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É o que o nosso blog
deseja a todos os
que participam
connosco, quer lendo
quer escrevendo.
Uma saudação muito
especial para os
que nos têm visitado
de fóra do País,
especialmente da Suiça,
do Canadá, da França,do Brasil
e dos Estados Unidos
e que nos têem incentivado
BLOGUE que canta, escreve e mostra o Alentejo. Nasceu entre alentejanos da região de Castro Verde e Almodôvar . MADRINHA DE HONRA DO BLOGUE: TIA MARIA BÁRBARA MARQUES
domingo, dezembro 31, 2006
sábado, dezembro 30, 2006
CANTAM AO VIVO OS MINEIROS DE ALJUSTREL
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ESTA GRAVAÇÂO DOS
MINEIROS DE ALJUSTREL
É DE 1988.
Um conjunto de vozes, umas suaves outras roucas, um fato de trabalho azul, um capacete que lhes ilumina o caminho e um lenço de cores portuguesas. São estes os elementos que constituem um dos mais carismático e singular grupo na história do cantar tradicional do Alentejo e de Portugal: O Grupo Coral do Sindicato Mineiro de Aljustrel. Companheiros de profissão, que depois de mais um dia de trabalho duro e exaustivo, ganharam o hábito de cantar em tabernas e igrejas. O cante alentejano, uma vibrante e sobrevivente tradição polifónica – comparável aos “ensembles vocais da Corsega e Sardenha- tem nos Mineiros de Aljustrel um mais que digno representante e divulgador. Nas suas vozes a magia acontece, a tristeza agita-se , a saudade oprime e o amor enaltace. É o canto de trabalho, amor, saudade e luta, na sua forma mais pura, autentica, em todo o seu explendor.
ESTA GRAVAÇÂO DOS
MINEIROS DE ALJUSTREL
É DE 1988.
Um conjunto de vozes, umas suaves outras roucas, um fato de trabalho azul, um capacete que lhes ilumina o caminho e um lenço de cores portuguesas. São estes os elementos que constituem um dos mais carismático e singular grupo na história do cantar tradicional do Alentejo e de Portugal: O Grupo Coral do Sindicato Mineiro de Aljustrel. Companheiros de profissão, que depois de mais um dia de trabalho duro e exaustivo, ganharam o hábito de cantar em tabernas e igrejas. O cante alentejano, uma vibrante e sobrevivente tradição polifónica – comparável aos “ensembles vocais da Corsega e Sardenha- tem nos Mineiros de Aljustrel um mais que digno representante e divulgador. Nas suas vozes a magia acontece, a tristeza agita-se , a saudade oprime e o amor enaltace. É o canto de trabalho, amor, saudade e luta, na sua forma mais pura, autentica, em todo o seu explendor.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
VAMOS CANTAR AS JANEIRAS
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EM SÃO MARCOS DA ATABOEIRA,NO DIA 4 DE JANEIRO
Pelas 20,30 do dia 4 de Janeiro, vai-se cantar as Janeiras, na Biblioteca Municipal MANUEL DA FONSECA, e pelas ruas da Vila.
Vão estar presentes "AS ATABUAS" de São Marcos da Ataboeira, e vai haver também recitação de poemas alusivos à época.
EM SÃO MARCOS DA ATABOEIRA,NO DIA 4 DE JANEIRO
Pelas 20,30 do dia 4 de Janeiro, vai-se cantar as Janeiras, na Biblioteca Municipal MANUEL DA FONSECA, e pelas ruas da Vila.
Vão estar presentes "AS ATABUAS" de São Marcos da Ataboeira, e vai haver também recitação de poemas alusivos à época.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
segunda-feira, dezembro 25, 2006
gentes do Alentejo - JOSÉ CARLOS MALATO
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JOSÉ CARLOS MALATO
É ALENTEJANO.
É de Monforte, é alentejano, tem orgulho de o ser, e todos os dias aproveita o tempo de antena dos programas onde é protagonista para o assumir, e divulgar as belezas da Planicie dourada. .
Há nos que sigo a carreira deste grande comunicador, primeiro na Antena 3, nas Manhãs da 3, onde com a Ana Lamy, a Ana Galvão o Diogo Beja, o Peixoto, punha toda a gente a sintonizar a aquela emissora entre as 7 e as 10 da manhã. Depois já na Televisão , na RTP onde o "UM CONTRA TODOS " ganhou a dimensão que tem ,com as suas imapagável condução do concurso, e os diálogos divertidos que estabelece com os concorrentes.
José Carlos Malato (n. Monforte - Portalegre, 7 de Março de 1964), apresentador de televisão, locutor e copyrwiter português.
Frequentou o Curso de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa, que abandonou para se licenciar em Ciências da Comunicação, na mesma Universidade.
Locutor de rádio desde a década de 80, trabalhou na Rádio Renascença e RFM, realizando também vários programas, nomeadamente para a Rádio Comercial e Antena 3. Actualmente mantém-se na televisão como apresentador de programas na RTP (2003 - Portugal no Coração; 2004 - Um Contra Todos; 2006 - A Herança).
Foi professor assistente da Universidade Autónoma de Lisboa.
Ainda há pouco tempo, o José Carlos Malato teve a alegria de vêr o povo da sua terra, da sua região ,petar-lhe uma grande homagem, dar o seu nome a um Largo.
Eis a notícia:
"Uma notícia discreta de há umas semanas atrás o município de Monforte inaugurou um largo com o nome do apresentador da RTP, José Carlos Malato. A história foi contada em revistas de televisão e na edição online do bissemanário Fonte Nova. A leitura dá-nos conta da emoção do filho da terra perante a homenagem e da alegria do governador civil de Portalegre em distinguir "alguém vivo e jovem" e por quebrar a tradição de só homenagear os mortos. Há toda uma lição de história nestas palavras."
JOSÉ CARLOS MALATO
É ALENTEJANO.
É de Monforte, é alentejano, tem orgulho de o ser, e todos os dias aproveita o tempo de antena dos programas onde é protagonista para o assumir, e divulgar as belezas da Planicie dourada. .
Há nos que sigo a carreira deste grande comunicador, primeiro na Antena 3, nas Manhãs da 3, onde com a Ana Lamy, a Ana Galvão o Diogo Beja, o Peixoto, punha toda a gente a sintonizar a aquela emissora entre as 7 e as 10 da manhã. Depois já na Televisão , na RTP onde o "UM CONTRA TODOS " ganhou a dimensão que tem ,com as suas imapagável condução do concurso, e os diálogos divertidos que estabelece com os concorrentes.
José Carlos Malato (n. Monforte - Portalegre, 7 de Março de 1964), apresentador de televisão, locutor e copyrwiter português.
Frequentou o Curso de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa, que abandonou para se licenciar em Ciências da Comunicação, na mesma Universidade.
Locutor de rádio desde a década de 80, trabalhou na Rádio Renascença e RFM, realizando também vários programas, nomeadamente para a Rádio Comercial e Antena 3. Actualmente mantém-se na televisão como apresentador de programas na RTP (2003 - Portugal no Coração; 2004 - Um Contra Todos; 2006 - A Herança).
Foi professor assistente da Universidade Autónoma de Lisboa.
Ainda há pouco tempo, o José Carlos Malato teve a alegria de vêr o povo da sua terra, da sua região ,petar-lhe uma grande homagem, dar o seu nome a um Largo.
Eis a notícia:
"Uma notícia discreta de há umas semanas atrás o município de Monforte inaugurou um largo com o nome do apresentador da RTP, José Carlos Malato. A história foi contada em revistas de televisão e na edição online do bissemanário Fonte Nova. A leitura dá-nos conta da emoção do filho da terra perante a homenagem e da alegria do governador civil de Portalegre em distinguir "alguém vivo e jovem" e por quebrar a tradição de só homenagear os mortos. Há toda uma lição de história nestas palavras."
TRADIÇÕES DO NATAL ALENTEJANO
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Tradições de Natal do Alentejo
A colocação de um madeiro de grandes proporções na principal praça das localidades é uma prática que insiste em permanecer. Fronteira e Barrancos são dois dos locais onde tal se verifica, mas um pouco por todo o Alentejo o madeiro ‘teima’ em aparecer.
O madeiro começa a ser escolhido muito cedo e é recolhido sem qualquer autorização. O povo diz que é para aquecer o menino Jesus, e isso é explicação suficiente.
Em Alter do Chão, além da grande fogueira, é habito fazer-se um presépio em madeira, que fica colocado no coreto. Em Moura é habitual montar-se o presépio imóvel, sobre o musgo, tendo-se o cuidado de colocar uma pequena searinha a enfeitar.
Em certas localidades do distrito de Évora a matança do porco é feita, antes do Natal, para se assegurar o abastecimento da missadura (Consoada). À mesa cabe sempre a carne do porco, confeccionada de variadas formas. Instrumentos musicais típicos desta zona, nomeadamente a zabumba, (instrumento de percussão feito com um cântaro de barro, cuja boca é tapada com uma pele de borrego), aparecem timidamente em algumas Missas do Galo. Em Moura, há poucos anos, a zabumba ainda tocou na Igreja de S.João Baptista. Tradição que se tem perdido é o beijar o Menino nas casas dos particulares. Actualmente o pároco e o sacristão já não levam a imagem aos montes e casas dos que por alguma razão não podem sair. Agora, quem quiser fazê-lo terá que se deslocar à igreja.
Nas mesas dos alentejanos, o bacalhau, o peru e o tronco de Natal marcam também presença. Sobretudo no Alto Alentejo, na época das festas faz-se sempre o nógado. A barriga de freira, a sopa dourada e a boleima são três doces que acompanham o Natal dos alentejanos há muitas gerações.
Boleima
Ingredientes: 4 almeçadeiras de farinha, 1 almeçadeira de leite, 1 almeçadeira de óleo, 1 colher de café de fermento, 1 pitada de sal, 3 maçãs médias, canela q.b. e açúcar q.b.
Juntam-se numa tigela grande a farinha, o leite, o óleo, o fermento e o sal. Com as mãos amassa-se tudo muito bem durante alguns minutos. Distribui-se metade da massa num tabuleiro de alumínio rectangular. De seguida deita-se por cima açúcar e canela. Cobre-se com maçã cortada em fatias finas. Espalha-se então o resto da massa por cima deste preparado, repete se a operação do açúcar e da canela e vai ao forno. Depois de cozida, parte-se a boleima aos quadradinhos.
Tradições de Natal do Alentejo
A colocação de um madeiro de grandes proporções na principal praça das localidades é uma prática que insiste em permanecer. Fronteira e Barrancos são dois dos locais onde tal se verifica, mas um pouco por todo o Alentejo o madeiro ‘teima’ em aparecer.
O madeiro começa a ser escolhido muito cedo e é recolhido sem qualquer autorização. O povo diz que é para aquecer o menino Jesus, e isso é explicação suficiente.
Em Alter do Chão, além da grande fogueira, é habito fazer-se um presépio em madeira, que fica colocado no coreto. Em Moura é habitual montar-se o presépio imóvel, sobre o musgo, tendo-se o cuidado de colocar uma pequena searinha a enfeitar.
Em certas localidades do distrito de Évora a matança do porco é feita, antes do Natal, para se assegurar o abastecimento da missadura (Consoada). À mesa cabe sempre a carne do porco, confeccionada de variadas formas. Instrumentos musicais típicos desta zona, nomeadamente a zabumba, (instrumento de percussão feito com um cântaro de barro, cuja boca é tapada com uma pele de borrego), aparecem timidamente em algumas Missas do Galo. Em Moura, há poucos anos, a zabumba ainda tocou na Igreja de S.João Baptista. Tradição que se tem perdido é o beijar o Menino nas casas dos particulares. Actualmente o pároco e o sacristão já não levam a imagem aos montes e casas dos que por alguma razão não podem sair. Agora, quem quiser fazê-lo terá que se deslocar à igreja.
Nas mesas dos alentejanos, o bacalhau, o peru e o tronco de Natal marcam também presença. Sobretudo no Alto Alentejo, na época das festas faz-se sempre o nógado. A barriga de freira, a sopa dourada e a boleima são três doces que acompanham o Natal dos alentejanos há muitas gerações.
Boleima
Ingredientes: 4 almeçadeiras de farinha, 1 almeçadeira de leite, 1 almeçadeira de óleo, 1 colher de café de fermento, 1 pitada de sal, 3 maçãs médias, canela q.b. e açúcar q.b.
Juntam-se numa tigela grande a farinha, o leite, o óleo, o fermento e o sal. Com as mãos amassa-se tudo muito bem durante alguns minutos. Distribui-se metade da massa num tabuleiro de alumínio rectangular. De seguida deita-se por cima açúcar e canela. Cobre-se com maçã cortada em fatias finas. Espalha-se então o resto da massa por cima deste preparado, repete se a operação do açúcar e da canela e vai ao forno. Depois de cozida, parte-se a boleima aos quadradinhos.
domingo, dezembro 24, 2006
Poema do Natal
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O NOSSO BLOG ASS0CIA-SE
À SIMBOLOGIA DA QUADRA E
DEDICA ESTE POEMA AOS
QUE DIARIAMENTE NOS
VISITAM
Nesta altura de Natal,
Não devemos esquecer,
Dar um gesto de amizade,
Aos que estão a sofrer.
Quer seja no hospital,
Ou esteja em casa doente,
Que o Natal restitua,
A saúde a toda a gente.
Os desejos mais sinceros,
Pra quem a saúde falta,
Dum Santo e Feliz Natal
E que em breve tenham alta.
De todos os doentinhos,
Que Deus tenha piedade
E ponha depressa termo,
À sua enfermidade.
Que a Providência Divina,
Lhe conceda essa mudança,
Para que este seu Natal,
Seja um Natal de esperança.
Euclides Cavaco
O NOSSO BLOG ASS0CIA-SE
À SIMBOLOGIA DA QUADRA E
DEDICA ESTE POEMA AOS
QUE DIARIAMENTE NOS
VISITAM
Nesta altura de Natal,
Não devemos esquecer,
Dar um gesto de amizade,
Aos que estão a sofrer.
Quer seja no hospital,
Ou esteja em casa doente,
Que o Natal restitua,
A saúde a toda a gente.
Os desejos mais sinceros,
Pra quem a saúde falta,
Dum Santo e Feliz Natal
E que em breve tenham alta.
De todos os doentinhos,
Que Deus tenha piedade
E ponha depressa termo,
À sua enfermidade.
Que a Providência Divina,
Lhe conceda essa mudança,
Para que este seu Natal,
Seja um Natal de esperança.
Euclides Cavaco
segunda-feira, dezembro 18, 2006
18 DE DEZEMBRO - Festejamos o aniversário do JOÃO MIGUEL
.
O JOÃO MIGUEL FAZ HOJE
ANOS E VEIO AO FEIJÓ
FESTEJAR A CASA DAS
TIAS HERMINIA E NATÉRCIA.
PARABÉNS AO ANIVERSARIANTE
AO PAI JOÃO LUIS E À MÃE CONCEIÇÃO
O NOSSO BLOG FELICITA TAMBÉM
Neste dia faz também anos gente famosa
.
Steven Spielberg, realizador e empresário norte-americano.
Brad Pitt, actor norte-americano.
O JOÃO MIGUEL FAZ HOJE
ANOS E VEIO AO FEIJÓ
FESTEJAR A CASA DAS
TIAS HERMINIA E NATÉRCIA.
PARABÉNS AO ANIVERSARIANTE
AO PAI JOÃO LUIS E À MÃE CONCEIÇÃO
O NOSSO BLOG FELICITA TAMBÉM
Neste dia faz também anos gente famosa
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Steven Spielberg, realizador e empresário norte-americano.
Brad Pitt, actor norte-americano.
domingo, dezembro 17, 2006
OS GANHÕES DE CASTRO VERDE
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OS Ganhões de Castro Verde vão lançar antologia de cante
“Os Ganhões” de Castro Verde são um grupo referência na história do cante alentejano. Agora, brindam-nos com a edição de uma Antologia 1972-2006, onde se reúne uma selecção de modas retiradas das suas edições discográficas.
Este duplo CD, acompanhado de um manancial importante de informação, intitula-se “Terra”, numa evocação à terra na sua essência elementar, mas também a Castro Verde. Este trabalho é uma homenagem a todos os homens que foram e são a voz do grupo ao longo da
sua existência.
A apresentação vai ter lugar no Cine-Teatro Municipal, dia 27 de Janeiro, pelas 17h00, onde irão actuar também outros corais convidados dos Ganhões.
OS Ganhões de Castro Verde vão lançar antologia de cante
“Os Ganhões” de Castro Verde são um grupo referência na história do cante alentejano. Agora, brindam-nos com a edição de uma Antologia 1972-2006, onde se reúne uma selecção de modas retiradas das suas edições discográficas.
Este duplo CD, acompanhado de um manancial importante de informação, intitula-se “Terra”, numa evocação à terra na sua essência elementar, mas também a Castro Verde. Este trabalho é uma homenagem a todos os homens que foram e são a voz do grupo ao longo da
sua existência.
A apresentação vai ter lugar no Cine-Teatro Municipal, dia 27 de Janeiro, pelas 17h00, onde irão actuar também outros corais convidados dos Ganhões.
preliminares
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De partida para a guerra, um soldado muito ciumento resolveu colocar um
cinto de castidade na esposa, temendo ser traído.
- Não é justo, posso morrer na guerra e minha mulher é muito jovem.
Já sei, darei a chave ao meu amigo de confiança e se algo acontecer comigo,
ele poderá soltá-la.
No dia da partida, mal tinha cavalgado 200 metros, ouviu a voz do amigo,
que corria desesperadamente em seu encalço.
- Que aconteceu amigo, o que houve?
- Companheiro! Você deixou a chave errada!
De partida para a guerra, um soldado muito ciumento resolveu colocar um
cinto de castidade na esposa, temendo ser traído.
- Não é justo, posso morrer na guerra e minha mulher é muito jovem.
Já sei, darei a chave ao meu amigo de confiança e se algo acontecer comigo,
ele poderá soltá-la.
No dia da partida, mal tinha cavalgado 200 metros, ouviu a voz do amigo,
que corria desesperadamente em seu encalço.
- Que aconteceu amigo, o que houve?
- Companheiro! Você deixou a chave errada!
sexta-feira, dezembro 15, 2006
ESCRITRES ALENTEJANOS - JOAQUIM MESTRE
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JOAQUIM MESTRE
Joaquim Mestre nasceu em Trindade, concelho de Beja. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Ciências Documentais pela mesma universidade, é autor de um livro de contos “O Livro do Esquecimento”, do romance “A Cega da Casa do Boiro” e director da Biblioteca Municipal José Saramago, de Beja.
A sua ultima obra é "O Perfumista"
“O Perfumista” tem como pano de fundo a 1.ª Guerra Mundial, a Revolução Russa, as aparições de Fátima e a Pneumónica, passa-se no princípio do século XX e tem como cenário próximo o Alentejo, numa determinada região, entre Mértola e Alcoutim e conta a história de um homem que se apaixona por uma mulher. Não pelos seus olhos, não pelos seus cabelos, mas pelo seu odor, tal como contou à Voz da Planície o autor do livro. Um romance que aborda também o Alentejo na perspectiva do maravilhoso, do fantástico e do imaginário popular.
“Quero que cada livro meu
seja uma caixinha de emoções”
Obra aborda a história da paixão de um homem pelo cheiro da sua mulher numa aldeia do Baixo Alentejo no início do passado século.
Com os seus livros, Joaquim Figueira Mestre procura revelar o que cada pessoa tem de “maravilhoso, de fantástico ou ‘sobrenatural’”.
“O perfumista é uma história de amor com muitas histórias lá dentro. É um livro que procura resgatar um certo imaginário do Alentejo que não tem propriamente a ver com questões sociais ou políticas que foram tão caras aos neo-realistas. É um livro que vai mais ao indivíduo e àquilo que certas pessoas transportam de fantástico, de maravilhoso, de assombro. Procurei dar voz àquelas figuras de espanto e assombro que povoavam o Alentejo. Procurei dar voz a essas pessoas que estão esquecidas no Alentejo, pessoas que tinham qualquer coisa de maravilhoso dentro delas”.
O discurso na primeira pessoa é de Joaquim Figueira Mestre, que descreve assim o seu segundo romance, O perfumista, editado pela Oficina do Livro no passado mês de Setembro. Uma história de amor de um homem pelo odor da sua mulher passada na fictícia aldeia de Almorim e que tem por pano de fundo o início do século XX, o surto de febre pneumónica, a primeira Grande Guerra Mundial e a revolução bolchevique.
“Uma coisa que sempre me interessou e que de alguma forma, se calhar inconsciente, esteve na base do livro foi o facto de acreditar que as pessoas se escolhem umas às outras pelos aspectos intelectuais e também pelos aspectos físicos. E a questão do olfacto é determinante nas escolhas que fazemos de amigos e, principalmente, amorosas. Tenho a percepção que há aquilo a que as pessoas chamam de ‘química’, um conjunto de diversos factores em que entra o odor da própria pessoa. Foi pensando um pouco acerca disso que escrevi este livro”, explica o autor, que é também director da Biblioteca Municipal José Saramago, em Beja.
Corria na altura o ano de 2001. Cinco anos depois, O perfumista chegou às bancas. “Foi um livro demorado, porque só escrevo quando realmente sinto a voz das personagens, quando sinto que estou com aquela toada, aquele ritmo. Porque na minha opinião, O perfumista tem uma toada, uma musicalidade que nos vai transportando. E eu tenho de sentir essa música ressoar dentro de mim, como se fosse uma lenga-lenga. E só quando sinto isso é que eu escrevo”, garante.
Desse processo resulta uma escrita “espontânea” e de “paixão”, em que são as personagens a definir o seu próprio rumo. “Há muita imaginação dentro deste livro e as personagens é que o vão escrevendo. Eu apenas as vou conduzindo. Mas a maior parte das vezes nem as consigo controlar. É como se pegasse numa jangada, a metesse ao mar sem remos e bússola, e deixasse que ela fosse guiada pelas estrelas, à bolina”, observa.
Contador de histórias. Analisando a sua obra literária – O Livro do Esquecimento (2000), A Cega da Casa do Boiro (2001) e O perfumista (2006) –, Joaquim Figueira Mestre prefere definir-se como “contador de histórias” e não como “escritor”. Interessa-lhe, sobretudo, “o interior das personagens”, onde se cruzam a morte e o amor, o desespero e a perda, a solidão.
“São essas coisas que me inspiram fortemente. Interessam-me muito mais as questões interiores e ver em cada pessoa aquilo que ela tem de diferente de todas as outras, o que traz dentro de si de maravilhoso, de fantástico ou ‘sobrenatural’”, garante.
Isto leva-o a construir os seus livros como “caixinhas de surpresas”, onde as emoções esperam um desfolhar de páginas para se soltarem pela imaginação dos leitores. “O que me interessa é contar histórias que façam as pessoas pensar, que as emocionem, divirtam ou irritem. Quero que cada livro meu seja uma caixinha de emoções. Não procuro transmitir qualquer mensagem política ou social”.
De momento, Joaquim Figueira Mestre encontra-se a promover O perfumista pelo Norte do país. Um contacto mais directo com os leitores que considera ser “interessante”, até porque “a principal gratificação que uma pessoa tem depois de tantos anos a escrever um livro é que as pessoas gostem da obra”.
