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Hoje, 30 de JUNHO
Faz 2 anitos o FRANCISCO DUARTE.
Nasceu no Sábado 30 de Julho de 2005, e veio dar uma alegria sem fim aos pais Carla e João Tiago uma alegria sem limites.
Hoje completa 2 anos e a familia está em festa.
O nosso blog festeja e participa na sua alegria.
Agora Francisco, pede aos teus paizinhos para com o rato, clicar na setinha e diverte-te:
BLOGUE que canta, escreve e mostra o Alentejo. Nasceu entre alentejanos da região de Castro Verde e Almodôvar . MADRINHA DE HONRA DO BLOGUE: TIA MARIA BÁRBARA MARQUES
terça-feira, julho 31, 2007
Festival da Planície Mediterrânica , ou dos Sete Sóis ,Sete Luas
.
Lembramos que este festival, a realizar em CASTRO VERDE´, se aproxima.
É já em Setembro,
O programa ainda não o temos completo, mas aqui vão uns indicios:
CASTRO VERDE (Alentejo, Portugal)
14 Setembro Expo Oliviero Toscani (Itália)
14 Setembro La Gialletta (País Basco/Itália/Portugal)
15 Setembro Lautari (Sicília)
16 Setembro Vaguement La Jungle (França)
Lembramos que este festival, a realizar em CASTRO VERDE´, se aproxima.
É já em Setembro,
O programa ainda não o temos completo, mas aqui vão uns indicios:
CASTRO VERDE (Alentejo, Portugal)
14 Setembro Expo Oliviero Toscani (Itália)
14 Setembro La Gialletta (País Basco/Itália/Portugal)
15 Setembro Lautari (Sicília)
16 Setembro Vaguement La Jungle (França)
segunda-feira, julho 30, 2007
FESTA ANUAL DO PROGRAMA "PATRIMÓNIO"
.
Foi no dia 21 de Julho.
Realizou-se no Parque Infantil da Vila de Castro Verde.
O nosso blog teve o privilégio de ter assistido ao vivo.
Desde que é possível ouvir a Rádio Castrense pela Internet, ouço quase sempre o programa "PATRIMÓNIO" , aqui de Lisboa, e do Feijó.
Quando um dia se fizer a história da cultura popular no Alentejo, se dará, decerto, a plenitude do valôr que teve e tem, esta acção cultural.
Já aqui falei no clima de grande proximidade criado pelo animador do Programa, e as pessoas que de outra maneira não iriam soltar a potencialidade das suas artes, não vercejariam, não cantariam em público os seus poemas e não deixariam ouvir as suas vozes.
A TAL VOZ QUE ESTÃO HABITUADOS ESCUTAR EM SUAS CASAS TODAS AS QUINTAS, HOJE EM CARNE E OSSO
Daí ter sentido alguma emoção ao assistir ao vivo essa torrente de talento popular que ouvia pela rádio, sem vêr os rostos.
Hoje vou apenas mostrar aqui algumas imagens que colhi, que serão, decerto , mais ricas e ilucidativas que qualquer texto descritivo.
Actuaram cerca de duzentos artistas, desde integrados em grupos corais, poetas populares, contadores de "estórias"e tocadores.
Foram actuando ao longo da noite, entre outros, Os cardadores da Sete, os Ganhões de Castro Verde, As violas Campaniças da Sete, As Papoilas do Corvo, O Grupo de Musica Popular e Instrumental de Almodôvar, os Caldeireiros de São João, As Atabuas de São Marcos da Ataboeira, Os Carapinhas de Castro Verde:
QUE BEM CANTARAM OS CARAPINHAS
e ainda e sem mencionar todos
os, As Camponesas de Castro Verde,As Vozes de Casevel e mutos outros corais.
Animaram também a noite os poetas populares compo Jacinto Coelho, o Andorinho, o António Baltazar (Alhinho) do Rosário ,o Bagacinha de Aljustrel:
O BAGACINHA INTERPRETANDO UM POEMA QUE DEDICA À SUA MULHER
Com a plateia rendida, Bagacinha terminou a sua actuação com o poema "AS PERAS" que
não resisto a aqui registar, e que motivaram um aplauso infindável
Duas Pêras
Mote
Duas pêras que eu tinha
Andavam sempre empinadas
De tanto lhes ter mexido
Estão moles e penduradas.
I
Eram duas pêras perfeitas
Quando um dia as conheci
A primeira vez que as vi
Achei-as muito direitas
Rosadas muito bem feitas
Pareciam cacho na vinha
Uma fruta tão durinha
Que eu gostava de mexer
Levava horas a ver
Duas pêras que eu tinha.
II
Mas que ricas pêras são
Dizia cá para mim
Dá gosto ver fruta assim
Seja de Inverno ou de Verão
Quando lhe jogava a mão
Até as deixava inchadas
Eram sempre bem esfregadas
Fosse de noite ou de dia
Pêras de pele macia
Andavam sempre empinadas.
III
Fruta torrada amarela
Que fruta tão natural
Nem sequer havia igual
Uma fruta como aquela
Tinham uma cor tão bela
Fizeram-me andar perdido
Quase estraguei o sentido
Noutro tempo atrasado
Hoje tenho o fruto estragado
De tanto lhe ter mexido.
IV
Murcharam com a idade
Ficaram todas franzidas
São duas pêras lembidas
Que perderam a vaidade
No tempo da mocidade
Foram muito bem tratadas
Mas já não são apalpadas
Coitadinhas metem dó
São duas peles num pé só
Estão moles e penduradas.
A festa estendeu-se pela noite dentro, num casamento permanente entre o palco e os que nos outros dias se limitavam a ouvir pela rádio.
Foi no dia 21 de Julho.
Realizou-se no Parque Infantil da Vila de Castro Verde.
O nosso blog teve o privilégio de ter assistido ao vivo.
Desde que é possível ouvir a Rádio Castrense pela Internet, ouço quase sempre o programa "PATRIMÓNIO" , aqui de Lisboa, e do Feijó.
Quando um dia se fizer a história da cultura popular no Alentejo, se dará, decerto, a plenitude do valôr que teve e tem, esta acção cultural.
Já aqui falei no clima de grande proximidade criado pelo animador do Programa, e as pessoas que de outra maneira não iriam soltar a potencialidade das suas artes, não vercejariam, não cantariam em público os seus poemas e não deixariam ouvir as suas vozes.
A TAL VOZ QUE ESTÃO HABITUADOS ESCUTAR EM SUAS CASAS TODAS AS QUINTAS, HOJE EM CARNE E OSSO
Daí ter sentido alguma emoção ao assistir ao vivo essa torrente de talento popular que ouvia pela rádio, sem vêr os rostos.
Hoje vou apenas mostrar aqui algumas imagens que colhi, que serão, decerto , mais ricas e ilucidativas que qualquer texto descritivo.
Actuaram cerca de duzentos artistas, desde integrados em grupos corais, poetas populares, contadores de "estórias"e tocadores.
Foram actuando ao longo da noite, entre outros, Os cardadores da Sete, os Ganhões de Castro Verde, As violas Campaniças da Sete, As Papoilas do Corvo, O Grupo de Musica Popular e Instrumental de Almodôvar, os Caldeireiros de São João, As Atabuas de São Marcos da Ataboeira, Os Carapinhas de Castro Verde:
QUE BEM CANTARAM OS CARAPINHAS
e ainda e sem mencionar todos
os, As Camponesas de Castro Verde,As Vozes de Casevel e mutos outros corais.
Animaram também a noite os poetas populares compo Jacinto Coelho, o Andorinho, o António Baltazar (Alhinho) do Rosário ,o Bagacinha de Aljustrel:
O BAGACINHA INTERPRETANDO UM POEMA QUE DEDICA À SUA MULHER
Com a plateia rendida, Bagacinha terminou a sua actuação com o poema "AS PERAS" que
não resisto a aqui registar, e que motivaram um aplauso infindável
Duas Pêras
Mote
Duas pêras que eu tinha
Andavam sempre empinadas
De tanto lhes ter mexido
Estão moles e penduradas.
I
Eram duas pêras perfeitas
Quando um dia as conheci
A primeira vez que as vi
Achei-as muito direitas
Rosadas muito bem feitas
Pareciam cacho na vinha
Uma fruta tão durinha
Que eu gostava de mexer
Levava horas a ver
Duas pêras que eu tinha.
II
Mas que ricas pêras são
Dizia cá para mim
Dá gosto ver fruta assim
Seja de Inverno ou de Verão
Quando lhe jogava a mão
Até as deixava inchadas
Eram sempre bem esfregadas
Fosse de noite ou de dia
Pêras de pele macia
Andavam sempre empinadas.
III
Fruta torrada amarela
Que fruta tão natural
Nem sequer havia igual
Uma fruta como aquela
Tinham uma cor tão bela
Fizeram-me andar perdido
Quase estraguei o sentido
Noutro tempo atrasado
Hoje tenho o fruto estragado
De tanto lhe ter mexido.
IV
Murcharam com a idade
Ficaram todas franzidas
São duas pêras lembidas
Que perderam a vaidade
No tempo da mocidade
Foram muito bem tratadas
Mas já não são apalpadas
Coitadinhas metem dó
São duas peles num pé só
Estão moles e penduradas.
A festa estendeu-se pela noite dentro, num casamento permanente entre o palco e os que nos outros dias se limitavam a ouvir pela rádio.
domingo, julho 29, 2007
NOITES DE SANTIAGO
.
TERMINAM HOJE
EN ENTRADAS AS
NOITES DE SANTIAGO
NOITES em Santiango animam vila de ENTRADAS
A vila de ENTRADAS, no concelho de Castro Verde, esteve em festa desde sexta-feira, 27, e até hojedomingo, 29, com mais uma edição das NOITES em SANTIAGO.
Espectáculos de sevilhanas, grupos corais alentejanos, animação de rua, torneios populares e uma corrida de toiros à portuguesa preenchem o programa das festividades, promovidas em parceria pela Junta de Freguesia local, Câmara Municipal de Castro Verde e Sociedade Recreativa e Desportiva Entradense.
Este ano, um dos grandes destaques da iniciativa foi a a apresentação, na passada sexta-feira, às 19h00, o livro do Foral de ENTRADAS e o boletim informativo “O Ceifeiro”, editado pela Junte de Freguesia. A par da publicação, a autarquia deu também a conhecer o seu sítio na Internet, em www.jf-ENTRADAS.pt.
O primeiro dia das NOITES em SANTIAGO teve um espectáculo da Bandinha da Alegria (20h00) e como grande destaque a realização da 8ª Corrida de Toiros da Rádio Castrense (22h00).
Um espectáculo de sevilhanas e um baile popular completaram este primeiro dia dos festejos, ainda marcado pela abertura da exposição “Borboletas e outros insectos”, que mostra durante os dias da festa um conjunto de ilustrações científicas de António José Contente.
O segundo dia das festas será marcado pela apresentação do livro O Poço das ENTRADAS, de autoria de José Luís Jones (17h00). Um torneio de malha, uma garraiada popular e um concerto com a cantora Romana completam o programa de sábado.
As NOITES em SANTIAGO terminam hoje, domingo, 29, com a realização das celebrações religiosas em honra de Nossa Senhora da Esperança. Para as sete da tarde está marcado um desfile de grupos corais alentejanos, estando prevista a presença dos Cardadores da Sete, Os Ceifeiros de Cuba, Os Caldeireiros de S. João e os corais das Paivas e da Casa do Povo da Amareleja.
