..
MENINA QUE ESTÁS À JANELA
.
Além daquela janela
dois olhos me estão matando
Matem-me devagarinho,
Que eu quero morrer cantando!
Menina‘stás à janela
Com o teu cabelo à lua,
Não me vou d’aqui embora,
Sem levar uma prenda tua,
Sem levar uma prenda tua,
Sem levar uma prenda dela,
Com o teu cabelo à lua
Menina‘stás à janela
Amanhã me vou embora,
E hoje faço a despedida!
Adeus pai, e adeus mãe,
E adeus minha rapariga!
Menina‘stás à janela
Com o teu cabelo à lua,
Etc.
BLOGUE que canta, escreve e mostra o Alentejo. Nasceu entre alentejanos da região de Castro Verde e Almodôvar . MADRINHA DE HONRA DO BLOGUE: TIA MARIA BÁRBARA MARQUES
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
sábado, fevereiro 19, 2005
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
É CÁ NO FEIJÓ QUE CANTAMOS
..
"Feijó foste o preferido
hoje todos cá moramos
somos teus filhos adoptivos
e é aqui que cantamos"
IMAGENS DO JARDIM DO PAVILHÃO GIMNO E DO PARQUE DA PAZ
Tendo o nosso Blog,e a sua "ideia", nascido no Feijó, era já tempo de falar na sua terra-berço, e na forte ligação ao Alentejo, matriz previligiada da temática do Blog.
O Feijó, que é a mais nova Freguesia do Concelho de Almada, possui um número muito elevado de residentes oriundos do Alentejo, e já muitos em segunda e até terceira geração., pois foi nos anos 50/60, que se registaram as maiores vagas de migrantes daquela região, para estas bandas.
Vieram procurar novas e melhores condições de vida, na sua maioria para o Arsenal do Alfeite, e para as indústrias siderúrgicas das redondezas , como a Lisnave, a Setenave, a Siderurgia e outras.
Vieram de várias origens do Baixo Alentejo. Do Redondo, de Barrancos, Serpa, Vila Verde de Ficalho, S.Matias, Odemira, Portel, Castro Verde, Almodôvar, Do Testa, Pias, Porteirinhos e outras terras do Sul.
Trouxeram os seus costumes, o seu linguajar cantante, a sua generosidade, a sua solidariedade, espírito de grupo, e a sua tradição.
Reunem-se sempre que podem, e falam apaixonadamente do seu Alentejo.
Os termos que usam, nas suas conversas , continuam a ser os que utilizavam nas suas terras, e todos sabemos da grande capacidade que têm os alentejanos para criar novas palavras, especialmete os adjectivos.
A "óxaria", o "xarôco" ouvem-se hoje, em qualquer espaço público do Feijó. Quer seja no Mercado Municipal, na "Pérola do Feijó", na "Papinha feita", no talho , na Tabacaria, nos passeios da António Elvas, ouve-se sempre alguém falar com os modos da planície. É como se estivéssemos em Castro Verde,no Café da Praça da República , ou nas ruas dos Porteirinhos, na do Testa, Rosário ou Monte da Ribeira.
Todo o Alentejano é um potencial poeta. A capacidade de versejar é espantosa, e aqui no Feijó, mesmo longe do seu habitat, continuam a criar poemas com temas que falam das planicies douradas, das suas meninices, da saudade dos tempos da ceifa, dos calôres de Agosto, dos banhos na Ribeira de Cobres.
.
Porteirinhos tu tens magia
Com os teus poços velhinhos
e uma velha moradia
onde as cegonhas fazem os ninhos .
(JOSÉ BATISTA COLAÇO)
.
"Tenho saudades
Do meu Alentejo
Todo florido
É como eu o vejo"
(MARIA ALICE COLAÇO)
.Caracterização da Freguesia
A Freguesia de Feijó situa-se no extremo sul do Concelho de Almada, distrito de Setúbal e possui, segundo dados apontados pelo Censos de 2001, uma população de 15.575 habitantes e 13.366 eleitores.
Apesar de se tratar da mais jovem freguesia do Concelho, a sua história remonta ao século XVII, época em que se caracterizava por um espaço rural, coberto de matos e pinhais, intercalados com azinhagas e courelas.