“O feedback dos leitores é a única recompensa que podemos ter. Porque nisto dos livros ou se vendem uns largos milhares de livros ou não há compensação nenhuma em termos monetários. E a recompensa que temos é mesmo ter leitores, ter pessoas que nos leiam, ter pessoas que sabemos que de alguma forma lhe criámos momentos de prazer, fizemo-las entrar num espaço de ficção e durante esse tempo que leram o livro foram transportadas para dentro da história”, conclui.
Novo livro já idealizado
Depois de cinco anos a escrever O perfumista, Joaquim Figueira Mestre encontra-se já em pleno processo criativo para um novo livro. O cenário será a cidade de Beja no século XVII e terá por mote a paixão arrebatadora entre soror Mariana do Alcoforado e um oficial francês.
“Não vou procurar fazer uma reconstituição histórica e precisa [desse episódio]. Vou apenas basear-me num facto verdadeiro e depois criar à sua volta. Não será portanto um livro sobre Mariana do Alcoforado, pois tem uma abordagem diferente. Mas ela é a musa inspiradora”, revela.
O sucessor d’O perfumista voltará a levar a escrita de Joaquim Figueira Mestre para o Alentejo. Isto porque o autor confessa não sentir “grande apetência para escrever sobre as cidades”.
“O Alentejo é de uma grande contenção verbal. É um espaço de silêncio e de solidão. É preciso descobrirmos por detrás de tudo isso uma outra realidade que vive nas pessoas, mas não é visível à primeira vista. […] As cidades não me inspiram, muito menos as cidades contemporâneas. Não sou um escritor urbano, mas do mundo rural. E é esse imaginário do mundo rural que me inspira e interessa abordar”, finaliza.
JOAQUIM MESTRE
Joaquim Mestre nasceu em Trindade, concelho de Beja. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pós-graduado em Ciências Documentais pela mesma universidade, é autor de um livro de contos “O Livro do Esquecimento”, do romance “A Cega da Casa do Boiro” e director da Biblioteca Municipal José Saramago, de Beja.
A sua ultima obra é "O Perfumista"
“O Perfumista” tem como pano de fundo a 1.ª Guerra Mundial, a Revolução Russa, as aparições de Fátima e a Pneumónica, passa-se no princípio do século XX e tem como cenário próximo o Alentejo, numa determinada região, entre Mértola e Alcoutim e conta a história de um homem que se apaixona por uma mulher. Não pelos seus olhos, não pelos seus cabelos, mas pelo seu odor, tal como contou à Voz da Planície o autor do livro. Um romance que aborda também o Alentejo na perspectiva do maravilhoso, do fantástico e do imaginário popular.
“Quero que cada livro meu
seja uma caixinha de emoções”
Obra aborda a história da paixão de um homem pelo cheiro da sua mulher numa aldeia do Baixo Alentejo no início do passado século.
Com os seus livros, Joaquim Figueira Mestre procura revelar o que cada pessoa tem de “maravilhoso, de fantástico ou ‘sobrenatural’”.
“O perfumista é uma história de amor com muitas histórias lá dentro. É um livro que procura resgatar um certo imaginário do Alentejo que não tem propriamente a ver com questões sociais ou políticas que foram tão caras aos neo-realistas. É um livro que vai mais ao indivíduo e àquilo que certas pessoas transportam de fantástico, de maravilhoso, de assombro. Procurei dar voz àquelas figuras de espanto e assombro que povoavam o Alentejo. Procurei dar voz a essas pessoas que estão esquecidas no Alentejo, pessoas que tinham qualquer coisa de maravilhoso dentro delas”.
O discurso na primeira pessoa é de Joaquim Figueira Mestre, que descreve assim o seu segundo romance, O perfumista, editado pela Oficina do Livro no passado mês de Setembro. Uma história de amor de um homem pelo odor da sua mulher passada na fictícia aldeia de Almorim e que tem por pano de fundo o início do século XX, o surto de febre pneumónica, a primeira Grande Guerra Mundial e a revolução bolchevique.
“Uma coisa que sempre me interessou e que de alguma forma, se calhar inconsciente, esteve na base do livro foi o facto de acreditar que as pessoas se escolhem umas às outras pelos aspectos intelectuais e também pelos aspectos físicos. E a questão do olfacto é determinante nas escolhas que fazemos de amigos e, principalmente, amorosas. Tenho a percepção que há aquilo a que as pessoas chamam de ‘química’, um conjunto de diversos factores em que entra o odor da própria pessoa. Foi pensando um pouco acerca disso que escrevi este livro”, explica o autor, que é também director da Biblioteca Municipal José Saramago, em Beja.
Corria na altura o ano de 2001. Cinco anos depois, O perfumista chegou às bancas. “Foi um livro demorado, porque só escrevo quando realmente sinto a voz das personagens, quando sinto que estou com aquela toada, aquele ritmo. Porque na minha opinião, O perfumista tem uma toada, uma musicalidade que nos vai transportando. E eu tenho de sentir essa música ressoar dentro de mim, como se fosse uma lenga-lenga. E só quando sinto isso é que eu escrevo”, garante.
Desse processo resulta uma escrita “espontânea” e de “paixão”, em que são as personagens a definir o seu próprio rumo. “Há muita imaginação dentro deste livro e as personagens é que o vão escrevendo. Eu apenas as vou conduzindo. Mas a maior parte das vezes nem as consigo controlar. É como se pegasse numa jangada, a metesse ao mar sem remos e bússola, e deixasse que ela fosse guiada pelas estrelas, à bolina”, observa.
Contador de histórias. Analisando a sua obra literária – O Livro do Esquecimento (2000), A Cega da Casa do Boiro (2001) e O perfumista (2006) –, Joaquim Figueira Mestre prefere definir-se como “contador de histórias” e não como “escritor”. Interessa-lhe, sobretudo, “o interior das personagens”, onde se cruzam a morte e o amor, o desespero e a perda, a solidão.
“São essas coisas que me inspiram fortemente. Interessam-me muito mais as questões interiores e ver em cada pessoa aquilo que ela tem de diferente de todas as outras, o que traz dentro de si de maravilhoso, de fantástico ou ‘sobrenatural’”, garante.
Isto leva-o a construir os seus livros como “caixinhas de surpresas”, onde as emoções esperam um desfolhar de páginas para se soltarem pela imaginação dos leitores. “O que me interessa é contar histórias que façam as pessoas pensar, que as emocionem, divirtam ou irritem. Quero que cada livro meu seja uma caixinha de emoções. Não procuro transmitir qualquer mensagem política ou social”.
De momento, Joaquim Figueira Mestre encontra-se a promover O perfumista pelo Norte do país. Um contacto mais directo com os leitores que considera ser “interessante”, até porque “a principal gratificação que uma pessoa tem depois de tantos anos a escrever um livro é que as pessoas gostem da obra”.
“O feedback dos leitores é a única recompensa que podemos ter. Porque nisto dos livros ou se vendem uns largos milhares de livros ou não há compensação nenhuma em termos monetários. E a recompensa que temos é mesmo ter leitores, ter pessoas que nos leiam, ter pessoas que sabemos que de alguma forma lhe criámos momentos de prazer, fizemo-las entrar num espaço de ficção e durante esse tempo que leram o livro foram transportadas para dentro da história”, conclui.
Novo livro já idealizado
Depois de cinco anos a escrever O perfumista, Joaquim Figueira Mestre encontra-se já em pleno processo criativo para um novo livro. O cenário será a cidade de Beja no século XVII e terá por mote a paixão arrebatadora entre soror Mariana do Alcoforado e um oficial francês.
“Não vou procurar fazer uma reconstituição histórica e precisa [desse episódio]. Vou apenas basear-me num facto verdadeiro e depois criar à sua volta. Não será portanto um livro sobre Mariana do Alcoforado, pois tem uma abordagem diferente. Mas ela é a musa inspiradora”, revela.
O sucessor d’O perfumista voltará a levar a escrita de Joaquim Figueira Mestre para o Alentejo. Isto porque o autor confessa não sentir “grande apetência para escrever sobre as cidades”.
“O Alentejo é de uma grande contenção verbal. É um espaço de silêncio e de solidão. É preciso descobrirmos por detrás de tudo isso uma outra realidade que vive nas pessoas, mas não é visível à primeira vista. […] As cidades não me inspiram, muito menos as cidades contemporâneas. Não sou um escritor urbano, mas do mundo rural. E é esse imaginário do mundo rural que me inspira e interessa abordar”, finaliza.
terça-feira, dezembro 12, 2006
doçaria alentejana
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Bolo do Fundo do Alguidar
Ingredientes:
500 g de açúcar
3 ovos
1 colher de chá de fermento em pó
raspa da casca de 1 ou 2 limões (conforme o tamanho)
125 g de torresmos (ou de banha)
1 cálice de aguardente
1 kg de massa de pão
açúcar e canela para polvilhar
banha
Confecção:
Numa tigela batem-se os ovos com o açúcar, o fermento, a raspa da casca dos limões, a aguardente e os torresmos (ou a banha).
No fundo de um alguidar (daqui o nome deste bolo) encontra-se a massa de pão, à qual se junta o preparado anterior.
Mistura-se tudo muito bem.
Num tabuleiro bem untado com banha deita-se a massa.
polvilha-se abundantemente com açúcar e canela e leva-se a cozer em forno bem quente.
*O açúcar misturado com a canela, depois de cozido, forma um caramelo vidrado que transmite um sabor muito especial e característico a este bolo.
Bolo do Fundo do Alguidar
Ingredientes:
500 g de açúcar
3 ovos
1 colher de chá de fermento em pó
raspa da casca de 1 ou 2 limões (conforme o tamanho)
125 g de torresmos (ou de banha)
1 cálice de aguardente
1 kg de massa de pão
açúcar e canela para polvilhar
banha
Confecção:
Numa tigela batem-se os ovos com o açúcar, o fermento, a raspa da casca dos limões, a aguardente e os torresmos (ou a banha).
No fundo de um alguidar (daqui o nome deste bolo) encontra-se a massa de pão, à qual se junta o preparado anterior.
Mistura-se tudo muito bem.
Num tabuleiro bem untado com banha deita-se a massa.
polvilha-se abundantemente com açúcar e canela e leva-se a cozer em forno bem quente.
*O açúcar misturado com a canela, depois de cozido, forma um caramelo vidrado que transmite um sabor muito especial e característico a este bolo.
segunda-feira, dezembro 11, 2006
preliminares
.
Um pescador de caranguejos nunca tapa o balde
em que vai colocando os Caranguejos que apanha.
Isto admira toda a gente à sua volta.
Alguém lhe pergunta :
"Porque não tapas o balde em que tens os caranguejos ?
Não tens medo que fujam?"
Ao que o Pescador calmamente responde:
"Não é preciso.. são caranguejos portugueses:
quando um tenta subir, os outros imediatamente
o puxam para baixo!"
Um pescador de caranguejos nunca tapa o balde
em que vai colocando os Caranguejos que apanha.
Isto admira toda a gente à sua volta.
Alguém lhe pergunta :
"Porque não tapas o balde em que tens os caranguejos ?
Não tens medo que fujam?"
Ao que o Pescador calmamente responde:
"Não é preciso.. são caranguejos portugueses:
quando um tenta subir, os outros imediatamente
o puxam para baixo!"
quinta-feira, dezembro 07, 2006
IMAGENS DO ALENTEJO - EDIFICIO DA JUNTA DE FREGUESIA DE CASTRO VERDE
.
DA SUA SALA DE MULTIMÉDIA, EQUIPADA COM EXCELENTE EQUIPAMENTO INFORMÁTICO, TENHO EDITADO ALGUNS "POSTS" DO NOSSO BLOG.
DA SUA SALA DE MULTIMÉDIA, EQUIPADA COM EXCELENTE EQUIPAMENTO INFORMÁTICO, TENHO EDITADO ALGUNS "POSTS" DO NOSSO BLOG.
OS MALTESES DE ALMODÔVAR
.
OS MALTESES DE ALMODÔVAR
FESTEJAM ANIVERSÁRIO
FAZEM 20 ANOS
festejam no dia 9 DE DEZEMBRO
O Grupo nasceu em 1986.
Formado então por Carlos Rosa, Biana, Toy Gonçalves, José Carlos Godinho, juntaram-se-lhes outros elementos, dos quais destacamos, de início José Manuel Parrinha, Edgar Nunes e Rui Santana, além de duas vozes femininas, que por acaso eram do norte, a Lurdes e a Blandina,e ainda o João Paulo.
Ao longo destes 20 anos, vários amigos passaram pelos Malteses, casos da Vera e da Sandra, até que chegámos à formação actual, não sem que abandonasse também o grupo, o Ricardo.
Com a sua sede em Almodôvar, da formação inicial, restam apenas três elementos - o Toy, o Bia e o Carlos - resistentes convictos e defensores acérrimos da música Portuguesa. Para eles, tudo o que é Português é bom
desde que tenha o mínimo de qualidade, isto no que respeita à música.
Composto actualmente por oito elementos, com predominância para a juventude, é a seguinte formação do grupo:
Toy Gonçalves
Carlos Rosa
Biana
Silvie Rosa
Pedro Godinho
Zé Pedro
Orlando Mendinhos Zé Gonçalo
Dedicam-se os Malteses à pesquisa e à divulgação da música Portuguesa não só do Alentejo mas também de outras regiões do pais.
Porque a defesa da música portuguesa, popular ou tradicional, desde que cantada em português, é a bandeira dos Malteses, têm os mesmos um reportório que engloba, além de música popular e tradicional, temas originais,
alguns dos quais, tentam aliar a música popular à música mais de Vanguarda, resultando daí, temas simples e agradáveis ao ouvido, sem grandes cuidados musicais.
Com mais de uma centena de espectáculos realizados e muitos quilómetros percorridos, têm os Malteses sentido uma grande receptividade por parte do público que os ouve, quer em espectáculos em bares ou discotecas, quer ao ar livre.
Com a manta ao ombro e encostado ao cajado, lá vão pela estrada procurando de quem goste dos seus sons.
Somos Malteses
De lés a lés
e com amor
de cada ves
que eu sou Maltês
eu sou cantor
Faço um poema
uma canção
de qualquer tema
teatro ou cinema
drama ou paixão
Dera-nos a natureza
o gosto de escolher
esta música de certeza
não vai morrer
Somos mensageiros do poema
da música popular
em cada gesto o nosso lema
vamos cantar
Refrão
Um dia virá do Minho
com acordeon
toca o cavaquinho
bem de mansinho
mas que belo som
Toca a viola
bem devagarinho
não vives de esmola
pega na sacola
segue o teu caminho
OS MALTESES DE ALMODÔVAR
FESTEJAM ANIVERSÁRIO
FAZEM 20 ANOS
festejam no dia 9 DE DEZEMBRO
O Grupo nasceu em 1986.
Formado então por Carlos Rosa, Biana, Toy Gonçalves, José Carlos Godinho, juntaram-se-lhes outros elementos, dos quais destacamos, de início José Manuel Parrinha, Edgar Nunes e Rui Santana, além de duas vozes femininas, que por acaso eram do norte, a Lurdes e a Blandina,e ainda o João Paulo.
Ao longo destes 20 anos, vários amigos passaram pelos Malteses, casos da Vera e da Sandra, até que chegámos à formação actual, não sem que abandonasse também o grupo, o Ricardo.
Com a sua sede em Almodôvar, da formação inicial, restam apenas três elementos - o Toy, o Bia e o Carlos - resistentes convictos e defensores acérrimos da música Portuguesa. Para eles, tudo o que é Português é bom
desde que tenha o mínimo de qualidade, isto no que respeita à música.
Composto actualmente por oito elementos, com predominância para a juventude, é a seguinte formação do grupo:
Toy Gonçalves
Carlos Rosa
Biana
Silvie Rosa
Pedro Godinho
Zé Pedro
Orlando Mendinhos Zé Gonçalo
Dedicam-se os Malteses à pesquisa e à divulgação da música Portuguesa não só do Alentejo mas também de outras regiões do pais.
Porque a defesa da música portuguesa, popular ou tradicional, desde que cantada em português, é a bandeira dos Malteses, têm os mesmos um reportório que engloba, além de música popular e tradicional, temas originais,
alguns dos quais, tentam aliar a música popular à música mais de Vanguarda, resultando daí, temas simples e agradáveis ao ouvido, sem grandes cuidados musicais.
Com mais de uma centena de espectáculos realizados e muitos quilómetros percorridos, têm os Malteses sentido uma grande receptividade por parte do público que os ouve, quer em espectáculos em bares ou discotecas, quer ao ar livre.
Com a manta ao ombro e encostado ao cajado, lá vão pela estrada procurando de quem goste dos seus sons.
Somos Malteses
De lés a lés
e com amor
de cada ves
que eu sou Maltês
eu sou cantor
Faço um poema
uma canção
de qualquer tema
teatro ou cinema
drama ou paixão
Dera-nos a natureza
o gosto de escolher
esta música de certeza
não vai morrer
Somos mensageiros do poema
da música popular
em cada gesto o nosso lema
vamos cantar
Refrão
Um dia virá do Minho
com acordeon
toca o cavaquinho
bem de mansinho
mas que belo som
Toca a viola
bem devagarinho
não vives de esmola
pega na sacola
segue o teu caminho
quarta-feira, dezembro 06, 2006
6 DE DEZEMBRO - parabéns ,ANA CATARINA
.
ANA, parabéns
O nosso Blog, e connosco toda a família e amigos, que são muitos,estamos não só hoje,mas todos os dias do mundo com a Ana.
Tem alto significado para a Ana Catarina este acto singelo de fazer anos.
Isto porque a Ana é uma guerreira que se tem batido de forma indomável pela vida, e sabe dar valôr, tem a percepção plena da importância de vencer um dia após o outro.
A procura da felicidade é um acto de vontade só ao alcance do sêr humano pensante.
Ao não se render , ao transformar cada momento dificil numa vitória da vontade, e a partilhá-la com os que gostam dela, com os que lhe dedicam afectos, aponta-nos uma forma inteligente de se ser feliz.
E nessa matéria, a Ana Catarina é invencível.
Nós que temos o privilégio de ter a sua amizade, dizemos que para 2007 cá estaremos de novo a festejar mais um ano de vida.
Parabéns Ana.
Beijinhos
ANA, parabéns
O nosso Blog, e connosco toda a família e amigos, que são muitos,estamos não só hoje,mas todos os dias do mundo com a Ana.
Tem alto significado para a Ana Catarina este acto singelo de fazer anos.
Isto porque a Ana é uma guerreira que se tem batido de forma indomável pela vida, e sabe dar valôr, tem a percepção plena da importância de vencer um dia após o outro.
A procura da felicidade é um acto de vontade só ao alcance do sêr humano pensante.
Ao não se render , ao transformar cada momento dificil numa vitória da vontade, e a partilhá-la com os que gostam dela, com os que lhe dedicam afectos, aponta-nos uma forma inteligente de se ser feliz.
E nessa matéria, a Ana Catarina é invencível.
Nós que temos o privilégio de ter a sua amizade, dizemos que para 2007 cá estaremos de novo a festejar mais um ano de vida.
Parabéns Ana.
Beijinhos
OS CARAPINHAS
.
Grupo Coral Infantil "Os Carapinhas" retoma actividade
Depois de um período de interregno, o Grupo Coral e Infantil “Os Carapinhas” de Castro Verde retomou a sua actividade, constituindo assim um espaço de aprendizagem de cante alentejano para as crianças.
Grupo Coral Infantil "Os Carapinhas" retoma actividade
Depois de um período de interregno, o Grupo Coral e Infantil “Os Carapinhas” de Castro Verde retomou a sua actividade, constituindo assim um espaço de aprendizagem de cante alentejano para as crianças.
domingo, dezembro 03, 2006
3 de DEZEMBRO, dia do aniversário da HERMINIA
.
"Do Testa chegou
com a mãe Barbara
e com a mana Natercia..."
parabéns HERMINIA
O nosso Blog dedica um grande carinho à HERMINIA que hoje completa mais um ano de vida.
Fazer anos é motivo de alegria, é prova de vida, e quando esta é vivida em paz,e se tem a fortuna de se estar rodeada de muitos amigos, é decerto uma vida feliz, prazeirosa.
A HERMINIA é um doce de pessoa, que detém a rara unanimidade de todos gostarem dela, não se lhe conhece um único desafecto.
O nosso Blog, todos nós seus parentes e amigos festejamos com ela esta data.
Mil beijinhos Herminia.
"Do Testa chegou
com a mãe Barbara
e com a mana Natercia..."
parabéns HERMINIA
O nosso Blog dedica um grande carinho à HERMINIA que hoje completa mais um ano de vida.
Fazer anos é motivo de alegria, é prova de vida, e quando esta é vivida em paz,e se tem a fortuna de se estar rodeada de muitos amigos, é decerto uma vida feliz, prazeirosa.
A HERMINIA é um doce de pessoa, que detém a rara unanimidade de todos gostarem dela, não se lhe conhece um único desafecto.
O nosso Blog, todos nós seus parentes e amigos festejamos com ela esta data.
Mil beijinhos Herminia.
sábado, dezembro 02, 2006
Provérvbios de DEZEMBRO
.
Provérbios de Dezembro
Mês de Dezembro
Frio
Ande o frio onde andar, no Natal cá vem parar.
Natal
Caindo o Natal à segunda-feira, tem o lavrador de alugar a eira.
Depois que o menino nasceu, tudo cresceu.
Festa do Natal no lar, da Páscia na praça, do Espírito Santo no campo.
O Natal ao soalhar e a Páscoa ao luar.
Natal em casa, Páscoa em casa.
Caça
Em Dezembro, uma lebre galgos cento.
No Advento, a lebre no sarmento.
Pela Conceição, de galinholas um quarteirão.
Trabalho
Em Dezembro descansa, em Janeiro trabalha.
Em Dezembro descansa, mas não durmas.
Em Dezembro, lenha e dorme.
Pelo Natal, sachar o faval.
Pelo Natal, se houver luar, senta-te ao lar; se houver escuro, semeia outeiros e tudo.
Pelo Natal, semeia o teu alhal; e se o quiseres cabeçudo, semeia-o pelo Entrudo.
Provérbios de Dezembro
Mês de Dezembro
Frio
Ande o frio onde andar, no Natal cá vem parar.
Natal
Caindo o Natal à segunda-feira, tem o lavrador de alugar a eira.
Depois que o menino nasceu, tudo cresceu.
Festa do Natal no lar, da Páscia na praça, do Espírito Santo no campo.
O Natal ao soalhar e a Páscoa ao luar.
Natal em casa, Páscoa em casa.
Caça
Em Dezembro, uma lebre galgos cento.
No Advento, a lebre no sarmento.
Pela Conceição, de galinholas um quarteirão.
Trabalho
Em Dezembro descansa, em Janeiro trabalha.
Em Dezembro descansa, mas não durmas.
Em Dezembro, lenha e dorme.
Pelo Natal, sachar o faval.
Pelo Natal, se houver luar, senta-te ao lar; se houver escuro, semeia outeiros e tudo.
Pelo Natal, semeia o teu alhal; e se o quiseres cabeçudo, semeia-o pelo Entrudo.
ALDEIA DE AIVADOS
.