Um baile com a Banda Vibrações e um espectáculo de música popular, com Os Amigos da Figueira, completam o programa das festas.
TERMINAM HOJE
EN ENTRADAS AS
NOITES DE SANTIAGO
NOITES em Santiango animam vila de ENTRADAS
A vila de ENTRADAS, no concelho de Castro Verde, esteve em festa desde sexta-feira, 27, e até hojedomingo, 29, com mais uma edição das NOITES em SANTIAGO.
Espectáculos de sevilhanas, grupos corais alentejanos, animação de rua, torneios populares e uma corrida de toiros à portuguesa preenchem o programa das festividades, promovidas em parceria pela Junta de Freguesia local, Câmara Municipal de Castro Verde e Sociedade Recreativa e Desportiva Entradense.
Este ano, um dos grandes destaques da iniciativa foi a a apresentação, na passada sexta-feira, às 19h00, o livro do Foral de ENTRADAS e o boletim informativo “O Ceifeiro”, editado pela Junte de Freguesia. A par da publicação, a autarquia deu também a conhecer o seu sítio na Internet, em www.jf-ENTRADAS.pt.
O primeiro dia das NOITES em SANTIAGO teve um espectáculo da Bandinha da Alegria (20h00) e como grande destaque a realização da 8ª Corrida de Toiros da Rádio Castrense (22h00).
Um espectáculo de sevilhanas e um baile popular completaram este primeiro dia dos festejos, ainda marcado pela abertura da exposição “Borboletas e outros insectos”, que mostra durante os dias da festa um conjunto de ilustrações científicas de António José Contente.
O segundo dia das festas será marcado pela apresentação do livro O Poço das ENTRADAS, de autoria de José Luís Jones (17h00). Um torneio de malha, uma garraiada popular e um concerto com a cantora Romana completam o programa de sábado.
As NOITES em SANTIAGO terminam hoje, domingo, 29, com a realização das celebrações religiosas em honra de Nossa Senhora da Esperança. Para as sete da tarde está marcado um desfile de grupos corais alentejanos, estando prevista a presença dos Cardadores da Sete, Os Ceifeiros de Cuba, Os Caldeireiros de S. João e os corais das Paivas e da Casa do Povo da Amareleja.
Um baile com a Banda Vibrações e um espectáculo de música popular, com Os Amigos da Figueira, completam o programa das festas.
Motes do poeta FRANCISCO GALRITO - III
.
Não há pau como o carvalho
enquanto não apodrece
nem amôr como o primeiro
enquanto não aborrece
Não há pau como o carvalho
enquanto não apodrece
nem amôr como o primeiro
enquanto não aborrece
REDONDO
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DESDE ONTEM QUE REDONDO ESTÁ NA SUA FESTA DAS RUAS FLORIDAS
de 28 de Julho a 5 de Agosto
Desde ontem dia 28 de Julho até 5 de Agosto, decorre na vila de Redondo mais uma edição das Ruas Floridas, evento integrado nas tradicionais Festas de Agosto. As Ruas Floridas realizam-se de dois em dois anos, cumprindo uma tradição que remonta a meados do século XIX e que consiste na decoração das ruas de Redondo com flores e outros objectos ornamentais. Flores, animais, edifícios, pessoas ou árvores germinam, assim, das mãos que os executam artisticamente, recorrendo simplesmente a papel colorido e muita dedicação. O resultado é um invulgar mar de cores, cuja «biodiversidade» confere um carácter singular a esta manifestação popular nascida em terra de artesãos…
Durante os meses de preparação, diversos grupos de pessoas representando as respectivas ruas, organizam-se e escolhem um tema, cabendo a coordenação geral e as ligações entre ruas ao Município de Redondo. Perante tal diversidade temática, é possível contemplar uma paisagem glaciar imediatamente após se aventurar pelas pirâmides de Gisé, da mesma forma que uma atenta observação ao montado alentejano antecede a penetração na húmida floresta amazónica.
Os registos escritos mais antigos que dão conta da ornamentação das festas organizadas pelos populares redondenses remontam a 1838. Há todavia, na tradição oral, relatos passados de geração em geração, que sustentam a elaboração de alguns enfeites de papel, como complemento ornamental às festas de Agosto, consagradas inicialmente à N. Sra. de Ao Pé da Cruz.
Somente em 1994 se consolidou o regresso das ruas decoradas com papel, por iniciativa da Câmara Municipal de Redondo e sob o signo das Ruas Floridas, designação que mantém. Consciente das marcas distintivas de tal manifestação cultural, apenas cingida aos adros, aduelas e caixilharias de algumas casas – por manifesta ausência de uma força motriz – a Câmara Municipal chamou a si essa tarefa e organizou as Ruas Floridas, integradas nas Festas de Agosto. De resto, o apoio da edilidade revelou-se fundamental não só para o renascimento do evento como também para a sua sustentação financeira e inevitável crescimento. Com efeito, do tímido arranque com três ruas em 1994, o evento tem vindo a crescer de tal forma que, actualmente, são trinta e sete as ruas envolvidas.
Na edição deste ano são esperados mais de 300 000 visitantes que, para além da incontornável visita às ruas, poderão assistir a diversas manifestações culturais, entre as quais enumeramos os habituais concertos de música, o XXIV Festival de Folclore, exposições de pintura e tantas outras actividades lúdico-desportivas.
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DESDE ONTEM QUE REDONDO ESTÁ NA SUA FESTA DAS RUAS FLORIDAS
de 28 de Julho a 5 de Agosto
Desde ontem dia 28 de Julho até 5 de Agosto, decorre na vila de Redondo mais uma edição das Ruas Floridas, evento integrado nas tradicionais Festas de Agosto. As Ruas Floridas realizam-se de dois em dois anos, cumprindo uma tradição que remonta a meados do século XIX e que consiste na decoração das ruas de Redondo com flores e outros objectos ornamentais. Flores, animais, edifícios, pessoas ou árvores germinam, assim, das mãos que os executam artisticamente, recorrendo simplesmente a papel colorido e muita dedicação. O resultado é um invulgar mar de cores, cuja «biodiversidade» confere um carácter singular a esta manifestação popular nascida em terra de artesãos…
Durante os meses de preparação, diversos grupos de pessoas representando as respectivas ruas, organizam-se e escolhem um tema, cabendo a coordenação geral e as ligações entre ruas ao Município de Redondo. Perante tal diversidade temática, é possível contemplar uma paisagem glaciar imediatamente após se aventurar pelas pirâmides de Gisé, da mesma forma que uma atenta observação ao montado alentejano antecede a penetração na húmida floresta amazónica.
Os registos escritos mais antigos que dão conta da ornamentação das festas organizadas pelos populares redondenses remontam a 1838. Há todavia, na tradição oral, relatos passados de geração em geração, que sustentam a elaboração de alguns enfeites de papel, como complemento ornamental às festas de Agosto, consagradas inicialmente à N. Sra. de Ao Pé da Cruz.
Somente em 1994 se consolidou o regresso das ruas decoradas com papel, por iniciativa da Câmara Municipal de Redondo e sob o signo das Ruas Floridas, designação que mantém. Consciente das marcas distintivas de tal manifestação cultural, apenas cingida aos adros, aduelas e caixilharias de algumas casas – por manifesta ausência de uma força motriz – a Câmara Municipal chamou a si essa tarefa e organizou as Ruas Floridas, integradas nas Festas de Agosto. De resto, o apoio da edilidade revelou-se fundamental não só para o renascimento do evento como também para a sua sustentação financeira e inevitável crescimento. Com efeito, do tímido arranque com três ruas em 1994, o evento tem vindo a crescer de tal forma que, actualmente, são trinta e sete as ruas envolvidas.
Na edição deste ano são esperados mais de 300 000 visitantes que, para além da incontornável visita às ruas, poderão assistir a diversas manifestações culturais, entre as quais enumeramos os habituais concertos de música, o XXIV Festival de Folclore, exposições de pintura e tantas outras actividades lúdico-desportivas.
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terça-feira, julho 24, 2007
Em CASTRO VERDE, a 25 de Julho vai haver...
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AMANHÂ; 25 de Julho
....ESPECTÁCULO EVOCATIVO DA BATALHA DE OURIQUE
No dia 25 de Julho, pelas 21h30, a Basílica Real de Castro Verde receberá o
Espectáculo Evocativo da Batalha de Ourique.
“Vox Angelis” é um dos grupos convidados nesta noite de homenagem a um dos grandes momentos da nossa história.
"Requiem pelos Mortos e Combatentes da Batalha de Ourique" é o título do recital a interpretar. Um projecto que integra o Território Artes e ao qual foi atribuído o estatuto de interesse cultural pelo Ministério da Cultura Português.
Neste Espectáculo Evocativo da Batalha de Ourique actuarão ainda o Grupo Coral “Os Ganhões” e o Coro da Paróquia de Castro Verde.
AMANHÂ; 25 de Julho
....ESPECTÁCULO EVOCATIVO DA BATALHA DE OURIQUE
No dia 25 de Julho, pelas 21h30, a Basílica Real de Castro Verde receberá o
Espectáculo Evocativo da Batalha de Ourique.
“Vox Angelis” é um dos grupos convidados nesta noite de homenagem a um dos grandes momentos da nossa história.
"Requiem pelos Mortos e Combatentes da Batalha de Ourique" é o título do recital a interpretar. Um projecto que integra o Território Artes e ao qual foi atribuído o estatuto de interesse cultural pelo Ministério da Cultura Português.
Neste Espectáculo Evocativo da Batalha de Ourique actuarão ainda o Grupo Coral “Os Ganhões” e o Coro da Paróquia de Castro Verde.
domingo, julho 22, 2007
Motes do poeta FRANCISCO GALRITO - II
.
O poeta é um cavador
que cava fundo a vida
às vezes descobre a dôr
onde ninguém vê a ferida
O poeta é um cavador
que cava fundo a vida
às vezes descobre a dôr
onde ninguém vê a ferida
sábado, julho 21, 2007
O "PATRIMÓNIO" DA RÁDIO CASTRENSE" NA SETE
.
Pela primeira vez assisti ao vivo a uma emissão do Progmama "Património" da Rádio Castrense.
A emissão-espectáculo teve lugar no Monte da Sete, da Freguesia de Santa Bárbara de Padrões, e foi a última emissão do "Património-fóra-do-estudio"
IMAGEM DA SETE, ONDE SE REAÇIZOU A EMISSÃO DO PATIMÓNIO DE 19 DE JULHO
A noite esteve infelizmente ventosa para uma sessão ao ar livre, mas logo aqueceu com o entusiasmo e alegria contagiosa e participativa dos presentes, na sua maioria "gente da casa", da Sete, claro!
O programa é dos mais populares da região, muito devido ao dinamismo e grande empatia que o apresentador Zé Francisco estabelece com as pessoas, muito mais que uma relação locutor-ouvinte,antes a contrução de um clima de intimidade cumplice, onde as pessoas se sentem à vontade, e ousam dizer os seus poemas garatujados na intimidade das suas casas, cantar as suas modas, contar as suas "estórias", falar do seu quotidiano, como o não fariam com outro qualquer interlocutor.
