..
o nosso blog não pode ficar à margem
de um acontecimento anual tão impor-
tante para a região, assim, lembra
o que é, quando se realiza e o pro-
grama das festas deste ano de 2006
o que é a ovibeja? :.
Promovida pela Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS), a Ovibeja é expoente máximo de referência na tradição e cultura do povo alentejano.
A sua 23ª edição realiza-se entre 29 de Abril e 7 de Maio de 2006, no Parque de Feiras e Exposições de Beja, numa área de 10 hectares de exposição, onde participam em média 1 000 expositores e cerca de 300 mil visitantes.
Desde a agricultura, pecuária, produtos agro-alimentares de qualidade, passando pelo turismo até todas as outras actividades económicas e sociais viradas para a ruralidade e desenvolvimento da região, vão estar representadas na Ovibeja, evento que se assume como fonte de informação sobre políticas agrícolas nacionais e da União Europeia.
A Ovibeja é feita ainda de concursos e exposições de gado, festivais equestres, cantares, artesanato, gastronomia, vinhos, queijos, enchidos e outros produtos agro-alimentares de grande qualidade, provas desportivas, exposições de comércio e serviços.
A Ovibeja promove jornadas de cooperação a nível nacional e internacional, bem como debates técnicos e empresariais.
Durante os nove dias da Feira, a Ovibeja apresenta as Ovinoites. Principalmente dedicadas aos mais novos, abraçam todos os que com juventude se juntem pela noite dentro, num espaço de concertos populares e de rock nacional e internacional.
Com 23 anos a Ovibeja é o maior evento do Alentejo e um dos melhores do país dando a conhecer e a apreciar “Todo o Alentejo deste mundo”.
Programa: programa - dia 29 - sábado :.
- III Concurso de Receitas de Borrego – Organizado pela Confraria Gastronómica do Alentejo e Ovibeja
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- Exposição de Pintura de Pedro Pinheiro
De 22/04 a 11/06
Local: Museu Jorge Vieira
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09.00 - V Acção de Formação de BTT
Maratonas de BTT e qual o futuro da disciplina
Abertura do Secretariado
Abertura de trabalhos
Interveninentes:
- José Batista - Maratona do Penedo Gordo
- Manuel Vilela - Maratona Portalegre
Coffee Break
- João Pinheiro - Participante de Lazer Almoço
- Vítor Sobral - Grândola 100
- Agostinho - Multimix
- José Henriques - Atleta de Maratona
Local: Auditório da ESEB - da responsabilidade da Escola Superior de Educação de Beja / Bike Magazine
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10.00 - 2ª Corrida Internacional em Patins Ovibeja 2006
Local: Av. Brasil (frente às Piscinas Municipais)
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10:30 - Concurso Nacional de Ovinos
• Merino Branco
• Merino Preto
• Merino Precoce
• Campaniça
Local: Pavilhão 4 - Pecuária
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12.00 - Maratona em Patins
Local: Início na Salvada até ao recinto da Ovibeja
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16:00 - Encontro Nacional das Confrarias – desfile da Pousada de S. Francisco até ao recinto da Ovibeja
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17.00 - Sessão Oficial de Abertura
Presidida por Sua Excelência o Presidente da República, Prof. Aníbal Cavaco Silva
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17.00 - Demonstração de Cães – Secção Cinotécnica da Base Aérea nº 11 da Força Aérea Portuguesa
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17.00 - Horseball
Local: Picadeiro Principal
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17:00 - Exposição de Pintura e Escultura
– Hotel Melius - de 29 de Abril a 7 de Maio
- Margarida de Araújo
- António Inverno
Inauguração dia 29 de Abril às 17.00 H
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22.30 - Blasted Mechanism
Local: Arena Multiusos
BLOGUE que canta, escreve e mostra o Alentejo. Nasceu entre alentejanos da região de Castro Verde e Almodôvar . MADRINHA DE HONRA DO BLOGUE: TIA MARIA BÁRBARA MARQUES
domingo, abril 30, 2006
segunda-feira, abril 24, 2006
preliminares
.
Num tribunal de uma pequena cidade, o advogado de acusação chamou a sua primeira testemunha; uma velhinha de idade avançada e avó. Aproximou-se da testemunha e perguntou: "Srª Ermelinda, a senhora conhece-me?" E a resposta
foi:
- Claro que te conheço. Conheço-te desde pequenino e, francamente, desiludiste-me. Mentes descaradamente, enganas a tua mulher, manipulas as pessoas e falas mal delas pelas costas. Julgas que és uma grande personalidade quando nem sequer tens inteligência suficiente nem para ser varredor. Claro que te conheço. O advogado ficou branco, sem saber que fazer. Depois de pensar um pouco; apontou para o outro extremo da sala e
perguntou:
- Srª Ermelinda, conhece o defensor oficioso?