POR SER UMA ALDEIA COM CARACTERISTICAS
MUITO PRÓPRIAS E A MERECER REFLECÇÃO
DE TODOS NÓS O NOSSO BLOG VAI HOJE
FALAR SOBRE AIVADOS
A aldeia de Aivados, com 150 habitantes, situada a 13 quilómetros da sede
do concelho, Castro Verde, é única no Baixo Alentejo: é uma aldeia
comunitária, desde o século XVI, possuindo, além de um “governo”, com o
seu próprio regulamento interno, 400 hectares, um rebanho comunitário,
vários prédios urbanos e alfaias agrícolas.
Quem é natural ou reside há mais de um ano na pequena comunidade dos
Aivados não precisa de se preocupar em arranjar dinheiro para comprar um
terreno para construir casa própria: por “lei”, em efectividade desde,
pelo menos, 1562, tem direito a esse terreno gratuitamente, só o pagando,
à comunidade, se entretanto decidir vender a casa. Mais: como cidadão de
pleno direito da comunidade, tem também direito a uma parcela de terreno
nos “ferrageais” junto à aldeia, onde poderá fazer uma horta, criar
galinhas ou outros animais, desde que não criem problemas ambientais aos
restantes habitantes. Mais, ainda: na véspera de Natal, para reforçar a
ceia e poder comprar mais uma ou outra peça de roupa para suportar o
Inverno, receberá uma verba em dinheiro, uma percentagem dos lucros
obtidos pela comunidade na exploração dos terrenos mais desviados da
aldeia, a que chamam as “folhas”.Aivados é uma aldeia única no Baixo Alentejo. No entanto, a sua história,
que remonta ao século XVI, é pouco conhecida, inclusive a nível regional,
talvez por só existirem publicados e pouco divulgados dois trabalhos, com
profundidade, sobre a aldeia: um jornalístico, publicado no “Diário do
Alentejo”, em Setembro de 1982; outro na área da antropologia, um trabalho
de mestrado, realizado em 1997.Não se sabe ao certo em que ano e quem doou aos moradores os 400 hectares
que cercam a aldeia de Aivados. Terrenos que, ao longo da história, têm
sido cobiçados por muitas entidades públicas e privadas e sido alvo de
várias tentativas de usurpação. No entanto, através de processos
judiciais, um dos quais demorou 93 anos a ser resolvido, os moradores
sempre conseguiram preservar o seu património
Diz a tradição oral que os Aivados sempre foram “governados” por uma
comissão, eleita por todo o povo, composta por vários cidadãos. É de 31 de
Janeiro de 1934 a acta, escrita, mais antiga que fala no assunto,
referindo que essa comissão era constituída por um presidente, um
secretário, um tesoureiro e três vogais. Essa comissão – que, refira-se,
sempre funcionou, mesmo no tempo do fascismo – tinha plenos poderes para
resolver todos os problemas da comunidade. Sem capacidade jurídica que
transcendesse as “fronteiras” do território, a comissão foi, em termos
práticos, o executivo que levava à prática as deliberações tomadas em
assembleia geral pelo povo da aldeia. Entre essas deliberações,
contaram-se, por exemplo, a dado momento da história, “atribuir ao
forasteiro o estatuto de cidadão, ao serem-lhe concedidos todos os
direitos e deveres que usufruiam os naturais”.Por motivos legais, em 1989, foi necessário criar uma entidade com “corpo
jurídico” que acabaria por substituir a “comissão”. Essa entidade, a
Associação do Povo de Aivados, que em termos práticos substituiu a
“comissão”, possui uma direcção, um conselho fiscal e uma assembleia
geral.
Embora a Associação possua estatutos, , o que tem mais importância é o
regulamento interno, que dantes era apenas oral e que agora, aos
poucos, começa a ser redigido”. No entanto, por força da tradição, os
moradores continuam a tratar os responsáveis da associação por “comissão”.
E é esta “associação/comissão” que continua a governar, a gerir os
interesses da comunidade, sendo periodicamente todos os assuntos
discutidos em assembleia geral de moradores.Hoje, por motivos legais e burocráticos, colocam-se novas tarefas aos
responsáveis da aldeia, tanto mais que, nos últimos anos, graças a uma boa
gestão, o património da comunidade tem crescido, existem constantes
entradas e saídas de dinheiro, há contas bancárias, enfim, é preciso uma
contabilidade organizada, muito diferente daquela que existia há algumas
décadas.Por exemplo, presentemente, os terrenos conhecidos como “folhas”, que até
há poucos anos eram explorados individualmente pelos moradores
interessados, passaram a ser explorados directamente pela Associação do
Povo de Aivados, que possui vários tractores e alfaias agrícolas. Os
pastos desses terrenos já não são vendidos a terceiros (agricultores
vizinhos) mas sim aproveitados para o rebanho colectivo, que possui mais
de 500 cabeças de ovinos. Ou seja, a Associação, como pessoa colectiva,
passou a funcionar como uma empresa agrícola. E não só.E não só porque, além das vertentes agrícola e pecuária, a Associação tem
a seu cargo outras tarefas, tal como, por exemplo, renovar um contrato de
arrendamento com uma empresa que explora uma pedreira dentro dos terrenos
comunitários, a fim de permitir criar postos de trabalho aos moradores da
aldeia ou, por outro lado, respeitar as questões ambientais”.A acção dos “governantes” da aldeia também se faz sentir nos contactos com
o poder local (Junta de Freguesia e Câmara Municipal), em obras de
beneficiação de espaços públicos e mesmo na aquisição de prédios urbanos
ou construção de algumas obras, como seja a casa mortuária.Uma das próximas metas da Associação do Povo de Aivados é realizar obras
de beneficiação num prédio comunitário e transformá-lo em sede e arquivo,
“um arquivo seguro – onde possa ser guardada
toda a documentação relacionada com a história da aldeia, nomeadamente os
manuscritos, “Tudo é de todos, nada é de ninguém”
à margem de todas as
doutrinas económicas, o povo de Aivados conseguiu, durante séculos,
explorar e utilizar um solo e outros bens materiais colectivos em regime
de propriedade individual. Para tal, usaram o princípio “Tudo é de todos,
nada é de ninguém”.Vejamos como é que o sistema funciona há quase cinco séculos – com
pequenas variantes de adaptação ao longo dos tempos, como sucede
presentemente, por a agricultura já não dar rendimento suficiente:O território comunitário, com 400 hectares, foi desde sempre divido em
dois círculos concêntricos, à volta da aldeia, para efeitos de exploração
agro-pecuária. O círculo interior, junto à aldeia, tem o nome de
“ferrageais”; o exterior, de “folhas”. Todo o casal (ou pessoa individual,
no caso de solteiros ou viúvos) tem o direito de usufruir de uma porção
desse círculo, dividido em tantas parcelas quanto os interessados. Por
sorteio ou adrego (“adregue”, como se diz incorrectamente na aldeia), cada
casal recebe uma porção de terreno que pode explorar (geralmente pequenas
hortas, com alguns animais) enquanto reside na aldeia. O círculo exterior,
ou “folha”, é dividido em tantas partes quantas as requeridas, por alturas
do Natal, pelos moradores. De três em três anos – ou seja, ao fim de um
ciclo de exploração: alqueive, cevada, trigo –, havia um novo sorteio, o
que vinha permitir, através de um processo de rotatividade, que todos
explorassem os melhores e os piores terrenos. Os moradores que, por
qualquer motivo (terem outra actividade profissional, por exemplo), não
estavam interessados numa parcela nas “folhas” e abdicassem a sua parte a
favor da comunidade, recebiam, por alturas do Natal, uma compensação
monetária (que variava de ano para ano, em função dos lucros), que outrora
tinha o nome de “esmola”.Presentemente, devido à crise na agricultura e por existirem cada vez mais
outras alternativas profissionais, por decisão de todos, em assembleia
geral, as “folhas” passaram a ser exploradas pela Associação do Povo de
Aivados, recebendo os moradores, perto do Natal, uma quantia em dinheiro
em função dos lucros obtidos na exploração dos terrenos – nas vertentes
agrícola, pecuária (o rebanho comunitário possui mais de 500 cabeças de
ovinos) e aluguer de uma parcela para exploração de uma pedreira por parte
de uma empresa.Durante muitos anos, as pastagens das “folhas” foram vendidas a
agricultores vizinhos, servindo essa verba para pagar contribuições e
efectuar pequenas obras, como arranjar um poço ou efectuar obras de
beneficiação de ruas.Embora não existam muitos registos das actividades agrícolas e pecuárias,
sabe-se, por exemplo, que em 1936, as “folhas” foram divididas por 127
moradores. Em 1945, a escola primária local atingiu o seu máximo em
alunos, 45, entre jovens da aldeia e dos montes circundantes.A partir dos anos Sessenta, muitos aivadenses começaram a deixar a aldeia
e a procurar melhores condições de vida na zona metropolitana de Lisboa,
sobretudo na zona do Barreiro. Isto porque a agricultura que se praticava
era de subsistência, por processos artesanais, insuficiente, pois, para
manter as famílias, algumas das quais com muitos membros. Todavia, um dado
deve ser sublinhado: enquanto os moradores de outras aldeias, sem
terrenos, estavam sujeitos aos caprichos (leia-se: exploração) dos
agrários da região, os aivadenses tinham onde “cair mortos”, já que
possuíam terreno para construir a sua própria casa, terrenos (“folhas”)
para fazer sequeiro e terreno (“ferrageais”) para ter a sua horta (com
favas, ervilhas, couves, animais de capoeira, porcos...), podendo ainda
vender a sua mão de obra a agrários da região.Abílio Pereira de Carvalho tira duas conclusões interessantes do “modos
vivendi” da pequena comunidade: “A primeira, é o apego à defesa e
preservação de um solo colectivo, do qual cada um pode usufruir parte sem
dela se tornar dono perpétuo; a segunda, o apego à produção individual,
que põe nas mãos de cada um o fruto do seu trabalho e a liberdade de o
consumir de acordo com a visão que tem da economia, em termos de gastos e
poupança”.
Uma aldeia pouco conhecida
POR SER UMA ALDEIA COM CARACTERISTICAS
MUITO PRÓPRIAS E A MERECER REFLECÇÃO
DE TODOS NÓS O NOSSO BLOG VAI HOJE
FALAR SOBRE AIVADOS
A aldeia de Aivados, com 150 habitantes, situada a 13 quilómetros da sede
do concelho, Castro Verde, é única no Baixo Alentejo: é uma aldeia
comunitária, desde o século XVI, possuindo, além de um “governo”, com o
seu próprio regulamento interno, 400 hectares, um rebanho comunitário,
vários prédios urbanos e alfaias agrícolas.
Quem é natural ou reside há mais de um ano na pequena comunidade dos
Aivados não precisa de se preocupar em arranjar dinheiro para comprar um
terreno para construir casa própria: por “lei”, em efectividade desde,
pelo menos, 1562, tem direito a esse terreno gratuitamente, só o pagando,
à comunidade, se entretanto decidir vender a casa. Mais: como cidadão de
pleno direito da comunidade, tem também direito a uma parcela de terreno
nos “ferrageais” junto à aldeia, onde poderá fazer uma horta, criar
galinhas ou outros animais, desde que não criem problemas ambientais aos
restantes habitantes. Mais, ainda: na véspera de Natal, para reforçar a
ceia e poder comprar mais uma ou outra peça de roupa para suportar o
Inverno, receberá uma verba em dinheiro, uma percentagem dos lucros
obtidos pela comunidade na exploração dos terrenos mais desviados da
aldeia, a que chamam as “folhas”.Aivados é uma aldeia única no Baixo Alentejo. No entanto, a sua história,
que remonta ao século XVI, é pouco conhecida, inclusive a nível regional,
talvez por só existirem publicados e pouco divulgados dois trabalhos, com
profundidade, sobre a aldeia: um jornalístico, publicado no “Diário do
Alentejo”, em Setembro de 1982; outro na área da antropologia, um trabalho
de mestrado, realizado em 1997.Não se sabe ao certo em que ano e quem doou aos moradores os 400 hectares
que cercam a aldeia de Aivados. Terrenos que, ao longo da história, têm
sido cobiçados por muitas entidades públicas e privadas e sido alvo de
várias tentativas de usurpação. No entanto, através de processos
judiciais, um dos quais demorou 93 anos a ser resolvido, os moradores
sempre conseguiram preservar o seu património
Diz a tradição oral que os Aivados sempre foram “governados” por uma
comissão, eleita por todo o povo, composta por vários cidadãos. É de 31 de
Janeiro de 1934 a acta, escrita, mais antiga que fala no assunto,
referindo que essa comissão era constituída por um presidente, um
secretário, um tesoureiro e três vogais. Essa comissão – que, refira-se,
sempre funcionou, mesmo no tempo do fascismo – tinha plenos poderes para
resolver todos os problemas da comunidade. Sem capacidade jurídica que
transcendesse as “fronteiras” do território, a comissão foi, em termos
práticos, o executivo que levava à prática as deliberações tomadas em
assembleia geral pelo povo da aldeia. Entre essas deliberações,
contaram-se, por exemplo, a dado momento da história, “atribuir ao
forasteiro o estatuto de cidadão, ao serem-lhe concedidos todos os
direitos e deveres que usufruiam os naturais”.Por motivos legais, em 1989, foi necessário criar uma entidade com “corpo
jurídico” que acabaria por substituir a “comissão”. Essa entidade, a
Associação do Povo de Aivados, que em termos práticos substituiu a
“comissão”, possui uma direcção, um conselho fiscal e uma assembleia
geral.
Embora a Associação possua estatutos, , o que tem mais importância é o
regulamento interno, que dantes era apenas oral e que agora, aos
poucos, começa a ser redigido”. No entanto, por força da tradição, os
moradores continuam a tratar os responsáveis da associação por “comissão”.
E é esta “associação/comissão” que continua a governar, a gerir os
interesses da comunidade, sendo periodicamente todos os assuntos
discutidos em assembleia geral de moradores.Hoje, por motivos legais e burocráticos, colocam-se novas tarefas aos
responsáveis da aldeia, tanto mais que, nos últimos anos, graças a uma boa
gestão, o património da comunidade tem crescido, existem constantes
entradas e saídas de dinheiro, há contas bancárias, enfim, é preciso uma
contabilidade organizada, muito diferente daquela que existia há algumas
décadas.Por exemplo, presentemente, os terrenos conhecidos como “folhas”, que até
há poucos anos eram explorados individualmente pelos moradores
interessados, passaram a ser explorados directamente pela Associação do
Povo de Aivados, que possui vários tractores e alfaias agrícolas. Os
pastos desses terrenos já não são vendidos a terceiros (agricultores
vizinhos) mas sim aproveitados para o rebanho colectivo, que possui mais
de 500 cabeças de ovinos. Ou seja, a Associação, como pessoa colectiva,
passou a funcionar como uma empresa agrícola. E não só.E não só porque, além das vertentes agrícola e pecuária, a Associação tem
a seu cargo outras tarefas, tal como, por exemplo, renovar um contrato de
arrendamento com uma empresa que explora uma pedreira dentro dos terrenos
comunitários, a fim de permitir criar postos de trabalho aos moradores da
aldeia ou, por outro lado, respeitar as questões ambientais”.A acção dos “governantes” da aldeia também se faz sentir nos contactos com
o poder local (Junta de Freguesia e Câmara Municipal), em obras de
beneficiação de espaços públicos e mesmo na aquisição de prédios urbanos
ou construção de algumas obras, como seja a casa mortuária.Uma das próximas metas da Associação do Povo de Aivados é realizar obras
de beneficiação num prédio comunitário e transformá-lo em sede e arquivo,
“um arquivo seguro – onde possa ser guardada
toda a documentação relacionada com a história da aldeia, nomeadamente os
manuscritos, “Tudo é de todos, nada é de ninguém”
à margem de todas as
doutrinas económicas, o povo de Aivados conseguiu, durante séculos,
explorar e utilizar um solo e outros bens materiais colectivos em regime
de propriedade individual. Para tal, usaram o princípio “Tudo é de todos,
nada é de ninguém”.Vejamos como é que o sistema funciona há quase cinco séculos – com
pequenas variantes de adaptação ao longo dos tempos, como sucede
presentemente, por a agricultura já não dar rendimento suficiente:O território comunitário, com 400 hectares, foi desde sempre divido em
dois círculos concêntricos, à volta da aldeia, para efeitos de exploração
agro-pecuária. O círculo interior, junto à aldeia, tem o nome de
“ferrageais”; o exterior, de “folhas”. Todo o casal (ou pessoa individual,
no caso de solteiros ou viúvos) tem o direito de usufruir de uma porção
desse círculo, dividido em tantas parcelas quanto os interessados. Por
sorteio ou adrego (“adregue”, como se diz incorrectamente na aldeia), cada
casal recebe uma porção de terreno que pode explorar (geralmente pequenas
hortas, com alguns animais) enquanto reside na aldeia. O círculo exterior,
ou “folha”, é dividido em tantas partes quantas as requeridas, por alturas
do Natal, pelos moradores. De três em três anos – ou seja, ao fim de um
ciclo de exploração: alqueive, cevada, trigo –, havia um novo sorteio, o
que vinha permitir, através de um processo de rotatividade, que todos
explorassem os melhores e os piores terrenos. Os moradores que, por
qualquer motivo (terem outra actividade profissional, por exemplo), não
estavam interessados numa parcela nas “folhas” e abdicassem a sua parte a
favor da comunidade, recebiam, por alturas do Natal, uma compensação
monetária (que variava de ano para ano, em função dos lucros), que outrora
tinha o nome de “esmola”.Presentemente, devido à crise na agricultura e por existirem cada vez mais
outras alternativas profissionais, por decisão de todos, em assembleia
geral, as “folhas” passaram a ser exploradas pela Associação do Povo de
Aivados, recebendo os moradores, perto do Natal, uma quantia em dinheiro
em função dos lucros obtidos na exploração dos terrenos – nas vertentes
agrícola, pecuária (o rebanho comunitário possui mais de 500 cabeças de
ovinos) e aluguer de uma parcela para exploração de uma pedreira por parte
de uma empresa.Durante muitos anos, as pastagens das “folhas” foram vendidas a
agricultores vizinhos, servindo essa verba para pagar contribuições e
efectuar pequenas obras, como arranjar um poço ou efectuar obras de
beneficiação de ruas.Embora não existam muitos registos das actividades agrícolas e pecuárias,
sabe-se, por exemplo, que em 1936, as “folhas” foram divididas por 127
moradores. Em 1945, a escola primária local atingiu o seu máximo em
alunos, 45, entre jovens da aldeia e dos montes circundantes.A partir dos anos Sessenta, muitos aivadenses começaram a deixar a aldeia
e a procurar melhores condições de vida na zona metropolitana de Lisboa,
sobretudo na zona do Barreiro. Isto porque a agricultura que se praticava
era de subsistência, por processos artesanais, insuficiente, pois, para
manter as famílias, algumas das quais com muitos membros. Todavia, um dado
deve ser sublinhado: enquanto os moradores de outras aldeias, sem
terrenos, estavam sujeitos aos caprichos (leia-se: exploração) dos
agrários da região, os aivadenses tinham onde “cair mortos”, já que
possuíam terreno para construir a sua própria casa, terrenos (“folhas”)
para fazer sequeiro e terreno (“ferrageais”) para ter a sua horta (com
favas, ervilhas, couves, animais de capoeira, porcos...), podendo ainda
vender a sua mão de obra a agrários da região.Abílio Pereira de Carvalho tira duas conclusões interessantes do “modos
vivendi” da pequena comunidade: “A primeira, é o apego à defesa e
preservação de um solo colectivo, do qual cada um pode usufruir parte sem
dela se tornar dono perpétuo; a segunda, o apego à produção individual,
que põe nas mãos de cada um o fruto do seu trabalho e a liberdade de o
consumir de acordo com a visão que tem da economia, em termos de gastos e
poupança”.
Uma aldeia pouco conhecida
sexta-feira, dezembro 01, 2006
preliminares
.
Era uma vez um rapaz tão burro_Tão burro, tão burro...
Que fez exame ao sanguee.....reprovou
Era uma vez um rapaz tão burro_Tão burro, tão burro...
Que fez exame ao sanguee.....reprovou
quinta-feira, novembro 30, 2006
adivinha
.
No decorrer do PROGRAMA PATRIMÓNIO , da RÁDIO CASTRENSE, foi por um ouvinte proposta esta adivinha:
30 estão debaixo de
um guarda-chuva.
Quantas ficaram
molhadas?
A solução que foi dada no final do programa foi....
Escrevam para o nosso Blog a dar a solução
julio.casadasprimas@gmail.com
A solução revelaremos mais à frente
No decorrer do PROGRAMA PATRIMÓNIO , da RÁDIO CASTRENSE, foi por um ouvinte proposta esta adivinha:
30 estão debaixo de
um guarda-chuva.
Quantas ficaram
molhadas?
A solução que foi dada no final do programa foi....
Escrevam para o nosso Blog a dar a solução
julio.casadasprimas@gmail.com
A solução revelaremos mais à frente
CEIFEIRAS DA SEMBLANA
.
CEIFEIRAS DA SEMBLANA
Graças às novas tecnologias é agora possível estar a escrever este "post", ao mesmo tempo que ouço o programa PATRIMÓNIO na Rádio Castrense através da net, e escuto em directo AS CEIFEIRAS DA SEMBLANA , neste momento a entoar CANTA CANTA PASSARINHO.
Saudamos o Grupo pela sua qualidade, e também o ensaiador ANTÓNIO PINTO dos PORTEIRINHOS, também presente no estudio.
CANTA ,CANTA, PASSARINHO
Canta, canta, passarinho
Canta, canta, miudinho
Na palma da minha mão Quero ver você voando, quero ouvir você cantando
Quero paz no coração
Quero ver você voando, quero ouvir você cantando
Na palma da minha mão
Na palma da minha mão tem os dedos, tem as linhas
Que olhar cigano caminha procurando alcançar
A nau perdida, o trem que chega, nova dança
Mata verde, esperança
Em suas tranças vou voar
Passarinho, vou voar
Grupo Coral As Ceifeiras da Semblana
Este grupo surgiu, em 2001 quando três mulheres frequentavam um curso de pintura e nele começaram a cantar. O nome dado ao grupo surgiu porque os elementos gostavam muito dos trajes das ceifeiras e antigamente havia muitas ceifeiras na Semblana.
Inaugurado em 2003, no Centro Cultural da Semblana, é formado por 12 elementos.
Este traje procura reproduzir os que eram usados pelas ceifeiras, são todos iguais mas têm cores diferentes.
O grupo tem como hino”Eu sou uma alentejana”, sendo a Sr. Maria Antónia Revês a fazer normalmente o alto e quem costuma começar as cantigas são as senhoras Julieta Pinto, Maria Lídia Dias e Ilda Colaço. Tem aproximadamente 45 cantigas, costumando cantar aquelas cujas letras têm normalmente a ver com o concelho, com o distrito ou com a Semblana.
Já gravaram um CD, juntamente com os grupos corais “As Mondadeiras de Santa Cruz” e “As Andorinhas do Rosário” .
CEIFEIRAS DA SEMBLANA
Graças às novas tecnologias é agora possível estar a escrever este "post", ao mesmo tempo que ouço o programa PATRIMÓNIO na Rádio Castrense através da net, e escuto em directo AS CEIFEIRAS DA SEMBLANA , neste momento a entoar CANTA CANTA PASSARINHO.