O "Património" é uma instituição que permite a difusão da cultura popular no que tem de mais autêntica.
Nesta noite mágica de quinta feira participaram 4 grupos de cante e dois poetas populares, além da presença do Presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Padrões , Manuel dos Santos e dos autores de um livro de grande qualidade -Miguel Rego e Sanuel Melro , a lançar no dia 21,
"SANTA BÁRBARA DE PADRÕES, FRAGMENTOS DA MEMÓRIA".
E foi neste clima familiar que subiram ao palco os CARDADORES DA SETE, cantando com a entrega que se lhe conhece belas modas muitos aplaudidas
E AS VOZES FORTES DOS CARDADORES SOARAM FIRMES NA NOITE DO MONTE DA SETE
Não lhe ficaram atrás as lindas modas das PAPOILAS DO CORVO:
"..
pensando em ti meu amôr
eu aprendi a cantar
eu aprendi a cantar
mondando trigo em flôr"
Muitas aplaudidas, como aliás o foram os CALDEIREIROS DE SÃO JOÃO, e AS VIOLAS DE CAMPANIÇAS DA SETE:
PEDRO MESTRE E O SEU GRUPO DE VIOLAS CAMPANIÇAS ILUMINARAM A NOITE COM A SUA HABITUAL QUALIDADE
Questionado o Presidente Manuel dos Santos foi , ao longo do programa esclarecendo ouvintes e presentes que a Freguesia de Santa Bárbara tem cerca de 1300 habitantes distribuidos por 9 lugares:Santa Bárbara, Sete, Lombador, Viseus, Beringelinho, Rolão, A do Corvo e Neves da Graça. Sete é a localidade da freguesia com mais habitantes - 354 habitantes (2001).
; que a Freguesia é essencialmente rural vive também de serviços essencialmente da Mina onde trabalham em empregos directos mais ao menos 100 pessoas.
Ficámos a saber também que o Monte da Sete é o que tem tido maior volume de emigração.
Em termos culturais há enorme dinamismo ao nível do Cante, havendo 3 grupos de grande actividade:
OS CARDADORES DA SETE
AS PAPOILAS DO CORVO
e
AS VIOLAS CAMPANIÇAS DA SETE.
Intervieram ainda, ao longo do programa dois poetas populares.
O poeta da Sete, JACINTO JOSÉ PEREIRA, que recitou bonitos poemas da sua lavra.
Também ANTÓNIO SANTOS VAZ, o poeta popular de Ourique, dedicou especialmente a esta emissão do programa Património, umas décimas, que aqui, com a devida vénia transcrevo, aproveitando para o felicitar pela belisima ideia:
DÉCIMAS DEDICADAS AO PROGRAMA PATRIMÓNIO QUE A RÁDIO CASTRENSE ESTÁ A TRANSMITIR HOJE, DIA 19 DE JULHO DE 2007, AQUI EM SANTA BÁBARA DE PADRÕES (SETE), TERRA DAS MINAS DE NEVES CORVO.
Mote
O Património hoje é aqui feito
Em Santa Bárbara de Padrões
Calhou asim deste jeito
E há-de haver mais ocasiões
I
És Freguesia mineira
Produzes grande riquesa
Para a Nação Portuguesa
E também para a estrangeira
Tens gente séria e ordeira
De que tenho grande respeito
Vou daqui tão satisfeito
Que tu não queiras saber
Acreditem possam crer
O Património hoje é aqui feito
II
Tens cá o Cante Alentejano
Representado por grupos corais
Tens aqui artistas mais
Que no Património actuam todo o ano
Eu digo e não te engano
Que são boas recordações
E para futuras gerações
Isto um dia recordar
E eu gostei muito de aqui estar
Em Santa Bárbara de Padrões
III
És uma das Freguesias
Mais ricas de Portugal
Graças ao teu mineral
Que sai daí todos os dias
Se falasses tu dizias
O que a mim me têm feito
Mas o que me fazem aceito
Para a terra desenvolver
Onde o Património veio aparecer
Calhou assim deste jeito.
IV
Empregas aqui muita gente
Cá da nossa região
Uns por cima e debaixo do chão
Teno eu cá na minha mente
Eu falo assim abertamente
Sem ter nenhumas ilusões
Fazes euros aos milhões
Que são para a nossa economia
Este programa há muito que aqui não se fazia
E há-de haver mais ocasiões
(ANTÓNIO DOS SANTO VAZ)
Foi uma bela noite passada na companhia das boas gentes da Sete.
Sábado 21, teremos no Parque Infantil de Castro Verde, mais "PATRIMÓNIO", desta vez com cerca de 200 artistas a passar pelo palco, numa maratona de Cante e poesia até às tantas.
Pela primeira vez assisti ao vivo a uma emissão do Progmama "Património" da Rádio Castrense.
A emissão-espectáculo teve lugar no Monte da Sete, da Freguesia de Santa Bárbara de Padrões, e foi a última emissão do "Património-fóra-do-estudio"
IMAGEM DA SETE, ONDE SE REAÇIZOU A EMISSÃO DO PATIMÓNIO DE 19 DE JULHO
A noite esteve infelizmente ventosa para uma sessão ao ar livre, mas logo aqueceu com o entusiasmo e alegria contagiosa e participativa dos presentes, na sua maioria "gente da casa", da Sete, claro!
O programa é dos mais populares da região, muito devido ao dinamismo e grande empatia que o apresentador Zé Francisco estabelece com as pessoas, muito mais que uma relação locutor-ouvinte,antes a contrução de um clima de intimidade cumplice, onde as pessoas se sentem à vontade, e ousam dizer os seus poemas garatujados na intimidade das suas casas, cantar as suas modas, contar as suas "estórias", falar do seu quotidiano, como o não fariam com outro qualquer interlocutor.
O "Património" é uma instituição que permite a difusão da cultura popular no que tem de mais autêntica.
Nesta noite mágica de quinta feira participaram 4 grupos de cante e dois poetas populares, além da presença do Presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Padrões , Manuel dos Santos e dos autores de um livro de grande qualidade -Miguel Rego e Sanuel Melro , a lançar no dia 21,
"SANTA BÁRBARA DE PADRÕES, FRAGMENTOS DA MEMÓRIA".
E foi neste clima familiar que subiram ao palco os CARDADORES DA SETE, cantando com a entrega que se lhe conhece belas modas muitos aplaudidas
E AS VOZES FORTES DOS CARDADORES SOARAM FIRMES NA NOITE DO MONTE DA SETE
Não lhe ficaram atrás as lindas modas das PAPOILAS DO CORVO:
"..
pensando em ti meu amôr
eu aprendi a cantar
eu aprendi a cantar
mondando trigo em flôr"
Muitas aplaudidas, como aliás o foram os CALDEIREIROS DE SÃO JOÃO, e AS VIOLAS DE CAMPANIÇAS DA SETE:
PEDRO MESTRE E O SEU GRUPO DE VIOLAS CAMPANIÇAS ILUMINARAM A NOITE COM A SUA HABITUAL QUALIDADE
Questionado o Presidente Manuel dos Santos foi , ao longo do programa esclarecendo ouvintes e presentes que a Freguesia de Santa Bárbara tem cerca de 1300 habitantes distribuidos por 9 lugares:Santa Bárbara, Sete, Lombador, Viseus, Beringelinho, Rolão, A do Corvo e Neves da Graça. Sete é a localidade da freguesia com mais habitantes - 354 habitantes (2001).
; que a Freguesia é essencialmente rural vive também de serviços essencialmente da Mina onde trabalham em empregos directos mais ao menos 100 pessoas.
Ficámos a saber também que o Monte da Sete é o que tem tido maior volume de emigração.
Em termos culturais há enorme dinamismo ao nível do Cante, havendo 3 grupos de grande actividade:
OS CARDADORES DA SETE
AS PAPOILAS DO CORVO
e
AS VIOLAS CAMPANIÇAS DA SETE.
Intervieram ainda, ao longo do programa dois poetas populares.
O poeta da Sete, JACINTO JOSÉ PEREIRA, que recitou bonitos poemas da sua lavra.
Também ANTÓNIO SANTOS VAZ, o poeta popular de Ourique, dedicou especialmente a esta emissão do programa Património, umas décimas, que aqui, com a devida vénia transcrevo, aproveitando para o felicitar pela belisima ideia:
DÉCIMAS DEDICADAS AO PROGRAMA PATRIMÓNIO QUE A RÁDIO CASTRENSE ESTÁ A TRANSMITIR HOJE, DIA 19 DE JULHO DE 2007, AQUI EM SANTA BÁBARA DE PADRÕES (SETE), TERRA DAS MINAS DE NEVES CORVO.
Mote
O Património hoje é aqui feito
Em Santa Bárbara de Padrões
Calhou asim deste jeito
E há-de haver mais ocasiões
I
És Freguesia mineira
Produzes grande riquesa
Para a Nação Portuguesa
E também para a estrangeira
Tens gente séria e ordeira
De que tenho grande respeito
Vou daqui tão satisfeito
Que tu não queiras saber
Acreditem possam crer
O Património hoje é aqui feito
II
Tens cá o Cante Alentejano
Representado por grupos corais
Tens aqui artistas mais
Que no Património actuam todo o ano
Eu digo e não te engano
Que são boas recordações
E para futuras gerações
Isto um dia recordar
E eu gostei muito de aqui estar
Em Santa Bárbara de Padrões
III
És uma das Freguesias
Mais ricas de Portugal
Graças ao teu mineral
Que sai daí todos os dias
Se falasses tu dizias
O que a mim me têm feito
Mas o que me fazem aceito
Para a terra desenvolver
Onde o Património veio aparecer
Calhou assim deste jeito.
IV
Empregas aqui muita gente
Cá da nossa região
Uns por cima e debaixo do chão
Teno eu cá na minha mente
Eu falo assim abertamente
Sem ter nenhumas ilusões
Fazes euros aos milhões
Que são para a nossa economia
Este programa há muito que aqui não se fazia
E há-de haver mais ocasiões
(ANTÓNIO DOS SANTO VAZ)
Foi uma bela noite passada na companhia das boas gentes da Sete.
Sábado 21, teremos no Parque Infantil de Castro Verde, mais "PATRIMÓNIO", desta vez com cerca de 200 artistas a passar pelo palco, numa maratona de Cante e poesia até às tantas.
"noites ao relento" de CASTRO VERDE
.
ONTEM TIVÉMOS EM CASTRO VERDE
O "TEATRO AO LARGO" COM A
PEÇA "FAUSTO"
Não conhecia esta Companhia de Vola Nova de Mil Fontes, e devo dizer que me fascinaram.
Excelente cenografia, uma belissima direcção de actores e interpretações seguras.
A cena final da entrada de Fausto no inferno é das mais conseguidas que tenho visto, e já assisti a várias encenações do tema.
O palco foi montado junto esbelecendo com a vila uma relação de proximidade que ajudou à adesão emocional do público em bom número.
Teatro ao Largo apresentou "Doutor Fausto" uma nova interpretação da "Trágica História do Doutor Fausto" (1616) de Christopher Marlowe, encenada por Stephen Johnston.