Território afecto ao antigo termo de Almada, a agricultura assumia-se como o grande meio de subsistência das famílias locais, repartidas entre proprietários, rendeiros e foreiros, pertencendo algumas das propriedades rústicas, ao tempo, existentes, a diversas famílias nobres, tais como os Marqueses de Alorna, Borba e Sabugosa.
O cultivo da vinha, cujo vinho era vendido a taberneiros e armazenistas da região, os produtos hortícolas e a fruta, designadamente o damasco e o figo gentio, assim como a produção de leite, constituíam as principais fontes de receita.
Dadas as características dos seus terrenos, a generalidade da actividade agrícola era de sequeiro, pois, a maioria das quintas não possuía poços e aquelas que os tinham, viam-nos secar logo que chegava o Verão, situação que levava a população a abastecer-se no Poço da Quinta da Macieira, o único que mantinha água todo o ano.
A circulação de pessoas e bens, transportados por veículos de tracção animal, processava-se por azinhagas rasgadas na zona da actual Rua Dr. António Elvas e a actual Rua Ramalho Ortigão, além de que um dos mais antigos núcleos rurais, então, denominado de Vale dos Castanheiros, designação popular que caiu em desuso, pouco tempo depois da fundação “Clube do Vale dos Castanheiros”, do qual o “Clube Recreativo do Feijó” é o seu legitimo herdeiro.
Terra de bons ares, aos quais não era alheia a existência de uma extensa e aprazível mata, pertença do Dr. António Elvas, a sua fama levou-a a ser procurada por elevado número de pessoas que padeciam de doenças pulmonares para se restabelecerem das suas maleitas. A par disso, o referido pinhal era ainda frequentemente utilizado por destacados elementos da oposição ao regime fascista, para, a pretexto da realização de pique niques, efectuarem as suas reuniões clandestinas, sobretudo, depois da ilegalização do MUD Juvenil.
Fruto da pressão demográfica exercida sobre os concelhos da Margem Sul, em consequência da ligação rodoviária entre as duas margens feita através da Ponte sobre o Rio Tejo, a localidade de Feijó registou também uma acentuada expansão urbanística e com ela um exponencial crescimento demográfico, em fundação do qual se encontra entre as mais populosas Freguesias do Concelho.
A sua população escolar ronda os 2.700 alunos, dos quais cerca de 900 frequentam o 1º. Ciclo do Ensino Básico e os restantes, o 2º e 3º Ciclos e o ensino secundário.
Um processo de crescimento urbanístico e populacional gerador de um significativo desenvolvimento económico, reflectido, entre outros aspectos, na criação de um parque industrial não poluente e, mais recentemente, na abertura de uma das maiores superfícies comerciais do país,o Forum de Almada, na qual se instalaram várias dezenas de lojas de diferentes ramos de actividade, diversos cinemas e outros espaços vocacionados para a industria cultural.
..
Númeroa da Freguesia:
Freguesia do Feijó
População Residente1: 16 072
N.º de Edifícios1: 2 300
"Feijó foste o preferido
hoje todos cá moramos
somos teus filhos adoptivos
e é aqui que cantamos"
IMAGENS DO JARDIM DO PAVILHÃO GIMNO E DO PARQUE DA PAZ
Tendo o nosso Blog,e a sua "ideia", nascido no Feijó, era já tempo de falar na sua terra-berço, e na forte ligação ao Alentejo, matriz previligiada da temática do Blog.
O Feijó, que é a mais nova Freguesia do Concelho de Almada, possui um número muito elevado de residentes oriundos do Alentejo, e já muitos em segunda e até terceira geração., pois foi nos anos 50/60, que se registaram as maiores vagas de migrantes daquela região, para estas bandas.
Vieram procurar novas e melhores condições de vida, na sua maioria para o Arsenal do Alfeite, e para as indústrias siderúrgicas das redondezas , como a Lisnave, a Setenave, a Siderurgia e outras.
Vieram de várias origens do Baixo Alentejo. Do Redondo, de Barrancos, Serpa, Vila Verde de Ficalho, S.Matias, Odemira, Portel, Castro Verde, Almodôvar, Do Testa, Pias, Porteirinhos e outras terras do Sul.
