quarta-feira, março 29, 2006

poetas alentejanos - ANTÓNIO MACEDO PAPANÇA

..

ANTÓNIO MACEDO PAPANÇA Conde de Monsaraz


Ao lermos a Musa Alentejana do Conde de Monsaraz são a terra e as gentes que se exprimem com determinação e sentido de hospitalidade. Podemos compreender, afinal, que o Alentejo se afirma como realidade viva, resistente e acolhedora.


Natural de Reguengos de Monsaraz, António de Macedo Papança (1852-1913), que viria a ser Conde de Monsaraz, filho de um abastado proprietário, foi Bacharel em leis, Deputado, Par do Reino, Sócio da Academia Real das Ciências, da Academia Brasileira de Letras, da Sociedade de Geografia de Lisboa e do Instituto de Coimbra, escritor e poeta.


Frequentou o ensino secundário na Escola Académica de Lisboa e, aos 17 anos, matriculou-se na Universidade de Coimbra, onde cursou a Faculdade de Direito, tomando grau de Bacharel aos 22 anos. Aquando estudante publicou um poema de forte pendor liberal e patriótico intitulado Avante, correspondendo a uma fase romântica da sua inspiração.


Tendo sofrido, ainda em Coimbra, a influência de João Penha, a sua poesia foi, em linhas gerais, moldada pela escola parnasiana, aliando uma grande preocupação formal com uma eloquência por vezes um tanto retórica, que atingiu momentos de certo dramatismo. A partir de dada altura, nota-se também uma outra influência, a de Cesário Verde, de quem, de resto foi amigo.


Num dos seus últimos livros, Musa Alentejana, transmitiu-nos toda a medida do seu talento: sensibilidade toda voltada para o exterior, sensual e optimista. Servindo-se de imagens naturalistas, descreveu minuciosamente a atmosfera própria da terra alentejana podendo integrar-se na corrente nacionalista do primeiro quartel do século XX, que, procurando fazer reviver o que designava como valores menos contaminados da nossa cultura, inspirou poetas como António Sardinha.


"É no fim da existência que ele se liberta das imposições canónicas do seu parnasianismo exigente e nos deixa na Musa Alentejana, não o testemunho duma sensibilidade, mas o hino de força, que é bem o pregão dum forte temperamento na posse de si mesmo", afirma exactamente Sardinha, no prefácio de Musa Alentejana.


De entre as suas obras destacam-se: Crepusculares, 1876; Catarina de Ataíde, 1880; Telas Históricas: I - O Grande Marquês, II - A Lenda do Jesuitismo, 1882; Obras de Macedo Papança, Conde de Monsaraz; Poesias, 1882-1891; Do último Romântico, Páginas Soltas [...], 1892; Benvinda (poema dramático em 5 actos), 1903; Musa Alentejana, l908; Lira de Outono, 1953; além de Obras (3 vols.), 1957-1958. Para o teatro traduziu diversas obras e colaborou em diversos jornais e revistas.


Ao entrar na vida política, filiou-se no Partido Progressista de Anselmo Braancamp e foi deputado em 1886. Em 1884, foi agraciado por El-Rei D. Luís com o título de Visconde de Monsaraz e em 1890, no começo do reinado de El-Rei D. Carlos, foi-lhe atribuído o título de Conde.


Tomou posse como Par do Reino a 17 de Março de 1898.


Em 1906 foi agraciado com a Comenda de S. Tiago de Espada e em 1907 com a Grã-Cruz de Afonso XII.


Após a proclamação da República, exilou-se com a Família em Paris. Regressou a Portugal na Primavera de 1913, tendo falecido a 17 de Julho, na sua casa de Lisboa e na véspera de completar sessenta e um anos.


Cultor da amizade juntou à sua volta personalidades de perfil e origem política muito diversos, como João de Deus Ramos, Luís de Almeida Braga, Laranjo Coelho, Augusto Casimiro ou João de Barros.

POEMA DO CONDE DE MONSARAZ
DEDICADO A MONTEMOR

“Entre escombros na rudeza
De vetusta fortaleza,
Batidas de vento agreste,
Empedrenidas, cerradas,
Há duas arcas pejadas
Uma de oiro outra de peste.

