terça-feira, maio 31, 2005

CASTRO VERDE , entre nós

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TAL COMO JÁ TINHAMOS NOTICIADO
ENTRE 4 E 11 DE JUNHO VAMOS
TER CASTRO VERDE ENTRE NÓS:
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8ª SEMANA CULTURAL ALENTEJANA NO CONCELHO DE ALMADA

Inserida nas Festas da Cidade de Almada e Divulgação Cultural do Concelho de Castro Verde, de 4 a 11 de Junho de 2005
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A semana do Concelho de Castro Verde promovida pelo Grupo Recreativo do Feijó e a Câmara de Almada é um acontecimento a que o nosso Blog não pode nem deve ser alheio. Muitos dos alentejanos que residem no Feijó, Laranjeiro, Cova da Piedade, Corroios , Fogueteiro, Torre da Marinha, Cavadas, são da região de Castro Verde.
É com esperada emoção que verão os grupos de cante de Castro e arredores , calcorrearem, cantando as modas que tão bem conhecem, por estas ruas que são as que todos os dias são as suas.



Haverão colóquios e debates, cujo tema será centralizado no "Cante Arte e Técnica", e sobre a "Comunidade Alentejana em Almada, e o seu impacto no Concelho".

- PROGRAMA -
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SÁBADO

4 de JUNHO às 17 horas – no Clube Recreativo do Feijó
1- Abertura Solene com exposições e concerto pela Banda da Sociedade Recreativa e Filarmónica 1º de Janeiro de Castro Verde

2- Actuação do Grupo Coral Etnográfico Amigos do Alentejo do Clube Recreativo do Feijó


3 -Às 21 horas, Noite de Cantares Alentejanos na COSTA DA CAPARICA, desfile dos Grupos Convidados da Rua dos Pescadores até ao Largo do Mercado

Participam:
- Grupo Coral Etnográfico Amigos do Alentejo do Clube Recreativo do Feijó
- Grupo Coral Etnográfico de Viana do Alentejo
- Grupo Coral “Os Ceifeiros”, de Cuba
- Grupo Coral de Cantares de Évora
- Grupo Coral Etnográfico “Vozes de Casével”
- Grupo Coral Feminino “Antigas Mondadeiras de Casével”
- Grupo Coral Alentejano da Brandoa
- Grupo Musical “Diversos do Alentejo” de Pinhal de Frades, Seixal
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DOMINGO

dia 5 de Junho às 18 horas – no Clube Recreativo do Feijó
-Grupo de Teatro Amador “As Veteranas” de Castro Verde
-Grupo vocal Banza” Paio Pires, Seixal

TERÇA-FEIRA

dia 7 de Junho às 21.30 horas – na Junta de Freguesia do Laranjeiro
- Colóquio – Debate
Tema: O Cante – Arte e Técnica
Intervenções: Dr. José Alberto Sardinha – Investigador de Musicologia
Dr. José Filipe Guerreiro – Director do Conservatório de Música do Baixo Alentejo
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QUARTA - FEIRA

dia 8 de Junho às 21.30 horas – no Clube Recreativo do Feijó
- Grupo de Violas Campaniças
Com: 2 tocadores e 3 vozes

QUINTA FEIRA
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dia 9 de Junho às 21.30 horas – no Clube Recreativo do Feijó
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-Noite de Música Popular Alentejana (Grupo a designar)
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SEXTA - FEIRA
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dia 10 de Junho às 21 horas – na Cova da Piedade
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- Noite de Cantares Alentejanos -
¯ Desfile dos Grupos a partir da Praça Comandante José Bráz – Bombeiros
Palco instalado no Salão de Festas da Sociedade Filarmónica União Artística Piedense
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Participam:
- Grupo Coral Etnográfico Amigos do Alentejo do Clube Recreativo do Feijó
- Grupo Coral da Casa do Povo de Stº Aleixo da Restauração
- Grupo Coral “O Guadiana”, de Mértola
- Grupo Coral e Etnográfico “Os Ganhões”, de Castro Verde
- Grupo Coral Feminino “As Camponesas”, de Castro Verde
- Grupo Coral Os Alentejanos da Damaia
- Grupo Coral Eco do Alentejo da Casa do Povo de Corroios, Seixal
- Grupo de Música Popular “Abelterium”, de Alter do Chão

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SÁBADO.
dia 11 de Junho às 20.30 horas – no Feijó

¯ Encerramento da 8ª Semana Cultural Alentejana no Concelho de Almada com o 18º Encontro de Cantares Alentejanos com

- Desfile dos Grupos convidados a partir do Largo da Igreja do Feijó para o Complexo Municipal dos Desportos “Cidade de Almada” no Feijó
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Participam:


CARDADORES DA SETE

- Grupo Coral Etnográfico Amigos do Alentejo do Clube Recreativo do Feijó
- Grupo Coral “Os Cardadores” da Sete, de Castro Verde
- Grupo Coral do Centro Republicano “Os Cigarras”, de Aljustrel
- Grupo Coral do Externato António Sérgio de Beringel
- Grupo Coral Os Amigos do Cante “Os Cubenses”, de Cuba
- Grupo Coral Alentejano da Sociedade Filarmónica Recreio Artístico, da Amadora
- Grupo Coral Alentejano “Amigos do Barreiro”
- Grupo Coral Operário Alentejano das Paivas, do Seixal
- Grupo Coral Etnográfico Feminino "As Papoilas", do Corvo, de Castro Verde
- Rancho Folclórico “As Ceifeiras”, de Alter-do-Chão
- Grupo Musical e Instrumental “Arco Íris”, de Vale de Vargo,de Serpa

AS PAPOILAS DO CORVO

sexta-feira, maio 27, 2005

Semana islâmica de Mértola

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"Espírito do Al-ândalus regressou às ruas de Martulah"

Durante quatro dias, as cores, os sons e os cheiros que há mil anos faziam o quotidiano de Martulah regressaram, relembrando a importância deste porto comercial nas rotas do Mediterrâneo e a herança islâmica das gentes de Mértola. A música, as artes e o tradicional souk são algumas das iniciativas.
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A música foi uma constante no festival com a animação permanente do souk com um grupo de folclore de Marrocos e com as actuações de “Oojami” (20 de Maio), Majid Bekkas e Nour-Eddine (21 de Maio), Grupo Coral Guadiana de Mértola e Grupo folclórico Chocalheiros de Vila Verde de Ficalho (22 de Maio).
No segundo dia do Festival teve lugar uma mesa redonda aberta a todos os visitantes do festival onde foi debatido “O Islão nos nossos tempos” e a noite de Dikra (celebração da comunidade islâmica em que a população e visitantes do festival são convidados a partilhar uma refeição). No sábado, dia 21 de Maio, além da azáfama do souk, do trabalho dos artesãos ao vivo reve lugar o colóquio “Dois geólogos perante a História: Ignácio Olague e Oliveira Martins – construção de um método de leitura” e o lançamento da revista Arqueologia Medieval n.º 9. A noite termina com uma Dance Party.
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Os passeios de barco pelo Guadiana, as compras no souk de produtos árabes, o ambiente árabe enfim, fizeram deste fim de semana alentejano-árabe um grande sucesso.
O Miguel adorou todo este movimento, e vestido de árabe curtiu muito esta sua primeira experiência em Mértola.

imagens do alentejo

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VISTA DO JARDIM DE CASTRO VERDE, ONDE É TÃO BOM PASSEAR NAS NOITES DE VERÃO

quarta-feira, maio 25, 2005

preliminares

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Tinha acabado de chegar ao Alentejo uma excursão de espanhóis. Ao verem um alentejano, o guia comunicou aos passageiros:
-Ahora me voy hablar con ese portugues... - e foi ter com o alentejano:
- Hola, como to llamas?
- Toino...
- Yo también me llamo Antonio ! Cual és tu profesión ?
- Sou músico...
- Yo también soy musico... Y que tocas ?
- Toco trompete, e tu ?
- Yo también toco trompete. Una vez fue a la Fiesta de Nuestra Señora de los Remédios y toqué tan bien, que la Señora bajó del andor y empezó a llorar.
E replicou o alentejano:
- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tan bem, tambem, que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me: "Ah,g'anda Toino, tocaste melhor que o cabrão do espanhol que fez chorar a minha mãezinha!"

sexta-feira, maio 20, 2005

poetas alentejanos - JOAQUIM NAMORADO

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CONTINUAMOS A DIVULGAR
POETAS ALENTEJANOS
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JOAQUIM NAMORADO
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Joaquim Namorado (1914-1986) nasceu em Alter do Chão, Alentejo. Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Unviersidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Culutra (1994).
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Joaquim Namorado


MANHÃ DE ABRIL
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Olho o céu nas poças da rua
que a chuva de ontem deixou,
como pássaros verdes as primeiras folhas
empoleiram-se nos ramos enegrecidos a do inverno

e o sol entorna sobre o casario miserável
uma chuva de falso oiro.
Que raiva me dá...
foi hoje a enterrar aquela miúda loura
que via brincar na rua
com as tranças apertadas nos laços vermelhos
— morressem antes os velhos
que da vida nada esperam,
já sem amor, já sem esperança,
roídos de chagas e da lepra dos dias.
que não morresse ninguém, valá!
mas ela...
levaram-lhe flores os outros meninos da rua,
iam contentes como para uma festa,
e a mãe atrás do caixão chorando,
e as folhas verdes
e as flores nos canteiros e nas janelas
como se florir fosse uma coisa natural e inevitável
e o velho mendigo cego estendendo a mão,
e a gente educada tirando o chapéu por hábito...
que raiva me dá

preliminares

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Um casal vinha por uma estrada do interior sem dizer uma palavra.
Uma discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar o braço a torcer.
Ao passarem por uma quinta em que havia mulas e porcos, o marido perguntou, sarcástico:
- Parentes teus?
- Sim - respondeu ela - cunhados e sogra.