Responde a velhinha:
- Claro que sim. Também o conheço desde a infância. É
frouxo, tem problemas com a bebida, não consegue ter uma relação normal com ninguém e na qualidade de advogado bem, aí......é um dos piores que já vi. Não esqueço também de mencionar que engana a mulher com três mulheres diferentes, uma das quais, curiosamente, é a tua mulher. Sim, conheço-o. Claro que sim. O defensor ficou em estado de choque. O juiz então, pediu a ambos os advogados que se aproximassem do estrado e com uma voz muito ténue
diz-lhes:
- Se a algum dos dois ocorrer perguntar à velha se me conhece, juro-vos que vão todos presos !
Num tribunal de uma pequena cidade, o advogado de acusação chamou a sua primeira testemunha; uma velhinha de idade avançada e avó. Aproximou-se da testemunha e perguntou: "Srª Ermelinda, a senhora conhece-me?" E a resposta
foi:
- Claro que te conheço. Conheço-te desde pequenino e, francamente, desiludiste-me. Mentes descaradamente, enganas a tua mulher, manipulas as pessoas e falas mal delas pelas costas. Julgas que és uma grande personalidade quando nem sequer tens inteligência suficiente nem para ser varredor. Claro que te conheço. O advogado ficou branco, sem saber que fazer. Depois de pensar um pouco; apontou para o outro extremo da sala e
perguntou:
- Srª Ermelinda, conhece o defensor oficioso?
Responde a velhinha:
- Claro que sim. Também o conheço desde a infância. É
frouxo, tem problemas com a bebida, não consegue ter uma relação normal com ninguém e na qualidade de advogado bem, aí......é um dos piores que já vi. Não esqueço também de mencionar que engana a mulher com três mulheres diferentes, uma das quais, curiosamente, é a tua mulher. Sim, conheço-o. Claro que sim. O defensor ficou em estado de choque. O juiz então, pediu a ambos os advogados que se aproximassem do estrado e com uma voz muito ténue
diz-lhes:
- Se a algum dos dois ocorrer perguntar à velha se me conhece, juro-vos que vão todos presos !
domingo, abril 23, 2006
VITORINO
..
VITORINO ,UM ALENTEJANO DO REDONDO
.
O Alentejo
"No princípio era o Alentejo. Oriundo do Redondo, tudo nasceu aqui. O Alentejo poderia ser um vinho com grau, que se bebe devagar. Tem xisto e Sol. É o vinho dos fortes."
Lisboa
Nas palavras de Vitorino conhece melhor os cantos da cidade quem é de fora. E Lisboa tornou-se, entretanto, uma cidade de emigrantes, toda a gente tem a sua "terra". Somos todos de Lisboa e ninguém é daqui. Popularmente falando, Lisboa é um vinho que se come e bebe. Não precisa de petisco.
Vitorino é um dos cantores poetas da Revolução de Abril
Presente em alguns momentos-chave da Música Popular Portuguesa (por exemplo o célebre concerto de Março de 1974, no Coliseu), Vitorino foi companheiro de palco e canções de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Fausto, Sérgio Godinho e outros nomes fundamentais da música portuguesa dos últimos trinta anos, estreando-se em 1975 com o seu primeiro disco assinado com nome próprio, editado num dos períodos de maior agitação social da História recente de Portugal. "Semear Salsa Ao Reguinho" foi logo considerado, apesar das condicionantes existentes na época, um ponto de referência na redefinição de padrões estéticos e caminhos que a música popular viria a trilhar a partir do meio da década de 70. Nesse primeiro disco estava incluída a canção que se viria a tornar o seu êxito/emblema mais famoso, transformando-se numa das canções mais importantes e divulgadas do imaginário colectivo português - "Menina Estás À Janela".
Viajante de palavras e de terras, Vitorino esteve ligado a um dos mais genuínos registos da música do Alentejo, o disco do Grupo de Cantadores do Redondo. Às 'bases' naturais, adicionou um acumulado de experiências que passavam pelas serenatas em que participou, pelas peregrinações "hippies", pela vida de Lisboa onde se fixou a partir dos 20 anos, pelas temporadas passadas em diversas cidades europeias e outros locais mais remotos, pelos contactos proporcionados por combates políticos e estilos de vida que, ainda hoje, o associam à noite, às tertúlias e aos prazeres boémios. A linha mestra condutora dos seus dois discos posteriores "Os Malteses" e em "Não Há Terra Que Resista - Contraponto" não se alterou substancialmente. Já no disco "Romances", trabalho de 1980, abre-se de par em par outra das suas frentes preferidas: a recolha de música tradicional que transforma, molda à sua voz e aos seus padrões criativos. Este disco acabou por se tornar num dos mais importantes álbuns editados na época onde as preocupações com a preservação do nosso ameaçado património musical tradicional, imprescindível à nossa identidade nacional, se afirmavam presentes. Foi igualmente fundamental para o excelente resultado final de "Romances" a participação do multi-instrumentista Pedro Caldeira Cabral que marcou este trabalho com o seu virtuosismo e inspiração.
