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EMBORA NÃO TENHA A VÊR COM
A TEMÁTICA USUAL DO
NOSSO BLOG, NÃO RESISTI
À TENTAÇÃO DE MOSTRAR ESTA
DIVERTIDA PEÇA SOBRE AS
ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA
DA REPUBLICA A REALIZAR
AMANHÃ DOMINGO NO BRASIL
.
CARREGAR NO CENTRO DA
IMAGEM
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BLOGUE que canta, escreve e mostra o Alentejo. Nasceu entre alentejanos da região de Castro Verde e Almodôvar . MADRINHA DE HONRA DO BLOGUE: TIA MARIA BÁRBARA MARQUES
sábado, setembro 30, 2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
cozinha alentejana
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SERICAIA
.
Ingredientes:
- 12 ovos
- 7,5 dl de leite
- 1/2 Kg de açúcar
- 100 g de farinha
- Canela
Preparação: Mistura-se o açúcar com a farinha e a seguir leva-se ao lume envolvendo-o com o leite, em lume brando. Depois de estar bem espesso, retira-se para arrefecer.
Batem-se as claras em castelo e envolve-se na primeira massa. Deita-se num prato de ir ao forno e polvilha-se de canela. Por último vai cozer em lume brando.
Em Lisboa, encontrei uma muito boa, no RESTAURANTE LUIS, em Alvalade, por detrás do Mercado Municipal do Bairro de Alvalade.
SERICAIA
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Ingredientes:
- 12 ovos
- 7,5 dl de leite
- 1/2 Kg de açúcar
- 100 g de farinha
- Canela
Preparação: Mistura-se o açúcar com a farinha e a seguir leva-se ao lume envolvendo-o com o leite, em lume brando. Depois de estar bem espesso, retira-se para arrefecer.
Batem-se as claras em castelo e envolve-se na primeira massa. Deita-se num prato de ir ao forno e polvilha-se de canela. Por último vai cozer em lume brando.
Em Lisboa, encontrei uma muito boa, no RESTAURANTE LUIS, em Alvalade, por detrás do Mercado Municipal do Bairro de Alvalade.
sábado, setembro 23, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
subsdios para a HISTÓRIA DO ALENTEJO
.
O NOSSO BLOG PUBLICA
HOJE UM EXERTO DE NOTOFICAÕES
ENVIADAS NO REINADO DE
D,AFONSO V,PELOS FUNCIONÁRIOS
ADMINISTRATIVOS DO REYNO,
PARA FINS FISCAIS
O 'Novo Regimento dos Verdes' de D. João V, por dificuldades de comunicação, não foi cumprido integralmente nos primeiros tempos.
Em Fevereiro de 1740, caminheiros como Manoel Carvalho, pagos 'à tarefa' pelas câmaras e pelas entidades oficiais, encarregavam-se de fazer chegar aos interessados as mensagens e notificações necessárias ao bom funcionamento da administração fiscal e jurídica.
De facto, nem todas as povoações tinham sido fintadas em cera. Esta mensagem pretendia resolver essa falha que haveria de prejudicar mais os súbditos do Campo do que a Fazenda Real.
nO Livro da Câmara de Panóias constavam os seguintes lançamentos para os concelhos do Campo:
Comarca do Campo de Ourique - Lançamentos Estabelecidos em 1738
------------------------Dinheiro-----Cera
Ourique---------------740$000----1 arroba =(32 arratéis ou 14,688 Kgs.)
Mértola---------------952$000----1 arroba
Almodôvar----------504$000----1/2 arroba
Padrões--------------155$000
Aljustrel--------------417$000----20 arratéis =(0,6875 ar.bas ou 9,180 Kgs)
Messejana-----------220$000
Casével---------------44$000
Entradas-------------63$000
Alvalade-------------184$000
V.N.de Milfontes---110$000
Colos-----------------84$000
Garvão---------------145$000
Panóias--------------162$000
Santiago do Cacém-653$000----1 arroba
Sines-----------------55$000
Castro Verde-------450$000----20 arratéis
A Fazenda Real não facilitou a vida aos concelhos. Bem ao contrário: vai ressarcir-se em dinheiro mesmo sobre aquelas povoações já fintadas em cera.