Ninguém sabe ao certo qual
Das duas arcas encerra,
O fecundo manacial
Que fartará de oiro a terra
Mesquinha de Portugal;
Ou qual, se mão imprudente
Lhe erguer a tampa funérea
Vomitará de repente
A fome, a febre, a miséria,
Que matarão toda a gente

Sempre que o povo faminto,
Maltrapilho e miserando
Fosse ele cristão ou moiro,
Entrou no tosco recinto,
Para salvar-se arrombando

A arca pejada de oiro
Quedou-se os braços erguidos,
O olhar atónito e errante,
Sem atinar de que lado
Vinha morrer-lhe aos ouvidos
Uma voz agonizante
Entre ameaças e gemidos.

“Ó povo de Montemor,
se estás mal, se és desgraçado
Suspende toma cuidado,
Que podes ficar pior!”
E nestas proplexidades
E eternas hesitações
Hão-de passar as idades,
Suceder-se as gerações
E continuar na rudeza,
Batidas de vento agreste,
Empedrenidas, cerradas,
As duas arcas pejadas,
Uma de oiro, outra de peste.”

imagens do alentejo - VIDIGUEIRA

..

VISTA DA VIDIGUEIRA

terça-feira, março 21, 2006

dia mundial da poesia

..
O NOSSO BLOG FESTEJA O
DIA MUNDIAL DA POESIA
COM POETAS ALENTEJANOS:
CONDE DE MONSARAZ,FLOR-
BELA ESPANCA,NATERCIA
MARIA E MARIA ALICE
COLAÇO.
.
“Entre escombros na rudeza
De vetusta fortaleza,
Batidas de vento agreste,
Empedrenidas, cerradas,
Há duas arcas pejadas
Uma de oiro outra de peste.

Ninguém sabe ao certo qual
Das duas arcas encerra,
O fecundo manacial
Que fartará de oiro a terra
Mesquinha de Portugal;
Ou qual, se mão imprudente
Lhe erguer a tampa funérea
Vomitará de repente
A fome, a febre, a miséria,
Que matarão toda a gente

Sempre que o povo faminto,
Maltrapilho e miserando
Fosse ele cristão ou moiro,
Entrou no tosco recinto,
Para salvar-se arrombando

A arca pejada de oiro
Quedou-se os braços erguidos,
O olhar atónito e errante,
Sem atinar de que lado
Vinha morrer-lhe aos ouvidos
Uma voz agonizante
Entre ameaças e gemidos.

“Ó povo de Montemor,
se estás mal, se és desgraçado
Suspende toma cuidado,
Que podes ficar pior!”
E nestas proplexidades
E eternas hesitações
Hão-de passar as idades,
Suceder-se as gerações
E continuar na rudeza,
Batidas de vento agreste,
Empedrenidas, cerradas,
As duas arcas pejadas,
Uma de oiro, outra de peste.”

poema do CONDE DE MONSARAZ
...

os versos que te fiz

Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!

Florbela Espanca
....
ALENTEJO , TU ÉS LINDO
.

.
Alentejo na Primavera
é lindo, cheio de flores
azuis, roxas, amarelas
eu sei lá de quantas côres.
.
Seja Outono ou Primavera
quer seja Inverno ou Verão
Alentejo tem beleza
numa qualquer estação.
.
Vejam lá que bem que cheira
a flôr do rosmaninho
do poejo e do mantrasto
que se encontra no caminho.
.
E que bonito é vêr no campo
os rebanhos a pastar
o pastor com o seu cajado
e o cão para ajudar.
.
Alentejo tu és lindo
tens beleza, tens encanto
tu tens tantas maravilhas
por isso te queremos tanto.
.
E quando chega o Verão
todo o campo está dourado
já está o trigo maduro
à espera de ser ceifado.
.
É bonito de manhã
ouvir-se muito cedinho
aquele cantar tão lindo
como é o do passarinho.
.
E os grilos cantam, cantam
até essa noite fóra
e depois começa o galo
assim ao romper d.aurora
.
Quem vive numa cidade
não pode avaliar
todas estas maravilhas
que aqui estou a falar..