quinta-feira, maio 19, 2005

sexta-feira, maio 13, 2005

GRUPOS DE CANTARES ALENTEJANOS

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OS MINEIROS DE ALJUSTREL
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A primeira vez que ouvi os MINEIROS DE ALJUSTREL a interpretar o HINO DOS MINEIROS, fiquei arrepiado. A qualidade deste grupo é por demais reconhecida.

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Um conjunto de vozes, umas suaves outras roucas, um fato de trabalho azul, um capacete que lhes ilumina o caminho e um lenço de cores portuguesas. São estes os elementos que constituem um dos mais carismático e singular grupo na história do cantar tradicional do Alentejo e de Portugal: O Grupo Coral do Sindicato Mineiro de Aljustrel. Companheiros de profissão, que depois de mais um dia de trabalho duro e exaustivo, ganharam o hábito de cantar em tabernas e igrejas. O cante alentejano, uma vibrante e sobrevivente tradição polifónica – comparável aos “ensembles vocais da Corsega e Sardenha- tem nos Mineiros de Aljustrel um mais que digno representante e divulgador. Nas suas vozes a magia acontece, a tristeza agita-se , a saudade oprime e o amor enaltace. É o canto de trabalho, amor, saudade e luta, na sua forma mais pura, autentica, em todo o seu explendor. Apesar das inúmeras actuações, o grupo conta com um reduzido número de gravações de estúdio. Quatro álbuns, um single e várias participações em compilações de cantares alentejanos. Estes poucos registos para que os “Mineiros de Aljustrel, se tornasse num dos mais respeitado e solicitado no meio do cante tradicional
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sábado, maio 07, 2005

SEMANA DE CANTE ALENTEJANO NO FEIJÓ de 4 a 11 de junho

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NA SEMANA DE 4 A 11 DE JUNHO
Vai ter lugar a semana de cante alentejano.
Muitos grupos vão actuar na Cova da Piedade, Laranjeiro e Feijó.
O fecho vai ser como sempre no Parque do Pavilhão Desportivo do Feijó.
Entre outros estarão presentes os GANHÕES DE CASTRO VERDE, AS CAMPONESAS DE CASTRO VERDE, OS CARDADORES DA SETE, AS PAPOILAS DO CORVO ETC..

NA FOTO OS CARDADORES DA SETE
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No dia 10, alguns destes grupos (Os Cardadores e as Papoilas) irão desfilar no Feijó, partindo da Igreja do Feijó, descerão pela Alameda Guerra Junqueiro até ao Pavilhão Gimnodesportivo, onde actuarão.
Vamos todos lá . claro!!!
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(EM BREVE MOSTRAREMOS AQUI NO BLOG O PROGRAMA)

sexta-feira, maio 06, 2005

letras de modas alentejanas

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NÓS SOMOS TRABALHADORES
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O homem trabalha a terra
Para produzir o pão
Hoje é o mesmo que era
Continua ainda à espera
De melhor situação

Nós somos trabalhadores
Que no campo trabalhamos
Trabalhamos a rigor
A servir o Lavrador
Para ver se nos mantemos
Quando trabalho não temos
À Câm’ra nos dirigimos
A pedir ao Presidente
Que tenha dó desta gente
E nos dê algum destino
Que nos dê algum destino
Que nos dê algum agasalho
À Câm’ra nos dirigimos
A alegar o que sentimos
Quando não temos trabalho

Não é a ceifa que mata
Não é o cavar que custa
Custa é ver-mos desprezada
Até quando abandonada
Esta causa certa e justa

Nós somos trabalhadores
Que no campo trabalhamos
Etc.

ESCOLAS DE CANTE

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ESCOLAS DO CANTEOs Carapinhas de Castro Verde
De
JOSÉ FRANCISCO COLAÇO GUERREIRO