Cinjamo-nos ao documento:
"Tresllado* de huma Ordem do Concelho da Fa[ze]nda
Domingos Furtado Nobre E da Camara por Sua Magestade nesta Villa de Panoias, e seu termo [Amén] Certifico que a esta Villa veio um Caminheiro chamado Manuel Carvalho com Carta digo com uma Carta feita em catorze de mil setecentos, e quarenta em nome de D[out]or francisco ferreira de lima provedor, e Ouvidor desta Commarca de Campo de Ourique, subscrita por Antonio de Almada Pereira escrivão do dito Juízo no qual vem incerta hum Mandado do Concelho da Fazenda do qual o seu theorhe o seguinte //
É do Concelho[sic] de Sua Magestade, e de Sua real Fazenda em falta de Vedores della [Amén] Fazemos saber a vos Provedor da Commarca do Campo de Ourique que no Concelho da Fazenda do dito Senhor se-vio a conta que deo o executor dessa Commarca em razão e que nella era público, e constava de huma provizão Registada nos Livros das Camaras que depois que o mesmo Senhor mandara lançar as terras da mesma commarca quatro contos outocentos noventa e tres mil R[ei]s por se-extinguirem os Verdes Ordenara mais se-lançasse aos Concelhos mais sertas pensões para o que se lhe havia aplicado parte das Coimas que se fizessem pela intervenção das posturas que novamente fizerão para se satisfazerem os ordenados dos Proprietários dos fficios extintos que ficão na folha, e porque só nela hião lançados quatro contos outocentos noventa tres mil [réis], e nada mais hia lançada alguma Sera aos Concelhos que duvidavão pagar por se dizerem que se lançara so dinheiro tanto no anno de mil setecentos trinta, e outo, como no passado de mil setecentos trinta, e nove o fazia prezente; em consideração do que se-vos fassaes entregar a cada huma das Camaras dessa Commarca a parte que lhe-foi lançadaà satisfação dos Officiaes dos Verdes na forma das Orde[n]s, e Repartição que se fes pelos Concelhos que achão Registadas nas mesmas Camaras pela maneira seguinte
A Camara da Villa de Ourique trinta mil [réis]
A de Messejana dezoito mil [réis]
A de Mertola quarenta mil [réis]
A de Almodovar trinta mil [réis]
A de Padroes doze mil [réis]
A de Aljustrel vinte quatro
A de Cazevel seis
A de Alvallade vinte
A de Vila Nova [de Milfontes] dezoito
A de Collos dezessete mil [réis]
A de Garvão dezoito mil [réis]
A de Panoias dezesseis mil [réis]
A de Entradas des mil [réis]
A de sant'Iago trinta e seis mil [réis]
A de Castro Verde vinte quatro mil [réis]
A de Sines dez mil [réis]
Que tudo fas a quantia de trezentos trinta e tres mil [réis]. Cumpri assim inteiramente =
= Rafael da Silva de Oliveira a fes em Lisboa Occidental a vinte sete de Janeiro de mil sete cento, e quarenta annos =
= Sebastião Xavier da Gama Lobo a fes escrever =
= Diogo de Mendonça Corte Real // Antonio de Andrade Rego //
E treslladada a concertei com a propria que estava incerta na ditta Carta, a qual me-Reporto em tudo, e por tudo, que estava cumprida por manoel Figueira Juis do geral desta Villa, e Termo, e em este mesmo dia a entreguei a ditta Carta ao ditto Caminheiro por ser para outras Villas a saber: Garvão, Collos, Villa Nova, Sant'Iago; Sines; e Alvallade, que assignou de como a Recebeo.
Panoias quinze de Fevereiro de mil setecentos, e quarenta annos. Domingos Furtado Nobre a Subscrevi, e a fis escever, e a Subscrevi com Razo, e assignei com o ditto Caminheiro = Manoel Carvalho =
= Domingos Furtado Nobre
O NOSSO BLOG PUBLICA
HOJE UM EXERTO DE NOTOFICAÕES
ENVIADAS NO REINADO DE
D,AFONSO V,PELOS FUNCIONÁRIOS
ADMINISTRATIVOS DO REYNO,
PARA FINS FISCAIS
O 'Novo Regimento dos Verdes' de D. João V, por dificuldades de comunicação, não foi cumprido integralmente nos primeiros tempos.
Em Fevereiro de 1740, caminheiros como Manoel Carvalho, pagos 'à tarefa' pelas câmaras e pelas entidades oficiais, encarregavam-se de fazer chegar aos interessados as mensagens e notificações necessárias ao bom funcionamento da administração fiscal e jurídica.