Trouxeram os seus costumes, o seu linguajar cantante, a sua generosidade, a sua solidariedade, espírito de grupo, e a sua tradição.
Reunem-se sempre que podem, e falam apaixonadamente do seu Alentejo.
Os termos que usam, nas suas conversas , continuam a ser os que utilizavam nas suas terras, e todos sabemos da grande capacidade que têm os alentejanos para criar novas palavras, especialmete os adjectivos.
A "óxaria", o "xarôco" ouvem-se hoje, em qualquer espaço público do Feijó. Quer seja no Mercado Municipal, na "Pérola do Feijó", na "Papinha feita", no talho , na Tabacaria, nos passeios da António Elvas, ouve-se sempre alguém falar com os modos da planície. É como se estivéssemos em Castro Verde,no Café da Praça da República , ou nas ruas dos Porteirinhos, na do Testa, Rosário ou Monte da Ribeira.
Todo o Alentejano é um potencial poeta. A capacidade de versejar é espantosa, e aqui no Feijó, mesmo longe do seu habitat, continuam a criar poemas com temas que falam das planicies douradas, das suas meninices, da saudade dos tempos da ceifa, dos calôres de Agosto, dos banhos na Ribeira de Cobres.
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Porteirinhos tu tens magia
Com os teus poços velhinhos
e uma velha moradia
onde as cegonhas fazem os ninhos .
(JOSÉ BATISTA COLAÇO)
.
"Tenho saudades
Do meu Alentejo
Todo florido
É como eu o vejo"
(MARIA ALICE COLAÇO)
.Caracterização da Freguesia
A Freguesia de Feijó situa-se no extremo sul do Concelho de Almada, distrito de Setúbal e possui, segundo dados apontados pelo Censos de 2001, uma população de 15.575 habitantes e 13.366 eleitores.
Apesar de se tratar da mais jovem freguesia do Concelho, a sua história remonta ao século XVII, época em que se caracterizava por um espaço rural, coberto de matos e pinhais, intercalados com azinhagas e courelas.
Território afecto ao antigo termo de Almada, a agricultura assumia-se como o grande meio de subsistência das famílias locais, repartidas entre proprietários, rendeiros e foreiros, pertencendo algumas das propriedades rústicas, ao tempo, existentes, a diversas famílias nobres, tais como os Marqueses de Alorna, Borba e Sabugosa.
O cultivo da vinha, cujo vinho era vendido a taberneiros e armazenistas da região, os produtos hortícolas e a fruta, designadamente o damasco e o figo gentio, assim como a produção de leite, constituíam as principais fontes de receita.
Dadas as características dos seus terrenos, a generalidade da actividade agrícola era de sequeiro, pois, a maioria das quintas não possuía poços e aquelas que os tinham, viam-nos secar logo que chegava o Verão, situação que levava a população a abastecer-se no Poço da Quinta da Macieira, o único que mantinha água todo o ano.
A circulação de pessoas e bens, transportados por veículos de tracção animal, processava-se por azinhagas rasgadas na zona da actual Rua Dr. António Elvas e a actual Rua Ramalho Ortigão, além de que um dos mais antigos núcleos rurais, então, denominado de Vale dos Castanheiros, designação popular que caiu em desuso, pouco tempo depois da fundação “Clube do Vale dos Castanheiros”, do qual o “Clube Recreativo do Feijó” é o seu legitimo herdeiro.
Terra de bons ares, aos quais não era alheia a existência de uma extensa e aprazível mata, pertença do Dr. António Elvas, a sua fama levou-a a ser procurada por elevado número de pessoas que padeciam de doenças pulmonares para se restabelecerem das suas maleitas. A par disso, o referido pinhal era ainda frequentemente utilizado por destacados elementos da oposição ao regime fascista, para, a pretexto da realização de pique niques, efectuarem as suas reuniões clandestinas, sobretudo, depois da ilegalização do MUD Juvenil.
Fruto da pressão demográfica exercida sobre os concelhos da Margem Sul, em consequência da ligação rodoviária entre as duas margens feita através da Ponte sobre o Rio Tejo, a localidade de Feijó registou também uma acentuada expansão urbanística e com ela um exponencial crescimento demográfico, em fundação do qual se encontra entre as mais populosas Freguesias do Concelho.
