distância, vê o Severino caído no chão.Uma cena aterradora!!!
E os abutres voando em círculos, se babando de fome!
Quando viu os abutres sobrevoando, o fazendeiro entendeu a situação. - Nãaaooooo, Severinoooooo!!!
Morreuuu o Severinoooo!!! Logo agora que tinha encontrado um galo de verdade!!!
e no meio do lamento, cuidadosamente o Severino abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:
-Pshiuuuuuuu!!! Fica quieto!
-DEIXA-OS POISAR...!!!!!!!!!!!
Era uma vez um fazendeiro que tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo.
Um belo dia, o fazendeiro vai até o povoado, entra na galeria e diz para o galeiro:
-Boa tarde! Procuro um bom galo capaz de cobrir todas minhas galinhas.
O galeiro responde:- Quantas galinhas tens?
- 180, diz o fazendeiro.
Então o galeiro puxa uma gaiola com um galo enorme, musculoso, com a crista de pé, olhos azuis e uma tatuagem dos Adiafa no peito, e diz para o fazendeiro:
- Leva esse aqui, o Pedrão, ele não falha.
O fazendeiro leva o galo e no dia seguinte, pela manhã, solta -o no galinheiro.
O galo sai correndo, pega a primeira galinha, e pega a segunda, dá a primeira, e quando estava na segunda... cai morto.
O fazendeiro olha e diz:- Aquele galeiro fdp, este galo comeu duas galinhas e capotou.
Então, pegou o galo pelo pescoço e levou-o até o galeiro e contou o que aconteceu.
O galeiro se desculpou apresentando-lhe outro galo.
Este era preto, de crista amarela, olhos negros e tênis da Nike.
E diz para o fazendeiro:
- Esse aqui é o kiKINHO. Dá uma olhada no trabalho dele depois me conta.
O fazendeiro volta pra fazenda com o galo e repete a manobra:
solta o bicho no galinheiro, o galo sai alucinado, come a primeira galinha de pé, pega a segunda e traça-a encostada na cerca, com a terceira dás duas e quando está bombando a quarta, cai morto no meio do galinheiro.O fazendeiro, enfurecido, pega o galo e vai falar com o galeiro:
- Escuta aqui, ô vagabundo, é o segundo galo que tu me vendes e que não presta pra nada.
-É melhor você me vender um galo decente ou vou tocar fogo em tudo aqui, sacou cara!!!
Então o galeiro mostra-lhe um galo miúdo, pelado, cabeçudo, sem crista nem penas, com olheiras, corcunda, com tênis de lona e uma camisa azul clara com os dizeres "NÃO ESTUDO EM NENHUMA FACULDADE" e diz ao fazendeiro:
- Olha, é só o que me resta. O nome dele é Severino.
- Que merda vou fazer com este galo alentejano?...
Chegando à fazenda solta o Severino no galinheiro. O galo arranca a camisa e sai enlouquecido comendo todas as 180 galinhas. Dá uma respirada e come as 180 de novo.
Sai correndo e enraba o pastor alemão, aí o fazendeiro pega ele,dá dois sopapos para acalmá-lo e tranca-o na gaiola.
Que fenômeno é este galo!!! pensa o fazendeiro.
As galinhas estavam enlouquecidas com o Severino.
- Que o Severino é isto..., que o Severino é aquilo...,
é uma loucura total, todas as galinhas estavam querendo mudar-se pra Baleizão terra natal de Severino).
no dia seguinte solta o bicho de novo, o Severino sai levantando poeira.
Dá duas voltas no galinheiro facturando tudo que é buraco com penas que encontra pelo caminho, sai correndo e come o cachorro, o porco e vacas.
O fazendeiro corre atrás, pega -o pelo pescoço, dá umas chacoalhadas para acalmá-lo e mete-o na gaiola.
-Que galo sacana, vai me cobrir a fazenda inteira!!!, diz o fazendeiro todo satisfeito.
No dia seguinte, vai buscar o galo e encontra a jaula toda arrebentada. - O Severino fugiu!!!