A dramatização de Marlowe, da história do homem que vendeu a alma ao diabo em troca da realização de todos os seus desejos durante 20 anos, não é tão bem conhecida como a versão de Goethe, mas é claramente obra de um mestre de teatro. A poesia é frequentemente sublime e a peça tem uma grande riqueza de ideias. A sua importância reside na personagem de Fausto, mas por trás desta personagem está a personalidade do autor - o dissoluto, perigoso, mas muito talentoso Marlowe.
Circo Primitivo
Estudos contemporâneos dos tempos de Marlowe e Shakespeare contam de companhias de teatro itinerantes que costumavam esgueirar-se furtivamente em vilas atacadas pela peste na Inglaterra, actuar, e desaparecer discretamente, com um passo à frente das autoridades - um mundo escuro de criminalidade, circo rasca e violência latente. Foi esta imagem vívida que providenciou a inspiração inicial para a concepção do espectáculo.
"Um bando de feirantes e saltimbancos, liderados por um actor obsessivo, representam a obra de Marlowe no largo da vila, saboreando com enorme prazer uma sucessão de imagens primitivas e grosseiras - os diabos maquiavélicos, a tenebrosa e flamejante "Boca do Inferno", o atormentado Fausto nas mãos de Mefistófeles. No entanto, dentro deste quadro brutal podemos ver o desenrolar da triste história de cada Homem na luta sem êxito para reconciliar as necessidades do corpo e as da alma. É de facto a delicada poesia de Marlowe e a mordacidade das suas questões subtis que brilham atravês deste mundo primitivo e que lhe dá sentido e dignidade."
IMAGEM DE "FAUSTO" A SER REPRESENTADA ALI MESMO NO CENTRO DE CASTRO VERDE
ONTEM TIVÉMOS EM CASTRO VERDE
O "TEATRO AO LARGO" COM A
PEÇA "FAUSTO"
Não conhecia esta Companhia de Vola Nova de Mil Fontes, e devo dizer que me fascinaram.
Excelente cenografia, uma belissima direcção de actores e interpretações seguras.
A cena final da entrada de Fausto no inferno é das mais conseguidas que tenho visto, e já assisti a várias encenações do tema.
O palco foi montado junto esbelecendo com a vila uma relação de proximidade que ajudou à adesão emocional do público em bom número.
Teatro ao Largo apresentou "Doutor Fausto" uma nova interpretação da "Trágica História do Doutor Fausto" (1616) de Christopher Marlowe, encenada por Stephen Johnston.
A dramatização de Marlowe, da história do homem que vendeu a alma ao diabo em troca da realização de todos os seus desejos durante 20 anos, não é tão bem conhecida como a versão de Goethe, mas é claramente obra de um mestre de teatro. A poesia é frequentemente sublime e a peça tem uma grande riqueza de ideias. A sua importância reside na personagem de Fausto, mas por trás desta personagem está a personalidade do autor - o dissoluto, perigoso, mas muito talentoso Marlowe.
Circo Primitivo
Estudos contemporâneos dos tempos de Marlowe e Shakespeare contam de companhias de teatro itinerantes que costumavam esgueirar-se furtivamente em vilas atacadas pela peste na Inglaterra, actuar, e desaparecer discretamente, com um passo à frente das autoridades - um mundo escuro de criminalidade, circo rasca e violência latente. Foi esta imagem vívida que providenciou a inspiração inicial para a concepção do espectáculo.
"Um bando de feirantes e saltimbancos, liderados por um actor obsessivo, representam a obra de Marlowe no largo da vila, saboreando com enorme prazer uma sucessão de imagens primitivas e grosseiras - os diabos maquiavélicos, a tenebrosa e flamejante "Boca do Inferno", o atormentado Fausto nas mãos de Mefistófeles. No entanto, dentro deste quadro brutal podemos ver o desenrolar da triste história de cada Homem na luta sem êxito para reconciliar as necessidades do corpo e as da alma. É de facto a delicada poesia de Marlowe e a mordacidade das suas questões subtis que brilham atravês deste mundo primitivo e que lhe dá sentido e dignidade."
IMAGEM DE "FAUSTO" A SER REPRESENTADA ALI MESMO NO CENTRO DE CASTRO VERDE
quarta-feira, julho 18, 2007
- MERCADO MENSAL DE CASTRO VERDE
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IMAGEM DO MERCADO MENSAL DE CASTRO VERDE, CAPTADA ESTA MANHÃ 18 DE JULHO
IMAGEM DO MERCADO MENSAL DE CASTRO VERDE, CAPTADA ESTA MANHÃ 18 DE JULHO
terça-feira, julho 17, 2007
crónica de "UMA NOITE AO RELENTO" em Castro Verde
.
A maior parte das vezes tenho aqui referido e comentado os eventos a acontecer e acontecidos em Castro Verde, de longe, e por interpostas pessoas.
Desta feita tive o privilégio de assistir ao vivo na noite quente de 13 de Julho, às chamadas "Noites ao relento" na Praça da Republica no centro da Vila.
Foi uma impressão boa, prazeirosa, e uma sensação de ligação a um local, de pertença a uma comunidade.Actuaram so vivo para uma Praça da Republica bem composta: "As Camponesas de Castro Verde" e o os "Alentejanos"de Serpa.
OS ALENTEJANOS, DE SERPA
Já vou estando habituado a assistir à qualidade do cante das Camponesas, que vi e ouvi ainda há bem pouco tempo, aquando da Semana de Almodovar no Municipio de Almada.
Cantaram tão bem como então.
AS "CAMPONESAS" ACTUANDO NA PRAÇA DA REPUBLICA
Entre outras modas cantaram:
ROSA BRANCA, DESMAIADA
Rosa branca, desmaiada,
onde deixastes o cheiro?
Deixei-o no teu quintal
à sombra do limoeiro.
À sombra do limoeiro.
já devia ser regada.
Onde deixastes o cheiro,
Rosa branca, desmaiada?
Muito aplaudidas cederam o lugar no palco aos "ALENTEJANOS" de Serpa.
O grupo que com muito boa disposição, cedo estabeleceu um clima de grande empatia com a "plateia" da Praça da Republica
Elogiaram as "Camponesas" e manifestaram grande gosto em transformar as modas que iam interpretar num imagiário bouquet de flores para oferecer às cantadeiras de Castro. Foi bonito e muito elegante.
E interpretaram:
Aurora tem um menino tão pequenino, o pai quem será?
É do Chico da Amieira, foi p'ra Figueira, quando virá?
Aurora tem um menino tão pequenino, já usa boné.
Não chores Aurora, não chores,
Que o pai do menino já sabem que é!
A roupa do marinheiro, não é lavada no rio,
É lavada no mar alto, à sombra do seu navio.
À sombra do seu navio, à sombra do seu vapor,
Não é lavada no rio, a roupa do meu amor.
Ai de mim tanta laranja, tanta silva tanta amora,
Tanta menina bonita, e eu sem ter nenhuma agora.
E eu sem ter nenhuma agora, minha mãe filhas não tem,
Ai de mim tanta laranja que esta laranjeira tem.
Vai-te embora meu benzinho, que a minha mãe não está cá,
Se ela viesse e nos visse, ó que dirá, que dirá.
Ó que dirá, que dirá, não tem nada que dizer,
Semos duas criancinhas, cá nos querem receber.
Água leva o regador, água leva o regadinho,
Enquanto rega e não rega, lavo eu ó meu benzinho.
Lavo eu ó meu benzinho, lavo eu ó meu amor,
Água leva o regadinho, água leva o regador.
Ó Clementina, vem à janela,
Ver o teu amor, ai, ai, ai,
Que ele vai p´ra guerra,
Se ele vai p´ra guerra, deixá-lo ir,
Ele é rapaz novo, ai, ai, ai,
Ele torna a vir
Ribeira vai cheia e o barco não anda,
Tenho o meu amor lá daquela banda.
Lá daquela banda, das bandas d´além,
Ribeira vai cheia, meu amor não vem.
Eu ouvi um passarinho, às quatro da madrugada,
Cantando lindas cantigas, à porta da sua amada.
Por ouvir cantar tão belo, a sua amada chorou.
Às quatro da madrugada, o passarinho cantou.
Ai meu amor, quem te disse a ti
Que a flor do monte era o alecrim?
Voltaram a elogiar as gentes de Castro, convidando todos a cantar com eles.
Dedilhando as guitarras conseguiram pôr a praça a cantar:
Oh rama ó que linda rama
RAMA, Ó QUE LINDA RAMA
Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu
Se houvera quem me ensinara
Quem aprendia era eu.
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama da oliveira
E meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda intera.
Que anda aqui na roda inteira
A qui e em qualauer lugar
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama do olival.
Não invejo quem tem
Carros parelhas e montes
Só me invejo de quem bebe
A água em todas as fontes.
Antes de iniciarem a ultima série de modas, lamentaram que as novas formas de trabalhar a terra, tenham vindo a extinguir postos de trabalho e que cada vez hajam menos trabalhadores rurais em tarefas tradicionais das mondas , das ceifas, do pastoreio, enfim:
"Qualquer dia já só nos
apresentamos como manequins,
fardados de alentejanos"
Muito aplaudidos espalharam a sua magia com:
"Venha o copo, venha a pinga/venha mais meia canada/e sem o copo eu não bebo/sem a pinga não vai nada"
e logo depois:
Ó MENINA FLORENTINA
Suspirava por te ver
Já matei a saudade
Muito custa, numa ausência
Para quem ame na verdade
Ó menina Florentina
És a mulher que em meu peito domina:
Seu amante,
Delirante,
Da viagem chegou neste instante!
Já cá está o tiro-liro-liro
Já cá está o tiro-liro-liro, lé
Já cá está o tiro-liro-liro, ló
Já cá está o tiro-liro-liro, meu amor,
Tiro-liro-liro, abre a porta
Óh, branca flor!
Anda cá para os meus braços
Se tua vida queres ter
Os meus braços dão saúde
A quem está para morrer
Foi uma noite muito agradável, um verdadeiro bálsamo a culminar um dia em que a temperatura do ar chegou a atingir os 41 graus.
No dia 20 teremos mais uma edição de "noites ao relente" com a Companhia de Teatro ao Largo
A maior parte das vezes tenho aqui referido e comentado os eventos a acontecer e acontecidos em Castro Verde, de longe, e por interpostas pessoas.
Desta feita tive o privilégio de assistir ao vivo na noite quente de 13 de Julho, às chamadas "Noites ao relento" na Praça da Republica no centro da Vila.
Foi uma impressão boa, prazeirosa, e uma sensação de ligação a um local, de pertença a uma comunidade.Actuaram so vivo para uma Praça da Republica bem composta: "As Camponesas de Castro Verde" e o os "Alentejanos"de Serpa.
OS ALENTEJANOS, DE SERPA
Já vou estando habituado a assistir à qualidade do cante das Camponesas, que vi e ouvi ainda há bem pouco tempo, aquando da Semana de Almodovar no Municipio de Almada.
Cantaram tão bem como então.
AS "CAMPONESAS" ACTUANDO NA PRAÇA DA REPUBLICA
Entre outras modas cantaram:
ROSA BRANCA, DESMAIADA
Rosa branca, desmaiada,
onde deixastes o cheiro?
Deixei-o no teu quintal
à sombra do limoeiro.
À sombra do limoeiro.
já devia ser regada.
Onde deixastes o cheiro,
Rosa branca, desmaiada?