Saudamos o Grupo pela sua qualidade, e também o ensaiador ANTÓNIO PINTO dos PORTEIRINHOS, também presente no estudio.
CANTA ,CANTA, PASSARINHO
Canta, canta, passarinho
Canta, canta, miudinho
Na palma da minha mão Quero ver você voando, quero ouvir você cantando
Quero paz no coração
Quero ver você voando, quero ouvir você cantando
Na palma da minha mão
Na palma da minha mão tem os dedos, tem as linhas
Que olhar cigano caminha procurando alcançar
A nau perdida, o trem que chega, nova dança
Mata verde, esperança
Em suas tranças vou voar
Passarinho, vou voar
Grupo Coral As Ceifeiras da Semblana
Este grupo surgiu, em 2001 quando três mulheres frequentavam um curso de pintura e nele começaram a cantar. O nome dado ao grupo surgiu porque os elementos gostavam muito dos trajes das ceifeiras e antigamente havia muitas ceifeiras na Semblana.
Inaugurado em 2003, no Centro Cultural da Semblana, é formado por 12 elementos.
Este traje procura reproduzir os que eram usados pelas ceifeiras, são todos iguais mas têm cores diferentes.
O grupo tem como hino”Eu sou uma alentejana”, sendo a Sr. Maria Antónia Revês a fazer normalmente o alto e quem costuma começar as cantigas são as senhoras Julieta Pinto, Maria Lídia Dias e Ilda Colaço. Tem aproximadamente 45 cantigas, costumando cantar aquelas cujas letras têm normalmente a ver com o concelho, com o distrito ou com a Semblana.
Já gravaram um CD, juntamente com os grupos corais “As Mondadeiras de Santa Cruz” e “As Andorinhas do Rosário” .
pensamento
.
“Aquele que ao longo do dia:
É activo como uma abelha;
Forte como um touro;
Trabalha que nem um cavalo;
E no fim de semana se sente cansado como um cão,
Deveria consultar um veterinário.
É bem provável que seja um grande burro
“Aquele que ao longo do dia:
É activo como uma abelha;
Forte como um touro;
Trabalha que nem um cavalo;
E no fim de semana se sente cansado como um cão,
Deveria consultar um veterinário.
É bem provável que seja um grande burro
terça-feira, novembro 28, 2006
grupos de cante alentejano - GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO VOZES DE CASÉVEL
.
O NOSSO BLOG CONTINUA
A DIVULGAR OS GRUPOS
DE CANTE ALENTEJANOS
HOJE TEMOS :
O Grupo Coral e Etnográfico VOZES DE CASÈVEL ,foi fundado em 1988
Grupo Coral e Etnográfico "Vozes de Casével"
Fundação:
1. Nome: “Vozes de Casével” – Grupo Coral e Etnográfico Este Grupo faz parte da Associação de Cante Alentejano – Vozes das Terras Brancas, com sede em Casével, no concelho de Castro Verde. Foi fundado em 2 de Fevereiro de 1988
Actuações:
cerca de 20 a 25 actuações por ano
Traje:
Garibalda aos quadrados azuis e brancos, garibalda aos quadrados vermelhos e brancos, calças azuis, pretas e cinzentas, lenço vermelho, chapéus castanhos e pretos, trajes representativos de algumas profissões do Alentejo: lavrador, feitor, moleiro e cadeireiro.
Edições:
Uma "cassete" e um CD em 1996: "É tão lindo o Alentejo". Um novo CD em 2006.
O NOSSO BLOG CONTINUA
A DIVULGAR OS GRUPOS
DE CANTE ALENTEJANOS
HOJE TEMOS :
O Grupo Coral e Etnográfico VOZES DE CASÈVEL ,foi fundado em 1988
Grupo Coral e Etnográfico "Vozes de Casével"
Fundação:
1. Nome: “Vozes de Casével” – Grupo Coral e Etnográfico Este Grupo faz parte da Associação de Cante Alentejano – Vozes das Terras Brancas, com sede em Casével, no concelho de Castro Verde. Foi fundado em 2 de Fevereiro de 1988
Actuações:
cerca de 20 a 25 actuações por ano
Traje:
Garibalda aos quadrados azuis e brancos, garibalda aos quadrados vermelhos e brancos, calças azuis, pretas e cinzentas, lenço vermelho, chapéus castanhos e pretos, trajes representativos de algumas profissões do Alentejo: lavrador, feitor, moleiro e cadeireiro.
Edições:
Uma "cassete" e um CD em 1996: "É tão lindo o Alentejo". Um novo CD em 2006.
domingo, novembro 26, 2006
LETRAS DE MODAS ALENTEJANAS
.
CONTINUAMOS A DIVULGAR
LETRAS DE MODAS DO
ALENTEJO.
LEVANTEI-ME UM DIA CEDO
Oh meu amor , meu amor,
Oh meu amor, oh meu bem!
O que eu não fizer por ti,
Oh meu lindo amor!
Não farei por mais ninguém!
Levantei-me um dia cedo,
Para ver o cartaxinho,
Levava pasto no bico
Ó meu lindo amor!
Já ia fazer o ninho!
Já ia fazer o ninho
Em cima do arvoredo
Para ver o cartaxinho
Ó meu lindo amor!
Levantei-me um dia cedo
O meu amor ontem à noite,
Pela vida me jurou,
Que se ia deitar ao mar
Oh meu lindo amor!
Se ele é tolo, eu cá não sou
CONTINUAMOS A DIVULGAR
LETRAS DE MODAS DO
ALENTEJO.
LEVANTEI-ME UM DIA CEDO
Oh meu amor , meu amor,
Oh meu amor, oh meu bem!
O que eu não fizer por ti,
Oh meu lindo amor!
Não farei por mais ninguém!
Levantei-me um dia cedo,
Para ver o cartaxinho,
Levava pasto no bico
Ó meu lindo amor!
Já ia fazer o ninho!
Já ia fazer o ninho
Em cima do arvoredo
Para ver o cartaxinho
Ó meu lindo amor!
Levantei-me um dia cedo
O meu amor ontem à noite,
Pela vida me jurou,
Que se ia deitar ao mar
Oh meu lindo amor!
Se ele é tolo, eu cá não sou
sexta-feira, novembro 24, 2006
escritores e poets alentejanos . JOSÉ LUIS PEIXOTO
.
CONTINUA O NOSSO BLOG
A DIVULGAR ESCRITORES
E POETAS ALENTEJANOS.
HOJE LEMBRAMOS
JOSÉ LUIS PEIXOTO
poema
quando voltaste, os teus olhos a as tuas mãos eram
chamas a falarem para mim.
eu estava na cama onde nasci vezes de mais.
peço-te, nunca esqueças o meu olhar de quando
voltaste.
era de noite. eu não esperava mais nada.
e tu voltaste. tão bonita.
és tão bonita. no mundo, deve haver um jardim tão
bonito como tu.
voltaste.
eu sorri tanto. fui feliz e, nesse momento, morri
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto (1974, Galveias, Portalegre, Portugal), escritor Português. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão) pela Universidade Nova de Lisboa. Tem publicado poesia e prosa. Recebeu o Prémio Jovens Criadores (área de literatura) nos anos 97, 98 e 2000. Em 2001, o seu romance «Nenhum Olhar» recebeu o Prémio Literário José Saramago. Está representado em diversas antologias de prosa e de poesia nacionais e estrangeiras. É colaborador de diversas publicações nacionais e estrangeiras. Em 2005, escreveu as peças de teatro «Anathema» (estreada no Theatre de la Bastille, Paris) e «À Manhã» (estreado no Teatro São Luiz, Lisboa). Os seus romances estão publicados em França, Itália, Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa, Croácia, Bielo-Rússia e Brasil. Estando actualmente em preparação edições no Reino Unido, Hungria e Japão.
obras publicadas
Ficção
2000 - Morreste-me
2000 - Nenhum Olhar
2002 - Uma Casa na Escuridão
2003 - Antídoto
Poesia
2001 - A Criança em Ruínas
2002 - A Casa, a Escuridão.
Prémios
Prémio "Jovens Criadores" do Instituto Português da Juventude de 1997, 1998 e 2000
Prémio José Saramago, da Fundação Círculo de Leitores, 2001.
CONTINUA O NOSSO BLOG
A DIVULGAR ESCRITORES
E POETAS ALENTEJANOS.
HOJE LEMBRAMOS
JOSÉ LUIS PEIXOTO
poema
quando voltaste, os teus olhos a as tuas mãos eram
chamas a falarem para mim.
eu estava na cama onde nasci vezes de mais.
peço-te, nunca esqueças o meu olhar de quando
voltaste.
era de noite. eu não esperava mais nada.
e tu voltaste. tão bonita.
és tão bonita. no mundo, deve haver um jardim tão
bonito como tu.
voltaste.
eu sorri tanto. fui feliz e, nesse momento, morri
José Luís Peixoto
José Luís Peixoto (1974, Galveias, Portalegre, Portugal), escritor Português. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão) pela Universidade Nova de Lisboa. Tem publicado poesia e prosa. Recebeu o Prémio Jovens Criadores (área de literatura) nos anos 97, 98 e 2000. Em 2001, o seu romance «Nenhum Olhar» recebeu o Prémio Literário José Saramago. Está representado em diversas antologias de prosa e de poesia nacionais e estrangeiras. É colaborador de diversas publicações nacionais e estrangeiras. Em 2005, escreveu as peças de teatro «Anathema» (estreada no Theatre de la Bastille, Paris) e «À Manhã» (estreado no Teatro São Luiz, Lisboa). Os seus romances estão publicados em França, Itália, Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa, Croácia, Bielo-Rússia e Brasil. Estando actualmente em preparação edições no Reino Unido, Hungria e Japão.
obras publicadas
Ficção
2000 - Morreste-me
2000 - Nenhum Olhar
2002 - Uma Casa na Escuridão
2003 - Antídoto
Poesia
2001 - A Criança em Ruínas
2002 - A Casa, a Escuridão.
Prémios
Prémio "Jovens Criadores" do Instituto Português da Juventude de 1997, 1998 e 2000
Prémio José Saramago, da Fundação Círculo de Leitores, 2001.
preliminares
.
O Homem olha-se no espelho e diz à esposa:
- Estou tão feio, gordo, careca, barrigudo e acabado! Preciso de um elogio...
E a mulher responde:
- Ainda vês bem
O Homem olha-se no espelho e diz à esposa:
- Estou tão feio, gordo, careca, barrigudo e acabado! Preciso de um elogio...
E a mulher responde:
- Ainda vês bem
CORO DA GULBENKHIAN NA BASILICA REAL, EM CASTRO VERDE
.
CORO GULBENKIAN
Concerto de Abertura do 3.º Festival “Terras Sem Sombra”
CORO DA GULBENKHIAN
25 NOV. BASÍLICA REAL. 21H30
Concerto de Abertura
Intérpretes: Coro Gulbenkian
Maestro: Jorge Matta
Programa: Motetos de Pero de Gamboa (1563?-1638) e Vilancicos “negros” do manuscrito 50 de Santa Cruz de Coimbra (sec. XVIII)
O III Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo "Terras Sem Sombra", traz de regresso à Basílica Real o Coro Gulbenkian, numa noite em que Castro Verde recebe uma visita do “Congresso Internacional de Museus e Tesouros da Europa”.
III Festival Terras sem Sombra
O Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e a Arte das Musas promovem, entre 15 de Novembro de 2006 e 24 de Março de 2007, o 3º Festival Terras sem Sombra – Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo.
O festival, intitulado “As Formas do Som: Vozes e Instrumentos”, apresenta uma programação de nível internacional, indo ao encontro das tradições mais profundas da música litúrgica e devocional.
Iniciado em 2003, o Festival Terras sem Sombra, Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, tem-se caracterizado desde então por uma programação de qualidade internacional de concertos de música erudita, juntamente com conferências temáticas e outras iniciativas que visam o reencontro com edifícios que, na maior parte dos casos, estiveram até há pouco encerrados ao público ou com sérios problemas de degradação.
O Festival é itinerante, apresentando concertos em concelhos do Baixo Alentejo, do litoral ao interior. Apresenta-se contextualizado por um inovador projecto de animação e valorização patrimonial da Diocese de Beja e já percorreu os concelhos de Almodôvar, Beja, Castro Verde, Cuba, Moura, Odemira, Santiago do Cacém, Sines e Vidigueira.
A 3ª edição do Festival conta com a presença de músicos nacionais e internacionais e com a
CORO GULBENKIAN
Concerto de Abertura do 3.º Festival “Terras Sem Sombra”
CORO DA GULBENKHIAN
25 NOV. BASÍLICA REAL. 21H30
Concerto de Abertura
Intérpretes: Coro Gulbenkian
Maestro: Jorge Matta
Programa: Motetos de Pero de Gamboa (1563?-1638) e Vilancicos “negros” do manuscrito 50 de Santa Cruz de Coimbra (sec. XVIII)
O III Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo "Terras Sem Sombra", traz de regresso à Basílica Real o Coro Gulbenkian, numa noite em que Castro Verde recebe uma visita do “Congresso Internacional de Museus e Tesouros da Europa”.
III Festival Terras sem Sombra
O Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e a Arte das Musas promovem, entre 15 de Novembro de 2006 e 24 de Março de 2007, o 3º Festival Terras sem Sombra – Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo.
O festival, intitulado “As Formas do Som: Vozes e Instrumentos”, apresenta uma programação de nível internacional, indo ao encontro das tradições mais profundas da música litúrgica e devocional.
Iniciado em 2003, o Festival Terras sem Sombra, Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, tem-se caracterizado desde então por uma programação de qualidade internacional de concertos de música erudita, juntamente com conferências temáticas e outras iniciativas que visam o reencontro com edifícios que, na maior parte dos casos, estiveram até há pouco encerrados ao público ou com sérios problemas de degradação.
O Festival é itinerante, apresentando concertos em concelhos do Baixo Alentejo, do litoral ao interior. Apresenta-se contextualizado por um inovador projecto de animação e valorização patrimonial da Diocese de Beja e já percorreu os concelhos de Almodôvar, Beja, Castro Verde, Cuba, Moura, Odemira, Santiago do Cacém, Sines e Vidigueira.
A 3ª edição do Festival conta com a presença de músicos nacionais e internacionais e com a
segunda-feira, novembro 20, 2006
imagens do alentejo
.
DO CIMO DE SÃO PEDRO DAS CABEÇAS PERTO DE CASTRO VERDE ,AVISTA-SE O MONTE VISEU EM PRIMEIRO PLANO, E LÁ AO FUNDO CHOVE TORRENCIALMENTE
DO CIMO DE SÃO PEDRO DAS CABEÇAS PERTO DE CASTRO VERDE ,AVISTA-SE O MONTE VISEU EM PRIMEIRO PLANO, E LÁ AO FUNDO CHOVE TORRENCIALMENTE
PRELIMINARES
.
Dois antropófagos viajavam a bordo de um avião
A hospedeira veio trazer-lhes a lista da refeição.
-Não senhora hospedeira, traga-nos antes a lista de passageiros
Dois antropófagos viajavam a bordo de um avião
A hospedeira veio trazer-lhes a lista da refeição.
-Não senhora hospedeira, traga-nos antes a lista de passageiros
quinta-feira, novembro 16, 2006
PROGRAMA PATRIMÓNIO da RÁDIO CASTRENSE
.
Uma escelente notícia para os nossos leitores, especialmente aqueles que nos lêem fóra do Alentejo, e que não apanham a Rádio Castrense via Rádio.
A partir de agora, todos podem ouvir o Programa PATRIMÓNIO da Rádio Castrense, dirigido pelo dr.JOSÉ FRANCISCO COLAÇO GUERREIRO, todas as 5ª.feiras entre as 21,20 e a meia noite e a repetição aos domingos de manhã.
E como?
Pela internet.
acedes a:
www.radio.com.pt
aparece uma página da Associação Portuguesa de Radiofusão,
então , do lado direito dessa página,aparece a azul - ROLI - Escuta de Rádios online
Carregas aí, e logo te aparece um quadro encimado pelas palavras AP ONLINE RADIO.
Por baixo tens dois espaços a dizer : DISTRITO........CONCELHO....
Escreves no espaço Distritoa a palavra BEJA
Logo te aparecem os nomes de várias rádios, a primeira das quais é logo a RADIO CASTRENSE.
``à direita carregas no símbolo do autofalante e aparece-te a imagem e o som da tua Rádio Castrense. Ouve, curte e espalha!!!!
Tu que nos lês em Lisboa, no Feijó, no Canadá, em França, Suiça, Alemanha, Estados Unidos e que não apanhavas a Rádio Castrense, passaas a poder fazê-lo
GRELHA DE PROGRAMAÇÃO
.
Grelha de Programação
2ª a 6ª Feira
08.00 às 11.00h : Grande Manhã - Filipe Galamba
11.00 às 12.00h : Antes Que a Manhã Termine - Guida Sobral
12.00 às 13.00h : Alentejo Informativo - Andreia Graça
13.00 às 14.00h : C.A.R. 1ª Edição - Nelson Rodrigues
14.00 às 15.00h : C.A.R. 2ª Edição - Guida Sobral
15.00 às 16.00h : Biblioteca de Sons - Guida Sobral
16.00 às 18.00h : Zona Jovem - Filipe Galamba
18.00 às 19.00h : Neves Corvo - José Luis Jones (2ª Feira)
Acontece - Carlos Pinto Coelho (6ª Feira)
19.00 às 20.00h : Companhia da Salsa - Ghislaine Franco (4ª Feira)
20.00 às 21.00h : Companhia da Salsa - Ghislaine Franco (4ª Feira)
O Mau Pastor - Gabril Jesuino (6ª Feira)
21.00 às 22.00h : O Mau Pastor - Gabril Jesuino (6ª Feira)
Património - José Francisco Colaço (5ª Feira)
22.00 às 20.00h : Património - José Francisco Colaço (5ª Feira)
Interzona - Fernando Cabrita (2ª e 3ª Feira)
Improvisos - Filipe Pratas (4ª Feira)
I II Andamento - Filipe Pilar e Rui Santana (6ª Feira)
(O restante espaço é preenchido com música variada)
Sábado:
08.00 às 11.00h : Manhãs de Sábado - Carla Gonçalves
11.00 às 13.00h : O Campo das Palavras - António José Brito
13.00 às 14.00h : Música variada
14.00 às 15.00h : C.A.R. - Nelson Rodrigues
15.00 às 16.00h : Top Car - Nelson Rodrigues
16.00 às 00.00h : Música variada
Domingo:
08.00 às 11.00h : Património - José Francisco Colaço (reposição)
11.00 às 13.00h : Música variada
13.00 às 14.00h : Neves Corvo - José Luis Jones (reposição)
14.00 às 19.00h : Antena Desportiva - Rui Rosa
19.00 às 21.00h : Música variada
21.00 às 00.00h : C.A.R. - Nelson Rodrigues
00.00 às 08.00h : Música variada
Uma escelente notícia para os nossos leitores, especialmente aqueles que nos lêem fóra do Alentejo, e que não apanham a Rádio Castrense via Rádio.
A partir de agora, todos podem ouvir o Programa PATRIMÓNIO da Rádio Castrense, dirigido pelo dr.JOSÉ FRANCISCO COLAÇO GUERREIRO, todas as 5ª.feiras entre as 21,20 e a meia noite e a repetição aos domingos de manhã.
E como?
Pela internet.
acedes a:
www.radio.com.pt
aparece uma página da Associação Portuguesa de Radiofusão,
então , do lado direito dessa página,aparece a azul - ROLI - Escuta de Rádios online
Carregas aí, e logo te aparece um quadro encimado pelas palavras AP ONLINE RADIO.
Por baixo tens dois espaços a dizer : DISTRITO........CONCELHO....
Escreves no espaço Distritoa a palavra BEJA
Logo te aparecem os nomes de várias rádios, a primeira das quais é logo a RADIO CASTRENSE.
``à direita carregas no símbolo do autofalante e aparece-te a imagem e o som da tua Rádio Castrense. Ouve, curte e espalha!!!!
Tu que nos lês em Lisboa, no Feijó, no Canadá, em França, Suiça, Alemanha, Estados Unidos e que não apanhavas a Rádio Castrense, passaas a poder fazê-lo
GRELHA DE PROGRAMAÇÃO
.
Grelha de Programação
2ª a 6ª Feira
08.00 às 11.00h : Grande Manhã - Filipe Galamba
11.00 às 12.00h : Antes Que a Manhã Termine - Guida Sobral
12.00 às 13.00h : Alentejo Informativo - Andreia Graça
13.00 às 14.00h : C.A.R. 1ª Edição - Nelson Rodrigues
14.00 às 15.00h : C.A.R. 2ª Edição - Guida Sobral
15.00 às 16.00h : Biblioteca de Sons - Guida Sobral
16.00 às 18.00h : Zona Jovem - Filipe Galamba
18.00 às 19.00h : Neves Corvo - José Luis Jones (2ª Feira)
Acontece - Carlos Pinto Coelho (6ª Feira)
19.00 às 20.00h : Companhia da Salsa - Ghislaine Franco (4ª Feira)
20.00 às 21.00h : Companhia da Salsa - Ghislaine Franco (4ª Feira)
O Mau Pastor - Gabril Jesuino (6ª Feira)
21.00 às 22.00h : O Mau Pastor - Gabril Jesuino (6ª Feira)
Património - José Francisco Colaço (5ª Feira)
22.00 às 20.00h : Património - José Francisco Colaço (5ª Feira)
Interzona - Fernando Cabrita (2ª e 3ª Feira)
Improvisos - Filipe Pratas (4ª Feira)
I II Andamento - Filipe Pilar e Rui Santana (6ª Feira)
(O restante espaço é preenchido com música variada)
Sábado:
08.00 às 11.00h : Manhãs de Sábado - Carla Gonçalves
11.00 às 13.00h : O Campo das Palavras - António José Brito
13.00 às 14.00h : Música variada
14.00 às 15.00h : C.A.R. - Nelson Rodrigues
15.00 às 16.00h : Top Car - Nelson Rodrigues
16.00 às 00.00h : Música variada
Domingo:
08.00 às 11.00h : Património - José Francisco Colaço (reposição)
11.00 às 13.00h : Música variada
13.00 às 14.00h : Neves Corvo - José Luis Jones (reposição)
14.00 às 19.00h : Antena Desportiva - Rui Rosa
19.00 às 21.00h : Música variada
21.00 às 00.00h : C.A.R. - Nelson Rodrigues
00.00 às 08.00h : Música variada
quarta-feira, novembro 15, 2006
COZINHA ALENTEJANA
.
Sopa de Poejos com Ovos ou Poejada
Ingredientes:
Para 4 pessoas
100 g de toucinho entremeado salgado
2 colheres de sopa de banha
1 molho grande de poejos
1 cebola
1 dente de alho
1 folha de louro
1 cravinho
4 ovos
sal
pimenta
400 g de pão de 2.ª (de véspera)
Confecção:
Corta-se o toucinho às tirinhas e frita-se sobre lume brando com a banha (ou a gordura de fritar entrecosto ou outra carne de porco).
Pica-se a cebola e o alho finamente e refoga-se na gordura.
Juntam-se os poejos (previamente limpos de raízes e folhas secas), cortando as hastes e as folhas em pequenos troços, o louro e o cravinho.