Poema de
NATÉRCIA MARIA

TENHO SAUDADES DO MEU ALENTEJO.
..
Tenho saudades
Do meu Alentejo
Todo florido
É como eu o vejo

O cheiro a esteva
A urze também
E o rosmaninho !!
O cheiro que tem

A branca margaça
O pimpilho dourado
E com as papoilas
Ficava encarnado

E os passarinhos
Entre o arvoredo
Com os nossos gritos
Fugiam com medo

Com seu papo branco
A negra andorinha
Construia o ninho
Onde os filhos tinha

Corria a ribeira
D.água cristalina
Lavavam a roupa
Mesmo a mais fina

Era lindo vêr
A roupa a corar
A ouvir a rã
Na rocha a cantar

A cegonha branca
Andava a pescar
O peixe de prata
Pr.ó flho sustentar

O rebanho ia
A sede matar
Estava calôr
Ia-se acarrar

Poema de Maria Alice Colaço

sábado, março 18, 2006

ALENTEJO NO FEIJÓ

..
Há festa no Feijó
O Clube Recreativo do Feijó faz 20 anos e AO FESTEJAR O ANIVERSÁRIO, UMA VEZ MAIS, CONVIDOU GRUPOS DE CANTE ALENTEJANOS.

A maioria dos habitantes desta freguesia de Almada, é oriunda do Alentejo, e o grupo Recreativo é formado por alentejanos residentes nesta freguesia e nascidos em Pias, Aljustrel, Santo Aleixo, Vila Nova de São Bento, Mértola, Safara, Barrancos, Moura e Serpa.

Hoje temos na sede do Grupo:

CANTE REGIONAL ALENTEJANO
NO CLUBE RECREATIVO DO FEIJÓ
SÁBADO, 18 DE MARÇO DE 2006 PELAS 15.30 HORAS
20º ANIVERSÁRIO DO GRUPO CORAL ETNOGRÁFICO AMIGOS DO ALENTEJO
Participam:

Grupo Coral
Etnográfico
do Ateneu Mourense

Grupo Coral
Operário
Alentejano
das Paivas
Seixal

Grupo Coral
Feminino
Recordar a Mocidade
do C.I.R. Laranjeiro

Rancho Coral
da Casa do Povo
de Serpa

Grupo Coral Alentejano
da Amadora

Musica Popular
com
João Jacob Farinha
"Banza"

sexta-feira, março 17, 2006

FESTAS DE PRIMAVERA E VERÃO NO CONCELHO DE CASTRO VERDE

..
Mapa de Festas do Concelho de Castro Verde


Jogos Concelhios - 18 de Fevereiro a Julho

Quinzena Cultural Primavera no Campo Branco - 21 de Abril a 7 de Maio

Festas de São Marcos da Atabueira - 22 a 25 de Abril

Festa de S. Miguel - 14 de Maio

Maratona de BTT - 4 de Junho (Entradas)

Festa do Bairro da Cerca dos Pinheiros - 24 de Junho

Festas da Vila - 30 de Junho

Planície Mediterrânica - 8, 9, 10 de Setembro

Feira de Castro - 13, 14 e 15 de Outubro

Festa do Bairro dos Bombeiros - 16, 17 e 18 de Junho

Festas de Casével - 23, 24 e 25 de Junho

Festa de S. Pedro (Geraldos) - 28 e 29 de Junho

Festas da Sete - terceiro fim-de-semana de Julho

Noites em Santiago (Entradas) - 28, 29 e 30 de Julho

Festa de Almeirim - 12 e 13 de Agosto

Festas de Santa Bárbara de Padrões - último fim-de-semana de Agosto

Festas de Nossa Srª de Aracelis - 2 e 3 de Setembro

Planície Mediterrânica - 8, 9, 10 de Setembro

Feira de Castro - 13, 14 e 15 de Outubro

Bailes:

. Baile da Cerca dos Pinheiros - 8 de Abril

. Baile da Pinha de Almeirim - 14 de Abril

quarta-feira, março 15, 2006

BAILE DA PINHA, nos PORTEIRINHOS

..
É JÁ SABADO, 18 DE MARÇO
..
Neste final de semana que aí vem, vai haver BAILE DA PINHA nos Porteirinhos.
Vai ter lugar nas belissimas instalações do Centro Cultural e Recreativo dos
Porteirinhos . com a animação que já é habitual .
É não faltar.!!!