A coerência foi-se mantendo com o decorrer dos anos, mesmo quando os caminhos e estilos musicais escolhidos por Vitorino eram naturalmente alargados. "Flor de La Mar" será novamente um trabalho marcante a todos os títulos, chegando o seu autor a explanar uma variedade de acompanhamentos instrumentais que rompia com os limites habituais da "canção de palavra" nacional. Nesse período, surgiu outra das canções que ajudou a definir a categoria e a atitude de uma carreira - canção chamada "Queda do Império". Em 1984, com "Leitaria Garrett", outra experiência bem sucedida, Vitorino reafirmou o seu amor e cumplicidade com Lisboa, pelas tradições ameaçadas, por uma série de comportamentos em extinção e vítimas de um "progresso" cego e desumanizador da cidade, por figuras e sítios que as novas "condições de vida" fizeram desaparecer. Desde a canção-título à "Tragédia da Rua das Gáveas", Vitorino conduz uma viagem pela capital de que todos sentem saudades, mesmo os que nunca tiveram hipótese de a conhecer realmente. "Sul" e "Negro Fado" serão outros tantos passos em frente na construção de uma obra que não tem pontos baixos e que sempre foi considerada de vanguarda, onde pontificaram trabalhos com raízes distintas e múltiplas colaborações, como por exemplo o trabalho sobre um tema musical de António Pinho Vargas ou as experiências realizadas a partir de formas musicais quase inesperadas (as mornas, as marchas populares, o reggae). Vitorino teima em não perder o norte, em arriscar sempre. Formalmente, algumas das suas grandes aventuras chegariam ainda mais tarde.
Na continuidade ao seu gosto pelos os grupos, Vitorino aparece com a formação de "Lua Extravagante", nome por que responde a partir de 1990 o quarteto formado com Filipa Pais e os seus irmãos Janita e Carlos Salomé. O sucesso que este grupo rapidamente alcançou motivado pelo seu reconhecido valor artístico e importância do seu trabalho, permitiu a divulgação de algum do nosso património musical e a concretização de contactos e projectos com uma posterior geração de músicos que, sendo membros de alguns dos mais importantes grupos de pop e rock da actualidade, não recusaram participar em alguns projectos de muito interesse artístico.
Em 1992 segue-se nova surpresa. "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada" é escrito, exceptuando uma nova versão de "Marcha de Alcântara", por António Lobo Antunes; ficcionista consagrado, ficou responsável pelas letras do novo álbum deste seu amigo. Lobo Antunes, com letras agridoces, retrata uma Lisboa que se perdeu e vidas que se perdem. Vitorino responde a rigor: compõe melodias em compasso de dança - do tango à valsa, do bolero ao mambo, onde não falta uma canção de embalar. Os arranjos são confiados a João Paulo Esteves da Silva que se rodeia de instrumentos de Música Clássica numa formação de Câmara.
Unanimemente reconhecido pela crítica e pelo público, o elevado grau de qualidade artística e de produção alcançado na transposição do disco "Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada" (álbum vencedor do Prémio José Afonso/93 e do Se7e de Ouro/92 para Música Popular) para o palco, resultou da atitude desde sempre interessada e empenhada utilizada por Vitorino nos projectos em que participa, nunca prescindindo da sua total independência e autonomia criativa. As suas assumidas e sempre presentes raízes alentejanas são uma marca que parece surgir do "fundo dos tempos", nunca deixando Vitorino de lhes acrescentar um "toque" de modernidade e de as enriquecer com o culto da poesia e da palavra.
Em finais de 1993 é editada a compilação "As Mais Bonitas" que reunindo os grandes êxitos da sua carreira alcança vendas espectaculares, ultrapassando o galardão disco de platina.
1995 traz-nos uma nova incursão pelo mundo cativante de Vitorino. "Canção do Bandido", editado a 14 de Novembro, a exemplo do seu último trabalho de originais, tem António Lobo Antunes como responsável pelas letras, à excepção de "Fado Triste", "Tocador da Concertina" e "Cruel Vento", cujos créditos se devem a Vitorino. Uma das notas marcantes deste disco é que dos seus 13 temas, boa parte são fados. Vitorino explica: "Os textos na sua maioria chamam-se fados, que neste caso reportam a histórias do quotidiano; as personagens com que nos cruzamos diariamente, que se deslocam para os centros urbanos, quer seja para trabalhar, quer seja para passear, como fazem os reformados. Os ambientes (os tiques) são de fado, quer nos textos, quer nas músicas. " E acrescenta: "É um disco muito visual, cinematográfico. Tem um ou dois heróis, mas o resto são anti-heróis. É um álbum mais lírico do que triunfal."
Em 1999 grava em Cuba um disco de Boleros com o Septeto Habanero que tem por título "La Habanna 99". O projecto resultou do encontro durante a EXPO 98 entre o cantor do Redondo e uma das mais míticas formações da música popular de La Habanna. Este CD foi um grande êxito, tendo vendido cerca de 40.000 cópias. Os espectáculos resultantes deste trabalho foram também um grande sucesso nos anos 2000 e 2001, tendo Vitorino e o grupo Septeto Habanero realizado inúmeros espectáculos de Norte a Sul do país.