Deixa-se estalar durante cerca de 2 minutos.
rega-se com 1,5 litros de água, tempera-se com sal e pimenta e deixa-se ferver tapado durante 30 minutos.
Antes de servir, escalfam-se 4 ovos (1 por pessoa) no caldo da sopa.
Retiram-se os ovos e colocam-se sobre pão já cortado às fatias e na terrina em que a sopa será servida.
Rega-se com o caldo, abafa-se e serve-se.
*Como no Alentejo é hábito fritar-se o entrecosto ou outra carne de porco temperada com massa de pimentão, a gordura resultante desta fritura é a que se utiliza geralmente para fritar o toucinho para a sopa de poejos.
A esta gordura dá-se o nome de «banha corada».
Sopa de Poejos com Ovos ou Poejada
Ingredientes:
Para 4 pessoas
100 g de toucinho entremeado salgado
2 colheres de sopa de banha
1 molho grande de poejos
1 cebola
1 dente de alho
1 folha de louro
1 cravinho
4 ovos
sal
pimenta
400 g de pão de 2.ª (de véspera)
Confecção:
Corta-se o toucinho às tirinhas e frita-se sobre lume brando com a banha (ou a gordura de fritar entrecosto ou outra carne de porco).
Pica-se a cebola e o alho finamente e refoga-se na gordura.
Juntam-se os poejos (previamente limpos de raízes e folhas secas), cortando as hastes e as folhas em pequenos troços, o louro e o cravinho.
Deixa-se estalar durante cerca de 2 minutos.
rega-se com 1,5 litros de água, tempera-se com sal e pimenta e deixa-se ferver tapado durante 30 minutos.
Antes de servir, escalfam-se 4 ovos (1 por pessoa) no caldo da sopa.
Retiram-se os ovos e colocam-se sobre pão já cortado às fatias e na terrina em que a sopa será servida.
Rega-se com o caldo, abafa-se e serve-se.
*Como no Alentejo é hábito fritar-se o entrecosto ou outra carne de porco temperada com massa de pimentão, a gordura resultante desta fritura é a que se utiliza geralmente para fritar o toucinho para a sopa de poejos.
A esta gordura dá-se o nome de «banha corada».
CRISTOVÃO COLOMBO ERA ALENTEJANO
.
RECENTEMENTE NA VILA ALENTEJANA DE CUBA
FOI INAUGURADA UMA ESTÁTUA DE CRISTÓVÃO
COLOMBO ,QUE SEGUNDO UMA TESE PORUGUESA,
TERIA NASCIDO NAQUELA VILA.
"Cuba inaugura estátua e exige reposição histórica
A "estátua da polémica" foi ontem descerrada em pleno interior alentejano, no centro da vila de Cuba, numa homenagem a um "filho da terra" - Cristóvão Colón - que as teses de investigadores portugueses garantem ser o célebre descobridor das Américas.
A homenagem atraiu a população ao principal largo da terra para assistir a uma cerimónia com "pompa e circunstância", em que, segundo a agência Lusa, não faltaram as principais autoridades regionais, um representante da ministra da Cultura e o emocionado embaixador de Cuba em Lisboa.
"Esta estátua da polémica vai ser origem de debate e de mais investigação nos meios académicos em torno da naturalidade do descobridor das Américas", admitiu o presidente da Câmara Municipal de Cuba, Francisco Orelha, convicto das teses portuguesas que atribuem ao cubense Cristóvão Colón a autoria do feito histórico. É a Cristóvão Colón, pseudónimo do alentejano Salvador Fernandes Zarco, filho ilegítimo do duque de Beja com Isabel Gonçalves Zarco, que as teses portuguesas atribuem a descoberta das Américas, e não ao genovês Cristóvão Colombo."
".
Cristóvão Colombo (local incerto, c. 1451 — Valladolid, 20 de Maio de 1506) foi um navegador e explorador que alcançou a América em 12 de Outubro de 1492 sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha. Crendo que a terra era uma esfera relativamente pequena, empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objectivo de atingir a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas (Caribe) e, mais tarde, as costas do Golfo do México na América Central.
Origens
Sua origem mais provável é genovesa (embora alguns historiadores e escritores mantenham a teoria que vinha do Reino de Aragão, do Reino de Galiza ou do Reino de Portugal,da Vila de Cuba, no Alentejo, entre outros). Realmente a sua origem é um enigma, por ter-se perdido muito material, e pelos interesses de vários países em adoptá-lo como filho. A partir de finais do século XIX, e do centenário de 1892, foi considerado natural de Génova. Actualmente, historiadores diversos levantam a hipótese de ele ser português, catalão, basco, galego e mesmo grego, e quase certamente de ascendência judaica. A teoria ainda mais aceita pelos historiadores é que era genovês.[1].
Conhecia as línguas antigas, como latim e hebraico, matemática, cosmografia, geometria e conhecia todos os instrumentos da marinha e a navegação tão bem que era tido como o mais instruído homem do mar em toda a Espanha. Não escrevia italiano, mas sim uma forma aportuguesada do castelhano e comunicava-se directamente com o rei D. João II.
Tese portuguesa
Um novo livro O Mistério Colombo Revelado (Ésquilo Edições, 2006) opina que Colombo de Itália não era o navegador e o testamento de Colon foi falsificado depois de 1573 para dizer que ele era nascido em Génova.[1] Segundo esta tese, uma entre muitas, Cristóvão Colombo seria Salvador Fernandes Zarco, nobre ilegítimo natural da vila alentejana de Cuba em Portugal, e familiar de João Gonçalves Zarco, antigo navegador português - o que justifica o facto de ter supostamente baptizado ilhas com o nome de São Salvador e Cuba (para além de muitas outras cujo nome se relaciona com a sua família e região), o facto de ele e seus dois irmãos nunca escreverem italiano mas sim um castelhano aportuguesado (ainda hoje corrente em comunicações entre portugueses e espanhóis), e ter contacto directo com o Rei de Portugal e ligações às regiões da Ilha da Madeira e do Alentejo (tal como o seu antepassado).
De acordo com esta teoria Colombo é uma forma errada do seu apelido Colon que quer dizer membro em grego. O nome Colombo foi usado durante os últimos 500 anos em quase todos os paizes menos os de lingua Espanhola que sempre lhe chamaram pelo nome correcto de Colon. Colombo é italiano; Columbus é latim; Pombo é português; Colombe é francês; e Colom é catalão mas todos estes nomes significam Pombo/Pomba e nenhum tem o significado de membro escolhido pelo navegador.[2]
Na sua assinatura hierática lê-se Xpo ferens ("portador de Cristo") além de siglas que originaram interpretações variadas, mais convencionais ou esotéricas. Quem defende que Colombo era Salvador Fernandes Zarco associa com naturalidade a referência de Cristo ao seu nome próprio (Cristo veio ao mundo como um salvador) bem como a expressão "ferens", associada a "Fernandes", e uma das siglas mais utilizadas, onde as letras S, F e Z se vislumbram com facilidade.
Finalmente, no princípio do século XXI, chegou a vez da teoria portuguesa ser considerada mesmo a sério.
Tem havido uma tradição histórica de séculos de que o navegador Cristovão Colombo, ou Salvador Fernandes Zarco, ou Cristovão Cólon, era filho de gente portuguesa. O pai teria sido o Primeiro Duque de Beja, D. Fernando, filho do Rei D. Duarte, que teve aos 19 anos amores proibidos com uma rapariga da Corte Real chamada Isabel Gonçalves Zarco, filha do navegador e descobridor de Porto Santo e da Madeira, João Gonsalves Zarco. A donzela engravidou e foi parir o menino a Cuba, no Alentejo, terra que fica a vinte quilómetros ao norte de Beja. Mas não há certidão de nascimento, nem de baptismo! Vários historiadores têm defendido, sim, a teoria portuguesa analisando outros documentos. Portanto temos que analisar a teoria portuguesa por meio de duas formas:
(1) Documentos coevos ou do tempo em que o navegador Cristovão Cólon viveu entre 1452 até 20 de Maio de 1506.
(2) Análise científica por meio do ADN, (Ácido desoxirribonucleico)
nas ossadas e nas células dos descendestes vivos relacionados geneticamente com o célebre navegador.
(A) - Documentos
Aqui está a lista dos documentos que atestam a teoria portuguesa:
(1) Primeira Bula Papal de Alexandre VI de 3 de Maio de 1493, com o nome em português arcaico: Cristofõm Colon.
(2) Segunda Bula Papal de 4 de Maio de 1493 com o nome em português arcaico: Cristofõm Colon.
(3) Análise em português da firma ou Sigla do navegador .
(4) Análise do Monograma do nome Português Salvador Fernandes Zarco.
(5) Análise da Benção do navegador ao filho Diogo, nas doze últimas cartas.
(6) Análise da composição do Brasão do Navegador com símbolos portugueses.
(7) Mais de quarenta vocábulos topónimos portugueses usados pelo navegador na nova geografia depois das quatro viagens que ele fez à região das Caraíbas. (Nem sequer um nome italiano!) A explicação de cada assunto enumerado nesta lista está exposta na minha website nos respectivos títulos. Consulte-os.
(B)- Diagnóstico por meio do ADN (Ácido desoxirribonucleico)
Tese italiana, genovesa
Há várias versões das origens e vida de Colombo antes de 1476. A visão tradicional que era nascido entre 26 de agosto e 31 de outubro de 1451, em Génova filho de Domenico Colombo e Susanna Fontanarossa, ligados ao comércio de lanifícios está agora provada errada tanto por análises de forensica como pelos factos iluminados no livro O Mistério Colombo Revelado.
Em 1477 vivia em Lisboa, o centro europeu das actividades de descobertas. Alguns historiadores pensam que viajou até ao Canadá passando pela Irlanda a Islândia e a Groenlândia em 1477; à Ilha da Madeira, Porto Santo e os Açores, e ao longo das costas da África ocidental entre 1482 e 1485, alcançando São Jorge da Mina na costa da Guiné.
Casamento e posteridade
Casou em 1479 com Filipa Moniz, filha de família nobre de sangue real, e cujo pai, Bartolomeu Perestrelo, foi um dos povoadores e capitão donatário de Porto Santo.
Teve um filho de Filipa em 1480, Diogo Colombo (Colón).
Colombo viveu desde 1485 em Espanha e teve uma amante Beatriz Enríquez de quem teve um filho, Fernando Colón, em 1488.
A ideia
A Europa cristã procurava uma passagem para a India, fontes do comércio de especiarias e jóais. Em resposta à hegemonia terrestre muçulmana, Portugal procurou uma rota marítima para a Índia, e promoveu feitorias ao longo da costa de África.
Durante a sua estadia em Portugal, Colombo corresponde-se com Paolo Del Pozzo Toscanelli (o que ajuda à tese de Colombo português, porque nunca escreveu em língua itálica, nomeadamente genovês). Passava intencionalmente uma estimativa errada que a distância era mais curta que a aceite pela Junta de Matemática do rei D. João II de Portugal. Estes aceitavam a reivindicação de Ptolemeu que a massa de terras (a Eurásia e a África) ocupavam 180 graus da esfera terrestrial, com 180 graus de mar. De fato só ocupa uns 120 graus. Colombo usou os cálculos de Pierre d'Ailly, que a massa de que a terra ocupava 225 graus, deixando 135 graus de mar e atribuía um comprimento menor ao grau de longitude terrestre o que fez convencer os Espanhois em conjunto com o golobo de Martim de Bohemia. A circunferência verdadeira da Terra é de aproximadamente quarenta mil quilômetros (24 900 milhas). Colombo disse que era de 19 000 milhas modernas (ou 30 600 quilômetros) e afirmava que a distância ao Japão era 2400 milhas náuticas (cerca de 4444 quilômetros).
Não é certo que ele propôs esta ideia e que viu-se afastado por D. João II, cujos peritos consideravam a idéia insensata. Mas é mais certo que ele tinha uma missão de apresentar este plano somente a Castela. Para conseguir esta armadilha Colombo conseguiu cartas de patrocino do rei de Inglaterra de França e de Portugal. Finalmente Colombo conseguiu fazer aprovar o projecto da sua viagem junto dos reis católicos, após a conquista de Granada, com a ajuda do confessor da rainha. Os termos da sua contratação tornavam-no almirante dos mares e governador e vice-rei das terras a descobrir.
Alguns defensores da nacionalidade portuguesa de Colombo admitiam que a proposta aos reis católicos servia exclusivamente para distraí-los do verdadeiro caminho para a Índia, que os portugueses tinham a certeza que era em direcção contrária o que é agora propvadop ser verdade no livro O Mistério Colombo Revealdo.
Expedições
Parte para a sua primeira viagem em 1492, com três pequenas embarcações (caravelas). Toca na Grã-Canária e ruma ao sudoeste; três meses depois chega a um ilhéu das Bahamas a que deu o nome de São Salvador (Salvador seria o seu nome próprio segundo a tese da nacionalidade portuguesa, o que justifica este baptismo à primeira ilha encontrada). Continuando a navegar costeou Cuba (segundo os próprios cubanos [2] o nome é derivado da palavra Taíno, cubanacán, significando "um lugar central".) e chegou ao Haiti a que deu o nome de Hispaniola. Convencido de ter chegado à Índia deixa lá uma pequena colónia e regressa à Europa.
A sua segunda viagem iniciou-se em 1493, com três naus e catorze caravelas, avista as Antilhas e aborda a Martinica. Ruma depois para norte e chega a Porto Rico. Vai a Hispaniola onde a pequena colónia tinha sido morta pelos indígenas, deixa outro contingente de homens e, virando para ocidente, chega à Jamaica. Nessa viagem funda Isabela, atual Santo Domingo, na República Dominicana, a primeira cidade no continente américano.
Para a terceira viagem, parte em 1498, com seis naus, e chega a Trinidade depois de uma atribulada viagem. Voltando a sul chega a uma grande terra que pensou ser uma ilha e a que chamou Gracia. Rumando a norte chega a São Domingos, cidade formada por Fr. Bartolomeu. Entra em conflito com o governador e ele e o irmão são presos e enviados para Espanha.
Na quarta viagem, sai de Cádiz com quatro naus em 1502, propondo-se chegar ao Oriente. Avista a Jamaica e, depois de grande tempestade, chega à Ilha de Pinos (Honduras). Avistou depois as costas da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Devido ao péssimo estado das naus tem de regressar a Hispaniola, donte volta a Espanha.
Últimos anos
Colombo sempre atribuiu as suas viagens ao desejo de converter novos povos ao Cristianismo, uma crença que se intensificou com a idade. Reivindicou ouvir vozes divinas, e procurou que se organizasse uma nova cruzada para capturar Jerusalém. Usava as vestes de franciscano, e descreveu as suas explorações ao "paraíso" como parte do plano divino de que resultaria o último julgamento e o fim do mundo.
Por outro lado, exigiu da Coroa espanhola 10% de todos os lucros nas terras novas descobertas, conforme o acordo antecedente com os Reis Católicos. Como Colombo já não governava as Índias, o novo monarca rejeitou estas pretensões. Os seus filhos processaram a Coroa para obter parte dos lucros do comércio com a América, mas perderam a causa cinqüenta anos mais tarde.
Razoavelmente rico devido ao ouro que os seus homens tinham acumulado em Hispaniola e particularmente honrado pelos seus filhos, Colombo morreu em Valladolid a 20 de Maio de 1506.
RECENTEMENTE NA VILA ALENTEJANA DE CUBA
FOI INAUGURADA UMA ESTÁTUA DE CRISTÓVÃO
COLOMBO ,QUE SEGUNDO UMA TESE PORUGUESA,
TERIA NASCIDO NAQUELA VILA.
"Cuba inaugura estátua e exige reposição histórica
A "estátua da polémica" foi ontem descerrada em pleno interior alentejano, no centro da vila de Cuba, numa homenagem a um "filho da terra" - Cristóvão Colón - que as teses de investigadores portugueses garantem ser o célebre descobridor das Américas.
A homenagem atraiu a população ao principal largo da terra para assistir a uma cerimónia com "pompa e circunstância", em que, segundo a agência Lusa, não faltaram as principais autoridades regionais, um representante da ministra da Cultura e o emocionado embaixador de Cuba em Lisboa.
"Esta estátua da polémica vai ser origem de debate e de mais investigação nos meios académicos em torno da naturalidade do descobridor das Américas", admitiu o presidente da Câmara Municipal de Cuba, Francisco Orelha, convicto das teses portuguesas que atribuem ao cubense Cristóvão Colón a autoria do feito histórico. É a Cristóvão Colón, pseudónimo do alentejano Salvador Fernandes Zarco, filho ilegítimo do duque de Beja com Isabel Gonçalves Zarco, que as teses portuguesas atribuem a descoberta das Américas, e não ao genovês Cristóvão Colombo."
".
Cristóvão Colombo (local incerto, c. 1451 — Valladolid, 20 de Maio de 1506) foi um navegador e explorador que alcançou a América em 12 de Outubro de 1492 sob as ordens dos Reis Católicos de Espanha. Crendo que a terra era uma esfera relativamente pequena, empreendeu a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objectivo de atingir a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas (Caribe) e, mais tarde, as costas do Golfo do México na América Central.
Origens
Sua origem mais provável é genovesa (embora alguns historiadores e escritores mantenham a teoria que vinha do Reino de Aragão, do Reino de Galiza ou do Reino de Portugal,da Vila de Cuba, no Alentejo, entre outros). Realmente a sua origem é um enigma, por ter-se perdido muito material, e pelos interesses de vários países em adoptá-lo como filho. A partir de finais do século XIX, e do centenário de 1892, foi considerado natural de Génova. Actualmente, historiadores diversos levantam a hipótese de ele ser português, catalão, basco, galego e mesmo grego, e quase certamente de ascendência judaica. A teoria ainda mais aceita pelos historiadores é que era genovês.[1].
Conhecia as línguas antigas, como latim e hebraico, matemática, cosmografia, geometria e conhecia todos os instrumentos da marinha e a navegação tão bem que era tido como o mais instruído homem do mar em toda a Espanha. Não escrevia italiano, mas sim uma forma aportuguesada do castelhano e comunicava-se directamente com o rei D. João II.
Tese portuguesa
Um novo livro O Mistério Colombo Revelado (Ésquilo Edições, 2006) opina que Colombo de Itália não era o navegador e o testamento de Colon foi falsificado depois de 1573 para dizer que ele era nascido em Génova.[1] Segundo esta tese, uma entre muitas, Cristóvão Colombo seria Salvador Fernandes Zarco, nobre ilegítimo natural da vila alentejana de Cuba em Portugal, e familiar de João Gonçalves Zarco, antigo navegador português - o que justifica o facto de ter supostamente baptizado ilhas com o nome de São Salvador e Cuba (para além de muitas outras cujo nome se relaciona com a sua família e região), o facto de ele e seus dois irmãos nunca escreverem italiano mas sim um castelhano aportuguesado (ainda hoje corrente em comunicações entre portugueses e espanhóis), e ter contacto directo com o Rei de Portugal e ligações às regiões da Ilha da Madeira e do Alentejo (tal como o seu antepassado).
De acordo com esta teoria Colombo é uma forma errada do seu apelido Colon que quer dizer membro em grego. O nome Colombo foi usado durante os últimos 500 anos em quase todos os paizes menos os de lingua Espanhola que sempre lhe chamaram pelo nome correcto de Colon. Colombo é italiano; Columbus é latim; Pombo é português; Colombe é francês; e Colom é catalão mas todos estes nomes significam Pombo/Pomba e nenhum tem o significado de membro escolhido pelo navegador.[2]
Na sua assinatura hierática lê-se Xpo ferens ("portador de Cristo") além de siglas que originaram interpretações variadas, mais convencionais ou esotéricas. Quem defende que Colombo era Salvador Fernandes Zarco associa com naturalidade a referência de Cristo ao seu nome próprio (Cristo veio ao mundo como um salvador) bem como a expressão "ferens", associada a "Fernandes", e uma das siglas mais utilizadas, onde as letras S, F e Z se vislumbram com facilidade.
Finalmente, no princípio do século XXI, chegou a vez da teoria portuguesa ser considerada mesmo a sério.
Tem havido uma tradição histórica de séculos de que o navegador Cristovão Colombo, ou Salvador Fernandes Zarco, ou Cristovão Cólon, era filho de gente portuguesa. O pai teria sido o Primeiro Duque de Beja, D. Fernando, filho do Rei D. Duarte, que teve aos 19 anos amores proibidos com uma rapariga da Corte Real chamada Isabel Gonçalves Zarco, filha do navegador e descobridor de Porto Santo e da Madeira, João Gonsalves Zarco. A donzela engravidou e foi parir o menino a Cuba, no Alentejo, terra que fica a vinte quilómetros ao norte de Beja. Mas não há certidão de nascimento, nem de baptismo! Vários historiadores têm defendido, sim, a teoria portuguesa analisando outros documentos. Portanto temos que analisar a teoria portuguesa por meio de duas formas:
(1) Documentos coevos ou do tempo em que o navegador Cristovão Cólon viveu entre 1452 até 20 de Maio de 1506.
(2) Análise científica por meio do ADN, (Ácido desoxirribonucleico)
nas ossadas e nas células dos descendestes vivos relacionados geneticamente com o célebre navegador.
(A) - Documentos
Aqui está a lista dos documentos que atestam a teoria portuguesa:
(1) Primeira Bula Papal de Alexandre VI de 3 de Maio de 1493, com o nome em português arcaico: Cristofõm Colon.
(2) Segunda Bula Papal de 4 de Maio de 1493 com o nome em português arcaico: Cristofõm Colon.
(3) Análise em português da firma ou Sigla do navegador .
(4) Análise do Monograma do nome Português Salvador Fernandes Zarco.
(5) Análise da Benção do navegador ao filho Diogo, nas doze últimas cartas.
(6) Análise da composição do Brasão do Navegador com símbolos portugueses.
(7) Mais de quarenta vocábulos topónimos portugueses usados pelo navegador na nova geografia depois das quatro viagens que ele fez à região das Caraíbas. (Nem sequer um nome italiano!) A explicação de cada assunto enumerado nesta lista está exposta na minha website nos respectivos títulos. Consulte-os.
(B)- Diagnóstico por meio do ADN (Ácido desoxirribonucleico)
Tese italiana, genovesa
Há várias versões das origens e vida de Colombo antes de 1476. A visão tradicional que era nascido entre 26 de agosto e 31 de outubro de 1451, em Génova filho de Domenico Colombo e Susanna Fontanarossa, ligados ao comércio de lanifícios está agora provada errada tanto por análises de forensica como pelos factos iluminados no livro O Mistério Colombo Revelado.
Em 1477 vivia em Lisboa, o centro europeu das actividades de descobertas. Alguns historiadores pensam que viajou até ao Canadá passando pela Irlanda a Islândia e a Groenlândia em 1477; à Ilha da Madeira, Porto Santo e os Açores, e ao longo das costas da África ocidental entre 1482 e 1485, alcançando São Jorge da Mina na costa da Guiné.
Casamento e posteridade
Casou em 1479 com Filipa Moniz, filha de família nobre de sangue real, e cujo pai, Bartolomeu Perestrelo, foi um dos povoadores e capitão donatário de Porto Santo.
Teve um filho de Filipa em 1480, Diogo Colombo (Colón).