Quem tem pinheiros tem pinhas
Quem tem pinhas tem pinhões
Quem tem amores tem zelos
Quem tem zelos tem paixões

Quem tem pinheiro tem pinha
Quem tem pinha tem pinhão
Do homem nasce a firmeza
Da mulher a ingratidão

Oh! Que pinheiro tão alto
Com tamanha galharada
Nunca vi moça solteira
Com tamanha filharada

Oh! Que pinheiro tão alto
Que por alto se envergou
Que menina tão ingrata
Que d’ingrata me deixou!
.


.
PINHATA
Do espanhol. piñata. Festa dançante que se realiza no primeiro domingo da Quaresma (CA), ou do italiano. pignatta (panela) derivado de pinha, pela semelhança que as antigas panelas tinham com as pinhas. A designação de Domingo de Pinhata deve-se ao costume de quebrar nesse dia uma panela cheia de doces , ou presentes-

.

segunda-feira, março 13, 2006

PÈZINHOS DE COENTRADA

..
O NOSSO BLOG CONTINUA A DIVULGAR
A SABOROSA COZINHA ALENTEJANA.
ESTA FOI-ME SUGERIDA POR UM
ALENTEJANO DE CABEÇÃO, NO AL
TO ALENTEJO.
.
PÉZINHOS DE COENTRADA

Ingredientes

6 pés de porco, 2 cebolas, 2 cenouras, alhos e sal,
banha, azeite, 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 chávena de caldo de carne, pimenta e coentros


Modo de Preparação

Raspe os pézinhos e salgue-os.
Escalde-os escorra-os e lave-os muito bem.
Coza-os, cobertos de água até ficarem macios.
Escorra e corte-os em pedaços grandes.
Numa caçarola, aqueça a banha e o azeite e refogue ligeiramente as cebolas e os dentes de alho picados e as cenouras cortadas em pedaços.
Quando a cebola começar a lourar, junte-lhe a farinha em chuva, mexendo bem.
Refogue e adicione o caldo de carne ou, na sua falta, a mesma porção da água de cozer os pés.
Deixe ferver e junte-lhe os pézinhos.
Rectifique o sal e salpique com coentros picados.
Deixe ferver até estarem bem cozidos.
Sirva quente sobre fatias de pão torrado

preliminares

..
O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:
Beja, 5 de Março de 2002.
Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado embaraçada em várias situações. Desde já agradeço a atenção despendida.
Peço deferimento,
Maria José Pau
.
Em resposta recebeu a seguinte mensagem:

Cara Senhora Pau:
Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é complicado e moroso. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do cônjugue se não quiser.
Se o Pau fôr do seu pai, torna-se mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e tem sido utilizado há várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau torná-la-ia diferente do resto da família. Cortar o Pau do seu pai pode ser algo muito desagradável para ele.
Outro senão está no facto do seu nome conter apenas nomes próprios, e poderá ficar esquisito, caso não haja nada para colocar no lugar do Pau.
Isto sem mencionar que as pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau do seu marido.
Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido, pois poderia assinar o seu nome como "Maria P. José".
A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e visto que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais. Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau me causou embaraços.

Atenciosamente,
Bernardo Romeu Pau Grosso

Registo Civil de Beja
15/03/2002

sábado, março 11, 2006

ANA LÚCIA FAZ ANOS A 9 DE MARÇO

..
09 DE MARÇO
.
ÀS 22,35 dia 9 de Março do ano em que nasceu a Ana Lúcia, estava eu a vêr no único posto de televisão que então existia, a RTP, um programa de grande êxito de então, e que veio revolucionar a televisão em Portugal, o célebre ZIP-ZIP, idealizado, escrito e conuzido por Carlos Cruz, Raul Solnado e Fialho Gouveia.