No ano de 2001 é lançado "Alentejanas e Amorosas". É um trabalho no qual Vitorino apresenta uma colecção de excelentes canções e que em mês e meio alcançou mais de 10.000 cópias vendidas, ou seja "Disco de Prata".
Já nos finais de 2002 Vitorino lança "As mais Bonitas 2", um disco que reúne alguns dos seus maiores êxitos como "Desde El Dia En Que Te Vi", "O Dia Em Que Me Queiras" e "Alentejanas e Amorosas". Em 2004, Vitorino propôs uma viagem ao imaginário do futebol romântico, que nos fazia sonhar, longe do "tudo se compra e tudo se vende"com o sugestivo "Ninguém nos Ganha aos Matraquilhos".
DISCOGRAFIA:
1975 - "SEMEAR SALSA AO REGUINHO"
1977 - "OS MALTESES"
1979 - "NÃO HÁ TERRA QUE RESISTA-CONTRAPONTO"
1980 - "ROMANCES"
1983 - "FLOR DE LA MAR"
1984 - "LEITARIA GARRETT"
1986 - "SUL"
1988 - "NEGRO FADO"
1990 - "CANTIGAS DE ENCANTAR"
1991 - "LUA EXTRAVAGANTE" com Filipa Pais, Janita e Carlos Salomé
1992 - "EU QUE ME COMOVO POR TUDO E POR NADA"
1993 - "AS MAIS BONITAS"
1995 - "CANÇÃO DO BANDIDO"
1996 - "RIO GRANDE" com Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Gil
1997 - "DIA DE CONCERTO" com Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Gil
1999 - "LA HABANA ‘99" com Septeto Habanero
2001 - "ALENTEJANAS E AMOROSAS"
2002 – “AS MAIS BONITAS II”
2004 . "2004 – "Ninguém nos Ganha aos Matraquilhos".
2006 - "Uma boa parte de tudo"
agora a letra da sua mais tradicional canção
Menina estás à janela
Letra e música: popular: Alentejo
Intérprete: Vitorino
Menina estás à janela
com o teu cabelo à lua
não me vou daqui embo ra
sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela
Os olhos requerem olhos
e os corações corações
e os meus requerem os teus
em todas as ocasiões
[Gosto muito dos teus olhos
mas ainda mais dos meus
se não foram os meus olhos
como iria (eu) ver os teus]
[Chorai olhos chorai olhos
que o chorar não é desprezo
também a virgem chorou
quando viu seu filho preso]
VITORINO ,UM ALENTEJANO DO REDONDO
.
O Alentejo
"No princípio era o Alentejo. Oriundo do Redondo, tudo nasceu aqui. O Alentejo poderia ser um vinho com grau, que se bebe devagar. Tem xisto e Sol. É o vinho dos fortes."
Lisboa
Nas palavras de Vitorino conhece melhor os cantos da cidade quem é de fora. E Lisboa tornou-se, entretanto, uma cidade de emigrantes, toda a gente tem a sua "terra". Somos todos de Lisboa e ninguém é daqui. Popularmente falando, Lisboa é um vinho que se come e bebe. Não precisa de petisco.
Vitorino é um dos cantores poetas da Revolução de Abril
Presente em alguns momentos-chave da Música Popular Portuguesa (por exemplo o célebre concerto de Março de 1974, no Coliseu), Vitorino foi companheiro de palco e canções de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Fausto, Sérgio Godinho e outros nomes fundamentais da música portuguesa dos últimos trinta anos, estreando-se em 1975 com o seu primeiro disco assinado com nome próprio, editado num dos períodos de maior agitação social da História recente de Portugal. "Semear Salsa Ao Reguinho" foi logo considerado, apesar das condicionantes existentes na época, um ponto de referência na redefinição de padrões estéticos e caminhos que a música popular viria a trilhar a partir do meio da década de 70. Nesse primeiro disco estava incluída a canção que se viria a tornar o seu êxito/emblema mais famoso, transformando-se numa das canções mais importantes e divulgadas do imaginário colectivo português - "Menina Estás À Janela".
Viajante de palavras e de terras, Vitorino esteve ligado a um dos mais genuínos registos da música do Alentejo, o disco do Grupo de Cantadores do Redondo. Às 'bases' naturais, adicionou um acumulado de experiências que passavam pelas serenatas em que participou, pelas peregrinações "hippies", pela vida de Lisboa onde se fixou a partir dos 20 anos, pelas temporadas passadas em diversas cidades europeias e outros locais mais remotos, pelos contactos proporcionados por combates políticos e estilos de vida que, ainda hoje, o associam à noite, às tertúlias e aos prazeres boémios. A linha mestra condutora dos seus dois discos posteriores "Os Malteses" e em "Não Há Terra Que Resista - Contraponto" não se alterou substancialmente. Já no disco "Romances", trabalho de 1980, abre-se de par em par outra das suas frentes preferidas: a recolha de música tradicional que transforma, molda à sua voz e aos seus padrões criativos. Este disco acabou por se tornar num dos mais importantes álbuns editados na época onde as preocupações com a preservação do nosso ameaçado património musical tradicional, imprescindível à nossa identidade nacional, se afirmavam presentes. Foi igualmente fundamental para o excelente resultado final de "Romances" a participação do multi-instrumentista Pedro Caldeira Cabral que marcou este trabalho com o seu virtuosismo e inspiração.