A sua população escolar ronda os 2.700 alunos, dos quais cerca de 900 frequentam o 1º. Ciclo do Ensino Básico e os restantes, o 2º e 3º Ciclos e o ensino secundário.
Um processo de crescimento urbanístico e populacional gerador de um significativo desenvolvimento económico, reflectido, entre outros aspectos, na criação de um parque industrial não poluente e, mais recentemente, na abertura de uma das maiores superfícies comerciais do país,o Forum de Almada, na qual se instalaram várias dezenas de lojas de diferentes ramos de actividade, diversos cinemas e outros espaços vocacionados para a industria cultural.
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Númeroa da Freguesia:
Freguesia do Feijó
População Residente1: 16 072
N.º de Edifícios1: 2 300
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
LETRAS DE MODAS ALENTEJANAS
..
HOJE ACRESCENTAMOS À LETRAS
UM GRUPO QUE A INTERPRETA
QUE É O NOSSO
.
GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO
AMIGOS DO ALENTEJO DO
CLUBE RECREATIVO DO FEIJÓ
<.
.
Fiz uma cova na areia
Para enterrar minha mágoa
Entrou por ela o mar todo
Não encheu a cova de água
Meu Alentejo querido
Cheio de sol e calor
És meu torrão preferido
Meu Baixo Alentejo
És para nós encantador
És para nós encantador
Embora vivas esquecido
Cheio de sol e calor
Meu Baixo Alentejo
Meu Alentejo querido
HOJE ACRESCENTAMOS À LETRAS
UM GRUPO QUE A INTERPRETA
QUE É O NOSSO
.
GRUPO CORAL E ETNOGRÁFICO
AMIGOS DO ALENTEJO DO
CLUBE RECREATIVO DO FEIJÓ
<.
.
Fiz uma cova na areia
Para enterrar minha mágoa
Entrou por ela o mar todo
Não encheu a cova de água
Meu Alentejo querido
Cheio de sol e calor
És meu torrão preferido
Meu Baixo Alentejo
És para nós encantador
És para nós encantador
Embora vivas esquecido
Cheio de sol e calor
Meu Baixo Alentejo
Meu Alentejo querido
sábado, fevereiro 05, 2005
serões no MONTE DA RIBEIRA
..
Ja aqui falei nos Serões no Monte da Ribeira.
Hoje tenho comigo o Zé Batista, que recorda para o nosso Blog, essas noites , quando ele, lia para toda a família, e mais pessoal que por lá passasse ; moirais, como o Tio Branco, os célebres livros do Tio Chico Zé, trazidos pelo filho, Manuel Francisco, e também, outros, emprestados ,de casa da D.Barbara Figueira.
"CARLOS MAGNO E OS DOZE PARES DE FRANÇA" , "JULIA TORDIÊ", "O MOINHO À BEIRA DO RIO" e uma obra , assim tipo-encicliopédia, que versava sobre diversos saberes relacionados com algebra e matemática ( tipo:máximo divisor comum, regras de três simples, de três composta e outras)
Na época, os personagens desses livros , lidos e escutados nos serões, com a mesma emoção e ansiedade com que hoje se vê na TV, episódios das telenovelas, eram faladas e comentadas como hoje se fala da Escrava Isaura da Tieta do Agreste, da Maria do Carmo do "Senhora do destino" ou da Gabriela Cravo e Canela.
O personagem OLIVEIROS do livro "Carlos Magno", o "ROLDÃO", grande herói espadachim invencível, e o FERRABRAZ DE ALEXANDRIA, figura de grande força física, que trepava, escalava, dava pancada, enfim, uma espécie de Rambo da altura, eram o motivo de conversa que se espalhava entre todos, que aguardavam com ansiedade a próxima noite para ouvir a continuação da leitura das estórias.
.
"Carlos Magno ficou
certo de que ninguém ia,
disse que mesmo queria
ver quem o desafiou
quando a notícia chegou
aos ouvidos de Oliveiros
que soube que os cavaleiros
não tinham lhe obedecido
ficou bastante sentido
desta ação dos companheiros"
.