Sai correndo para o galinheiro e encontra todas as galinhas fumando e assobiando, lá fora, o porco com o rabo para o sol, as duas vacas deitadas no chão falando no Severino, o cachorro com a bunda assada, e pensa:
Ele vai comer o gado do vizinho, vão me matar!!!
Então pega no cavalo e sai procurando o Severino sem descanso, seguindo as pistas deixadas por ele (cabras suspirando, bodes passando hipoglós na b..., uma tartaruga que perdeu o casco no tranco, um touro provando lingerie, um pônei sentado no gelo, um bambi curado de hemorróidas....) até que, de repente, à distância, vê o Severino caído no chão.Uma cena aterradora!!!
E os abutres voando em círculos, se babando de fome!
Quando viu os abutres sobrevoando, o fazendeiro entendeu a situação. - Nãaaooooo, Severinoooooo!!!
Morreuuu o Severinoooo!!! Logo agora que tinha encontrado um galo de verdade!!!
e no meio do lamento, cuidadosamente o Severino abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:
-Pshiuuuuuuu!!! Fica quieto!
-DEIXA-OS POISAR...!!!!!!!!!!!
domingo, outubro 19, 2008
A FEIRA DE CASTRO EM DIRECTO
A "RUA DA FEIRA" CHEÍSSIMA HOJE ÀS 4 DA TARDE
A Feira de Castro está em hora de ponta, muita gente nas ruas, multidões na Feira, o clima é de festa.
A Feira de Castro é o ex-libris, não só d Vila, como da região.
Hoje o nosso blog motra em directo imagens da Feira, especialmente dedicadas àqueles que não puderam estar presentes.
COM A VILA COMO FUNDO, "ENFEIRAR" FOI A PALAVRA DE ORDEM
MUITA GENTE, MUITA CÔR, MUITA ANIMAÇÃO
A Feira de Castro está em hora de ponta, muita gente nas ruas, multidões na Feira, o clima é de festa.
A Feira de Castro é o ex-libris, não só d Vila, como da região.
Hoje o nosso blog motra em directo imagens da Feira, especialmente dedicadas àqueles que não puderam estar presentes.
COM A VILA COMO FUNDO, "ENFEIRAR" FOI A PALAVRA DE ORDEM
MUITA GENTE, MUITA CÔR, MUITA ANIMAÇÃO
preliminares
.
Um português estava calmamente sentado a tomar o seu café da manhã, quando um espanhol, a mastigar pastilha elástica se senta ao seu lado.
O Português ignora o espanhol, que não se conforma e começa a puxar conversa:
Espanhol: - Comes esse pão inteirinho?
Português (de mau humor): - Claro.
Espanhol: - Nós não. Nós comemos só o miolo, a côdea juntamos num contentor depois processamos, transformamos em croissants e vendemos para Portugal.
O Português ouve calado.
O Espanhol insiste: - Tu comes esta geleia com o pão?
Português: - Claro
Espanhol: - Nós não. Nós comemos frutas frescas com o café da manhã, mandamos todas as cascas e sementes para contentores, depois processamos, transformamos em geleia e vendemos para Portugal.
Português: - E o que é que vocês fazem com os preservativos depois das relações sexuais?
Espanhol: - Deitamos fora, claro!
Português: - Nós não. Vamos guardando tudo em contentores, processamos, transformamos em pastilhas elásticas e vendemos para Espanha.
Um português estava calmamente sentado a tomar o seu café da manhã, quando um espanhol, a mastigar pastilha elástica se senta ao seu lado.
O Português ignora o espanhol, que não se conforma e começa a puxar conversa:
Espanhol: - Comes esse pão inteirinho?
Português (de mau humor): - Claro.
Espanhol: - Nós não. Nós comemos só o miolo, a côdea juntamos num contentor depois processamos, transformamos em croissants e vendemos para Portugal.
O Português ouve calado.
O Espanhol insiste: - Tu comes esta geleia com o pão?
Português: - Claro
Espanhol: - Nós não. Nós comemos frutas frescas com o café da manhã, mandamos todas as cascas e sementes para contentores, depois processamos, transformamos em geleia e vendemos para Portugal.