A coerência foi-se mantendo com o decorrer dos anos, mesmo quando os caminhos e estilos musicais escolhidos por Vitorino eram naturalmente alargados. "Flor de La Mar" será novamente um trabalho marcante a todos os títulos, chegando o seu autor a explanar uma variedade de acompanhamentos instrumentais que rompia com os limites habituais da "canção de palavra" nacional. Nesse período, surgiu outra das canções que ajudou a definir a categoria e a atitude de uma carreira - canção chamada "Queda do Império". Em 1984, com "Leitaria Garrett", outra experiência bem sucedida, Vitorino reafirmou o seu amor e cumplicidade com Lisboa, pelas tradições ameaçadas, por uma série de comportamentos em extinção e vítimas de um "progresso" cego e desumanizador da cidade, por figuras e sítios que as novas "condições de vida" fizeram desaparecer. Desde a canção-título à "Tragédia da Rua das Gáveas", Vitorino conduz uma viagem pela capital de que todos sentem saudades, mesmo os que nunca tiveram hipótese de a conhecer realmente. "Sul" e "Negro Fado" serão outros tantos passos em frente na construção de uma obra que não tem pontos baixos e que sempre foi considerada de vanguarda, onde pontificaram trabalhos com raízes distintas e múltiplas colaborações, como por exemplo o trabalho sobre um tema musical de António Pinho Vargas ou as experiências realizadas a partir de formas musicais quase inesperadas (as mornas, as marchas populares, o reggae). Vitorino teima em não perder o norte, em arriscar sempre. Formalmente, algumas das suas grandes aventuras chegariam ainda mais tarde.
Na continuidade ao seu gosto pelos os grupos, Vitorino aparece com a formação de "Lua Extravagante", nome por que responde a partir de 1990 o quarteto formado com Filipa Pais e os seus irmãos Janita e Carlos Salomé. O sucesso que este grupo rapidamente alcançou motivado pelo seu reconhecido valor artístico e importância do seu trabalho, permitiu a divulgação de algum do nosso património musical e a concretização de contactos e projectos com uma posterior geração de músicos que, sendo membros de alguns dos mais importantes grupos de pop e rock da actualidade, não recusaram participar em alguns projectos de muito interesse artístico.
Em 1992 segue-se nova surpresa. "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada" é escrito, exceptuando uma nova versão de "Marcha de Alcântara", por António Lobo Antunes; ficcionista consagrado, ficou responsável pelas letras do novo álbum deste seu amigo. Lobo Antunes, com letras agridoces, retrata uma Lisboa que se perdeu e vidas que se perdem. Vitorino responde a rigor: compõe melodias em compasso de dança - do tango à valsa, do bolero ao mambo, onde não falta uma canção de embalar. Os arranjos são confiados a João Paulo Esteves da Silva que se rodeia de instrumentos de Música Clássica numa formação de Câmara.
Unanimemente reconhecido pela crítica e pelo público, o elevado grau de qualidade artística e de produção alcançado na transposição do disco "Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada" (álbum vencedor do Prémio José Afonso/93 e do Se7e de Ouro/92 para Música Popular) para o palco, resultou da atitude desde sempre interessada e empenhada utilizada por Vitorino nos projectos em que participa, nunca prescindindo da sua total independência e autonomia criativa. As suas assumidas e sempre presentes raízes alentejanas são uma marca que parece surgir do "fundo dos tempos", nunca deixando Vitorino de lhes acrescentar um "toque" de modernidade e de as enriquecer com o culto da poesia e da palavra.
Em finais de 1993 é editada a compilação "As Mais Bonitas" que reunindo os grandes êxitos da sua carreira alcança vendas espectaculares, ultrapassando o galardão disco de platina.
1995 traz-nos uma nova incursão pelo mundo cativante de Vitorino. "Canção do Bandido", editado a 14 de Novembro, a exemplo do seu último trabalho de originais, tem António Lobo Antunes como responsável pelas letras, à excepção de "Fado Triste", "Tocador da Concertina" e "Cruel Vento", cujos créditos se devem a Vitorino. Uma das notas marcantes deste disco é que dos seus 13 temas, boa parte são fados. Vitorino explica: "Os textos na sua maioria chamam-se fados, que neste caso reportam a histórias do quotidiano; as personagens com que nos cruzamos diariamente, que se deslocam para os centros urbanos, quer seja para trabalhar, quer seja para passear, como fazem os reformados. Os ambientes (os tiques) são de fado, quer nos textos, quer nas músicas. " E acrescenta: "É um disco muito visual, cinematográfico. Tem um ou dois heróis, mas o resto são anti-heróis. É um álbum mais lírico do que triunfal."