Colombo viveu desde 1485 em Espanha e teve uma amante Beatriz Enríquez de quem teve um filho, Fernando Colón, em 1488.
A ideia
A Europa cristã procurava uma passagem para a India, fontes do comércio de especiarias e jóais. Em resposta à hegemonia terrestre muçulmana, Portugal procurou uma rota marítima para a Índia, e promoveu feitorias ao longo da costa de África.
Durante a sua estadia em Portugal, Colombo corresponde-se com Paolo Del Pozzo Toscanelli (o que ajuda à tese de Colombo português, porque nunca escreveu em língua itálica, nomeadamente genovês). Passava intencionalmente uma estimativa errada que a distância era mais curta que a aceite pela Junta de Matemática do rei D. João II de Portugal. Estes aceitavam a reivindicação de Ptolemeu que a massa de terras (a Eurásia e a África) ocupavam 180 graus da esfera terrestrial, com 180 graus de mar. De fato só ocupa uns 120 graus. Colombo usou os cálculos de Pierre d'Ailly, que a massa de que a terra ocupava 225 graus, deixando 135 graus de mar e atribuía um comprimento menor ao grau de longitude terrestre o que fez convencer os Espanhois em conjunto com o golobo de Martim de Bohemia. A circunferência verdadeira da Terra é de aproximadamente quarenta mil quilômetros (24 900 milhas). Colombo disse que era de 19 000 milhas modernas (ou 30 600 quilômetros) e afirmava que a distância ao Japão era 2400 milhas náuticas (cerca de 4444 quilômetros).
Não é certo que ele propôs esta ideia e que viu-se afastado por D. João II, cujos peritos consideravam a idéia insensata. Mas é mais certo que ele tinha uma missão de apresentar este plano somente a Castela. Para conseguir esta armadilha Colombo conseguiu cartas de patrocino do rei de Inglaterra de França e de Portugal. Finalmente Colombo conseguiu fazer aprovar o projecto da sua viagem junto dos reis católicos, após a conquista de Granada, com a ajuda do confessor da rainha. Os termos da sua contratação tornavam-no almirante dos mares e governador e vice-rei das terras a descobrir.
Alguns defensores da nacionalidade portuguesa de Colombo admitiam que a proposta aos reis católicos servia exclusivamente para distraí-los do verdadeiro caminho para a Índia, que os portugueses tinham a certeza que era em direcção contrária o que é agora propvadop ser verdade no livro O Mistério Colombo Revealdo.
Expedições
Parte para a sua primeira viagem em 1492, com três pequenas embarcações (caravelas). Toca na Grã-Canária e ruma ao sudoeste; três meses depois chega a um ilhéu das Bahamas a que deu o nome de São Salvador (Salvador seria o seu nome próprio segundo a tese da nacionalidade portuguesa, o que justifica este baptismo à primeira ilha encontrada). Continuando a navegar costeou Cuba (segundo os próprios cubanos [2] o nome é derivado da palavra Taíno, cubanacán, significando "um lugar central".) e chegou ao Haiti a que deu o nome de Hispaniola. Convencido de ter chegado à Índia deixa lá uma pequena colónia e regressa à Europa.
A sua segunda viagem iniciou-se em 1493, com três naus e catorze caravelas, avista as Antilhas e aborda a Martinica. Ruma depois para norte e chega a Porto Rico. Vai a Hispaniola onde a pequena colónia tinha sido morta pelos indígenas, deixa outro contingente de homens e, virando para ocidente, chega à Jamaica. Nessa viagem funda Isabela, atual Santo Domingo, na República Dominicana, a primeira cidade no continente américano.
Para a terceira viagem, parte em 1498, com seis naus, e chega a Trinidade depois de uma atribulada viagem. Voltando a sul chega a uma grande terra que pensou ser uma ilha e a que chamou Gracia. Rumando a norte chega a São Domingos, cidade formada por Fr. Bartolomeu. Entra em conflito com o governador e ele e o irmão são presos e enviados para Espanha.
Na quarta viagem, sai de Cádiz com quatro naus em 1502, propondo-se chegar ao Oriente. Avista a Jamaica e, depois de grande tempestade, chega à Ilha de Pinos (Honduras). Avistou depois as costas da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Devido ao péssimo estado das naus tem de regressar a Hispaniola, donte volta a Espanha.
Últimos anos
Colombo sempre atribuiu as suas viagens ao desejo de converter novos povos ao Cristianismo, uma crença que se intensificou com a idade. Reivindicou ouvir vozes divinas, e procurou que se organizasse uma nova cruzada para capturar Jerusalém. Usava as vestes de franciscano, e descreveu as suas explorações ao "paraíso" como parte do plano divino de que resultaria o último julgamento e o fim do mundo.
Por outro lado, exigiu da Coroa espanhola 10% de todos os lucros nas terras novas descobertas, conforme o acordo antecedente com os Reis Católicos. Como Colombo já não governava as Índias, o novo monarca rejeitou estas pretensões. Os seus filhos processaram a Coroa para obter parte dos lucros do comércio com a América, mas perderam a causa cinqüenta anos mais tarde.
Razoavelmente rico devido ao ouro que os seus homens tinham acumulado em Hispaniola e particularmente honrado pelos seus filhos, Colombo morreu em Valladolid a 20 de Maio de 1506.
segunda-feira, novembro 13, 2006
preliminares
.
Era uma vez um fazendeiro que tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo.
Um belo dia, o fazendeiro vai até o povoado, entra na galeria e diz para o galeiro:
-Boa tarde! Procuro um bom galo capaz de cobrir todas minhas galinhas.
O galeiro responde:- Quantas galinhas tens?
- 180, diz o fazendeiro.
Então o galeiro puxa uma gaiola com um galo enorme, musculoso, com a crista de pé, olhos azuis e uma tatuagem dos Adiafa no peito, e diz para o fazendeiro:
- Leva esse aqui, o Pedrão, ele não falha.
O fazendeiro leva o galo e no dia seguinte, pela manhã, solta -o no galinheiro.
O galo sai correndo, pega a primeira galinha, e pega a segunda, dá a primeira, e quando estava na segunda... cai morto.
O fazendeiro olha e diz:- Aquele galeiro fdp, este galo comeu duas galinhas e capotou.
Então, pegou o galo pelo pescoço e levou-o até o galeiro e contou o que aconteceu.
O galeiro se desculpou apresentando-lhe outro galo.
Este era preto, de crista amarela, olhos negros e tênis da Nike.
E diz para o fazendeiro:
- Esse aqui é o kiKINHO. Dá uma olhada no trabalho dele depois me conta.
O fazendeiro volta pra fazenda com o galo e repete a manobra:
solta o bicho no galinheiro, o galo sai alucinado, come a primeira galinha de pé, pega a segunda e traça-a encostada na cerca, com a terceira dás duas e quando está bombando a quarta, cai morto no meio do galinheiro.O fazendeiro, enfurecido, pega o galo e vai falar com o galeiro:
- Escuta aqui, ô vagabundo, é o segundo galo que tu me vendes e que não presta pra nada.
-É melhor você me vender um galo decente ou vou tocar fogo em tudo aqui, sacou cara!!!
Então o galeiro mostra-lhe um galo miúdo, pelado, cabeçudo, sem crista nem penas, com olheiras, corcunda, com tênis de lona e uma camisa azul clara com os dizeres "NÃO ESTUDO EM NENHUMA FACULDADE" e diz ao fazendeiro:
- Olha, é só o que me resta. O nome dele é Severino.
- Que merda vou fazer com este galo alentejano?...
Chegando à fazenda solta o Severino no galinheiro. O galo arranca a camisa e sai enlouquecido comendo todas as 180 galinhas. Dá uma respirada e come as 180 de novo.
Sai correndo e enraba o pastor alemão, aí o fazendeiro pega ele,dá dois sopapos para acalmá-lo e tranca-o na gaiola.
Que fenômeno é este galo!!! pensa o fazendeiro.
As galinhas estavam enlouquecidas com o Severino.
- Que o Severino é isto..., que o Severino é aquilo...,
é uma loucura total, todas as galinhas estavam querendo mudar-se pra Baleizão terra natal de Severino).
no dia seguinte solta o bicho de novo, o Severino sai levantando poeira.
Dá duas voltas no galinheiro facturando tudo que é buraco com penas que encontra pelo caminho, sai correndo e come o cachorro, o porco e vacas.
O fazendeiro corre atrás, pega -o pelo pescoço, dá umas chacoalhadas para acalmá-lo e mete-o na gaiola.
-Que galo sacana, vai me cobrir a fazenda inteira!!!, diz o fazendeiro todo satisfeito.
No dia seguinte, vai buscar o galo e encontra a jaula toda arrebentada. - O Severino fugiu!!!
Sai correndo para o galinheiro e encontra todas as galinhas fumando e assobiando, lá fora, o porco com o rabo para o sol, as duas vacas deitadas no chão falando no Severino, o cachorro com a bunda assada, e pensa:
Ele vai comer o gado do vizinho, vão me matar!!!
Então pega no cavalo e sai procurando o Severino sem descanso, seguindo as pistas deixadas por ele (cabras suspirando, bodes passando hipoglós na b..., uma tartaruga que perdeu o casco no tranco, um touro provando lingerie, um pônei sentado no gelo, um bambi curado de hemorróidas....) até que, de repente, à distância, vê o Severino caído no chão.Uma cena aterradora!!!
E os abutres voando em círculos, se babando de fome!
Quando viu os abutres sobrevoando, o fazendeiro entendeu a situação. - Nãaaooooo, Severinoooooo!!!
Morreuuu o Severinoooo!!! Logo agora que tinha encontrado um galo de verdade!!!
e no meio do lamento, cuidadosamente o Severino abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:
-Pshiuuuuuuu!!! Fica quieto!
-DEIXA-OS POISAR...!!!!!!!!!!!
Era uma vez um fazendeiro que tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo.
Um belo dia, o fazendeiro vai até o povoado, entra na galeria e diz para o galeiro:
-Boa tarde! Procuro um bom galo capaz de cobrir todas minhas galinhas.
O galeiro responde:- Quantas galinhas tens?
- 180, diz o fazendeiro.
Então o galeiro puxa uma gaiola com um galo enorme, musculoso, com a crista de pé, olhos azuis e uma tatuagem dos Adiafa no peito, e diz para o fazendeiro:
- Leva esse aqui, o Pedrão, ele não falha.
O fazendeiro leva o galo e no dia seguinte, pela manhã, solta -o no galinheiro.
O galo sai correndo, pega a primeira galinha, e pega a segunda, dá a primeira, e quando estava na segunda... cai morto.
O fazendeiro olha e diz:- Aquele galeiro fdp, este galo comeu duas galinhas e capotou.
Então, pegou o galo pelo pescoço e levou-o até o galeiro e contou o que aconteceu.
O galeiro se desculpou apresentando-lhe outro galo.
Este era preto, de crista amarela, olhos negros e tênis da Nike.
E diz para o fazendeiro:
- Esse aqui é o kiKINHO. Dá uma olhada no trabalho dele depois me conta.
O fazendeiro volta pra fazenda com o galo e repete a manobra:
solta o bicho no galinheiro, o galo sai alucinado, come a primeira galinha de pé, pega a segunda e traça-a encostada na cerca, com a terceira dás duas e quando está bombando a quarta, cai morto no meio do galinheiro.O fazendeiro, enfurecido, pega o galo e vai falar com o galeiro:
- Escuta aqui, ô vagabundo, é o segundo galo que tu me vendes e que não presta pra nada.
-É melhor você me vender um galo decente ou vou tocar fogo em tudo aqui, sacou cara!!!
Então o galeiro mostra-lhe um galo miúdo, pelado, cabeçudo, sem crista nem penas, com olheiras, corcunda, com tênis de lona e uma camisa azul clara com os dizeres "NÃO ESTUDO EM NENHUMA FACULDADE" e diz ao fazendeiro:
- Olha, é só o que me resta. O nome dele é Severino.
- Que merda vou fazer com este galo alentejano?...
Chegando à fazenda solta o Severino no galinheiro. O galo arranca a camisa e sai enlouquecido comendo todas as 180 galinhas. Dá uma respirada e come as 180 de novo.
Sai correndo e enraba o pastor alemão, aí o fazendeiro pega ele,dá dois sopapos para acalmá-lo e tranca-o na gaiola.
Que fenômeno é este galo!!! pensa o fazendeiro.
As galinhas estavam enlouquecidas com o Severino.
- Que o Severino é isto..., que o Severino é aquilo...,
é uma loucura total, todas as galinhas estavam querendo mudar-se pra Baleizão terra natal de Severino).
no dia seguinte solta o bicho de novo, o Severino sai levantando poeira.
Dá duas voltas no galinheiro facturando tudo que é buraco com penas que encontra pelo caminho, sai correndo e come o cachorro, o porco e vacas.
O fazendeiro corre atrás, pega -o pelo pescoço, dá umas chacoalhadas para acalmá-lo e mete-o na gaiola.
-Que galo sacana, vai me cobrir a fazenda inteira!!!, diz o fazendeiro todo satisfeito.
No dia seguinte, vai buscar o galo e encontra a jaula toda arrebentada. - O Severino fugiu!!!
Sai correndo para o galinheiro e encontra todas as galinhas fumando e assobiando, lá fora, o porco com o rabo para o sol, as duas vacas deitadas no chão falando no Severino, o cachorro com a bunda assada, e pensa:
Ele vai comer o gado do vizinho, vão me matar!!!
Então pega no cavalo e sai procurando o Severino sem descanso, seguindo as pistas deixadas por ele (cabras suspirando, bodes passando hipoglós na b..., uma tartaruga que perdeu o casco no tranco, um touro provando lingerie, um pônei sentado no gelo, um bambi curado de hemorróidas....) até que, de repente, à distância, vê o Severino caído no chão.Uma cena aterradora!!!
E os abutres voando em círculos, se babando de fome!
Quando viu os abutres sobrevoando, o fazendeiro entendeu a situação. - Nãaaooooo, Severinoooooo!!!
Morreuuu o Severinoooo!!! Logo agora que tinha encontrado um galo de verdade!!!
e no meio do lamento, cuidadosamente o Severino abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:
-Pshiuuuuuuu!!! Fica quieto!
-DEIXA-OS POISAR...!!!!!!!!!!!
sábado, novembro 11, 2006
imagens do alentejo - CAFÉS DE ALMODÔVAR
.
O CAFÉ DIAS, EM ALMODÔVAR, AGORA COM A GERÊNCIA DO PAULO GUERREIRO
É dos Cafés mais antigos de Almodôvar, faz parte da sua história.
A bica é saborosa.
O serviço tradicional, o ambiente muito alentejano, isto é, familiar e afectuoso.
O CAFÉ DIAS, EM ALMODÔVAR, AGORA COM A GERÊNCIA DO PAULO GUERREIRO
É dos Cafés mais antigos de Almodôvar, faz parte da sua história.
A bica é saborosa.
O serviço tradicional, o ambiente muito alentejano, isto é, familiar e afectuoso.
MONTE DA DOTESTA
.
VISTA AÉREA DO MONTE DA DOTESTA
É com grande satisfação que vemos integrar a equipa de colaboradores do nosso Blog , o ELISIÁRIO GUERREIRO CANDEIAS, que nos traz uma imagem do seu Monte, o Monte da Dotesta, e um pequeno texto sobre a sua localização e vicissitudes.
"O Monte da Dotesta é uma pequena povoação do Baixo Alentejo, situada na Freguesia do Rosário, no Concelho de Almodôvar.
O Rosário é uma freguesia com 60,70 km² de área e 606 habitantes (2001). Densidade: 10,0 hab/km².
Nas décadas de 40, 50 e 60, época em que estava toda povoada , tinha uma elevada taxa de população jovem, como a Ilda, a Natércia , a Herminia, a Maria Rita, a Rita, a Maria Adelina ,a Maria dos Anjos e muitas outras raparigas.
Eram elas, que após uma semana de labuta no campo, arranjavam energia e muita disposição, para organizarem alegres bailes aos Sábados à noite.
Para o efeito convidavam as amigas dos Montes da Ribeira e Porteirinhos, e juntas e com rapazes de montes vizinhos, que nunca faltavam, dançavam todo o serão, muitas vezes a toque de armónica de boca, e até, ao som das modas que elas próprias entoavam, enquanto dançavam.
Hoje, infelizmente, é uma Povoação totalmente desabitada, assim como muitas outras que existem pelo País inteiro, o que deixa alguma tristeza para quem viveu lá nessa época, e agora lá vai ou por lá passa ,com muita saudade."
Lembramos o lindo poema dedicado ao MONTE DA DOTESTA pela NATÉRCIA MARIA, nessas décadas de ouro, habitante do monte:
DOTESTA
Oh Dotesta quem te viu
Quem te vê agora então
Fica triste e desolada
Pois estás mesmo abandonada
As pedaços pelo chão.
Eras um Monte bonito
Todos gostavam de ti
Quem lá ia uma vez
Ia uma, duas , três
Que bons tempos lá vivi
REFRÃO
Era tão bom
Os que te vêem agora
Que te voltassem a vêr
Como tu eras outrora.
Que maravilha
Se voltasses novamente
Ao que eras noutro tempo
Para alegria da gente.
Não importava que o Monte
Por outros fosse habitado
Mas gostasse isso sim
De te poder vêr ainda
Novamente restaurado.
Quem te conheceu um dia
Ao vêr-te fica pasmado
De vêr o Monte que eras
Lamentam profundamente
Ao que tu tenhas chegado.
Era gente de Lisboa
Que te vinham visitar
Ficavam maravilhados
Ao vêr a casa de campo
Pr.as suas férias passar.
Muito havia pr.a dizer
Sobre ti Monte da Testa
Mas é verdade porém
Que era lá sempre uma festa.
Poema de Natércia
VISTA AÉREA DO MONTE DA DOTESTA
É com grande satisfação que vemos integrar a equipa de colaboradores do nosso Blog , o ELISIÁRIO GUERREIRO CANDEIAS, que nos traz uma imagem do seu Monte, o Monte da Dotesta, e um pequeno texto sobre a sua localização e vicissitudes.
"O Monte da Dotesta é uma pequena povoação do Baixo Alentejo, situada na Freguesia do Rosário, no Concelho de Almodôvar.
O Rosário é uma freguesia com 60,70 km² de área e 606 habitantes (2001). Densidade: 10,0 hab/km².
Nas décadas de 40, 50 e 60, época em que estava toda povoada , tinha uma elevada taxa de população jovem, como a Ilda, a Natércia , a Herminia, a Maria Rita, a Rita, a Maria Adelina ,a Maria dos Anjos e muitas outras raparigas.
Eram elas, que após uma semana de labuta no campo, arranjavam energia e muita disposição, para organizarem alegres bailes aos Sábados à noite.
Para o efeito convidavam as amigas dos Montes da Ribeira e Porteirinhos, e juntas e com rapazes de montes vizinhos, que nunca faltavam, dançavam todo o serão, muitas vezes a toque de armónica de boca, e até, ao som das modas que elas próprias entoavam, enquanto dançavam.
Hoje, infelizmente, é uma Povoação totalmente desabitada, assim como muitas outras que existem pelo País inteiro, o que deixa alguma tristeza para quem viveu lá nessa época, e agora lá vai ou por lá passa ,com muita saudade."
Lembramos o lindo poema dedicado ao MONTE DA DOTESTA pela NATÉRCIA MARIA, nessas décadas de ouro, habitante do monte:
DOTESTA
Oh Dotesta quem te viu
Quem te vê agora então
Fica triste e desolada
Pois estás mesmo abandonada
As pedaços pelo chão.
Eras um Monte bonito
Todos gostavam de ti
Quem lá ia uma vez
Ia uma, duas , três
Que bons tempos lá vivi
REFRÃO
Era tão bom
Os que te vêem agora
Que te voltassem a vêr
Como tu eras outrora.
Que maravilha
Se voltasses novamente
Ao que eras noutro tempo
Para alegria da gente.
Não importava que o Monte
Por outros fosse habitado
Mas gostasse isso sim
De te poder vêr ainda
Novamente restaurado.
Quem te conheceu um dia
Ao vêr-te fica pasmado
De vêr o Monte que eras
Lamentam profundamente
Ao que tu tenhas chegado.
Era gente de Lisboa
Que te vinham visitar
Ficavam maravilhados
Ao vêr a casa de campo
Pr.as suas férias passar.
Muito havia pr.a dizer
Sobre ti Monte da Testa
Mas é verdade porém
Que era lá sempre uma festa.
Poema de Natércia
sabes onde fica o MONTE DA DOTESTA?
.
Dentro de alguns momentos (????) vais ficar a saber.
Está a chegar imagem e texto do novo colaborador ELISIÁRIO GUERREIRO CANDEIAS.
a NÃO PERDER.
Dentro de alguns momentos (????) vais ficar a saber.
Está a chegar imagem e texto do novo colaborador ELISIÁRIO GUERREIRO CANDEIAS.
a NÃO PERDER.
sexta-feira, novembro 10, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
preliminares
.
Um grupo de homens estava na sauna do seu clube quando um telemóvel que estava num banco começou a tocar.
Um dos homens atende.
- Estou?
- Sim, querido?
- Sim querida.
- Olha, estás na sauna?
- Sim.
- Estou em frente a uma loja de roupas com uma vison magnífico, lindo. Posso comprá-lo?
- E o vison custa quanto?
- Meu amor, só custa 300 contos...
- Bom, está bem.
- Olha, já agora, passei no concessionário Mercedes e vi o último modelo. É fantástico. Falei com o vendedor que nos faz um preço de amigo e como estamos a precisar de substituir o BMW que comprámos o ano passado...
- Quanto é o preço de amigo?
- Meu amor, são só 20.000 contos...
- Bom, como temos dinheiro para gastar. OK. Mas por esse preço quero com todos os extras. - Olha... antes de desligar deixa-me so pedir mais uma coisa.
- O quê?
- Hoje de manhã passei em frente da imobiliária e reparei que aquela vivenda que vimos no Algarve o ano passado está à venda. Lembras-te? Aquela com piscina e jardim e barbecue completamente isolada em frente aquela praia magnífica?
- E quanto é que ela custa?
- Meu querido, só custa 250.000 contos...
- Bom, como não temos ainda muitas casas podes comprar mas negoceia com o vendedor e só pagas 220.000 contos.
- Está bem, meu amor. Obrigado. Então até logo.
- Até logo.
Depois de desligar o homem vira-se para os outros e grita:
- De quem é este telemóvel?
Um grupo de homens estava na sauna do seu clube quando um telemóvel que estava num banco começou a tocar.
Um dos homens atende.
- Estou?
- Sim, querido?
- Sim querida.
- Olha, estás na sauna?
- Sim.
- Estou em frente a uma loja de roupas com uma vison magnífico, lindo. Posso comprá-lo?
- E o vison custa quanto?
- Meu amor, só custa 300 contos...
- Bom, está bem.
- Olha, já agora, passei no concessionário Mercedes e vi o último modelo. É fantástico. Falei com o vendedor que nos faz um preço de amigo e como estamos a precisar de substituir o BMW que comprámos o ano passado...
- Quanto é o preço de amigo?
- Meu amor, são só 20.000 contos...
- Bom, como temos dinheiro para gastar. OK. Mas por esse preço quero com todos os extras. - Olha... antes de desligar deixa-me so pedir mais uma coisa.