Português: - E o que é que vocês fazem com os preservativos depois das relações sexuais?
Espanhol: - Deitamos fora, claro!
Português: - Nós não. Vamos guardando tudo em contentores, processamos, transformamos em pastilhas elásticas e vendemos para Espanha.
IMAGENS DA FEIRA DE CASTRO 2008
sábado, outubro 18, 2008
Poetas de Castro Verde - ALVES DA COSTA
.
A FEIRA DE CASTRO VISTA
POR UM POETA DE CASTRO
VERDE - ALVES DA COSTA
PAINÉIS DA FEIRA DE CASTRO
Castro amanhece e vai pró rodopio
e envolto em pó, em chuva, ou frio
-É mistério que não descubro...?
Mas, é no terceiro domingo de Outubro..
Música estridente vem do carrocel
mulas,ciganos correm em tropel
cheira a castanhas, a coiro e calçado,
a peros,a figos e a polvo assado..
Surgem na vila mil caras estranhas:
senhoras, meninas,figuras bisonhas
"Ti Manel" Francisco de calça de veludo
e a "Ti Umbelina" que parece um "entrudo"
Lá na corredoura tem barraca armada
"Ti Chico algarvio" que veio de jornada
vende vinho branco, vende medronheira
e canta a despique mais a companheira
Venha cá seu moço, não se faça caro..
Vou já amanhã para a feira de Faro..!
Dê-me cá um beijo, mostre que é machão
Não me erre o alvo no tiro de canhão..
Descascando um pêro, de faca na mão
Diz "Manel" Francisco, vindo de Mourão:
-Vem aqui a "guarda",fica resolvido.
Nada de cortagem e o macho é vendido
Lá vão dois ciganos e um de Baleizão
vão dando chicote num potro lazão.
De peliça ao ombro, guarda chuva ao lado
marchante já velho está com ar cansado
"Moiral" de pelico, vindo por atalhos
está acocorado perto dos chocalhos;-
Dá-lhe pancadinhas, vê se o bronze é bom
Compra três esquilinhas, enche-as pelo "tom"
"Ti Chico Simão", "Ti Manel Henrique"
"Ti Manel Jaquim","Ti Zé Vinagreiro"
Esgotaram o ponto no canto do despique
Vão-se já embora, vão pr'ó Carregueiro
"Ti .Mari.Vitóira" vai mais a sobrinha
Filha da "Gertrudes" que é sua cunhada
Enfeirou um prato mais uma jarrinha
Que vão ser um luxo na "casa d'entrada"..!
Já está desarmando o "Manel" tendeiro
Vai juntando a copa o "Pedro" cigano:
carrinha ,muares, burros de espojeiro,
Acabou a feira. -Voltam para o ano.
Poema de ALVES DA COSTA
A FEIRA DE CASTRO VISTA
POR UM POETA DE CASTRO
VERDE - ALVES DA COSTA
PAINÉIS DA FEIRA DE CASTRO
Castro amanhece e vai pró rodopio
e envolto em pó, em chuva, ou frio
-É mistério que não descubro...?
Mas, é no terceiro domingo de Outubro..
Música estridente vem do carrocel
mulas,ciganos correm em tropel
cheira a castanhas, a coiro e calçado,
a peros,a figos e a polvo assado..
Surgem na vila mil caras estranhas:
senhoras, meninas,figuras bisonhas
"Ti Manel" Francisco de calça de veludo
e a "Ti Umbelina" que parece um "entrudo"
Lá na corredoura tem barraca armada
"Ti Chico algarvio" que veio de jornada
vende vinho branco, vende medronheira
e canta a despique mais a companheira
Venha cá seu moço, não se faça caro..
Vou já amanhã para a feira de Faro..!
Dê-me cá um beijo, mostre que é machão
Não me erre o alvo no tiro de canhão..
Descascando um pêro, de faca na mão
Diz "Manel" Francisco, vindo de Mourão:
-Vem aqui a "guarda",fica resolvido.
Nada de cortagem e o macho é vendido
Lá vão dois ciganos e um de Baleizão
vão dando chicote num potro lazão.