Muito aplaudidas cederam o lugar no palco aos "ALENTEJANOS" de Serpa.
O grupo que com muito boa disposição, cedo estabeleceu um clima de grande empatia com a "plateia" da Praça da Republica
Elogiaram as "Camponesas" e manifestaram grande gosto em transformar as modas que iam interpretar num imagiário bouquet de flores para oferecer às cantadeiras de Castro. Foi bonito e muito elegante.
E interpretaram:
Aurora tem um menino tão pequenino, o pai quem será?
É do Chico da Amieira, foi p'ra Figueira, quando virá?
Aurora tem um menino tão pequenino, já usa boné.
Não chores Aurora, não chores,
Que o pai do menino já sabem que é!
A roupa do marinheiro, não é lavada no rio,
É lavada no mar alto, à sombra do seu navio.
À sombra do seu navio, à sombra do seu vapor,
Não é lavada no rio, a roupa do meu amor.
Ai de mim tanta laranja, tanta silva tanta amora,
Tanta menina bonita, e eu sem ter nenhuma agora.
E eu sem ter nenhuma agora, minha mãe filhas não tem,
Ai de mim tanta laranja que esta laranjeira tem.
Vai-te embora meu benzinho, que a minha mãe não está cá,
Se ela viesse e nos visse, ó que dirá, que dirá.
Ó que dirá, que dirá, não tem nada que dizer,
Semos duas criancinhas, cá nos querem receber.
Água leva o regador, água leva o regadinho,
Enquanto rega e não rega, lavo eu ó meu benzinho.
Lavo eu ó meu benzinho, lavo eu ó meu amor,
Água leva o regadinho, água leva o regador.
Ó Clementina, vem à janela,
Ver o teu amor, ai, ai, ai,
Que ele vai p´ra guerra,
Se ele vai p´ra guerra, deixá-lo ir,
Ele é rapaz novo, ai, ai, ai,
Ele torna a vir
Ribeira vai cheia e o barco não anda,
Tenho o meu amor lá daquela banda.
Lá daquela banda, das bandas d´além,
Ribeira vai cheia, meu amor não vem.
Eu ouvi um passarinho, às quatro da madrugada,
Cantando lindas cantigas, à porta da sua amada.
Por ouvir cantar tão belo, a sua amada chorou.
Às quatro da madrugada, o passarinho cantou.
Ai meu amor, quem te disse a ti
Que a flor do monte era o alecrim?
Voltaram a elogiar as gentes de Castro, convidando todos a cantar com eles.
Dedilhando as guitarras conseguiram pôr a praça a cantar:
Oh rama ó que linda rama
RAMA, Ó QUE LINDA RAMA
Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu
Se houvera quem me ensinara
Quem aprendia era eu.
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama da oliveira
E meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda intera.
Que anda aqui na roda inteira
A qui e em qualauer lugar
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama do olival.
Não invejo quem tem
Carros parelhas e montes
Só me invejo de quem bebe
A água em todas as fontes.
Antes de iniciarem a ultima série de modas, lamentaram que as novas formas de trabalhar a terra, tenham vindo a extinguir postos de trabalho e que cada vez hajam menos trabalhadores rurais em tarefas tradicionais das mondas , das ceifas, do pastoreio, enfim:
"Qualquer dia já só nos
apresentamos como manequins,
fardados de alentejanos"
Muito aplaudidos espalharam a sua magia com:
"Venha o copo, venha a pinga/venha mais meia canada/e sem o copo eu não bebo/sem a pinga não vai nada"
e logo depois:
Ó MENINA FLORENTINA
Suspirava por te ver
Já matei a saudade
Muito custa, numa ausência
Para quem ame na verdade
Ó menina Florentina
És a mulher que em meu peito domina:
Seu amante,
Delirante,
Da viagem chegou neste instante!
Já cá está o tiro-liro-liro
Já cá está o tiro-liro-liro, lé
Já cá está o tiro-liro-liro, ló
Já cá está o tiro-liro-liro, meu amor,
Tiro-liro-liro, abre a porta
Óh, branca flor!
Anda cá para os meus braços
Se tua vida queres ter
Os meus braços dão saúde
A quem está para morrer
Foi uma noite muito agradável, um verdadeiro bálsamo a culminar um dia em que a temperatura do ar chegou a atingir os 41 graus.
No dia 20 teremos mais uma edição de "noites ao relente" com a Companhia de Teatro ao Largo
Motes do poeta popular - FRANCISCO GALRITO
.
Os casamentos daqui pr'a frente
neste viver tão magano
são como licenças de cães
com validade por um ano
Os casamentos daqui pr'a frente
neste viver tão magano
são como licenças de cães
com validade por um ano
segunda-feira, julho 16, 2007
aves da região de Castro Verde -
.
O PENEIREIRO-DAS-TORRES
PENEIREIRO-DAS-TORRES
Casto Verde é uma das mais importantes e famosas regiões para a observação de aves em Portugal. A zona é conhecida pelas extensas planícies ocupadas por estepes cerealíferas (pseudo-estepes), onde a agricultura tradicional permite a ocorrência de muitas espécies estepárias, a maior parte delas muito ameaçada e rara na Europa. No entanto, as ribeiras e açudes existentes, bem como os montados de azinho e sobro, quebram a monotonia da paisagem e permitem a observação de uma grande variedade de outras espécies.
As espécies aí encontradas são:
A abetarda,o Sisão, o Cortiçol de barriga branca, o roleiro e o Peneireiro--das-torres.
O Peneireiro-das-torres é uma pequena ave de rapina estepária, muito ameaçada a nível mundial. É estival, registando-se em Castro Verde o maior núcleo populacional do país (cerca de 200 casais), em resultado da implementação de medidas de conservação específicas
É um pequeno e elegante falcão, muito semelhante ao Peneireiro - Vulgar ou Peneireiro - de - Dorso - Malhado. No entanto, distingue-se pelo chamamento e algumas características morfológicas, como as asas e cauda mais curtas, penas centrais da cauda ligeiramente mais alongadas, bico mais fraco e garras mais claras. O macho adulto tem o dorso castanho avermelhado, sem marcas pretas e uma pequena faixa azul-acinzentada entre o dorso acastanhado e as penas de voo pretas. A cabeça é azulada sem a marca facial preta nítida (bigode) do Peneireiro - Vulgar. Debaixo das asas é mais esbranquiçado e com manchas mais pequenas e mais redondas. As fêmeas e os juvenis das duas espécies são muito difíceis de distinguir apenas pela plumagem, embora no Peneireiro das Torres sejam um pouco mais claros.
É migrador, passando o Inverno no continente africano. Esta ave sofreu nas últimas décadas um grande decréscimo a nível Europeu, sendo considerada como uma espécie globalmente ameaçada.
No dia 22 de Julho vai ser apresentado um livro chamado "NA GRANDE ROTA DO PENEIREIRO-DAS-TORRES, de autoria de Rita Alcazar e Sónia Fragoso,lançado pela LPN (Liga da Protecção da Natureza) em colaboração com a Câmara Municipal de Castro Verde e a Associação de Agricultores do Campo Branco, e é baseado no trabalho de 4 anos na recuperação e conservação do Peneireiro-das-Torres, no Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, pelas 18 horas.
A Agenda Cultural de Castro Verde ,para o mês de Julho, refere que, a sessão de lançamento deste livro, incluirá uma visita ao campo para observação de algumas colónias do Peneireiro-das-Torres.
O PENEIREIRO-DAS-TORRES
PENEIREIRO-DAS-TORRES
Casto Verde é uma das mais importantes e famosas regiões para a observação de aves em Portugal. A zona é conhecida pelas extensas planícies ocupadas por estepes cerealíferas (pseudo-estepes), onde a agricultura tradicional permite a ocorrência de muitas espécies estepárias, a maior parte delas muito ameaçada e rara na Europa. No entanto, as ribeiras e açudes existentes, bem como os montados de azinho e sobro, quebram a monotonia da paisagem e permitem a observação de uma grande variedade de outras espécies.
As espécies aí encontradas são:
A abetarda,o Sisão, o Cortiçol de barriga branca, o roleiro e o Peneireiro--das-torres.
O Peneireiro-das-torres é uma pequena ave de rapina estepária, muito ameaçada a nível mundial. É estival, registando-se em Castro Verde o maior núcleo populacional do país (cerca de 200 casais), em resultado da implementação de medidas de conservação específicas
É um pequeno e elegante falcão, muito semelhante ao Peneireiro - Vulgar ou Peneireiro - de - Dorso - Malhado. No entanto, distingue-se pelo chamamento e algumas características morfológicas, como as asas e cauda mais curtas, penas centrais da cauda ligeiramente mais alongadas, bico mais fraco e garras mais claras. O macho adulto tem o dorso castanho avermelhado, sem marcas pretas e uma pequena faixa azul-acinzentada entre o dorso acastanhado e as penas de voo pretas. A cabeça é azulada sem a marca facial preta nítida (bigode) do Peneireiro - Vulgar. Debaixo das asas é mais esbranquiçado e com manchas mais pequenas e mais redondas. As fêmeas e os juvenis das duas espécies são muito difíceis de distinguir apenas pela plumagem, embora no Peneireiro das Torres sejam um pouco mais claros.
É migrador, passando o Inverno no continente africano. Esta ave sofreu nas últimas décadas um grande decréscimo a nível Europeu, sendo considerada como uma espécie globalmente ameaçada.
No dia 22 de Julho vai ser apresentado um livro chamado "NA GRANDE ROTA DO PENEIREIRO-DAS-TORRES, de autoria de Rita Alcazar e Sónia Fragoso,lançado pela LPN (Liga da Protecção da Natureza) em colaboração com a Câmara Municipal de Castro Verde e a Associação de Agricultores do Campo Branco, e é baseado no trabalho de 4 anos na recuperação e conservação do Peneireiro-das-Torres, no Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, pelas 18 horas.
A Agenda Cultural de Castro Verde ,para o mês de Julho, refere que, a sessão de lançamento deste livro, incluirá uma visita ao campo para observação de algumas colónias do Peneireiro-das-Torres.
Quarta feira, dia 20, mais "NOITES AO RELENTO" em Castro Verde
.
`´E já depois de àmanhã..
..
Vamos volta à Praça da Reoublica, desta vez vamos ter o TEATRO AO LARGO, com a peça "FAUSTO"
.
Teatro ao Largo apresenta "Doutor Fausto" uma nova interpretação da "Trágica História do Doutor Fausto" (1616) de Christopher Marlowe, encenada por Stephen Johnston.
A dramatização de Marlowe, da história do homem que vendeu a alma ao diabo em troca da realização de todos os seus desejos durante 20 anos, não é tão bem conhecida como a versão de Goethe, mas é claramente obra de um mestre de teatro. A poesia é frequentemente sublime e a peça tem uma grande riqueza de ideias. A sua importância reside na personagem de Fausto, mas por trás desta personagem está a personalidade do autor - o dissoluto, perigoso, mas muito talentoso Marlowe.
Circo Primitivo
Estudos contemporâneos dos tempos de Marlowe e Shakespeare contam de companhias de teatro itinerantes que costumavam esgueirar-se furtivamente em vilas atacadas pela peste na Inglaterra, actuar, e desaparecer discretamente, com um passo à frente das autoridades - um mundo escuro de criminalidade, circo rasca e violência latente. Foi esta imagem vívida que providenciou a inspiração inicial para a concepção do espectáculo.