De facto, nem todas as povoações tinham sido fintadas em cera. Esta mensagem pretendia resolver essa falha que haveria de prejudicar mais os súbditos do Campo do que a Fazenda Real.
nO Livro da Câmara de Panóias constavam os seguintes lançamentos para os concelhos do Campo:
Comarca do Campo de Ourique - Lançamentos Estabelecidos em 1738
------------------------Dinheiro-----Cera
Ourique---------------740$000----1 arroba =(32 arratéis ou 14,688 Kgs.)
Mértola---------------952$000----1 arroba
Almodôvar----------504$000----1/2 arroba
Padrões--------------155$000
Aljustrel--------------417$000----20 arratéis =(0,6875 ar.bas ou 9,180 Kgs)
Messejana-----------220$000
Casével---------------44$000
Entradas-------------63$000
Alvalade-------------184$000
V.N.de Milfontes---110$000
Colos-----------------84$000
Garvão---------------145$000
Panóias--------------162$000
Santiago do Cacém-653$000----1 arroba
Sines-----------------55$000
Castro Verde-------450$000----20 arratéis
A Fazenda Real não facilitou a vida aos concelhos. Bem ao contrário: vai ressarcir-se em dinheiro mesmo sobre aquelas povoações já fintadas em cera.
Cinjamo-nos ao documento:
"Tresllado* de huma Ordem do Concelho da Fa[ze]nda
Domingos Furtado Nobre E da Camara por Sua Magestade nesta Villa de Panoias, e seu termo [Amén] Certifico que a esta Villa veio um Caminheiro chamado Manuel Carvalho com Carta digo com uma Carta feita em catorze de mil setecentos, e quarenta em nome de D[out]or francisco ferreira de lima provedor, e Ouvidor desta Commarca de Campo de Ourique, subscrita por Antonio de Almada Pereira escrivão do dito Juízo no qual vem incerta hum Mandado do Concelho da Fazenda do qual o seu theorhe o seguinte //
É do Concelho[sic] de Sua Magestade, e de Sua real Fazenda em falta de Vedores della [Amén] Fazemos saber a vos Provedor da Commarca do Campo de Ourique que no Concelho da Fazenda do dito Senhor se-vio a conta que deo o executor dessa Commarca em razão e que nella era público, e constava de huma provizão Registada nos Livros das Camaras que depois que o mesmo Senhor mandara lançar as terras da mesma commarca quatro contos outocentos noventa e tres mil R[ei]s por se-extinguirem os Verdes Ordenara mais se-lançasse aos Concelhos mais sertas pensões para o que se lhe havia aplicado parte das Coimas que se fizessem pela intervenção das posturas que novamente fizerão para se satisfazerem os ordenados dos Proprietários dos fficios extintos que ficão na folha, e porque só nela hião lançados quatro contos outocentos noventa tres mil [réis], e nada mais hia lançada alguma Sera aos Concelhos que duvidavão pagar por se dizerem que se lançara so dinheiro tanto no anno de mil setecentos trinta, e outo, como no passado de mil setecentos trinta, e nove o fazia prezente; em consideração do que se-vos fassaes entregar a cada huma das Camaras dessa Commarca a parte que lhe-foi lançadaà satisfação dos Officiaes dos Verdes na forma das Orde[n]s, e Repartição que se fes pelos Concelhos que achão Registadas nas mesmas Camaras pela maneira seguinte
A Camara da Villa de Ourique trinta mil [réis]
A de Messejana dezoito mil [réis]
A de Mertola quarenta mil [réis]
A de Almodovar trinta mil [réis]
A de Padroes doze mil [réis]
A de Aljustrel vinte quatro
A de Cazevel seis
A de Alvallade vinte
A de Vila Nova [de Milfontes] dezoito
A de Collos dezessete mil [réis]
A de Garvão dezoito mil [réis]
A de Panoias dezesseis mil [réis]
A de Entradas des mil [réis]
A de sant'Iago trinta e seis mil [réis]
A de Castro Verde vinte quatro mil [réis]
A de Sines dez mil [réis]
Que tudo fas a quantia de trezentos trinta e tres mil [réis]. Cumpri assim inteiramente =
= Rafael da Silva de Oliveira a fes em Lisboa Occidental a vinte sete de Janeiro de mil sete cento, e quarenta annos =
= Sebastião Xavier da Gama Lobo a fes escrever =
= Diogo de Mendonça Corte Real // Antonio de Andrade Rego //
E treslladada a concertei com a propria que estava incerta na ditta Carta, a qual me-Reporto em tudo, e por tudo, que estava cumprida por manoel Figueira Juis do geral desta Villa, e Termo, e em este mesmo dia a entreguei a ditta Carta ao ditto Caminheiro por ser para outras Villas a saber: Garvão, Collos, Villa Nova, Sant'Iago; Sines; e Alvallade, que assignou de como a Recebeo.