De peliça ao ombro, guarda chuva ao lado
marchante já velho está com ar cansado
"Moiral" de pelico, vindo por atalhos
está acocorado perto dos chocalhos;-
Dá-lhe pancadinhas, vê se o bronze é bom
Compra três esquilinhas, enche-as pelo "tom"
"Ti Chico Simão", "Ti Manel Henrique"
"Ti Manel Jaquim","Ti Zé Vinagreiro"
Esgotaram o ponto no canto do despique
Vão-se já embora, vão pr'ó Carregueiro
"Ti .Mari.Vitóira" vai mais a sobrinha
Filha da "Gertrudes" que é sua cunhada
Enfeirou um prato mais uma jarrinha
Que vão ser um luxo na "casa d'entrada"..!
Já está desarmando o "Manel" tendeiro
Vai juntando a copa o "Pedro" cigano:
carrinha ,muares, burros de espojeiro,
Acabou a feira. -Voltam para o ano.
Poema de ALVES DA COSTA
FEIRA DE CASTRO
sexta-feira, outubro 17, 2008
Onde punhas a vírgula?
.
ONDE COLOCAR A 'virgula' NESTA FRASE ?
'Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de rastos à sua procura
ONDE COLOCAR A 'virgula' NESTA FRASE ?
'Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de rastos à sua procura
A FEIRA DE CASTRO
Estas são as primeiras imagens da FEIRA DE CASTRO 2008, no Largo da Feira, hoje, 17 de Outubro, pelas 11,20 da manhã.
As imagens são especialmente dedicadas aos castrenses que estando fóra da sua terra possam relembrar as andanças da sua Feira.
SEM FARTURAS NÃO HÁ FEIRA, E ESTAS , JÁ CÁ ESTÃO...
Começam a montar-se as barracas, os carros de vendas, os carroceis.
Quem ainda não chegou a Castro, que se apresse ,pois logo À noite há já o primeiro espectáculo no Cine Teatro - O XAILE .
quinta-feira, outubro 16, 2008
preliminares
.
Um Administrador citadino, trabalhando no duro, suado, fato e gravata,ao passar na estrada perto de Grandola, a caminho de um encontro de negócioss no Algarve, vê um Alentejano deitado numa rede, na maior folga. e não resiste e diz:
-Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E, o Alentejano, sem se mexer, responde:
- A inveja também!
Um Administrador citadino, trabalhando no duro, suado, fato e gravata,ao passar na estrada perto de Grandola, a caminho de um encontro de negócioss no Algarve, vê um Alentejano deitado numa rede, na maior folga. e não resiste e diz:
-Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E, o Alentejano, sem se mexer, responde:
- A inveja também!
quarta-feira, outubro 15, 2008
sexta ,17, "XAILE" A ABRIR A FEIRA DE CASTRO
.
SEXTA à NOITE NO CINE TEATRO DE
CASTRO VERDE, PELAS 21,30 VAMOS
TER O ESPECTÁCULO "XAILE"
Xaile:
É uma nova proposta dentro do world music, é Música Portuguesa Planetária (M.P.P.), feita aqui para chegar a todo o lado.
Produção:
Xaile é um espectáculo excitante, num contexto performativo cheio de festa e de mistério, de força e de sentimento, com uma linguagem poética e musical totalmente portuguesa porém totalmente contemporânea
DIRECÇÃ O MUSICAL JOHNNY, RUFI PERCUSSÕES JOÃO FERREIRA, TECLAS , ACORDEÃO RUFI GUITARAS JONHHY BAIXO ACÚSTICO LUIS PINTO
voz, harpa celta, adufe , bombo lília voz, flautas, gaita-de -foles, adufe Marie voz, guitarra, cavaquinho, adufe Bia
As "XAILE" cantam assim:
Local: Cine-Teatro Municipal
Horário: 21h30
ENTRADA LIVRE
SEXTA à NOITE NO CINE TEATRO DE
CASTRO VERDE, PELAS 21,30 VAMOS
TER O ESPECTÁCULO "XAILE"
Xaile:
É uma nova proposta dentro do world music, é Música Portuguesa Planetária (M.P.P.), feita aqui para chegar a todo o lado.