"Um bando de feirantes e saltimbancos, liderados por um actor obsessivo, representam a obra de Marlowe no largo da vila, saboreando com enorme prazer uma sucessão de imagens primitivas e grosseiras - os diabos maquiavélicos, a tenebrosa e flamejante "Boca do Inferno", o atormentado Fausto nas mãos de Mefistófeles. No entanto, dentro deste quadro brutal podemos ver o desenrolar da triste história de cada Homem na luta sem êxito para reconciliar as necessidades do corpo e as da alma. É de facto a delicada poesia de Marlowe e a mordacidade das suas questões subtis que brilham atravês deste mundo primitivo e que lhe dá sentido e dignidade."
`´E já depois de àmanhã..
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Vamos volta à Praça da Reoublica, desta vez vamos ter o TEATRO AO LARGO, com a peça "FAUSTO"
.
Teatro ao Largo apresenta "Doutor Fausto" uma nova interpretação da "Trágica História do Doutor Fausto" (1616) de Christopher Marlowe, encenada por Stephen Johnston.
A dramatização de Marlowe, da história do homem que vendeu a alma ao diabo em troca da realização de todos os seus desejos durante 20 anos, não é tão bem conhecida como a versão de Goethe, mas é claramente obra de um mestre de teatro. A poesia é frequentemente sublime e a peça tem uma grande riqueza de ideias. A sua importância reside na personagem de Fausto, mas por trás desta personagem está a personalidade do autor - o dissoluto, perigoso, mas muito talentoso Marlowe.
Circo Primitivo
Estudos contemporâneos dos tempos de Marlowe e Shakespeare contam de companhias de teatro itinerantes que costumavam esgueirar-se furtivamente em vilas atacadas pela peste na Inglaterra, actuar, e desaparecer discretamente, com um passo à frente das autoridades - um mundo escuro de criminalidade, circo rasca e violência latente. Foi esta imagem vívida que providenciou a inspiração inicial para a concepção do espectáculo.
"Um bando de feirantes e saltimbancos, liderados por um actor obsessivo, representam a obra de Marlowe no largo da vila, saboreando com enorme prazer uma sucessão de imagens primitivas e grosseiras - os diabos maquiavélicos, a tenebrosa e flamejante "Boca do Inferno", o atormentado Fausto nas mãos de Mefistófeles. No entanto, dentro deste quadro brutal podemos ver o desenrolar da triste história de cada Homem na luta sem êxito para reconciliar as necessidades do corpo e as da alma. É de facto a delicada poesia de Marlowe e a mordacidade das suas questões subtis que brilham atravês deste mundo primitivo e que lhe dá sentido e dignidade."
preliminares
.
Um homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual. O médico perguntou como ele estava se sentindo:- Nunca me senti tão bem - respondeu o velho. Minha nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu. Qual a sua opinião a respeito doutor?
O médico refletiu por um momento e disse:
- Deixe-me contar-lhe uma história: eu conheço um tipo que era um caçador
fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano,
colocou
seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um
urso repentinamente apareceu na sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da
mochila, apontou para o urso e... BANG............ o urso caiu morto.
- HA! HA! HA! Isto é impossível - disse o velhinho - algum outro caçador
deve ter atirado no urso.
- Exactamente!!!
Um homem de 85 anos estava fazendo seu check-up anual. O médico perguntou como ele estava se sentindo:- Nunca me senti tão bem - respondeu o velho. Minha nova esposa tem 18 anos e está grávida, esperando um filho meu. Qual a sua opinião a respeito doutor?
O médico refletiu por um momento e disse:
- Deixe-me contar-lhe uma história: eu conheço um tipo que era um caçador
fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano,
colocou
seu guarda-chuva na mochila em vez da arma. Quando estava na floresta, um
urso repentinamente apareceu na sua frente. Ele sacou o guarda-chuva da
mochila, apontou para o urso e... BANG............ o urso caiu morto.
- HA! HA! HA! Isto é impossível - disse o velhinho - algum outro caçador
deve ter atirado no urso.
- Exactamente!!!
sábado, julho 14, 2007
preliminares
.
Um bêbado estava a passar por um rio, quando viu um grupo de evangélicos a
orar e a cantar.
Resolveu perguntar:
- O que se está a passar... hic... aqui?·
- Estamos a fazer um baptismo nas águas. Você também deseja
encontrar o Senhor?
- Hic... Eu quero, sim...Os evangélicos vestiram o bêbado
com uma roupa branca e levaram-no para a fila.
Numa margem do rio estava um pastor que pegava nos fiéis,
mergulhava a cabeça deles na água, depois tirava e perguntava:
- Irmão... viste Jesus?-
Ó, eu vi, sim...
E todos os evangélicos diziam:
- Aleluia! Aleluia!
Quando chegou a vez do bêbado, o pastor meteu-lhe a cabeça na água,
depois tirou e perguntou-lhe:
- Irmão... viste Jesus?
- Não! - Disse o bêbado.
O pastor colocou novamente a cabeça do bêbado na água e deixou-a lá um certo tempo.
Depois tirou-a e perguntou:
- E agora, irmão... viu Jesus?
O bêbado já bastante ofegante, lá disse:
- Não!
O pastor, já nervoso, colocou de novo a cabeça do bêbado debaixo
de água e deixou-a lá por uns cinco minutos.
Depois puxou o bêbado e perguntou-lhe:
- E agora, irmão... já conseguiste ver Jesus?
O bêbado, já mole e trôpego de tanta água engolir, disse:
- Porra já disse que não!
Mas vocês.... - têm a certeza de que Ele caiu aqui????
Um bêbado estava a passar por um rio, quando viu um grupo de evangélicos a
orar e a cantar.
Resolveu perguntar:
- O que se está a passar... hic... aqui?·
- Estamos a fazer um baptismo nas águas. Você também deseja
encontrar o Senhor?
- Hic... Eu quero, sim...Os evangélicos vestiram o bêbado
com uma roupa branca e levaram-no para a fila.
Numa margem do rio estava um pastor que pegava nos fiéis,
mergulhava a cabeça deles na água, depois tirava e perguntava:
- Irmão... viste Jesus?-
Ó, eu vi, sim...
E todos os evangélicos diziam:
- Aleluia! Aleluia!
Quando chegou a vez do bêbado, o pastor meteu-lhe a cabeça na água,
depois tirou e perguntou-lhe:
- Irmão... viste Jesus?
- Não! - Disse o bêbado.
O pastor colocou novamente a cabeça do bêbado na água e deixou-a lá um certo tempo.
Depois tirou-a e perguntou:
- E agora, irmão... viu Jesus?
O bêbado já bastante ofegante, lá disse:
- Não!
O pastor, já nervoso, colocou de novo a cabeça do bêbado debaixo
de água e deixou-a lá por uns cinco minutos.
Depois puxou o bêbado e perguntou-lhe:
- E agora, irmão... já conseguiste ver Jesus?
O bêbado, já mole e trôpego de tanta água engolir, disse:
- Porra já disse que não!
Mas vocês.... - têm a certeza de que Ele caiu aqui????
Poema de JOSE SARAMAGO
.
Ouvindo Beethoven
Venham leis e homens de balanças,
mandamentos d'aquém e d'além mundo.
Venham ordens, decretos e vinganças,
desça em nós o juízo até ao fundo.
Nos cruzamentos todos da cidade
a luz vermelha brilhe inquisidora,
risquem no chão os dentes da vaidade
e mandem que os lavemos a vassoura.
A quantas mãos existam peçam dedos
para sujar nas fichas dos arquivos.
Não respeitem mistérios nem segredos
que é natural os homens serem esquivos.
Ponham livros de ponto em toda a parte,
relógios a marcar a hora exacta.
Não aceitem nem queiram outra arte
que a prosa de registo, o verso acta.
Mas quando nos julgarem bem seguros,
cercados de bastões e fortalezas,
hão-de ruir em estrondo os altos muros
e chegará o dia das surpresas.
(José Saramago
Ouvindo Beethoven
Venham leis e homens de balanças,
mandamentos d'aquém e d'além mundo.
Venham ordens, decretos e vinganças,
desça em nós o juízo até ao fundo.
Nos cruzamentos todos da cidade
a luz vermelha brilhe inquisidora,
risquem no chão os dentes da vaidade
e mandem que os lavemos a vassoura.
A quantas mãos existam peçam dedos
para sujar nas fichas dos arquivos.
Não respeitem mistérios nem segredos
que é natural os homens serem esquivos.
Ponham livros de ponto em toda a parte,
relógios a marcar a hora exacta.
Não aceitem nem queiram outra arte
que a prosa de registo, o verso acta.
Mas quando nos julgarem bem seguros,
cercados de bastões e fortalezas,
hão-de ruir em estrondo os altos muros
e chegará o dia das surpresas.
(José Saramago
sexta-feira, julho 13, 2007
hoje temos em castro verde, noites ao relento
.
NOITES AO RELENTO"
"As Camponesas"
Grupo de Música Popular "Os Alentejanos"
HOJE, 13 JULHO. PRAÇA DA REPÚBLICA. 21H30
NOITES AO RELENTO"
"As Camponesas"
Grupo de Música Popular "Os Alentejanos"
HOJE, 13 JULHO. PRAÇA DA REPÚBLICA. 21H30
terça-feira, julho 10, 2007
domingo, julho 08, 2007
poetas alentejanos - FRANCISCO AUGUSTO GALRITO
.
DÉCIMAS DEDICADAS AOS
ANIMAIS QUE PUXAVAM
PELOS ARADOS, CHARRUAS,
E CARROÇAS.
(PRIMEIRA METADE DOS
ANOS 60)
.
Mote
Perdemos nossa valia
perdemos nossos valores
dentro desta nação
que reina são os motores
I
Oh tempo tivémos tempo
de andarmos bem arreados
com cascaveis e rabadas
e havia bom alimento
parou todo o movimento
perdemos nossa posia
até a passeio a gente ia
e fazíamos lindos trabalhos
e o nosso fim é nos talhos
perdemos a nossa valia
II
Dentro de quarteirões
lavramos nós em trela
andávamos sempre à parrela
e comíamos boas rações
já não há opiniões
nestes grandes produtores
hoje todos têm tratores
dizendo que lavram mais fundo
temos que dizer adeus mundo
perdemos os nossos valôres
III
Ainda havemos ser boas
em vindo anos molhados
hão-de andar atascados
quando parecer tudo lagoas
hoje com poucas pessoas
fazem grande produção
até vendem a ração
não há fava nem faval
isto é tudo geral
dentro desta nação
IV
Ferradores e abegões
deram já todos na droga
quem faz esta manobra
são os grandes camiões
a caminho das estações
iam grandes condutores
hoje todos têm tratores
não precisam de comer
e só o que se está a vêr
é quem reina são os motores
Décimas de FRANCISCO AUGUSTO GALRITO)
DÉCIMAS DEDICADAS AOS
ANIMAIS QUE PUXAVAM
PELOS ARADOS, CHARRUAS,
E CARROÇAS.
(PRIMEIRA METADE DOS
ANOS 60)
.