- O quê?
- Hoje de manhã passei em frente da imobiliária e reparei que aquela vivenda que vimos no Algarve o ano passado está à venda. Lembras-te? Aquela com piscina e jardim e barbecue completamente isolada em frente aquela praia magnífica?
- E quanto é que ela custa?
- Meu querido, só custa 250.000 contos...
- Bom, como não temos ainda muitas casas podes comprar mas negoceia com o vendedor e só pagas 220.000 contos.
- Está bem, meu amor. Obrigado. Então até logo.
- Até logo.
Depois de desligar o homem vira-se para os outros e grita:
- De quem é este telemóvel?
domingo, novembro 05, 2006
Baldão na Feira de Castro
.
Um dos momentos altos da Feira de Castro, é para mim, a noite do Baldão.
Tenho aqui falado muito do Baldão, e não tenho perdido, ano após ano, a noite em que os cantadores campaniços e serrenhos se sentam à volta da mesa, comem ,bebem, e começam a cantar, desenvolvendo em cima da hora , os temas entoam ao som da viola campaniça.
Este ano estive lá uma vez mais e entre muitas, rabisquei num guardanapo de papel uma das intervenções um cantador:
Já não ouço o Manel Graça
A cantar pró Património
até parece que lhe entrou
na sua vida um demónio
....
Porque sua poesia
era feita de chalaça
a cantar pró Património
já não ouço o Manel Graça
Um dos momentos altos da Feira de Castro, é para mim, a noite do Baldão.
Tenho aqui falado muito do Baldão, e não tenho perdido, ano após ano, a noite em que os cantadores campaniços e serrenhos se sentam à volta da mesa, comem ,bebem, e começam a cantar, desenvolvendo em cima da hora , os temas entoam ao som da viola campaniça.
Este ano estive lá uma vez mais e entre muitas, rabisquei num guardanapo de papel uma das intervenções um cantador:
Já não ouço o Manel Graça
A cantar pró Património
até parece que lhe entrou
na sua vida um demónio
....
Porque sua poesia
era feita de chalaça
a cantar pró Património
já não ouço o Manel Graça
doçaria alentejana
.
O BOLO DE GILA
.
Bolo de Amêndoa e Gila
Ingredientes:
300g de amêndoa pelada e triturada;
300 g de doce de gila;
150g de açúcar;
6 Ovos;
2 Claras batidas à parte e
1 Colher de farinha.
Preparação:
Misturam-se as gemas com o açúcar. Juntam-se, ao preparado anterior, a gila e a amêndoa. Incorpore a farinha e envolvem-se as claras na massa. Vai ao forno em forma bem untada e forrada com papel vegetal.
A gila,olhando, até parece uma melancia, mas basta abrir para perceber que a polpa é branca e viscosa. Essa fruta é chamada de gila, uma parente próxima da abóbora.
O BOLO DE GILA
.
Bolo de Amêndoa e Gila
Ingredientes:
300g de amêndoa pelada e triturada;
300 g de doce de gila;
150g de açúcar;
6 Ovos;
2 Claras batidas à parte e
1 Colher de farinha.
Preparação:
Misturam-se as gemas com o açúcar. Juntam-se, ao preparado anterior, a gila e a amêndoa. Incorpore a farinha e envolvem-se as claras na massa. Vai ao forno em forma bem untada e forrada com papel vegetal.
A gila,olhando, até parece uma melancia, mas basta abrir para perceber que a polpa é branca e viscosa. Essa fruta é chamada de gila, uma parente próxima da abóbora.
sexta-feira, novembro 03, 2006
O CAFÉ COLAÇO, na GRAÇA DE PADRÕES
.
.
Ontem passei pela GRAÇA DE PADRÕES para visitar o Zé Rodrigues e a Maria Barbara, e confesso que se apoderou de mim uma enorme angústia ao vêr in locco o histórico Café dele, o CAFÈ COLAÇO, já encerrado.
Bem sei que o motivo é justo, o Zé Rodrigues precisava de descansar, já trabalhou muito, até demais.
Aquele Café atravessou várias décadas do quotidiano da Graça de Padrões, marcou o dia a dia de muitos frequentadores, ali se contaram muitas estórias, se rejubilou com a vitória do clube de cada um,se festejou o 25 de Abril.
O CAFÉ COLAÇO, foi o espaço de convívio de muitas gerações. Por tudo isso é que que doi vê-lo desaparecer.
Felicidades Zé Rodrigues e Bárbara, deseja o nosso Blog
.
Ontem passei pela GRAÇA DE PADRÕES para visitar o Zé Rodrigues e a Maria Barbara, e confesso que se apoderou de mim uma enorme angústia ao vêr in locco o histórico Café dele, o CAFÈ COLAÇO, já encerrado.
Bem sei que o motivo é justo, o Zé Rodrigues precisava de descansar, já trabalhou muito, até demais.
Aquele Café atravessou várias décadas do quotidiano da Graça de Padrões, marcou o dia a dia de muitos frequentadores, ali se contaram muitas estórias, se rejubilou com a vitória do clube de cada um,se festejou o 25 de Abril.
O CAFÉ COLAÇO, foi o espaço de convívio de muitas gerações. Por tudo isso é que que doi vê-lo desaparecer.
Felicidades Zé Rodrigues e Bárbara, deseja o nosso Blog
quarta-feira, novembro 01, 2006
segunda-feira, outubro 30, 2006
letras de modas alentejanas . AS MONDADEIRAS
.
AS MONDADEIRAS CONTANDO «voltar
Quantas papoilas se avistam
Além naqueles trigais
Tantas como beijos deram
Mondadeiras e zagais
As mondadeiras contando
Suas penas, seus amores,
Não cantam, estão rezando
Num altar cheio de flores
Num altar cheio de flores,
Cada uma é um desejo,
Os Anjinhos são pastores
A capela, o Alentejo
Searas, verdes searas,
Mondadas com tanto gosto
São verdes na Primavera,
Doiradas no mês de Agosto
AS MONDADEIRAS CONTANDO «voltar
Quantas papoilas se avistam
Além naqueles trigais
Tantas como beijos deram
Mondadeiras e zagais
As mondadeiras contando
Suas penas, seus amores,
Não cantam, estão rezando
Num altar cheio de flores
Num altar cheio de flores,
Cada uma é um desejo,
Os Anjinhos são pastores
A capela, o Alentejo
Searas, verdes searas,
Mondadas com tanto gosto
São verdes na Primavera,
Doiradas no mês de Agosto
quarta-feira, outubro 25, 2006
cozinha alentejana
.
Migas com Carne à Alentejana
para 4 pessoas
Composição :
3 colher (sopa) massa de pimentão (i)
150 gr toucinho fumado (i)
250 gr carne de porco (i)
500 gr entrecosto
4 dente(s) alho (i)
800 gr pão de trigo
Corte o entrecosto e a carne de porco, de vépera, em cubos e tempere com alho esmagado e a massa de pimentão. No dia seguinte frite o toucinho com as carnes numa caçarola (de preferência que seja de barro). Adicione 1/2 copo de água para não queimar. Retire a carne e coe a gordura que ficou (o pingo). Corte o pão às fatias para dentro da caçarola e regue com água a ferver. Bata bem até que o pão se desfaça. Junte a gordura que guardou, o pingo, e continue a bater. Leve de novo ao lume e vá mexendo até que a massa obtenha uma crosta fina e dourada. As migas estarão prontas. Sirva numa travessa em monte com as carnes por cima, quentinhas.
Migas com Carne à Alentejana
para 4 pessoas
Composição :
3 colher (sopa) massa de pimentão (i)
150 gr toucinho fumado (i)
250 gr carne de porco (i)
500 gr entrecosto
4 dente(s) alho (i)
800 gr pão de trigo
Corte o entrecosto e a carne de porco, de vépera, em cubos e tempere com alho esmagado e a massa de pimentão. No dia seguinte frite o toucinho com as carnes numa caçarola (de preferência que seja de barro). Adicione 1/2 copo de água para não queimar. Retire a carne e coe a gordura que ficou (o pingo). Corte o pão às fatias para dentro da caçarola e regue com água a ferver. Bata bem até que o pão se desfaça. Junte a gordura que guardou, o pingo, e continue a bater. Leve de novo ao lume e vá mexendo até que a massa obtenha uma crosta fina e dourada. As migas estarão prontas. Sirva numa travessa em monte com as carnes por cima, quentinhas.
terça-feira, outubro 24, 2006
sábado, outubro 21, 2006
FEIRA DE CASTRO 2006
.
Mais uma FEIRA DE CASTRO, mais uma demonstração de grande vitalidade das gentes da Vila.
Grande animação e uma programação à altura.
Na tarde de Sábado tivémos o tradicional desfile de grupos de cante, com concentração na Praça do Municipio
Concentração: 15.30 hs:
Desfile: Praça Município, Rua Afonso I, Prc. Republica, Prc.Liberdade.
Grupos Participantes que desfilaram:
“Ganhões” de Castro Verde,
“As Papoilas” de Corvo(Castro Verde)
“Os Cardadores” da Sete(Castro Verde)
Os Amigos do Barreiro,
“Os Camponeses” de Vale de Vargo(Serpa)
Grupo Coral de Ourique,
Grupo Coral das Paivas(Seixal)
“Os Ceifeiros” de Cuba,
Grupo Coral da Amadora,
Grupo Coral de Reguengos de Monsaraz.
Antes, pelas 11 horas houve No Forum Municipal um colóquio debate subordinado ao tema:
: A Tradição-violas campaniças e canto `
às vozes com
Intervenções da Prof.Salwa Castel-Branco
Dr.António Medeiros
Dr.Francisco Ramos
Mais tarde
No Restaurante Pôr-do-Sol aconteceu o que é quanto a nós o ex-libris da Feira o BALDÂO:
- 6 Tocadores de Viola Campaniça,
- 30 Cantadores de Despique e Baldão.
com homenagem ao cantador, Augusto Inácio, “Barradinhas”.
Mais uma FEIRA DE CASTRO, mais uma demonstração de grande vitalidade das gentes da Vila.
Grande animação e uma programação à altura.
Na tarde de Sábado tivémos o tradicional desfile de grupos de cante, com concentração na Praça do Municipio
Concentração: 15.30 hs:
Desfile: Praça Município, Rua Afonso I, Prc. Republica, Prc.Liberdade.
Grupos Participantes que desfilaram:
“Ganhões” de Castro Verde,
“As Papoilas” de Corvo(Castro Verde)
“Os Cardadores” da Sete(Castro Verde)
Os Amigos do Barreiro,
“Os Camponeses” de Vale de Vargo(Serpa)
Grupo Coral de Ourique,
Grupo Coral das Paivas(Seixal)
“Os Ceifeiros” de Cuba,
Grupo Coral da Amadora,
Grupo Coral de Reguengos de Monsaraz.
Antes, pelas 11 horas houve No Forum Municipal um colóquio debate subordinado ao tema:
: A Tradição-violas campaniças e canto `
às vozes com
Intervenções da Prof.Salwa Castel-Branco
Dr.António Medeiros
Dr.Francisco Ramos
Mais tarde
No Restaurante Pôr-do-Sol aconteceu o que é quanto a nós o ex-libris da Feira o BALDÂO:
- 6 Tocadores de Viola Campaniça,
- 30 Cantadores de Despique e Baldão.
com homenagem ao cantador, Augusto Inácio, “Barradinhas”.
ESTÁTUA "PLANICIE ALENTEJANA"
.
O nosso BLOG esteve presente à nauguração da estátua "planície alentejana" oferecida À Vila de Castro Verde pelo artista plástico LANCIOTTO PULIDORI.
A cerimónia teve lugar em Setembro, integrada no Festival dos Sete Sois.
O nosso BLOG esteve presente à nauguração da estátua "planície alentejana" oferecida À Vila de Castro Verde pelo artista plástico LANCIOTTO PULIDORI.
A cerimónia teve lugar em Setembro, integrada no Festival dos Sete Sois.
quarta-feira, outubro 18, 2006
preliminares
,
Mohammed chega à sua nova escola.
- Como é que te chamas? " pergunta a professora.
- Mohammed " responde o puto.
- Aqui estamos em Portugal, não há cá Mohammeds. Daqui para a frente chamas-te Manuel" afirma a professora.
À tarde Mohammed volta a casa. " Correu-te bem o dia Mohammed ? " pergunta
a mãe.
- Já não me chamo Mohammed, mas sim Manuel, porque agora vivo em Portugal.
- Ah, tu tens vergonha do teu nome, renegas os teus pais! " A mãe fica danada e enfia-lhe uma galheta bem aviada. Seguidamente chama o pai e põe-o ao corrente da situação. Mohammed oferece a outra face e leva mais uma galheta.
No dia seguinte quando chega de manhã à escola, a professora reparando nas
marcas dos dedos na cara do míudo, pergunta: " O que é que te aconteceu Manelinho? " .
- Bem professora, ainda não tinham passado duas horas que eu era português e fui logo agredido por dois árabes"
Mohammed chega à sua nova escola.
- Como é que te chamas? " pergunta a professora.
- Mohammed " responde o puto.
- Aqui estamos em Portugal, não há cá Mohammeds. Daqui para a frente chamas-te Manuel" afirma a professora.
À tarde Mohammed volta a casa. " Correu-te bem o dia Mohammed ? " pergunta
a mãe.
- Já não me chamo Mohammed, mas sim Manuel, porque agora vivo em Portugal.
- Ah, tu tens vergonha do teu nome, renegas os teus pais! " A mãe fica danada e enfia-lhe uma galheta bem aviada. Seguidamente chama o pai e põe-o ao corrente da situação. Mohammed oferece a outra face e leva mais uma galheta.
No dia seguinte quando chega de manhã à escola, a professora reparando nas
marcas dos dedos na cara do míudo, pergunta: " O que é que te aconteceu Manelinho? " .
- Bem professora, ainda não tinham passado duas horas que eu era português e fui logo agredido por dois árabes"
sexta-feira, outubro 13, 2006
CRÓNICA DOS SETE SÓIS ,SETE LUAS
.
A "CASA DAS PRIMAS", esteve uma vez mais presente no Planície do Mediterrâneo, Festival Sete Sóis ,Sete luas, que decorreu entre 7 e 10 deste mês de Setembro em Castro Verde.
TENDA ARMADA JUNTO À IGREJA DAS CHAGAS, ONDE SE SERVIA CHÁ DE MARROCOS
Foi um êxito tremendo, e ao escrever em cima do acontecimento (estamos no ultimo dia do Festival) faço-o a quente, fascinado pelo espírito vencedor que se vive em Castro.
Participei em quase todos os eventos e atesto a qualidade, quer da organização, quer do ritmo do certame , quer das performances dos artistas presentes.
Os workshops de danças orientais e mediterrânicas ministradas pelas especialistas e que decorreram no esplêndido Forum Municipal,prepararam dezenas de participantes anónimos, da vila e forasteiros desejosos de participar e aprender,para os bailes de Danças de Tradição que tiveram lugar ao fim das noites de sexta e sábado, numa Tenda montada no Parque Infantil, animados pelos grupos AL DRIÇA E AMANIDA FOLK .
WORKSHOP DE DANÇAS ORIENTAIS NO FORUM DE CASTRO
Foi exaltante assistir aos movimentos sincronizados de dezenas de jovens de todas as idades, dançando em círculo: tarantelas, chapeloises, mazurcas, chotiças, polcas e marchas, como se estivessem habituados a fazê-lo desde sempre.
Movimentos de grande beleza e surpreendente acerto coreográfico, para quem, apenas tinha aprendido alguns minutos na tarde do dia.
Nas noites de sexta, sábado e domingo realizaram-se 3 grandes concertos no Cine Teatro Municipal.
Dificil é assinalar qual o melhor.
Na sexta, as Camponesas de Castro Verde abriram com uma actuação impecável, ao seu melhor nível. Já só restam duas dos elementos originais do grupo, mas a qualidade atingiu elevado padrão. Muito aplaudidas.
Espantosa actuação do Grupo MEMORIA ANDALUZI, com o guitarrista espanhol José Luiz Rodriguez e o português MARCO REIS a levarem a sala ao delírio ,com o virtuosismo dos seus solos de guitarra.,
O bailarino andaluz GALVAN com um sapateado furioso cheio de alma e entrega ,suscitaram a participação entusiasta de uma assistência rendida.
Com eles, brilharam também os marroquinos Nour Eddine e o o bandolim virtuoso de Hassan.
No final, quando as pessoas ainda quentes do espectáculo chegaram à rua, foram surpreendidas por um grupo de animação local, que tocando acordeon, viola e tambores, convidaram a segui~los, levando todos ao baile (de que atrás demos conta) do Parque Infantil.
O Concerto de Sábado atingiu igualmente grande nível, com o Grupo de Violas Campaniças a abrir as hostilidades e a arrancar os primeiros e quentes aplausos.
NOUR EDDINE , que já havia actuado na véspera, voltou, agora já só com o seu Grupo de músicos, impressionou pela potência da sua voz, e pela envolvência dos sons da sua percussão.
Mas foi o grupo dos ACQUARAGIA DROM,ciganos italianos de Campobasso, Molisse, que mais agarrou a sala.
Entrada espectacular de um dos seus elementos mais divertidos (na foto o da esquerda) a arrancar os primeiros tímidos aplausos dum público ainda não identificado com o grupo .
-"Não esteve mau", agradeceu encolhendo os ombros, "mas as palmas podiam ter sido mais fortes", repreendeu.
-"Os meus colegas que vão já entrar de seguida, gostariam de certeza de ouvir aplausos mais fortes , mais entusiastas". (risos da assistência)
-"Então, vou-lhes pedir um favôr, quando eles entrarem, vão todos bater palmas com mais força para eles ficaram contentes"
A sala explodiu em plausos e gritos à entrada dos restantes membros do grupo...!!!
E a loucura do grupo prosseguiu noite dentro com os sons da música cigana e os dichotes e ironias inenarráveis do divertido apresentador.
Já no ultimo dia decorreu no Forum um workshop de Cante de modas alentejanas muito concorrido, dirigida pelo Pedro Mestre e grupo das violas campaniças.
Cantou-se , aprendeu-se, viveu-se mais ujma saborosa tarde de convívio em clima de festa bem alentejana.
Eis uma das modas aprendidas:
oh minha bela menina
Moda:
(ponto)
Oh minha bela menina
A nossa capela cheira
(coro e alto)
Cheira a cravo,cheira a rosas,
A flôr de laranjeira
(ponto)
A flôr de laranjeira
Ao raminho de alecrim
(coro e alto)
Ó minha bela menina
O nosso amor não tem fim
(ponto)
O nosso amor não tem fim
O nosso amor fim não tem
(coro e alto)
Ó minha bela menina
A capela cheira bem
Cantiga
(ponto)
Ó minha mãe minha mãe
Ó minha mãe minha amada (BIS)
(coro e alto cantam o BIS)
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe não tem nada
A "CASA DAS PRIMAS", esteve uma vez mais presente no Planície do Mediterrâneo, Festival Sete Sóis ,Sete luas, que decorreu entre 7 e 10 deste mês de Setembro em Castro Verde.
TENDA ARMADA JUNTO À IGREJA DAS CHAGAS, ONDE SE SERVIA CHÁ DE MARROCOS
Foi um êxito tremendo, e ao escrever em cima do acontecimento (estamos no ultimo dia do Festival) faço-o a quente, fascinado pelo espírito vencedor que se vive em Castro.
Participei em quase todos os eventos e atesto a qualidade, quer da organização, quer do ritmo do certame , quer das performances dos artistas presentes.
Os workshops de danças orientais e mediterrânicas ministradas pelas especialistas e que decorreram no esplêndido Forum Municipal,prepararam dezenas de participantes anónimos, da vila e forasteiros desejosos de participar e aprender,para os bailes de Danças de Tradição que tiveram lugar ao fim das noites de sexta e sábado, numa Tenda montada no Parque Infantil, animados pelos grupos AL DRIÇA E AMANIDA FOLK .
WORKSHOP DE DANÇAS ORIENTAIS NO FORUM DE CASTRO
Foi exaltante assistir aos movimentos sincronizados de dezenas de jovens de todas as idades, dançando em círculo: tarantelas, chapeloises, mazurcas, chotiças, polcas e marchas, como se estivessem habituados a fazê-lo desde sempre.
Movimentos de grande beleza e surpreendente acerto coreográfico, para quem, apenas tinha aprendido alguns minutos na tarde do dia.
Nas noites de sexta, sábado e domingo realizaram-se 3 grandes concertos no Cine Teatro Municipal.
Dificil é assinalar qual o melhor.
Na sexta, as Camponesas de Castro Verde abriram com uma actuação impecável, ao seu melhor nível. Já só restam duas dos elementos originais do grupo, mas a qualidade atingiu elevado padrão. Muito aplaudidas.
Espantosa actuação do Grupo MEMORIA ANDALUZI, com o guitarrista espanhol José Luiz Rodriguez e o português MARCO REIS a levarem a sala ao delírio ,com o virtuosismo dos seus solos de guitarra.,
O bailarino andaluz GALVAN com um sapateado furioso cheio de alma e entrega ,suscitaram a participação entusiasta de uma assistência rendida.
Com eles, brilharam também os marroquinos Nour Eddine e o o bandolim virtuoso de Hassan.
No final, quando as pessoas ainda quentes do espectáculo chegaram à rua, foram surpreendidas por um grupo de animação local, que tocando acordeon, viola e tambores, convidaram a segui~los, levando todos ao baile (de que atrás demos conta) do Parque Infantil.
O Concerto de Sábado atingiu igualmente grande nível, com o Grupo de Violas Campaniças a abrir as hostilidades e a arrancar os primeiros e quentes aplausos.
NOUR EDDINE , que já havia actuado na véspera, voltou, agora já só com o seu Grupo de músicos, impressionou pela potência da sua voz, e pela envolvência dos sons da sua percussão.
Mas foi o grupo dos ACQUARAGIA DROM,ciganos italianos de Campobasso, Molisse, que mais agarrou a sala.
Entrada espectacular de um dos seus elementos mais divertidos (na foto o da esquerda) a arrancar os primeiros tímidos aplausos dum público ainda não identificado com o grupo .
-"Não esteve mau", agradeceu encolhendo os ombros, "mas as palmas podiam ter sido mais fortes", repreendeu.
-"Os meus colegas que vão já entrar de seguida, gostariam de certeza de ouvir aplausos mais fortes , mais entusiastas". (risos da assistência)
-"Então, vou-lhes pedir um favôr, quando eles entrarem, vão todos bater palmas com mais força para eles ficaram contentes"
A sala explodiu em plausos e gritos à entrada dos restantes membros do grupo...!!!
E a loucura do grupo prosseguiu noite dentro com os sons da música cigana e os dichotes e ironias inenarráveis do divertido apresentador.
Já no ultimo dia decorreu no Forum um workshop de Cante de modas alentejanas muito concorrido, dirigida pelo Pedro Mestre e grupo das violas campaniças.
Cantou-se , aprendeu-se, viveu-se mais ujma saborosa tarde de convívio em clima de festa bem alentejana.