Produção:
Xaile é um espectáculo excitante, num contexto performativo cheio de festa e de mistério, de força e de sentimento, com uma linguagem poética e musical totalmente portuguesa porém totalmente contemporânea
DIRECÇÃ O MUSICAL JOHNNY, RUFI PERCUSSÕES JOÃO FERREIRA, TECLAS , ACORDEÃO RUFI GUITARAS JONHHY BAIXO ACÚSTICO LUIS PINTO
voz, harpa celta, adufe , bombo lília voz, flautas, gaita-de -foles, adufe Marie voz, guitarra, cavaquinho, adufe Bia
As "XAILE" cantam assim:
Local: Cine-Teatro Municipal
Horário: 21h30
ENTRADA LIVRE
hoje, há, CINEMA ÀS QUARTAS, em Castro Verde
.
ESTA QUARTA VAMOS TER
UM FILME DE QUALIDADE
"AS TARTARUGAS TAMBÉM
VOAM"
HOJE ÀS 21,30, NO FORUM MUNICIPAL DE CASTRO VERDE
As Tartarugas Também Voam ****
TITULO ORIGINAL:"Lakposhtha hâm parvaz mikonand". Realização: Bahman Ghobadi. Elenco: Soran Ebrahim, Avaz Latif, Saddam Hossein Feysal, Hiresh Feysal Rahman, Abdol Rahman Karim, Ajil Zibari. Nacionalidade: Irão / França / Iraque, 2004.
Satellite (Soran Ebrahim), é um carismático jovem de 13 anos que vive num campo de refugiados Curdos, na fronteira entre a Turquia e o Iraque. A sua alcunha deriva do seu talento na instalação de antenas de televisão. Satellite é uma figura paternal para as restantes crianças do campo, supervisionando o seu trabalho na recolha de minas terrestres cuja venda garante o dinheiro para a sua difícil sobrevivência. As capacidade de Satellite e seus parcos conhecimentos de inglês são valorizados por toda a aldeia que anseia por notícias da iminente invasão do Iraque pelas tropas de George W. Bush. Satellite ouve falar de um rapaz capaz de prever o futuro, e é então que conhece Hengov (Hiresh Faysal Rahman), um rapaz sem braços que viaja com a sua bonita irmã Agrin (Avaz Latif) e o seu irmão mais novo Riga (Abdol Rahman Karim).
São estas as personagens de “As Tartarugas Também Voam”, crianças e adolescentes que parecem envelhecer perante os nossos olhos, vivendo quotidianamente uma trágica realidade, numa sociedade forçada por circunstâncias extremas, como símbolo da experiência de todos os refugiados, paralisados e, simultaneamente, impelidos pelos mesmo desespero. A excessiva actividade de Satellite parece ser aquilo que o protege de reflectir sobre a sua própria vida.
Durante anos os Curdos lutaram com a Turquia, o Iraque, o Irão e a Síria no sentido de definirem uma nação que todos os outros estados se recusam a reconhecer. Aqui, esperam ansiosamente pela chegada dos americanos e pela queda de Saddam Hussein, mas é bem possível que o seu futuro esteja fora do seu alcance. Perante a incerteza do seu destino, desenham-se dois caminhos. Ao optimismo irredutível de Satellite (representado pela colorida bicicleta que o acompanha), marcado pela coragem e por uma estranha sabedoria, opõe-se a alma ferida, atormentada e agonizante de Agrin.
Bahman Ghobadi (“Um Tempo Para Cavalos Bêbados”, 2000), ele próprio Curdo-Iraniano, utiliza imagens duras e cruas ao colocar caras na abstracção de que ouvimos falar de longe, mas em nenhum momento o seu intuito é chocar ou explorar o sofrimento humano. Neste retrato de miséria humana, onde a beleza e o horror se misturam de uma forma perturbante, não há lugar para a auto-comiseração. Ghobadi tem também o talento de encontrar humor no meio da desolação, tirando todo o partido da espontaneidade, autenticidade e força de um conjunto de actores não-profissinais, muitos dos quais reais refugiados e alguns deles com os corpos mutilados por minas terrestres. Outro dos méritos de Ghobadi é ter conseguido evitar uma abordagem política. Mas o sentimento final de desilusão não deixa de fazer pensar na utilização que os EUA fazem de quem lhes convém, para depois os largarem à sua sorte quando a sua utilidade termina.