Quando há quase duas décadas esboçámos o primeiro gesto para desenhar a ideia do que viria a ser o nosso grupo coral e etnográfico infantil, estávamos longe de imaginar que o nosso sonho continha tanta oportunidade e probabilidade de vingar.
Lidávamos então, com uma descrença constante acerca do futuro do cante ,forçado a declinar exausto pelo inexorável envelhecimento dos seus cantadores e pela nula renovação dos seus intérpretes. Os novos estavam ,ainda mais arredios do que agora, de qualquer ligação afectiva ou efectiva à moda. Tinha-se chegado ,nos meados da década de oitenta, ao nível mais baixo do crenço pelo cante, quase se desprezava o nosso modo de cantar, ninguém queria vestir a pele da identidade com uma tradição sempre conotada com o trabalho duro e com o suor amargo.
O cante é filho dos campos e das searas . Cresceu no coração dos rurais e impregnou a alma alentejana assumindo plenamente a sua poesia. Emprestou-lhe ,em troca, a sua sonoridade e o ritmo que alonga as sílabas como ecos que se arrastam e procuram chegar ao fim das planícies. Cheira a estevas, lembra lavouras custosas e restolhos curtos.
Deste estigma fogem os aculturados,filhos e netos de ganhões ,agora portadores de outras referencias.
Por isso, o nosso folclore , embora por nós muito querido em abstracto , é também de todos os outros, o menos assumido na realidade, por razões de índole sócio-cultural inconfessáveis mas indisfarçáveis.
Se indagarmos a proveniência sócio-económica e social dos membros dos ranchos folclóricos existentes no país, constata-se uma grande heterogeneidade de origens, ao passo que nos corais, nos nossos grupos , só milita ,por via de regra, gente com uma relação actual ou passada com o trabalho rural.
Confrange-nos ,por isso, a circunstância de num panorama como o actual, em que em termos laborais o peso dos serviços ser tão grande ,ser tão diminuto, em termos culturais, o envolvimento dos seus agentes na dinâmica da interpretação da nossa expressão vocal mais autentica.
Era tempo de se exorcizarem os estigmas e os preconceitos fazendo deslizar o cante para o campo da cultura, tornando a sua interpretação como factor de dignificação e de enriquecimento daqueles que podem fazê-lo.
Era já tempo de se acabar com tanta rejeição à moda, e altura de se entender que por se ser cantador não nos caem os parentes na lama, qualquer que seja os nosso mister.
Pelo contrário, é um gesto de entendimento e de inteligência já que nos interliga com referencias ,marcas e valores que importa abraçar em nome de um reforço da nossa identidade e da busca de um referencial colectivo que precisamos ter.
Mas para que se consiga tornear o actual torpor das mentes, julgamos que o caminho adequado è a criação de escolas do cante que tenham por embrião quaisquer associações e como seus dinamizadores actuais mestres da moda.
Foi assim que procedemos há quase duas décadas, quando em Castro Verde criámos os Carapinhas . Pela nossa escola já passaram centenas de crianças que agora,já adultos , alguns ainda cantam e outros poderão voltar a fazê-lo mais tarde.Mas mesmo que nunca cheguem a integrar grupos corais,conforta-nos a certeza de que a sua atitude face à moda será sempre de grande proximidade e nunca de rejeição ou de aviltamento como por vezes, neste mesmo Alentejo, lamentamos

quinta-feira, maio 05, 2005

Provérbios de MAIO

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Previsão Agrícola:
- Água de Maio, pão para todo o ano.
- A boa cepa, Maio a deita.
- Em Maio, gradai-o.
- Favas, o Maio as dá e o Maio as leva.
- Jeira de Maio vale os bois e o carro e a de Junho vale os bois e o jugo.
- Maio hortelão, muita palha e pouco grão.
- Maio pardo, Junho claro, fazem o lavrador honrado.
- Maio pardo, ano farto.
- Maio pardo faz o pão grado.
- Quando Maio chegar quem não arou tem que arar.

Chuva:

- Chovam trinta maios e não chova em Junho.
- Maio me molha, Maio me enxuga.
- Maio que não der trovoada não dá coisa estimada.
- Quando chove na Ascensão até as pedrinhas dão pão.
- Trvoada de maio depressa passa.

Animais:

- Em Maio deixa a mosca o boi e toma o asno.
- Em Maio, o rafeiro é galgo.
- Enxame de Maio, a quem o pedir dai-o; o de Abril, guarda-o para ti.
- O rocim em Maio se torna cavalo.
- Vacas em maio e mulheres em dia de boda, venha o diabo e escolha.

Bom tempo:

- Maio frio, Junho quente, tornam o lavrador valente.

Fruta:

- Em maio, copme as cerejas ao borralho.

Pesca:

- Peixe de Maio, a quem vo-lo pedir dai-o.
- Quem quiser mal à vizinha dê-lhe em Maio uma sardinha e em Agosto a vindima.
- Raia em Maio, tumba à porta, mas venha a raia, que a tumba não me importa.
- Touro, galgo e barbo, todos tês sazão em Maio.

Vinho:

- Maio couveiro não é vinhateiro.
- Maio frio, Junho quente, bom pão, vinho valente.
- Vinho que nasce em Maio é para o gaio; o que nasce em Abril vai para o funil; o que nasce em Março vai para o regaço.