Panoias quinze de Fevereiro de mil setecentos, e quarenta annos. Domingos Furtado Nobre a Subscrevi, e a fis escever, e a Subscrevi com Razo, e assignei com o ditto Caminheiro = Manoel Carvalho =
= Domingos Furtado Nobre
terça-feira, setembro 19, 2006
FESTA DO PROGRAMA PATRIMÓNIO - 23 DE SETEMBRO
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EM CASTRO VERDE
É já no próximo Sábado, 23 de Setembro que se realiza ao vivo a FESTA DO PATRIMÓNIO, o popular programa da Rádio Castrense.
Está marcado o encontro para o Cine Teatro Municipal, pelas 21,00.
EM CASTRO VERDE
É já no próximo Sábado, 23 de Setembro que se realiza ao vivo a FESTA DO PATRIMÓNIO, o popular programa da Rádio Castrense.
Está marcado o encontro para o Cine Teatro Municipal, pelas 21,00.
segunda-feira, setembro 11, 2006
quarta-feira, setembro 06, 2006
SETE SOIS SETE LUAS, começa já amanhã
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PLANÍCIE MEDITERRÂNICA 2006
7 a 10 Setembro
Começou a contagem decrescente para a Planície Mediterrânica 2006. A partir de amanhã fique atento ao programa e viva intensamente encontro de culturas. Destaque para a inauguração da exposição “OLHARES SOBRE UM LUGAR”, amanhã à tarde a partir das 18h00, no Fórum Municipal. Uma exposição que revela o olhar de três artistas sobre a Mina de S. Domingos.
Nesta edição, Castro Verde recebe "MEMORIA ANDALUZÍ" (um projecto original concebido por José Luís Rodriguez), NOUR EDDINE, AKIM EL SIKAMEYA
e ACQUARAGGIA DROM com “Mister Romano Tour”, um espectáculo vibrante e irónico no original estilo cigano.
PLANÍCIE MEDITERRÂNICA 2006
7 a 10 Setembro
Começou a contagem decrescente para a Planície Mediterrânica 2006. A partir de amanhã fique atento ao programa e viva intensamente encontro de culturas. Destaque para a inauguração da exposição “OLHARES SOBRE UM LUGAR”, amanhã à tarde a partir das 18h00, no Fórum Municipal. Uma exposição que revela o olhar de três artistas sobre a Mina de S. Domingos.
Nesta edição, Castro Verde recebe "MEMORIA ANDALUZÍ" (um projecto original concebido por José Luís Rodriguez), NOUR EDDINE, AKIM EL SIKAMEYA
e ACQUARAGGIA DROM com “Mister Romano Tour”, um espectáculo vibrante e irónico no original estilo cigano.
poemas populares
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SEMPRE QUE NOS JUNTAMOS NO MONTE DA RIBEIRA
SURGEM MAIS RECORDAÇÕES, MAIS RECOLHAS DO
VASTO REPERTÓRIO DE POEMAS E ESTÓRIAS DO
ANTÓNIO.