Entre sofrimentos e profecias, a salvação deste inferno não é uma questão de fé. Nesta parte do mundo ainda não é possível um final feliz.
VAMOS ATÉ AO FORUM, ÀS 21,30
ESTA QUARTA VAMOS TER
UM FILME DE QUALIDADE
"AS TARTARUGAS TAMBÉM
VOAM"
HOJE ÀS 21,30, NO FORUM MUNICIPAL DE CASTRO VERDE
As Tartarugas Também Voam ****
TITULO ORIGINAL:"Lakposhtha hâm parvaz mikonand". Realização: Bahman Ghobadi. Elenco: Soran Ebrahim, Avaz Latif, Saddam Hossein Feysal, Hiresh Feysal Rahman, Abdol Rahman Karim, Ajil Zibari. Nacionalidade: Irão / França / Iraque, 2004.
Satellite (Soran Ebrahim), é um carismático jovem de 13 anos que vive num campo de refugiados Curdos, na fronteira entre a Turquia e o Iraque. A sua alcunha deriva do seu talento na instalação de antenas de televisão. Satellite é uma figura paternal para as restantes crianças do campo, supervisionando o seu trabalho na recolha de minas terrestres cuja venda garante o dinheiro para a sua difícil sobrevivência. As capacidade de Satellite e seus parcos conhecimentos de inglês são valorizados por toda a aldeia que anseia por notícias da iminente invasão do Iraque pelas tropas de George W. Bush. Satellite ouve falar de um rapaz capaz de prever o futuro, e é então que conhece Hengov (Hiresh Faysal Rahman), um rapaz sem braços que viaja com a sua bonita irmã Agrin (Avaz Latif) e o seu irmão mais novo Riga (Abdol Rahman Karim).
São estas as personagens de “As Tartarugas Também Voam”, crianças e adolescentes que parecem envelhecer perante os nossos olhos, vivendo quotidianamente uma trágica realidade, numa sociedade forçada por circunstâncias extremas, como símbolo da experiência de todos os refugiados, paralisados e, simultaneamente, impelidos pelos mesmo desespero. A excessiva actividade de Satellite parece ser aquilo que o protege de reflectir sobre a sua própria vida.
Durante anos os Curdos lutaram com a Turquia, o Iraque, o Irão e a Síria no sentido de definirem uma nação que todos os outros estados se recusam a reconhecer. Aqui, esperam ansiosamente pela chegada dos americanos e pela queda de Saddam Hussein, mas é bem possível que o seu futuro esteja fora do seu alcance. Perante a incerteza do seu destino, desenham-se dois caminhos. Ao optimismo irredutível de Satellite (representado pela colorida bicicleta que o acompanha), marcado pela coragem e por uma estranha sabedoria, opõe-se a alma ferida, atormentada e agonizante de Agrin.
Bahman Ghobadi (“Um Tempo Para Cavalos Bêbados”, 2000), ele próprio Curdo-Iraniano, utiliza imagens duras e cruas ao colocar caras na abstracção de que ouvimos falar de longe, mas em nenhum momento o seu intuito é chocar ou explorar o sofrimento humano. Neste retrato de miséria humana, onde a beleza e o horror se misturam de uma forma perturbante, não há lugar para a auto-comiseração. Ghobadi tem também o talento de encontrar humor no meio da desolação, tirando todo o partido da espontaneidade, autenticidade e força de um conjunto de actores não-profissinais, muitos dos quais reais refugiados e alguns deles com os corpos mutilados por minas terrestres. Outro dos méritos de Ghobadi é ter conseguido evitar uma abordagem política. Mas o sentimento final de desilusão não deixa de fazer pensar na utilização que os EUA fazem de quem lhes convém, para depois os largarem à sua sorte quando a sua utilidade termina.