Mote
Perdemos nossa valia
perdemos nossos valores
dentro desta nação
que reina são os motores
I
Oh tempo tivémos tempo
de andarmos bem arreados
com cascaveis e rabadas
e havia bom alimento
parou todo o movimento
perdemos nossa posia
até a passeio a gente ia
e fazíamos lindos trabalhos
e o nosso fim é nos talhos
perdemos a nossa valia
II
Dentro de quarteirões
lavramos nós em trela
andávamos sempre à parrela
e comíamos boas rações
já não há opiniões
nestes grandes produtores
hoje todos têm tratores
dizendo que lavram mais fundo
temos que dizer adeus mundo
perdemos os nossos valôres
III
Ainda havemos ser boas
em vindo anos molhados
hão-de andar atascados
quando parecer tudo lagoas
hoje com poucas pessoas
fazem grande produção
até vendem a ração
não há fava nem faval
isto é tudo geral
dentro desta nação
IV
Ferradores e abegões
deram já todos na droga
quem faz esta manobra
são os grandes camiões
a caminho das estações
iam grandes condutores
hoje todos têm tratores
não precisam de comer
e só o que se está a vêr
é quem reina são os motores
Décimas de FRANCISCO AUGUSTO GALRITO)
sexta-feira, julho 06, 2007
provérbios
.
a açorda faz a velha gorda e a menina formosa
a água corrente não mata a gente
a ambição cerra o coração
a apressada pergunta, vagarosa resposta
a boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura
a boda e a batizado, não vás sem ser convidado
a bom bocado, bom grito ou bom suspiro
a bom ou mau comer, três vezes beber
abre o olho, que assam carne
a cada boca uma sopa
a cavalo dado não se olha o dente
a conversa é como as cerejas
à falta de capão, cebola e pão
a fartura faz bravura
a fome é a melhor cozinheira
a fome é boa mostarda
a fome é o melhor tempero
a fome faz sair o lobo do mato
a açorda faz a velha gorda e a menina formosa
a água corrente não mata a gente
a ambição cerra o coração
a apressada pergunta, vagarosa resposta
a boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura
a boda e a batizado, não vás sem ser convidado
a bom bocado, bom grito ou bom suspiro
a bom ou mau comer, três vezes beber
abre o olho, que assam carne
a cada boca uma sopa
a cavalo dado não se olha o dente
a conversa é como as cerejas
à falta de capão, cebola e pão
a fartura faz bravura
a fome é a melhor cozinheira
a fome é boa mostarda
a fome é o melhor tempero
a fome faz sair o lobo do mato
quinta-feira, julho 05, 2007
TEATRO EM CASTRO VERDE
.
dia 11 de julho
Grupo de Teatro Pau de Giz apresenta "O Marido vai à Caça"
O Grupo de Teatro Hiper Amador "Pau de Giz" da Escola Secundária de Castro Verde, apresenta "O Marido vai à Caça", uma peça da autoria de Georges Feydeau, com encenação e adaptação de Arnaldo Pata.
A peça vai ser apresentada ao público no dia 11 de Julho, no Cine-Teatro Municipal de Castro Verde, pelas 21h30.
O Marido Vai à Caça! é uma comédia em três actos escrita em 1892 e foi um dos maiores sucessos da carreira de Georges Feydeau.
GEORGES FEYDEAU
(1862-1921)
Georges-Léon-Jules-Marie Feydeau, filho do romancista Ernest Feydeau, nasceu em 8 de dezembro de 1862 em Paris. Actor, director e dramaturgo, escreveu 39 peças entre 1881 e 1916. O primeiro grande sucesso veio com "O marido vai à caça" (Monsieur chasse - 1892;), que inaugurou seu tema predileto: os artifícios da infidelidade. Seguiram-se outros,
como"O hotel do livre-câmbio" (L'Hôtel du libre-échange - 1894; "A dama do Maxim's" (La Dame de chez Maxim's - 1899), e "Com a pulga atrás da orelha" (La Puce à l'oreille - 1907. O humor irresistível das farsas de Feydeau, caracterizadas por situações levadas ao limite do absurdo e por uma técnica perfeita, divertiu as platéias parisienses do início do século XX e tornou-se universalmente apreciado. Feydeau renovou a técnica do vaudeville e elevou seu padrão literário. Dotado de fértil imaginação, criou complicadas intrigas em que as situações inesperadas nascem umas das outras dentro de uma lógica implacável e em ritmo alucinante. Satirizou os temas comuns da comédia popular, como maridos enganados e mulheres estúpidas, e os modismos da época. Suas peças foram incorporadas ao repertório da Comédie-Française em Paris e montadas por muitas outras companhias no exterior.
Feydeau morreu em 5 de junho de 1921, em Paris.
dia 11 de julho
Grupo de Teatro Pau de Giz apresenta "O Marido vai à Caça"
O Grupo de Teatro Hiper Amador "Pau de Giz" da Escola Secundária de Castro Verde, apresenta "O Marido vai à Caça", uma peça da autoria de Georges Feydeau, com encenação e adaptação de Arnaldo Pata.
A peça vai ser apresentada ao público no dia 11 de Julho, no Cine-Teatro Municipal de Castro Verde, pelas 21h30.
O Marido Vai à Caça! é uma comédia em três actos escrita em 1892 e foi um dos maiores sucessos da carreira de Georges Feydeau.
GEORGES FEYDEAU
(1862-1921)
Georges-Léon-Jules-Marie Feydeau, filho do romancista Ernest Feydeau, nasceu em 8 de dezembro de 1862 em Paris. Actor, director e dramaturgo, escreveu 39 peças entre 1881 e 1916. O primeiro grande sucesso veio com "O marido vai à caça" (Monsieur chasse - 1892;), que inaugurou seu tema predileto: os artifícios da infidelidade. Seguiram-se outros,
como"O hotel do livre-câmbio" (L'Hôtel du libre-échange - 1894; "A dama do Maxim's" (La Dame de chez Maxim's - 1899), e "Com a pulga atrás da orelha" (La Puce à l'oreille - 1907. O humor irresistível das farsas de Feydeau, caracterizadas por situações levadas ao limite do absurdo e por uma técnica perfeita, divertiu as platéias parisienses do início do século XX e tornou-se universalmente apreciado. Feydeau renovou a técnica do vaudeville e elevou seu padrão literário. Dotado de fértil imaginação, criou complicadas intrigas em que as situações inesperadas nascem umas das outras dentro de uma lógica implacável e em ritmo alucinante. Satirizou os temas comuns da comédia popular, como maridos enganados e mulheres estúpidas, e os modismos da época. Suas peças foram incorporadas ao repertório da Comédie-Française em Paris e montadas por muitas outras companhias no exterior.
Feydeau morreu em 5 de junho de 1921, em Paris.
quarta-feira, julho 04, 2007
SEDA , POVOAÇÃO ALENTEJANA
.
Seda é uma freguesia portuguesa do concelho de Alter do Chão, com 112,23 km² de área e 389 habitantes (2001). Densidade: 3,5 hab/km².
SEDA FICA ENTRE BENAVILA E ALTER DO CHÃO
Foi vila e sede de concelho entre 1271 e 1836. Era constituído pelas freguesias de Ervideira, Sarrasola e Seda e tinha, em 1801, 754 habitantes.
Freguesia situada numa pequena elevação, cerca de 400 habitantes, dista 12 Km da sede do concelho, ocupa uma área de 11, 223 hectares.
Foi uma vila e constituiu um pequeno concelho, extinto em 1836. Teve foral em 1271, dado por Frei Simão Soeiro, Mestre da Ordem de Avis.
O povoamento desta freguesia ascende as épocas pré-romanas, de que são testemunho cerca de dezena e meia de antas identificadas.
A antiga vila de Seda, actual freguesia de Alter do Chão, foi conquistada ao domínio muçulmano por D. Afonso Henriques, em 1160, com o auxílio dos cavaleiros templários a quem o território foi posteriormente doado. A povoação medieval terá nascido no local de um antigo castro romanizado, sendo a presença romana no território atestada pela bela ponte sobre a Ribeira de Seda, do século II, e por marcos miliários encontrados na região, entre outros vestígios. A construção das muralhas deverá ter arrancado certamente logo após a conquista, como seria de esperar numa zona fronteiriça. Em 1271, Seda é entregue aos Cavaleiros de Avis, recebendo foral de Frei Simão Soeiro, Mestre da Ordem.
Não se tratando verdadeiramente de um castelo, a fortificação de Seda é constituída por uma cerca urbana, com troços de muralha entre cubelos, no interior da qual se abriga todo o núcleo de casario antigo. Embora em ruínas, restam alguns troços de muralha, sem ameias, a unir três cubelos de planta circular, e ainda vestígios de um quarto cubelo. Os muros são ainda medievais, levantando-se em cortinas perpendiculares ao solo, com alvenaria de xisto à fiada, em argamassa de cal. Boa parte dos panos de muralha encontra-se entre hortas e quintais das habitações da rua do Castelo.
Mas a presença dos romanos na região e a sua invulgar capacidade construtiva, mantém-se intacta à passagem do tempo e das águas, a Ponte Vila Formosa, séculos I/II, classificada como monumento nacional desde 1910, permite a passagem no sentido Ponte de Sôr.
A população dedica-se à agricultura, pecuária, indústria de panificação, moagem, construção civil, comércio e serviços.
A feira anual realiza-se no segundo fim-de-semana de Julho, no dia 24 de Julho fazem romaria a S.João e as festas de Verão realizam-se no mês de Agosto.
Património Cultural: Igreja Paroquial, dedicada à N.ª Sr.ª do Espinheiro sobranceira ao casario baixo da freguesia. O Templo é muito simples, com torre sineira típica do século XVI, de cúpula cónica , o altar principal é de madeira entalhada, de século XVII.
Capelas de S.João, S. Bento e de S.Brás, Ponte Romana, muralhas da freguesia, Fonte do Ribeirinho, vestígios do Mosteiro de S. Veríssimo.
PONTE ROMANA
A gastronomia não varia em relação às outras freguesias do concelho, também aqui se confecciona o ensopado de borrego, açorda alentejana e as deliciosas migas.
Quanto ao artesanato também se dedicam aos artefactos de cortiça e de madeira, sapataria e tapeçaria.
Não se pode falar de SEDA sem referir o Castelo
Castelo de Seda
As muralhas de Seda, vulgarmente conhecidas como Castelo de Seda, no Alentejo, localizam-se na localidade e Freguesia de Seda, Concelho de Alter do Chão, Distrito de Portalegre, em Portugal. A sua localização cartográfica é: Latitude 43º 39’ N Longitude 5º O.
O monumento é impropriamente designado como castelo, uma vez que consiste nos remanescentes de um troço da cerca urbana, o que caracteriza Seda como uma povoação fortificada.
História
Antecedentes
O primitivo povoamento humano desta região remonta a época pré-histórica, de que são testemunho cerca de uma dezena e meia de antas ali identificadas. A presença romana na região é testemunhada pela ponte de Vila Formosa, erguida entre o século I e o século II, e marcos miliários de uma estrada.
Alguns autores admitem que a primitiva fortificação da povoação remonte a um castro lusitano, ocupado por tropas romanas que sobre ele teriam erguido uma fortificação, o que não se encontra comprovado.