Desta vez, e no decorrer do almoço de que já aqui dei notícia, o António lembrou um poema popular, feito nos anos 50, que contava a história dum homem de Loulé que se tornou ermita e foi a Fátima a pé:
Manuel Viegas dos Santos
os martírios foram tantos
diz assim aos seres humanos
este retrato é o meu
o que este corpo sofreu
durante uns oito anos
Eu amo a religião
por isso mesmo então
desloquei-me de Loulé
a minha crença era tanta
para vêr aquela santa
eu fui a Fátima a pé
Quando eu depois regressei
coisaas na vida encontrei
que não eram do meu gôsto
achei triste o meu vivêr
passei então a sofrer
e a entregar-me ao desgosto
Passei a ser como um bicho
cheio de miséria e lixo
pelas tocas a dormir
a minha fome foi tanta
nem o calôr duma manta
eu mais voltei a sentir
Com as carnes quase nuas
só comi comidas cruas
nenhuma comida quente
eu não queria vêr ninguém
ninguém me fazia bem
fugia de toda a gente
Eu tinha medo sem fim
outros tinham medo de mim
da minha triste figura
mas hoje bem vestido e lavado
hoje estou agasalhado
findou a minha amargura
Quando as barbas me raparam
os cabelos me cortaram
tive um desgosto medonho
hoje estou agasalhado
bem vestido e lavado
para mim parece um sonho
SEMPRE QUE NOS JUNTAMOS NO MONTE DA RIBEIRA
SURGEM MAIS RECORDAÇÕES, MAIS RECOLHAS DO
VASTO REPERTÓRIO DE POEMAS E ESTÓRIAS DO
ANTÓNIO.
Desta vez, e no decorrer do almoço de que já aqui dei notícia, o António lembrou um poema popular, feito nos anos 50, que contava a história dum homem de Loulé que se tornou ermita e foi a Fátima a pé:
Manuel Viegas dos Santos
os martírios foram tantos
diz assim aos seres humanos
este retrato é o meu
o que este corpo sofreu
durante uns oito anos
Eu amo a religião
por isso mesmo então
desloquei-me de Loulé
a minha crença era tanta
para vêr aquela santa
eu fui a Fátima a pé
Quando eu depois regressei
coisaas na vida encontrei
que não eram do meu gôsto
achei triste o meu vivêr
passei então a sofrer
e a entregar-me ao desgosto
Passei a ser como um bicho
cheio de miséria e lixo
pelas tocas a dormir
a minha fome foi tanta
nem o calôr duma manta
eu mais voltei a sentir
Com as carnes quase nuas
só comi comidas cruas
nenhuma comida quente
eu não queria vêr ninguém
ninguém me fazia bem
fugia de toda a gente
Eu tinha medo sem fim
outros tinham medo de mim
da minha triste figura
mas hoje bem vestido e lavado
hoje estou agasalhado
findou a minha amargura
Quando as barbas me raparam
os cabelos me cortaram
tive um desgosto medonho
hoje estou agasalhado
bem vestido e lavado
para mim parece um sonho
segunda-feira, setembro 04, 2006
SETE SÓIS SETE LUAS, em CASTRO VERDE
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É JÁ ESTE FIM DE SEMANA
.
Festival
Sete Sóis Sete Luas
Em CASTRO VERDE de 8 a 10 de setembro Setembro 2006
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Festival Sete Sóis Sete Luas, nascido em 1993, é um projecto promovido por uma Rede Cultural de cerca de 30 cidades de cinco diferentes Países: Cabo Verde, Grécia, Itália, Portugal e Espanha. Em portugal passa por sete localidades. De Junho a Setembro.
Em 2006, na sua décima quarta edição, o Sete Sóis Sete Luas aposta na música popular de raizes tradicionais, no teatro de rua, nas artes plásticas - envolvendo algumas das maiores figuras da cultura europeia e mediterrânica.
Apresentamos aqui o programa disponibilizado no Site oficial do Festival, que - como vem sendo hábito - é marcado por uma forte presença italiana em solo nacional. Este ano a presença portuguesa sai também reforçada nas outras cidades aderentes: Ana Moura, Ana Sofia Varela ou Ronda dos Quatro Caminhos são alguns exemplos
Setembro
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CASTRO VERDE
Dia 08 "Memoria Andaluzí" (Espanha, Marrocos)
JOSE LUIS RODRIGUEZ
Considerado um dos melhores guitarristas do novo flamenco, José Luís Rodriguez apresenta um projecto original propositadamente concebido para o Festival Sete Sóis Sete Luas. Cruzando a sua música com outras culturas do Mediterrâneo, José Luís Rodriguez junta-se ao marroquino Nour Eddine e ao guitarrista português Marco Reis num projecto que se apresenta como uma produção original intitulada «Memoria Andaluzí», onde Pastora Galván dança o flamenco com toda a sua força.