Eis uma das modas aprendidas:
oh minha bela menina
Moda:
(ponto)
Oh minha bela menina
A nossa capela cheira
(coro e alto)
Cheira a cravo,cheira a rosas,
A flôr de laranjeira
(ponto)
A flôr de laranjeira
Ao raminho de alecrim
(coro e alto)
Ó minha bela menina
O nosso amor não tem fim
(ponto)
O nosso amor não tem fim
O nosso amor fim não tem
(coro e alto)
Ó minha bela menina
A capela cheira bem
Cantiga
(ponto)
Ó minha mãe minha mãe
Ó minha mãe minha amada (BIS)
(coro e alto cantam o BIS)
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe não tem nada
quinta-feira, outubro 12, 2006
MARIANA MARIA e o BALDÃO
.
Já aqui falámos do Baldão, das suas origens, da sua linguagem e regras, e da sua importância cultural.
OS CANTADORES À VOLTA DA MESA CANTAM O BALDÃO
A primeira vez que assisti ao vivo uma sessão de baldão, foi na Feira de Castro Verde,quando ainda se cantava na Taberna do João das Cabeças.
Fiquei logo seduzido pelo ambiente mágico que se respeira à volta da mesa dos cantadores,pela tensão positiva que se estabelece no despique entre serrenhos e campaniços, entre a serra e a planície, pelos temas e pelo humôr agri-doce do encadear das palavras.
Espantei-me desde logo pela forte presença da única cantadeira presente, pela sua desenvoltura, segurança da sua voz, pelo carisma que revelava, pelo respeito que atraía.
Falo da Mariana Maria, figura incontornável do Baldão.
Mariana, nascida em 1933 no Monte do Atravessado, a 3 km de Ourique,é filha de Eusébio,uma voz afamada para o cante,para o baldão e que ela acompanhava desde pequena, onde quer que ele fosse cantar o baldão:
"Uma vez estava o João do Encalho tocando guitarra, e estava o meu pai e mais uns quantos cantando ao despique. Gostei tanto que pedi ao Mestre João se podia cantar uma cantiga"..disse a Mariana à Revista Tempo Livre (2005)
O Baldão terá surgido nos finais do sec.XIX no Concelho de Odemira, na divisa com o Algarve, na Aldeia das Amoreiras e no Corte Malhão:
"Os cantadores juntavam-se na barraca do Balsinha as noites inteiras"
Mariana começou a trabalhar nas mondas pelos 12 anos, e aí, a cantar com as colegas com quem mondava.
Trabalhou depois nas instalações da CP de diversas terras, desde a Funcheira, ao Entroncamento, Beja ,Serpa, Carregueiro e Feijó, antes de se estabelecer na Estação de Ourique.
E continuou a animar os serões de baldão sempre que cantadores se juntavam À volta de uma mesa para cantar.
No Baldão, basta que o 1º. e 2º.verso da estrofe rimem, isto é, o 1º.e o 2º. versos da primeira estrofe - que os cantadores designam por "volta" rimem com o 3º.e o 4º. da 3º.estrofe. Assim:
Eu vou-m'a vêr se consigo
fazer parte da brincadeira
Eu vou-me a vêr se consigo
fazer parte da brincadeira
A festa da Senhora da Cola
até já parece uma feira
A festa da Senhora da Cola
até já parece uma feira
Tenho ali o meu compadre
meu conhado e meu amigo
Fazer parte da bricadeira
eu vou-me a ver se consigo
Mariana é uma excepção, pois enquanto outras cantadeiras, cantam em casa, não tendo o hábito de cantar baldão com os homens, ela deixa tudo para trás, até as doenças, é incansável e tem uma disponibilidade total para estar presente nesta coisa do baldão.
Já aqui falámos do Baldão, das suas origens, da sua linguagem e regras, e da sua importância cultural.
OS CANTADORES À VOLTA DA MESA CANTAM O BALDÃO
A primeira vez que assisti ao vivo uma sessão de baldão, foi na Feira de Castro Verde,quando ainda se cantava na Taberna do João das Cabeças.
Fiquei logo seduzido pelo ambiente mágico que se respeira à volta da mesa dos cantadores,pela tensão positiva que se estabelece no despique entre serrenhos e campaniços, entre a serra e a planície, pelos temas e pelo humôr agri-doce do encadear das palavras.
Espantei-me desde logo pela forte presença da única cantadeira presente, pela sua desenvoltura, segurança da sua voz, pelo carisma que revelava, pelo respeito que atraía.
Falo da Mariana Maria, figura incontornável do Baldão.
Mariana, nascida em 1933 no Monte do Atravessado, a 3 km de Ourique,é filha de Eusébio,uma voz afamada para o cante,para o baldão e que ela acompanhava desde pequena, onde quer que ele fosse cantar o baldão:
"Uma vez estava o João do Encalho tocando guitarra, e estava o meu pai e mais uns quantos cantando ao despique. Gostei tanto que pedi ao Mestre João se podia cantar uma cantiga"..disse a Mariana à Revista Tempo Livre (2005)
O Baldão terá surgido nos finais do sec.XIX no Concelho de Odemira, na divisa com o Algarve, na Aldeia das Amoreiras e no Corte Malhão:
"Os cantadores juntavam-se na barraca do Balsinha as noites inteiras"
Mariana começou a trabalhar nas mondas pelos 12 anos, e aí, a cantar com as colegas com quem mondava.
Trabalhou depois nas instalações da CP de diversas terras, desde a Funcheira, ao Entroncamento, Beja ,Serpa, Carregueiro e Feijó, antes de se estabelecer na Estação de Ourique.
E continuou a animar os serões de baldão sempre que cantadores se juntavam À volta de uma mesa para cantar.
No Baldão, basta que o 1º. e 2º.verso da estrofe rimem, isto é, o 1º.e o 2º. versos da primeira estrofe - que os cantadores designam por "volta" rimem com o 3º.e o 4º. da 3º.estrofe. Assim:
Eu vou-m'a vêr se consigo
fazer parte da brincadeira
Eu vou-me a vêr se consigo
fazer parte da brincadeira
A festa da Senhora da Cola
até já parece uma feira
A festa da Senhora da Cola
até já parece uma feira
Tenho ali o meu compadre
meu conhado e meu amigo
Fazer parte da bricadeira
eu vou-me a ver se consigo
Mariana é uma excepção, pois enquanto outras cantadeiras, cantam em casa, não tendo o hábito de cantar baldão com os homens, ela deixa tudo para trás, até as doenças, é incansável e tem uma disponibilidade total para estar presente nesta coisa do baldão.
quarta-feira, outubro 11, 2006
A FEIRA DE CASTRO, livro de José Penedo de Castro
.
ESTE É UM LIVRO SOBRE A FEIRA DE CASTRO, que encontrámos na net, anunciado em espanhol...
A FEIRA
José Penedo de Castro
LA FERIA DE CASTRO / DE TODAS LAS FERIAS / DE TODAS LAS PALABRAS / DE TODOS LOS SIGNOS / DE TODOS LOS SÍMBOLOS / DE TODOS LOS ÍCONOS / DE TODOS LOS ÍNDICES / DE TODOS LOS INDICIOS...
LA FERIA de CASTRO, o FERIA de Castro Verde, una luminosa villa perdida en la inmensidad de Alentejo, en Portugal, pequeño país que sin embargo es la cabeza de Europa, según las palabras de poetas como Camões y Pessoa, es probablemente la imagen de todas las FERIAS, convertidas, en este siglo XXI, en grandes centros comerciales y foros donde las personas buscan TODO y no encuentran NADA.
De este autor, poeta y escritor podemos esperar cualquier sorpresa. Dice de sí mismo que es autor porque está convencido de que es un creador cuando desafía a los otros a crear sus propias cosas; poeta porque intenta, con un uniVERSO de palabras, rimar sin rima y hasta sin métrica, para que los otros creen su propia Poesía, y escritor porque escribe, no por vender libros, mas para que los otros escriban sus propios libros y no precisen de ellos para nada...
Bajo el nombre de José d’A MAR, otro de los múltiples deNÓMIOS [entidad diferente, la del otro, ángel o demonio, o musa, pero no la que inspira, sino la que escribe o habla… y no es UNO sino muchos… Uno para cada poema…] de José Rabaça Gaspar, el poeta publicó en esta misma casa editorial su primer libro, A MAR, sólo para decir que vivimos en el PLANETA MAR, que EL MAR es AMAR... y que todas las vidas, como todos los ríos, corren hacia LA MAR... Más tarde vio la luz pública A ILHA, A ILHA DO PESSEGUEIRO, una pequeña ISLA insignificante que ahora no es otra cosa que un santuario de gaviotas, pero que está llena de LEYENDAS y sortilegios, erigiéndose en la imagen de todos los continentes y Tierras que no pasan de pequeñas ISLAS en la inmensidad del Planeta MAR...
Ahora, con el deNÓMIO de José Penedo de Castro, el Gitano que Recorre las Ferias, nos presenta una FERIA, la FERIA de CASTRO VERDE, que simboliza otras FERIAS, otros lugares de Compra y Venta, de Encuentros y desEncuentros... de Engaños e Ilusiones..., donde las palabras surgen en forma de una catarata alucinante para crear las imágenes que cada lector va a reCrear a su manera, o a largar como un palabrerío inútil y disparatado frente a los nuevos Centros de Convivio, de Comercio, de Compra y Venta, de Encuentros y desEncuentros... de Engaños e Ilusiones...
Es así la FERIA... Son así las FERIAS... Es así el MUNDO de Guerras y Sensacionalismos que aparece todos los días en los medios de comunicación... Es así la VIDA... Esta FERIA, a la que precedieron otras tantas FERIAS, anuncia todas las FERIAS que están por venir...
En este libro se ha procurado brindar algunos datos históricos y de creaciones ancestrales relacionados con las ferias, como el Calendario do VILÃO..., la TECELAGEM..., todo lo referente al trabajo basado en LINO y LANA, ¡cosas del pasado! que lo más probable es que guarden pocas similitudes con las del presente.
En fin, ¡no es para tomárselo en serio! Son sólo cosas de los poetas malditos.
FRAGMENTO:
...
a feira de castro
como as outras feiras
é o grande circo
das gentes que correm
da gente dos montes
gente das cidades
em busca de tudo
em busca de nada
- venho só p'ra ver!
- atão e não compra
nada desta vez?...
em busca de tudo
em busca de nada
atrás de ilusões
de fios de lã
fios de algodão
do que já não há
e havia dantes...
algodão açúcar
mantas cobertores
casacos capotes
cultura, culturas
botas e sapatos
chinelos tamancas
tudo artesanal
ou então moderno
de tela de plástico...
qualquer ferramenta
de há tanto urgente
agora encontrada
agora inventada
parece um milagre
de tão procurada
p'ra tanto conserto
- parece um concerto! -
p'ra tanta demão
remédio p'ra tudo
uma solução
já tão procurada
e ali à mão
- aqui tem, meu povo
ideal solução...
nada é mais barato
nada de mais inútil!!!
perdão enganei-me!
nada é mais preciso
e pronto a servir
para o que precisa...
não custa dois mil
nem mil e quinhentos
a nota de mil
dá para levar
dois. e paga (só) um.
é assim, meu povo
não há que enganar
nem aqui estamos
p'ra enganar ninguém.
é aproveitar
sempre mais barato
aqui do que lá...
são duas ali
p'r'aquelas senhoras
outra para além
para aquele senhor...
aquele cavalheiro
desculpe o senhor!...
e aqui também
p'r'aquela menina...
é sempre a aviar...
chega-me essa manta
chega-me essa caixa
e essa toalha
esse guarda-chuva
moderno automático
e esse também
dos tempos antigos
de bengala grossa
tamanho de gente
que alberga todos
tapa chuva e sol
como uma cabana
de todas as cores...
chega-me também
esse cobertor
os atoalhados
essas mantas quentes
p'rá noite e p'ró dia
e esses conjuntos
de lençóis flanela
de pano e de linho
que dá p'r'aquecer
encontros de sonho
a dois no quentinho
aconchegadinhos!
próprio para pares
que vão dormir juntos
noites sem dormir...
...tudo vem da fábrica
para as mãos do povo
Ah! mulher dum raio
homem duma cana
no me deixes mal...
nu dás c'o imbrulho
e o freguês espera
Ai! que já nu prestas
nu te quero mais
troco-te na feira
por quem me der mais
por dois rapazolas
por duas moçoilas
há'í mais de cem
sem quem os console
e lhes diga: amém.
- escuta, meu povo:
nu me dá co'a caixa
aberta ó fechada...
ah! home dum raio,
nu te quero mais...
oh mulher danada
troco-te na feira!...
nu se vão embora
ora oiçam cá...
é tudo p'ró povo
só p'ró vosso bem.
nem o presidente
e nem o governo
tratam bem de vós
como nós tratamos!
Vinde a nós meu povo!
QUEM É JOSÉ PENEDO DE CASTRO
...José RABAÇA GASPAR – usando 1001 deNÓMIOS (neologismo inventado pelo autor, em referência a anjos ou demónios que inspiram o poeta) em diversas obras, como nesta: Herminia Herminii… e alguns outros, en e-libro.net já publicou outras obras com outros deNÓMIOS:
– José d’A MAR, (A MAR, A ILHA).
– José Penedo de Castro (A FEIRA).
– José Penedo (A COBRA).
– José Penedo de Serpa (A SERPE).
– José Penedo de Moura (A MOURA).
– José da Serra do Vale do Zêzere (ALFÁTIMA).
– Herminia Herminii (NOMINALIA).
– Viriato dos Hermínios (O PASTOR).
– Hermes do Zézere (MANTEIGAS)
– José Rabaça Gaspar (coord.), Cremilde Brito e José Fialho, Manuel de Sousa Aleixo (GRITOS NA SOLIDÃO. Décimas de Inocêncio de Brito. Poeta popular de S. Matias
Nasceu na Serra da Estrela, Manteigas (1938), estudou no Fundão e na Guarda.
Exerceu a sua actividade, desde 1961 em várias localidades da Serra da Estrela.
Frequentou a Academia Militar, em Lisboa, antes de cumprir o Serviço Militar em Moçambique - Metanguala, Lunho, Maúa e Nampula, (4 anos - 2 anos em cooperação) tendo passado algum tempo em Angola - Luanda e Benguela.
Frequentou depois, em Paris, um Curso intensivo no INODOEP, com Paulo Freire, e esteve, 4 anos, nos Serviços de Apoio aos Emigrantes Portugueses na Alemanha onde frequentou Cursos de Alemão e leccionou Português.
Em 1975, trabalhou nas Cooperativas Agrícolas como trabalhador agrícola, na Alfabetização e Animação Cultural tendo ingressado no ensino Oficial em 1976.
Leccionou em várias localidades mais de 20, procurando levar os alunos a aprender o melhor da Língua e da Literatura Portuguesa, a partir das suas raízes culturais.
Com mais de 20.000 páginas de Recolhas e Textos dispersos por mais de 200 obras alguma das quais podem ser consultadas em http://www.joraga.net - um ESPAÇO na NET - aminhaTEIAnaREDE… desde 09.2002.
ESTE É UM LIVRO SOBRE A FEIRA DE CASTRO, que encontrámos na net, anunciado em espanhol...
A FEIRA
José Penedo de Castro
LA FERIA DE CASTRO / DE TODAS LAS FERIAS / DE TODAS LAS PALABRAS / DE TODOS LOS SIGNOS / DE TODOS LOS SÍMBOLOS / DE TODOS LOS ÍCONOS / DE TODOS LOS ÍNDICES / DE TODOS LOS INDICIOS...
LA FERIA de CASTRO, o FERIA de Castro Verde, una luminosa villa perdida en la inmensidad de Alentejo, en Portugal, pequeño país que sin embargo es la cabeza de Europa, según las palabras de poetas como Camões y Pessoa, es probablemente la imagen de todas las FERIAS, convertidas, en este siglo XXI, en grandes centros comerciales y foros donde las personas buscan TODO y no encuentran NADA.
De este autor, poeta y escritor podemos esperar cualquier sorpresa. Dice de sí mismo que es autor porque está convencido de que es un creador cuando desafía a los otros a crear sus propias cosas; poeta porque intenta, con un uniVERSO de palabras, rimar sin rima y hasta sin métrica, para que los otros creen su propia Poesía, y escritor porque escribe, no por vender libros, mas para que los otros escriban sus propios libros y no precisen de ellos para nada...
Bajo el nombre de José d’A MAR, otro de los múltiples deNÓMIOS [entidad diferente, la del otro, ángel o demonio, o musa, pero no la que inspira, sino la que escribe o habla… y no es UNO sino muchos… Uno para cada poema…] de José Rabaça Gaspar, el poeta publicó en esta misma casa editorial su primer libro, A MAR, sólo para decir que vivimos en el PLANETA MAR, que EL MAR es AMAR... y que todas las vidas, como todos los ríos, corren hacia LA MAR... Más tarde vio la luz pública A ILHA, A ILHA DO PESSEGUEIRO, una pequeña ISLA insignificante que ahora no es otra cosa que un santuario de gaviotas, pero que está llena de LEYENDAS y sortilegios, erigiéndose en la imagen de todos los continentes y Tierras que no pasan de pequeñas ISLAS en la inmensidad del Planeta MAR...
Ahora, con el deNÓMIO de José Penedo de Castro, el Gitano que Recorre las Ferias, nos presenta una FERIA, la FERIA de CASTRO VERDE, que simboliza otras FERIAS, otros lugares de Compra y Venta, de Encuentros y desEncuentros... de Engaños e Ilusiones..., donde las palabras surgen en forma de una catarata alucinante para crear las imágenes que cada lector va a reCrear a su manera, o a largar como un palabrerío inútil y disparatado frente a los nuevos Centros de Convivio, de Comercio, de Compra y Venta, de Encuentros y desEncuentros... de Engaños e Ilusiones...
Es así la FERIA... Son así las FERIAS... Es así el MUNDO de Guerras y Sensacionalismos que aparece todos los días en los medios de comunicación... Es así la VIDA... Esta FERIA, a la que precedieron otras tantas FERIAS, anuncia todas las FERIAS que están por venir...
En este libro se ha procurado brindar algunos datos históricos y de creaciones ancestrales relacionados con las ferias, como el Calendario do VILÃO..., la TECELAGEM..., todo lo referente al trabajo basado en LINO y LANA, ¡cosas del pasado! que lo más probable es que guarden pocas similitudes con las del presente.
En fin, ¡no es para tomárselo en serio! Son sólo cosas de los poetas malditos.
FRAGMENTO:
...
a feira de castro
como as outras feiras
é o grande circo
das gentes que correm
da gente dos montes
gente das cidades
em busca de tudo
em busca de nada
- venho só p'ra ver!
- atão e não compra
nada desta vez?...
em busca de tudo
em busca de nada
atrás de ilusões
de fios de lã
fios de algodão
do que já não há
e havia dantes...
algodão açúcar
mantas cobertores
casacos capotes
cultura, culturas
botas e sapatos
chinelos tamancas
tudo artesanal
ou então moderno
de tela de plástico...
qualquer ferramenta
de há tanto urgente
agora encontrada
agora inventada
parece um milagre
de tão procurada
p'ra tanto conserto
- parece um concerto! -
p'ra tanta demão
remédio p'ra tudo
uma solução
já tão procurada
e ali à mão
- aqui tem, meu povo
ideal solução...
nada é mais barato
nada de mais inútil!!!
perdão enganei-me!
nada é mais preciso
e pronto a servir
para o que precisa...
não custa dois mil
nem mil e quinhentos
a nota de mil
dá para levar
dois. e paga (só) um.
é assim, meu povo
não há que enganar
nem aqui estamos
p'ra enganar ninguém.
é aproveitar
sempre mais barato
aqui do que lá...
são duas ali
p'r'aquelas senhoras
outra para além
para aquele senhor...
aquele cavalheiro
desculpe o senhor!...
e aqui também
p'r'aquela menina...
é sempre a aviar...
chega-me essa manta
chega-me essa caixa
e essa toalha
esse guarda-chuva
moderno automático
e esse também
dos tempos antigos
de bengala grossa
tamanho de gente
que alberga todos
tapa chuva e sol
como uma cabana
de todas as cores...
chega-me também
esse cobertor
os atoalhados
essas mantas quentes
p'rá noite e p'ró dia
e esses conjuntos
de lençóis flanela
de pano e de linho
que dá p'r'aquecer
encontros de sonho
a dois no quentinho
aconchegadinhos!
próprio para pares
que vão dormir juntos
noites sem dormir...
...tudo vem da fábrica
para as mãos do povo
Ah! mulher dum raio
homem duma cana
no me deixes mal...
nu dás c'o imbrulho
e o freguês espera
Ai! que já nu prestas
nu te quero mais
troco-te na feira
por quem me der mais
por dois rapazolas
por duas moçoilas
há'í mais de cem
sem quem os console
e lhes diga: amém.
- escuta, meu povo:
nu me dá co'a caixa
aberta ó fechada...
ah! home dum raio,
nu te quero mais...
oh mulher danada
troco-te na feira!...
nu se vão embora
ora oiçam cá...
é tudo p'ró povo
só p'ró vosso bem.
nem o presidente
e nem o governo
tratam bem de vós
como nós tratamos!
Vinde a nós meu povo!
QUEM É JOSÉ PENEDO DE CASTRO
...José RABAÇA GASPAR – usando 1001 deNÓMIOS (neologismo inventado pelo autor, em referência a anjos ou demónios que inspiram o poeta) em diversas obras, como nesta: Herminia Herminii… e alguns outros, en e-libro.net já publicou outras obras com outros deNÓMIOS:
– José d’A MAR, (A MAR, A ILHA).
– José Penedo de Castro (A FEIRA).
– José Penedo (A COBRA).
– José Penedo de Serpa (A SERPE).
– José Penedo de Moura (A MOURA).
– José da Serra do Vale do Zêzere (ALFÁTIMA).
– Herminia Herminii (NOMINALIA).
– Viriato dos Hermínios (O PASTOR).
– Hermes do Zézere (MANTEIGAS)
– José Rabaça Gaspar (coord.), Cremilde Brito e José Fialho, Manuel de Sousa Aleixo (GRITOS NA SOLIDÃO. Décimas de Inocêncio de Brito. Poeta popular de S. Matias
Nasceu na Serra da Estrela, Manteigas (1938), estudou no Fundão e na Guarda.
Exerceu a sua actividade, desde 1961 em várias localidades da Serra da Estrela.
Frequentou a Academia Militar, em Lisboa, antes de cumprir o Serviço Militar em Moçambique - Metanguala, Lunho, Maúa e Nampula, (4 anos - 2 anos em cooperação) tendo passado algum tempo em Angola - Luanda e Benguela.
Frequentou depois, em Paris, um Curso intensivo no INODOEP, com Paulo Freire, e esteve, 4 anos, nos Serviços de Apoio aos Emigrantes Portugueses na Alemanha onde frequentou Cursos de Alemão e leccionou Português.
Em 1975, trabalhou nas Cooperativas Agrícolas como trabalhador agrícola, na Alfabetização e Animação Cultural tendo ingressado no ensino Oficial em 1976.
Leccionou em várias localidades mais de 20, procurando levar os alunos a aprender o melhor da Língua e da Literatura Portuguesa, a partir das suas raízes culturais.
Com mais de 20.000 páginas de Recolhas e Textos dispersos por mais de 200 obras alguma das quais podem ser consultadas em http://www.joraga.net - um ESPAÇO na NET - aminhaTEIAnaREDE… desde 09.2002.
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