Leitura que fosse feita hoje , àmanhã já era contada na hora do almoço aos companheiros de trabalho . O primo Manuel, que tinha ouvido a leitura do Zé Batista, logo a tornava a contar no serão em casa da irmã dele, Maria Gertrudes.
O mais amado entre as personagens dos romances, era o OLIVEIROS, a quem se atribuía grande inteligência, bravura e honestidade. Era um grande estratega, na luta contra os turcos.
Também era muito admirada, a JULIA TORDIÊ, marrequinha, , que em Londres, começando por andar a vender hortaliças e fruta com um carrinho de mão, acabara riquissima ao criar uma espécie de cooperativa,e chegando a gerir uma "frota de 1200 carrinhos de mão. Conseguiu mesmo a dominar o comercio da fruta de Londres. Era umas personagem controversa, que tinha os seus defensores entre os ouvintes, que a achavam boazinha. havendo contudo ,quem a considerasse velhaca e exploradora de quem dela dependesse.
Eram assim os serões do Monte da Ribeira.
Ja aqui falei nos Serões no Monte da Ribeira.
Hoje tenho comigo o Zé Batista, que recorda para o nosso Blog, essas noites , quando ele, lia para toda a família, e mais pessoal que por lá passasse ; moirais, como o Tio Branco, os célebres livros do Tio Chico Zé, trazidos pelo filho, Manuel Francisco, e também, outros, emprestados ,de casa da D.Barbara Figueira.
"CARLOS MAGNO E OS DOZE PARES DE FRANÇA" , "JULIA TORDIÊ", "O MOINHO À BEIRA DO RIO" e uma obra , assim tipo-encicliopédia, que versava sobre diversos saberes relacionados com algebra e matemática ( tipo:máximo divisor comum, regras de três simples, de três composta e outras)
Na época, os personagens desses livros , lidos e escutados nos serões, com a mesma emoção e ansiedade com que hoje se vê na TV, episódios das telenovelas, eram faladas e comentadas como hoje se fala da Escrava Isaura da Tieta do Agreste, da Maria do Carmo do "Senhora do destino" ou da Gabriela Cravo e Canela.
O personagem OLIVEIROS do livro "Carlos Magno", o "ROLDÃO", grande herói espadachim invencível, e o FERRABRAZ DE ALEXANDRIA, figura de grande força física, que trepava, escalava, dava pancada, enfim, uma espécie de Rambo da altura, eram o motivo de conversa que se espalhava entre todos, que aguardavam com ansiedade a próxima noite para ouvir a continuação da leitura das estórias.
.
"Carlos Magno ficou
certo de que ninguém ia,
disse que mesmo queria
ver quem o desafiou
quando a notícia chegou
aos ouvidos de Oliveiros
que soube que os cavaleiros
não tinham lhe obedecido
ficou bastante sentido
desta ação dos companheiros"
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Leitura que fosse feita hoje , àmanhã já era contada na hora do almoço aos companheiros de trabalho . O primo Manuel, que tinha ouvido a leitura do Zé Batista, logo a tornava a contar no serão em casa da irmã dele, Maria Gertrudes.
O mais amado entre as personagens dos romances, era o OLIVEIROS, a quem se atribuía grande inteligência, bravura e honestidade. Era um grande estratega, na luta contra os turcos.
Também era muito admirada, a JULIA TORDIÊ, marrequinha, , que em Londres, começando por andar a vender hortaliças e fruta com um carrinho de mão, acabara riquissima ao criar uma espécie de cooperativa,e chegando a gerir uma "frota de 1200 carrinhos de mão. Conseguiu mesmo a dominar o comercio da fruta de Londres. Era umas personagem controversa, que tinha os seus defensores entre os ouvintes, que a achavam boazinha. havendo contudo ,quem a considerasse velhaca e exploradora de quem dela dependesse.
Eram assim os serões do Monte da Ribeira.
sexta-feira, fevereiro 04, 2005
preliminares
..
Num autocarro, um padre senta-se ao lado de um sujeito completamente bêbado, que tenta, com muita dificuldade, ler o jornal. Com voz empastada,o bêbado pergunta ao padre:
- O senhor sabe o que é artrite?