FICHA TÉCNICA
Título Memoria Andaluzí
Intérpretes José Luis Rodriguez, Pastora Galván, Marco reis e Nour-Eddine
Dia 09 Acquaragia Drom (música ciganas da Europa do Sul)
Dia 09 Nour Eddine (Marrocos)
Dia 09 Vindimas de Piedimonte Etneo (Sicília, Itália)
Dia 09 Polifonias Alentejanas (Portugal)
Dia 10 Akim El Sikameya (Argélia
É JÁ ESTE FIM DE SEMANA
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Festival
Sete Sóis Sete Luas
Em CASTRO VERDE de 8 a 10 de setembro Setembro 2006
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O Festival Sete Sóis Sete Luas, nascido em 1993, é um projecto promovido por uma Rede Cultural de cerca de 30 cidades de cinco diferentes Países: Cabo Verde, Grécia, Itália, Portugal e Espanha. Em portugal passa por sete localidades. De Junho a Setembro.
Em 2006, na sua décima quarta edição, o Sete Sóis Sete Luas aposta na música popular de raizes tradicionais, no teatro de rua, nas artes plásticas - envolvendo algumas das maiores figuras da cultura europeia e mediterrânica.
Apresentamos aqui o programa disponibilizado no Site oficial do Festival, que - como vem sendo hábito - é marcado por uma forte presença italiana em solo nacional. Este ano a presença portuguesa sai também reforçada nas outras cidades aderentes: Ana Moura, Ana Sofia Varela ou Ronda dos Quatro Caminhos são alguns exemplos
Setembro
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CASTRO VERDE
Dia 08 "Memoria Andaluzí" (Espanha, Marrocos)
JOSE LUIS RODRIGUEZ
Considerado um dos melhores guitarristas do novo flamenco, José Luís Rodriguez apresenta um projecto original propositadamente concebido para o Festival Sete Sóis Sete Luas. Cruzando a sua música com outras culturas do Mediterrâneo, José Luís Rodriguez junta-se ao marroquino Nour Eddine e ao guitarrista português Marco Reis num projecto que se apresenta como uma produção original intitulada «Memoria Andaluzí», onde Pastora Galván dança o flamenco com toda a sua força.
FICHA TÉCNICA
Título Memoria Andaluzí
Intérpretes José Luis Rodriguez, Pastora Galván, Marco reis e Nour-Eddine
Dia 09 Acquaragia Drom (música ciganas da Europa do Sul)
Dia 09 Nour Eddine (Marrocos)
Dia 09 Vindimas de Piedimonte Etneo (Sicília, Itália)
Dia 09 Polifonias Alentejanas (Portugal)
Dia 10 Akim El Sikameya (Argélia
sábado, setembro 02, 2006
Proverbios de Setembro
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O mês de Setembro
Agosto tem a culpa, e Setembro leva a fruta.
Em Setembro, ardem os montes e secam as fontes.
Setembro, ou seca as fontes ou leva as pontes.
Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
Em Setembro, planta, colhe e cava, que é mês para tudo.
Lua Nova setembrina sete vezes domina.
Se por acaso em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para o vires a guardar.
Para que o ano não vá mal, hão-de encher os rios três vezes entre S. Mateus e o Natal.
Pelo S. Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.
Setembro, cara de poucos amigos e manhã de figos.
Setembro molhado, figo estragado.
Setembro que enche o celeiro dá triunfo ao rendeiro.
Pelo S. Mateus não peças chuva a Deus.
Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras.
No S. Mateus vindimam os sisudos e semeiam os sandeus.
Agosto madura, Setembro vindima.
O mês de Setembro
Agosto tem a culpa, e Setembro leva a fruta.
Em Setembro, ardem os montes e secam as fontes.
Setembro, ou seca as fontes ou leva as pontes.
Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
Em Setembro, planta, colhe e cava, que é mês para tudo.
Lua Nova setembrina sete vezes domina.
Se por acaso em Setembro a cigarra cantar, não compres trigo para o vires a guardar.
Para que o ano não vá mal, hão-de encher os rios três vezes entre S. Mateus e o Natal.
Pelo S. Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.
Setembro, cara de poucos amigos e manhã de figos.
Setembro molhado, figo estragado.
Setembro que enche o celeiro dá triunfo ao rendeiro.
Pelo S. Mateus não peças chuva a Deus.
Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras.
No S. Mateus vindimam os sisudos e semeiam os sandeus.
Agosto madura, Setembro vindima.
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