Em 1999 grava em Cuba um disco de Boleros com o Septeto Habanero que tem por título "La Habanna 99". O projecto resultou do encontro durante a EXPO 98 entre o cantor do Redondo e uma das mais míticas formações da música popular de La Habanna. Este CD foi um grande êxito, tendo vendido cerca de 40.000 cópias. Os espectáculos resultantes deste trabalho foram também um grande sucesso nos anos 2000 e 2001, tendo Vitorino e o grupo Septeto Habanero realizado inúmeros espectáculos de Norte a Sul do país.
No ano de 2001 é lançado "Alentejanas e Amorosas". É um trabalho no qual Vitorino apresenta uma colecção de excelentes canções e que em mês e meio alcançou mais de 10.000 cópias vendidas, ou seja "Disco de Prata".
Já nos finais de 2002 Vitorino lança "As mais Bonitas 2", um disco que reúne alguns dos seus maiores êxitos como "Desde El Dia En Que Te Vi", "O Dia Em Que Me Queiras" e "Alentejanas e Amorosas". Em 2004, Vitorino propôs uma viagem ao imaginário do futebol romântico, que nos fazia sonhar, longe do "tudo se compra e tudo se vende"com o sugestivo "Ninguém nos Ganha aos Matraquilhos".
DISCOGRAFIA:
1975 - "SEMEAR SALSA AO REGUINHO"
1977 - "OS MALTESES"
1979 - "NÃO HÁ TERRA QUE RESISTA-CONTRAPONTO"
1980 - "ROMANCES"
1983 - "FLOR DE LA MAR"
1984 - "LEITARIA GARRETT"
1986 - "SUL"
1988 - "NEGRO FADO"
1990 - "CANTIGAS DE ENCANTAR"
1991 - "LUA EXTRAVAGANTE" com Filipa Pais, Janita e Carlos Salomé
1992 - "EU QUE ME COMOVO POR TUDO E POR NADA"
1993 - "AS MAIS BONITAS"
1995 - "CANÇÃO DO BANDIDO"
1996 - "RIO GRANDE" com Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Gil
1997 - "DIA DE CONCERTO" com Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Gil
1999 - "LA HABANA ‘99" com Septeto Habanero
2001 - "ALENTEJANAS E AMOROSAS"
2002 – “AS MAIS BONITAS II”
2004 . "2004 – "Ninguém nos Ganha aos Matraquilhos".
2006 - "Uma boa parte de tudo"
agora a letra da sua mais tradicional canção
Menina estás à janela
Letra e música: popular: Alentejo
Intérprete: Vitorino
Menina estás à janela
com o teu cabelo à lua
não me vou daqui embo ra
sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela
Os olhos requerem olhos
e os corações corações
e os meus requerem os teus
em todas as ocasiões
[Gosto muito dos teus olhos
mas ainda mais dos meus
se não foram os meus olhos
como iria (eu) ver os teus]
[Chorai olhos chorai olhos
que o chorar não é desprezo
também a virgem chorou
quando viu seu filho preso]
sexta-feira, abril 21, 2006
imagens de CASTRO VERDE
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IMAGEM DO JARDIM DE CASTRO NA FESTA DOS SETE SOIS
CARTAZ DA RONDA DAS TASCAS
IMAGEM DO JARDIM DE CASTRO NA FESTA DOS SETE SOIS
CARTAZ DA RONDA DAS TASCAS
quinta-feira, abril 20, 2006
preliminares
..
À porta do céu, um tipo furioso protestava perante o S. Pedro:
- Meu bom santo, o que fiz eu para estar aqui? Tenho 35 anos, estou em plena forma fisica, não bebo, não fumo, faço uma vida de acordo com as regras dos bons custumes, e agora estou aqui! Certamente houve um engano!
O S. Pedro responde:
- Bom, não é usual nós cometermos erros, mas enfim, vou verificar! Como te chamas?
- Vicente, João Diogo.
- Sim... Profissão?
- Mecânico de automóveis!
- Ok, cá está a tua ficha. João Diogo Vicente, mecânico de automóveis! Você morreu de velhice!!!!!
- De velhice?????!!!! Mas não é possivel, eu tenho somente 35 anos...
- Isso eu não sei, mas fazendo as contas a todas as horas de mão-de-o bra que facturaste aos clientes, isso perfaz 123 anos
À porta do céu, um tipo furioso protestava perante o S. Pedro:
- Meu bom santo, o que fiz eu para estar aqui? Tenho 35 anos, estou em plena forma fisica, não bebo, não fumo, faço uma vida de acordo com as regras dos bons custumes, e agora estou aqui! Certamente houve um engano!
O S. Pedro responde:
- Bom, não é usual nós cometermos erros, mas enfim, vou verificar! Como te chamas?
- Vicente, João Diogo.
- Sim... Profissão?
- Mecânico de automóveis!
- Ok, cá está a tua ficha. João Diogo Vicente, mecânico de automóveis! Você morreu de velhice!!!!!
- De velhice?????!!!! Mas não é possivel, eu tenho somente 35 anos...