O castelo medieval
No contexto da Reconquista cristã da península Ibérica, a região foi conquistada pelas forças de D. Afonso Henriques (1185-1211), em 1160, vindo a ser doada pelo soberano aos cavaleiros da Ordem do Templo, que o haviam auxiliado na empreitada. Datará dessa época o início da primitiva cerca da povoação.
Sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), Seda foi entregue aos cavaleiros da Ordem de Avis (1271), na pessoa de seu Mestre, Frei Fernão Soeiro, que lhe outorgou foral.
D. João I (1385-1433) concedeu-lhe Carta de Foral (30 de Outubro de 1427), elevando-a a vila, privilégio renovado à época de D. Manuel I (1495-1521), que lhe concedeu o Foral Novo (1 de Outubro de 1510). A sua importância é atestada pelo fato de que em 1527 passou a sede de Concelho, sob a jurisdição da Ordem de Avis, privilégio extinto em 1836.
Os nossos dias
Chegaram até aos nossos dias um troço da muralha medieval, reforçado por cubelos, em precário estado de conservação. Esses vestígios encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público, por Decreto publicado em 26 de Fevereiro de 1982.
Características
O conjunto consistiu numa cerca urbana da qual subsistem troços de muralha em alvenaria de xisto à fiada, argamassada em cal, sem ameias, unindo três cubelos de planta circular, e os vestígios de um quarto. Estes vestígios encontram-se entre hortas e quintais das habitações da rua do Castelo, do lado Leste, e em uma encosta abrupta que já é propriedade agrícola práticamente devoluta
Seda é uma freguesia portuguesa do concelho de Alter do Chão, com 112,23 km² de área e 389 habitantes (2001). Densidade: 3,5 hab/km².
SEDA FICA ENTRE BENAVILA E ALTER DO CHÃO
Foi vila e sede de concelho entre 1271 e 1836. Era constituído pelas freguesias de Ervideira, Sarrasola e Seda e tinha, em 1801, 754 habitantes.
Freguesia situada numa pequena elevação, cerca de 400 habitantes, dista 12 Km da sede do concelho, ocupa uma área de 11, 223 hectares.
Foi uma vila e constituiu um pequeno concelho, extinto em 1836. Teve foral em 1271, dado por Frei Simão Soeiro, Mestre da Ordem de Avis.
O povoamento desta freguesia ascende as épocas pré-romanas, de que são testemunho cerca de dezena e meia de antas identificadas.
A antiga vila de Seda, actual freguesia de Alter do Chão, foi conquistada ao domínio muçulmano por D. Afonso Henriques, em 1160, com o auxílio dos cavaleiros templários a quem o território foi posteriormente doado. A povoação medieval terá nascido no local de um antigo castro romanizado, sendo a presença romana no território atestada pela bela ponte sobre a Ribeira de Seda, do século II, e por marcos miliários encontrados na região, entre outros vestígios. A construção das muralhas deverá ter arrancado certamente logo após a conquista, como seria de esperar numa zona fronteiriça. Em 1271, Seda é entregue aos Cavaleiros de Avis, recebendo foral de Frei Simão Soeiro, Mestre da Ordem.
Não se tratando verdadeiramente de um castelo, a fortificação de Seda é constituída por uma cerca urbana, com troços de muralha entre cubelos, no interior da qual se abriga todo o núcleo de casario antigo. Embora em ruínas, restam alguns troços de muralha, sem ameias, a unir três cubelos de planta circular, e ainda vestígios de um quarto cubelo. Os muros são ainda medievais, levantando-se em cortinas perpendiculares ao solo, com alvenaria de xisto à fiada, em argamassa de cal. Boa parte dos panos de muralha encontra-se entre hortas e quintais das habitações da rua do Castelo.
Mas a presença dos romanos na região e a sua invulgar capacidade construtiva, mantém-se intacta à passagem do tempo e das águas, a Ponte Vila Formosa, séculos I/II, classificada como monumento nacional desde 1910, permite a passagem no sentido Ponte de Sôr.
A população dedica-se à agricultura, pecuária, indústria de panificação, moagem, construção civil, comércio e serviços.
A feira anual realiza-se no segundo fim-de-semana de Julho, no dia 24 de Julho fazem romaria a S.João e as festas de Verão realizam-se no mês de Agosto.
Património Cultural: Igreja Paroquial, dedicada à N.ª Sr.ª do Espinheiro sobranceira ao casario baixo da freguesia. O Templo é muito simples, com torre sineira típica do século XVI, de cúpula cónica , o altar principal é de madeira entalhada, de século XVII.
Capelas de S.João, S. Bento e de S.Brás, Ponte Romana, muralhas da freguesia, Fonte do Ribeirinho, vestígios do Mosteiro de S. Veríssimo.
PONTE ROMANA
A gastronomia não varia em relação às outras freguesias do concelho, também aqui se confecciona o ensopado de borrego, açorda alentejana e as deliciosas migas.
Quanto ao artesanato também se dedicam aos artefactos de cortiça e de madeira, sapataria e tapeçaria.
Não se pode falar de SEDA sem referir o Castelo
Castelo de Seda
As muralhas de Seda, vulgarmente conhecidas como Castelo de Seda, no Alentejo, localizam-se na localidade e Freguesia de Seda, Concelho de Alter do Chão, Distrito de Portalegre, em Portugal. A sua localização cartográfica é: Latitude 43º 39’ N Longitude 5º O.
O monumento é impropriamente designado como castelo, uma vez que consiste nos remanescentes de um troço da cerca urbana, o que caracteriza Seda como uma povoação fortificada.
História
Antecedentes
O primitivo povoamento humano desta região remonta a época pré-histórica, de que são testemunho cerca de uma dezena e meia de antas ali identificadas. A presença romana na região é testemunhada pela ponte de Vila Formosa, erguida entre o século I e o século II, e marcos miliários de uma estrada.
Alguns autores admitem que a primitiva fortificação da povoação remonte a um castro lusitano, ocupado por tropas romanas que sobre ele teriam erguido uma fortificação, o que não se encontra comprovado.
O castelo medieval
No contexto da Reconquista cristã da península Ibérica, a região foi conquistada pelas forças de D. Afonso Henriques (1185-1211), em 1160, vindo a ser doada pelo soberano aos cavaleiros da Ordem do Templo, que o haviam auxiliado na empreitada. Datará dessa época o início da primitiva cerca da povoação.
Sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), Seda foi entregue aos cavaleiros da Ordem de Avis (1271), na pessoa de seu Mestre, Frei Fernão Soeiro, que lhe outorgou foral.
D. João I (1385-1433) concedeu-lhe Carta de Foral (30 de Outubro de 1427), elevando-a a vila, privilégio renovado à época de D. Manuel I (1495-1521), que lhe concedeu o Foral Novo (1 de Outubro de 1510). A sua importância é atestada pelo fato de que em 1527 passou a sede de Concelho, sob a jurisdição da Ordem de Avis, privilégio extinto em 1836.
Os nossos dias
Chegaram até aos nossos dias um troço da muralha medieval, reforçado por cubelos, em precário estado de conservação. Esses vestígios encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público, por Decreto publicado em 26 de Fevereiro de 1982.
Características
O conjunto consistiu numa cerca urbana da qual subsistem troços de muralha em alvenaria de xisto à fiada, argamassada em cal, sem ameias, unindo três cubelos de planta circular, e os vestígios de um quarto. Estes vestígios encontram-se entre hortas e quintais das habitações da rua do Castelo, do lado Leste, e em uma encosta abrupta que já é propriedade agrícola práticamente devoluta
terça-feira, julho 03, 2007
CANTE ALENTEJANO
.
A BELEZA E A SONORIDADE DO
CANTE ALENTEJANO INTERPRETADO
PELO ORFEON UNIVERSITÁRIO
DO PORTO.
A BELEZA E A SONORIDADE DO
CANTE ALENTEJANO INTERPRETADO
PELO ORFEON UNIVERSITÁRIO
DO PORTO.
letras de modas alentejanas
.
Saudades de Outrora
Cantiga
Já não oiço a cotovia
no alegre madrugar.
Já perdi a alegria
quero e não... posso cantar
1
Onde estarão as ceifeiras
com suas faces trigueiras.
Que haviam no Alentejo
ai que haviam...no Alentejo
2
As obras da Natureza
levaram-nas com certeza.
Onde estão que as não vejo
ai que haviam...no Alentejo
Cantiga
Já não oiço o Pastor
cantando com os pardais.
E no Verão abrasador
nos campos...não há trigais
Repete 1 e 2
Cantiga
Quando vagueio na planície
Meus olhos ficam pasmados
Já só vejo as coutadas
E os campos...estão
Cantada pelas "Cantadeiras da Alma Alentejana"
Saudades de Outrora
Cantiga
Já não oiço a cotovia
no alegre madrugar.
Já perdi a alegria
quero e não... posso cantar
1
Onde estarão as ceifeiras
com suas faces trigueiras.
Que haviam no Alentejo
ai que haviam...no Alentejo
2
As obras da Natureza
levaram-nas com certeza.
Onde estão que as não vejo
ai que haviam...no Alentejo
Cantiga
Já não oiço o Pastor
cantando com os pardais.
E no Verão abrasador
nos campos...não há trigais
Repete 1 e 2
Cantiga
Quando vagueio na planície
Meus olhos ficam pasmados
Já só vejo as coutadas
E os campos...estão
Cantada pelas "Cantadeiras da Alma Alentejana"
segunda-feira, julho 02, 2007
NOITES AO RELENTO - em CASTRO VERDE - Julho e Agosto
.
EM CASTRO VERDE
VAMOS TER:
NOITES AO RELENTO regressam neste Verão!
Em Julho e Agosto, as noites querem-se ao relento… A cada sexta-feira a música, o teatro e muitas outras manifestações culturais saem à rua, trazendo uma brisa fresca de cultura e animação.
Como cenário as nossas praças e outros espaços de ar livre. Em Julho, a Praça recebe:
13 JULHO
“As Camponesas” de Castro Verde
“Os Alentejanos” – Grupo de Música Tradicional
20 JULHO
“Doutor Fausto”
Companhia Teatro ao Largo
O Teatro ao Largo, companhia de teatro, apresenta "Doutor Fausto" no dia 20, com encenação de Steve Johnston. O espectáculo, que se traduz numa nova interpretação da trágica história de 1616 do autor Christopher Marlowe.
As iniciativas vão acontecer na Praça da República, a partir das 21h30.
EM CASTRO VERDE
VAMOS TER:
NOITES AO RELENTO regressam neste Verão!
Em Julho e Agosto, as noites querem-se ao relento… A cada sexta-feira a música, o teatro e muitas outras manifestações culturais saem à rua, trazendo uma brisa fresca de cultura e animação.
Como cenário as nossas praças e outros espaços de ar livre. Em Julho, a Praça recebe:
13 JULHO
“As Camponesas” de Castro Verde
“Os Alentejanos” – Grupo de Música Tradicional
20 JULHO
“Doutor Fausto”
Companhia Teatro ao Largo
O Teatro ao Largo, companhia de teatro, apresenta "Doutor Fausto" no dia 20, com encenação de Steve Johnston. O espectáculo, que se traduz numa nova interpretação da trágica história de 1616 do autor Christopher Marlowe.
As iniciativas vão acontecer na Praça da República, a partir das 21h30.
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