.
É a ANA que hoje festejamos, e que ouviu da boca do filho Miguel a canção dos dois:
.
"Pela estrada fóra
a mamã e o Miguel
foram para férias
no seu cabriolet
.
Pela estrada fóra
a mamã e o Miguel
vão prá feira de Castro
andar de carrocel
"
.
O ano em que nasceu, foi rico em acontecimentos, alguns dos quais se registam:

5 de Março - Entra em vigor o O Tratado de Não-Proliferação Nuclear, TNP, subscrito por uma centena de países.
18 de Setembro - Nascimento do MRPP (Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado), em Benfica - Lisboa, Portugal.
Entre outros , fundaram e militaram no Partido, o Durão Barroso o Saldanha Sanches, Arnaldo Matos, que marcaram os primeiros anos do pós 25 d Abril.
Realização da IX Copa do Mundo de Futebol, no México, onde o Brasil de Pelê se sagrou campeão.
.
Abril –Os Beatles pões fim ao grupo mais famoso do século.

Nascimentos
.
25 de Agosto - Claudia Schiffer, modelo alemã.
29 de Novembro - Bruno Garcia, ator brasileiro.

Falecimentos
2 de Fevereiro - Bertrand Russell, filósofo e matemático inglês (n. 1872)
20 de Fevereiro - Café Filho, 26° presidente do Brasil (n. 1899)
14 de Maio - Fritz Perls - psicólogo alemão. (n. 1893)
15 de Junho - Almada-Negreiros, artista e escritor português
27 de Junho - António de Oliveira Salazar, ditador português.
13 de Julho - Leslie Groves, membro do Exército dos Estados Unidos que observou a construção do Pentágono e o principal líder militar do Projecto Manhattan. (n. 1896)
4 de Agosto - Oscarito, comediante brasileiro de origem espanhola.
18 de Setembro - Jimi Hendrix, cantor/guitarrista, morreu aos 27 anos. (n. 1942)
28 de Setembro - Gamal Abdel Nasser, estadista egípcio.
4 de Outubro - Janis Joplin, cantora, morreu aos 27 anos. [n. 1943)

Prêmios Nobel
Medicina - Sir Bernard Katz, Ulf von Euler, Julius Axelrod
Literatura - Aleksandr Isaevich Solzhenitsyn
Paz - Norman E. Borlaug
Economia - Paul Samuelson

Nesse ano, na Cerimónia dos Oscares de Hollywood ganharam a estatueta:
ŽAnd the winner is...Ž Mais um ano cheio de filmes fabulosos a encher os ecrans. Foi sem dúvida um grande espectáculo a noite da entrega dos óscares deste ano. O prémio para o melhor filme foi para "PATTON". Este filme arrecadou também o óscar para o melhor realizador, FRANKLIN SHAFNER. Para o melhor actor o óscar foi atribuído a GEORGE SCOTT pelo seu excelente desempenho NESTE FILME. Considerada a melhor actriz, GLENDA JACKSON, recebeu o seu óscar ..

9 de MARÇO FESTEJA O ANIVERSÁRIO A HENRIQUETA

.. 9 de março
.

.
"...canta a Henriqueta, canta o Manel"
(exerto do poema da canção oficial do nosso blog)
.
Mais um festejo de aniversário, desta vez o da HENRIQUETA.Nós não esquecemos e todos juntos festejamos este dia, em que a HENRIQUETA vai ouvir emocionada, o neto FRANCISCO cantar o parabéns a você.

imagens do alentejo ---MOURA

..