Entre sofrimentos e profecias, a salvação deste inferno não é uma questão de fé. Nesta parte do mundo ainda não é possível um final feliz.
VAMOS ATÉ AO FORUM, ÀS 21,30
preliminares
.
Ia uma Freira a caminho do Convento quando uma loira lhe oferece
boleia. A Freira entra no carro e começa a reparar no seu luxuoso
interior:
- Mas que belo carro a Senhora tem! Deve ter trabalhado muito
arduamente para o conseguir comprar.
- Olhe Irmã, por acaso não foi bem assim. Foi um industrial com quem
dormi durante uns tempos que me ofereceu.
Entretanto, a Freira olha para o banco de trás onde estava pousado um
casaco de vison e exclama:
- Oh! O seu casaco de peles é lindo! Deve ter custado uma fortuna.
- Não me custou muito pois bastou-me passar umas quantas noites com um
futebolista.
Após ouvir isto, a Freira manteve-se calada durante o resto da viagem.
Ao chegar ao Convento foi para os seus aposentos tomar um revigorante banho.
Estava a Freira na banheira quando ouve alguém a bater à porta do seu quarto.
- Quem é?
- É o Padre António.
- Vai à merda, mais os teus rebuçadinhos de mentol...
Ia uma Freira a caminho do Convento quando uma loira lhe oferece
boleia. A Freira entra no carro e começa a reparar no seu luxuoso
interior:
- Mas que belo carro a Senhora tem! Deve ter trabalhado muito
arduamente para o conseguir comprar.
- Olhe Irmã, por acaso não foi bem assim. Foi um industrial com quem
dormi durante uns tempos que me ofereceu.
Entretanto, a Freira olha para o banco de trás onde estava pousado um
casaco de vison e exclama:
- Oh! O seu casaco de peles é lindo! Deve ter custado uma fortuna.
- Não me custou muito pois bastou-me passar umas quantas noites com um
futebolista.
Após ouvir isto, a Freira manteve-se calada durante o resto da viagem.
Ao chegar ao Convento foi para os seus aposentos tomar um revigorante banho.
Estava a Freira na banheira quando ouve alguém a bater à porta do seu quarto.
- Quem é?
- É o Padre António.
- Vai à merda, mais os teus rebuçadinhos de mentol...
O BALDÃO , na FEIRA DE CASTRO 2008
terça-feira, outubro 14, 2008
NA FEIRA DE CASTRO DE 2007
segunda-feira, outubro 13, 2008
preliminares
Numa farmácia, um estudante de Propaganda e Marketing faz perguntas
aos clientes para uma pesquisa de mercado:
- Por favor minha senhora, estou a fazer uma pesquisa sobre o
produto 'Deslizafácil', para determinar os usos da vaselina no lar.
A senhora poderia dizer-me que uso dá à vaselina em casa?
Sem se fazer de rogada, a mulher responde:
- Em casa, usamos a vaselina para a pele seca, assaduras e quando
fazemos amor.
O estudante então pergunta:
- É a primeira vez que ouço a respeito do uso da vaselina para fazer
amor, poderia dar-me mais detalhes?
Mais uma vez, sem se abalar, a mulher responde:
- Eu coloco na maçaneta da porta do quarto.
- Na maçaneta da porta?!
- É, as mãos escorregam e isso impede que as crianças entrem!
aos clientes para uma pesquisa de mercado:
- Por favor minha senhora, estou a fazer uma pesquisa sobre o
produto 'Deslizafácil', para determinar os usos da vaselina no lar.
A senhora poderia dizer-me que uso dá à vaselina em casa?
Sem se fazer de rogada, a mulher responde:
- Em casa, usamos a vaselina para a pele seca, assaduras e quando
fazemos amor.
O estudante então pergunta:
- É a primeira vez que ouço a respeito do uso da vaselina para fazer
amor, poderia dar-me mais detalhes?
Mais uma vez, sem se abalar, a mulher responde:
- Eu coloco na maçaneta da porta do quarto.
- Na maçaneta da porta?!
- É, as mãos escorregam e isso impede que as crianças entrem!
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