- Isso eu não sei, mas fazendo as contas a todas as horas de mão-de-o bra que facturaste aos clientes, isso perfaz 123 anos
sexta-feira, abril 14, 2006
PRIMAVERA NO CAMPO BRANCO
.
o nosso blog divulga
.
de 20 de abril a 7 de Maio
CASTRO VERDE vai ter um vasto programa de eventos culturais
dos quais destacamos alguns extraídos da agenda cultural
da Câmara Municipal de Castro Verde.
.
Dia 20 e Abril
Basilica Real
Concerto de Abertura da Quinzena Cultural
Orquestra Sinfónica Juvenil
É no espaço da Basilica Real que terá lugar a abertura da Quinzena com o Concerto , dirigido pelo maestro Christopher Bochman, tendo como solistas a soprano Elvira Vieira e o tenor José Manuel Araujo.
Do programa constam Mozart, Verdi e Puccini
Fundada em 1973, a Orquestra Sinfónica Juvenil assume-se, hoje, como uma instituição fundamental no nosso panorama músico-pedagógico.
Nestes 32 anos de existência, a O.S.J. viu passar pelos seus quadros muitos dos actuais instrumentistas das nossas orquestras, estendeu a sua acção em favor da cultura musical a todo o país, incentivou e deu a conhecer ao público muitos jovens solistas.
Em permanente renovação, o seu repertório é bastante vasto - foram preparadas mais de 500 obras abrangendo os séculos XVIII, XIX e XX.
Conta nos seus quadros 90 elementos das diversas escolas de música da área de Lisboa.
No dia 21, pelas 15,oo horas, destacamos a abertura da Feira do Livro na Biblioteca
Municipal.
À noite, no Cine Teatro Municipal, actuarão os BLIND ZERO
Dia 23 de Abril
15,30
Centro de Convivio do Lombador
Grupos Corais:
As Papoilas do Corvo
Os Cardadores da Sete
As vozes de Almodôvar
As Ceifeiras da Semblana
24 de Abril
Castro Verde
Cine Teatro Municipal
Espectáculo Evocativo da Revolução
As Camponesas de Castro Verde
Brigada Vitor Jara
Dia 25 de Abril
09,30
Torneio de jogo da malha
Em Castro, Casevel e Entradas
1o,oo
Arruada com Acordeon
No Beringelinho, Figueirinha, Guerreiro, Viseus ,Rolão e Salto
16,00
Anfiteatro Municipal
Grupo Coral os Ganhões de Casrto Verde
Os Amigos do Cante ,de Cuba
Rancho Folclórico do Montenegro
Rancho Folclórico Aguias do Montijo
Rancho Folclórico Juventude do Roxo
Dia 27
Centro de Convivio de Casevel
21,oo
Programa Património ao vivo
.
o nosso blog divulga
.
de 20 de abril a 7 de Maio
CASTRO VERDE vai ter um vasto programa de eventos culturais
dos quais destacamos alguns extraídos da agenda cultural
da Câmara Municipal de Castro Verde.
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Dia 20 e Abril
Basilica Real
Concerto de Abertura da Quinzena Cultural
Orquestra Sinfónica Juvenil
É no espaço da Basilica Real que terá lugar a abertura da Quinzena com o Concerto , dirigido pelo maestro Christopher Bochman, tendo como solistas a soprano Elvira Vieira e o tenor José Manuel Araujo.
Do programa constam Mozart, Verdi e Puccini
Fundada em 1973, a Orquestra Sinfónica Juvenil assume-se, hoje, como uma instituição fundamental no nosso panorama músico-pedagógico.
Nestes 32 anos de existência, a O.S.J. viu passar pelos seus quadros muitos dos actuais instrumentistas das nossas orquestras, estendeu a sua acção em favor da cultura musical a todo o país, incentivou e deu a conhecer ao público muitos jovens solistas.
Em permanente renovação, o seu repertório é bastante vasto - foram preparadas mais de 500 obras abrangendo os séculos XVIII, XIX e XX.
Conta nos seus quadros 90 elementos das diversas escolas de música da área de Lisboa.
No dia 21, pelas 15,oo horas, destacamos a abertura da Feira do Livro na Biblioteca
Municipal.
À noite, no Cine Teatro Municipal, actuarão os BLIND ZERO
Dia 23 de Abril
15,30
Centro de Convivio do Lombador
Grupos Corais:
As Papoilas do Corvo
Os Cardadores da Sete
As vozes de Almodôvar
As Ceifeiras da Semblana
24 de Abril
Castro Verde
Cine Teatro Municipal
Espectáculo Evocativo da Revolução
As Camponesas de Castro Verde
Brigada Vitor Jara
Dia 25 de Abril
09,30
Torneio de jogo da malha
Em Castro, Casevel e Entradas
1o,oo
Arruada com Acordeon
No Beringelinho, Figueirinha, Guerreiro, Viseus ,Rolão e Salto
16,00
Anfiteatro Municipal
Grupo Coral os Ganhões de Casrto Verde
Os Amigos do Cante ,de Cuba
Rancho Folclórico do Montenegro
Rancho Folclórico Aguias do Montijo
Rancho Folclórico Juventude do Roxo
Dia 27
Centro de Convivio de Casevel
21,oo
Programa Património ao vivo
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GRUPOS CORAIS ALENTEJANOS
..