MOURA

segunda-feira, março 06, 2006

6 de março DIA DO ANIVERSÁRIO DA NATÉRCIA

..
O DIA 6 DE MARÇO É O DIA DA PRIMA NATERCIA
...de todos os amigos do Blog

Mais um dia de júbilo para o nosso Blog.
A Natércia festeja hoje mais um ano de vida, o que significa, que nós todos festejamos também.
A sua permanente boa disposição a alegria de viver que transparece e fomenta , a vontade de nos reunir sempre aos fins de semana à sua volta , e os seus poemas para o nosso blog, são condição suficiente para lembrarmos e celebrarmos este dia.
Parabéns Natércia
.
Lembramos um dos poemas publicados no nosso Blog, de sua autoria, e pedimos-lhe para fazer mais, pois o seu talento para versejar, não pode ser desperdiçado:

DOTESTA

Oh Dotesta quem te viu
Quem te vê agora então
Fica triste e desolada
Pois estás mesmo abandonada
As pedaços pelo chão.

Eras um Monte bonito
Todos gostavam de ti
Quem lá ia uma vez
Ia uma, duas , três
Que bons tempos lá vivi

REFRÃO

Era tão bom
Os que te vêem agora
Que te voltassem a vêr
Como tu eras outrora.
Que maravilha
Se voltasses novamente
Ao que eras noutro tempo
Para alegria da gente.

Não importava que o Monte
Por outros fosse habitado
Mas gostasse isso sim
De te poder vêr ainda
Novamente restaurado.

Quem te conheceu um dia
Ao vêr-te fica pasmado
De vêr o Monte que eras
Lamentam profundamente
Ao que tu tenhas chegado.

Era gente de Lisboa
Que te vinham visitar
Ficavam maravilhados
Ao vêr a casa de campo
Pr.as suas férias passar.

Muito havia pr.a dizer
Sobre ti Monte da Testa
Mas é verdade porém
Que era lá sempre uma festa.


Poema de Natércia

domingo, março 05, 2006

preliminares

..
O inverno estava rigoroso:
-É pá! tenho tido tanto frio de noite.
-Faz como eu! compra uma botija de água quente! Compras ali na farmácia.
Mais tarde na farmácia:
-Mestre! Quero uma botija de água quente.
-Desculpe mas com este frio vendi todas. Mas se tem um gatinho também serve, ponha-o na cama que resulta.

No outro dia aparece o homem todo arranhado:
-Dê-me um mercúrio para estas feridas
-? mas que lhe aconteceu?
-Meti o gato na cama como me disse. Abrir a boca ainda consegui mas quando foi para o encher de água quente é que foram elas...

quarta-feira, março 01, 2006

29 de fevereiro , dia do aniversário da ALICE

..
Não, o nosso Blog como veículo priviligiado da união entre os naturais do Alentejo e dos que se sentem bem entre as suas gentes, não podia deixar em claro o aniversário da ALICE.
E por isso lhe dá estas flores:

29 de Fevereiro não consta do Calendário deste ano de 2006, mas existe na celebração de mais um ano da vida da Alice, que não me canso de afirmar, continua a ser uma força da família. A sua disponibilidade para todos nós não tem limites nem condições.
Festejamos o seu aniversário lembrando que fazer anos é celebrar a vida.
Parabéns Alice

Nesta celebração lembro que a Alice já contribuiu com poemas da sua autoria para o nosso Blog.
Relembro hoje um deles, o " TENHO SAUDADES DO MEU ALENTEJO"
.
TENHO SAUDADES DO MEU ALENTEJO.
..
Tenho saudades
Do meu Alentejo
Todo florido
É como eu o vejo

O cheiro a esteva
A urze também
E o rosmaninho !!
O cheiro que tem

A branca margaça
O pimpilho dourado
E com as papoilas
Ficava encarnado

E os passarinhos
Entre o arvoredo
Com os nossos gritos
Fugiam com medo

Com seu papo branco
A negra andorinha
Construia o ninho
Onde os filhos tinha

Corria a ribeira
D.água cristalina
Lavavam a roupa
Mesmo a mais fina

Era lindo vêr
A roupa a corar
A ouvir a rã
Na rocha a cantar

A cegonha branca
Andava a pescar
O peixe de prata
Pr.ó flho sustentar

O rebanho ia
A sede matar
Estava calôr
Ia-se acarrar

Poema de Maria Alice Colaço