Irritado, o pároco respondeu:
- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e desregrada: mulheres,promiscuidade, farras, excesso do consumo de álcool e outras coisas que nem digo! O bêbado calou-se e continuou com os olhos fixos no jornal.
Alguns minutos depois, achando que tinha sido muito duro com o bêbado, o padre tenta amenizar dizendo:
- Há quanto tempo o senhor está com artrite?
- Eu? Eu não tenho artrite! Segundo este jornal, quem tem é o Papa!
Num autocarro, um padre senta-se ao lado de um sujeito completamente bêbado, que tenta, com muita dificuldade, ler o jornal. Com voz empastada,o bêbado pergunta ao padre:
- O senhor sabe o que é artrite?
Irritado, o pároco respondeu:
- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e desregrada: mulheres,promiscuidade, farras, excesso do consumo de álcool e outras coisas que nem digo! O bêbado calou-se e continuou com os olhos fixos no jornal.
Alguns minutos depois, achando que tinha sido muito duro com o bêbado, o padre tenta amenizar dizendo:
- Há quanto tempo o senhor está com artrite?
- Eu? Eu não tenho artrite! Segundo este jornal, quem tem é o Papa!
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
JÁ NEM OS DA CÔR ACREDITAM
..
Consta que.
O SANTANA LOPES, JÁ SÓ CONTA OS APOIANTES DELE NO PPD/PSD, PELOS DEDOS DE UMA SÓ MÃO.
Consta que.
O SANTANA LOPES, JÁ SÓ CONTA OS APOIANTES DELE NO PPD/PSD, PELOS DEDOS DE UMA SÓ MÃO.
SABEDORIA POPULAR
..
-Quem a galinha de EL Rey come magra, gorda a paga
-Quem dá depressa, dá 2 vezes
-Quem esperneia , ainda não morreu
-Quem cospe para cima, na cara lhe cai
-Só vale, quem tem-!!
-Um dia é da caça, outro do caçador
-Em Janeiro, o boi e o leitão engordarão
-Quem azeite colhe antes de Janeiro, azeite deixa no madeiro.
-Em Janeiro sobe o outeiro, se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires terrear, põe-te a cantar.
-Em Janeiro, um porco ao sol, outro no fumeiro.
-Quem a galinha de EL Rey come magra, gorda a paga
-Quem dá depressa, dá 2 vezes
-Quem esperneia , ainda não morreu
-Quem cospe para cima, na cara lhe cai
-Só vale, quem tem-!!
-Um dia é da caça, outro do caçador
-Em Janeiro, o boi e o leitão engordarão
-Quem azeite colhe antes de Janeiro, azeite deixa no madeiro.
-Em Janeiro sobe o outeiro, se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires terrear, põe-te a cantar.
-Em Janeiro, um porco ao sol, outro no fumeiro.
quarta-feira, fevereiro 02, 2005
ALQUEVA
..
POEMA AO ALQUEVA
DE UM AMIGO DO
ALENTEJO
.
O alqueva é realidade
Diz o nosso presidente
Sorrindo de vaidade
Com tanta água corrente
Perante tanta fartura
O povo vai perguntar
Com tanta água segura
Não irá faltar o ar
Um lúcio todo enfeitado
Com arrogância dizia
Já não pasta aqui o gado
Vão fazer uma bacia
Por baixo daquele sobreiro
Onde deitei minha amada
Mora agora um achegã
Sem competência para nada
E vejam lá meus senhores
Que tamanha heresia
Moram as putas das carpas
Na campa da minha tia
Poema de PEDRO MELO
POEMA AO ALQUEVA
DE UM AMIGO DO
ALENTEJO
.
O alqueva é realidade
Diz o nosso presidente
Sorrindo de vaidade
Com tanta água corrente
Perante tanta fartura
O povo vai perguntar
Com tanta água segura
Não irá faltar o ar
Um lúcio todo enfeitado
Com arrogância dizia
Já não pasta aqui o gado
Vão fazer uma bacia
Por baixo daquele sobreiro
Onde deitei minha amada
Mora agora um achegã
Sem competência para nada
E vejam lá meus senhores
Que tamanha heresia
Moram as putas das carpas
Na campa da minha tia
Poema de PEDRO MELO
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