O NOSSO BLOG DIVULGA OS
GRUPOS CORAIS ALENTEJANOS
.
Grupo Coral "Antigas Mondadeiras de Casével"
Traje de trabalho, composto por camisa, saia, avental aos folhos, lenço ramiado sobre o rosto, chapéu, meias de linha, sapatos com atacadores, xaile, balsa e sacho, punhos para as mãos; aguadeira leva a quarta e o cucharro, a mondadeira de fim-de-semana leva cesto com a meia para fazer. e de trabalho, composto por camisa, saia, avental aos folhos, lenço ramiado sobre o rosto, chapéu, meias de linha, sapatos com atacadores, xaile, balsa e sacho, punhos para as mãos; aguadeira leva a quarta e o cucharro, a mondadeira de fim-de-semana leva cesto com a meia para fazer.
O NOSSO BLOG DIVULGA OS
GRUPOS CORAIS ALENTEJANOS
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Grupo Coral "Antigas Mondadeiras de Casével"
Traje de trabalho, composto por camisa, saia, avental aos folhos, lenço ramiado sobre o rosto, chapéu, meias de linha, sapatos com atacadores, xaile, balsa e sacho, punhos para as mãos; aguadeira leva a quarta e o cucharro, a mondadeira de fim-de-semana leva cesto com a meia para fazer. e de trabalho, composto por camisa, saia, avental aos folhos, lenço ramiado sobre o rosto, chapéu, meias de linha, sapatos com atacadores, xaile, balsa e sacho, punhos para as mãos; aguadeira leva a quarta e o cucharro, a mondadeira de fim-de-semana leva cesto com a meia para fazer.
terça-feira, abril 11, 2006
segunda-feira, abril 10, 2006
preliminares
..
Uma loura chega à pastelaria.
- Queria um pastel de nata. Quentinho...
O empregado:
- Que sorte tem a menina, acabaram mesmo agora de sair!
- Oh! Que pena! E quando voltam
Uma loura chega à pastelaria.
- Queria um pastel de nata. Quentinho...
O empregado:
- Que sorte tem a menina, acabaram mesmo agora de sair!
- Oh! Que pena! E quando voltam
sexta-feira, abril 07, 2006
letras de modas alentejanas
..
AO ROMPER DA BELA AURORA
Os olhos do meu amor
Não são olhos, são olhões
Andam acesos no mar
Parecem dois lampiões
Ouvem-se os galos cantar
Ao romper da madrugada
Já são horas d’acordar
Levanta-te ó minha amada
Levanta-te ó minha amada
Vem á janela espreitar
Ao romper da madrugada
Ouvem-se os galos cantar
As estrelas do céu correm
Todas numa carreirinha
Também os amores correm
Da tua mão para a minha
Ouvem-se os galos cantar
Ao romper da madrugada...
AO ROMPER DA BELA AURORA
Os olhos do meu amor
Não são olhos, são olhões
Andam acesos no mar
Parecem dois lampiões
Ouvem-se os galos cantar
Ao romper da madrugada
Já são horas d’acordar
Levanta-te ó minha amada
Levanta-te ó minha amada
Vem á janela espreitar
Ao romper da madrugada
Ouvem-se os galos cantar
As estrelas do céu correm
Todas numa carreirinha
Também os amores correm
Da tua mão para a minha
Ouvem-se os galos cantar
Ao romper da madrugada...
preliminares
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No céu, os anjos separavam os recém-chegados conforme as profissões:
- O próximo!
- Marceneiro.
- Por aqui.
- Próximo!
- Advogado.
- Por aqui.
- Próximo!
- Médico.
- Por favor, fornecedor é pela porta dos fundos!
No céu, os anjos separavam os recém-chegados conforme as profissões:
- O próximo!
- Marceneiro.
- Por aqui.
- Próximo!
- Advogado.
- Por aqui.
- Próximo!
- Médico.
- Por favor, fornecedor é pela porta dos fundos!
segunda-feira, abril 03, 2006
3 de ABRIL - O ANDRÉ festeja 3 aninhos
..
Parabéns ao ANDRÉ,
O ANDRÈ veio festejar o seu dia de anos ao Feijó a casa das primas Natércia e Herminia
Ganhou um passeio ao Jardim Zoológico e muitas prendas.
Parabéns também aos pais João Luis e Conceição e ao mano João, que muito gostam dele.
O RUCA também apareceu e cantou os parabéns a você.
Parabéns ao ANDRÉ,
O ANDRÈ veio festejar o seu dia de anos ao Feijó a casa das primas Natércia e Herminia
Ganhou um passeio ao Jardim Zoológico e muitas prendas.
Parabéns também aos pais João Luis e Conceição e ao mano João, que muito gostam dele.
O RUCA também apareceu e cantou os parabéns a você.
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