.
TEXTO DE QUALIDADE
Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."
BLOGUE que canta, escreve e mostra o Alentejo. Nasceu entre alentejanos da região de Castro Verde e Almodôvar . MADRINHA DE HONRA DO BLOGUE: TIA MARIA BÁRBARA MARQUES
segunda-feira, dezembro 31, 2007
domingo, dezembro 30, 2007
ORAÇÃO DAS ALMAS
.
HOJE DEIXO AQUI A LETRA
DA "ORAÇÃO DAS ALMAS"
QUE SE CANTAVA DE PORTA
EM PORTA, DE MONTE EM
MONTE PELO FIM DO ANO
ORAÇÃO DAS ALMAS
Recordai nobres senhores
as vozes desta guarida
tantos ais e clamores
das almas da outra vida
.
As almas da outra vida
todas lhe mandam pedir
que lhe mandem uma esmola
que elas não podem cá vir
.
As almas em pena estão
desejando alcançar
que lhes mandem uma esmola
para as ir aliviar
.
Esmola que dais às almas
dai-a que bem a dais
lá tem Deus na outra vida
vossos irmãos, vossos pais
.
A esmola que dais às almas
dai-a com boa intenção
neste mundo terá prémio
lá no outro salvação
.
Oh irmãos da caridade
se tendes fé de cristão
lembrai-vos das tristes almas
daquelas que em pena estão
.
Joelhemos nós em terra
joelhemos todos juntos
a rezar às cinco chagas
pelas almas dos defuntos
.
De joelhos todos estamos
eu por mim fui o primeiro
em nossa companha vem
Jesus Cristo verdadeiro
.
Jesus Cristo verdadeiro
da Santissima Trindade
em sua companha vem
virgem mãe da piedade
.
Virgem mãe da piedade
que está no alto dos céus
esmola que dais às almas
seja pelo amôr de Deus.
HOJE DEIXO AQUI A LETRA
DA "ORAÇÃO DAS ALMAS"
QUE SE CANTAVA DE PORTA
EM PORTA, DE MONTE EM
MONTE PELO FIM DO ANO
ORAÇÃO DAS ALMAS
Recordai nobres senhores
as vozes desta guarida
tantos ais e clamores
das almas da outra vida
.
As almas da outra vida
todas lhe mandam pedir
que lhe mandem uma esmola
que elas não podem cá vir
.
As almas em pena estão
desejando alcançar
que lhes mandem uma esmola
para as ir aliviar
.
Esmola que dais às almas
dai-a que bem a dais
lá tem Deus na outra vida
vossos irmãos, vossos pais
.
A esmola que dais às almas
dai-a com boa intenção
neste mundo terá prémio
lá no outro salvação
.
Oh irmãos da caridade
se tendes fé de cristão
lembrai-vos das tristes almas
daquelas que em pena estão
.
Joelhemos nós em terra
joelhemos todos juntos
a rezar às cinco chagas
pelas almas dos defuntos
.
De joelhos todos estamos
eu por mim fui o primeiro
em nossa companha vem
Jesus Cristo verdadeiro
.
Jesus Cristo verdadeiro
da Santissima Trindade
em sua companha vem
virgem mãe da piedade
.
Virgem mãe da piedade
que está no alto dos céus
esmola que dais às almas
seja pelo amôr de Deus.
sábado, dezembro 29, 2007
DIAS DE CEIFA NO BAIXO ALENTEJO
.
O dia da labuta da ceifa era um acontecimento deveras importante para todos.
A imagem é dos primeiros anos do século passado numa herdade do Baixo Alentejo
O Sol "aperta" a pçanície alentejana e o verde tranquilo das searas mimosas já há muito desapareceu, dando lugar ao amarelo dourado das espigas "em acção" de ceifar.
Já chegaram os "ratos" ou "ratinhos" - homens das beiras que se deslocam ao Alentejo propositadamente para as ceifas e que trazem na bagagem os célebres pratos "ratinhos" ou "troca trapos" - anunciando no seu brado de vozes de timbre próprio e na sua indumentária sui géneris que chegou a época de um dos trabalhos mais difíceis a que a agricultura obriga as humanas criaturas.
Tombam-se em primeiro lugar porque secam muito antes dos trigos, que se aguentam mais tempo de pé sem perderem o grão.
No ar, nem uma brisa de ar fresco, apenas o vento suão acicatando barbaramente os corpos dobrados dos ceifeiros,mulheres e homens rijos a quem o sol tosta as carnes, sem que lhes consiga amolecer os espíritos.
É o virar de uma página na vida do campo.
Mulheres de todas as idades remendam a "copa" e falam da acêfa".Primeiro ceifam-se as cevadas, o centeio e as aveias, a que se dá o nome de "sementes brancas". Começa a azáfama das "manageiras", primeiro contratando o pessoal e, depois, nele superintendendo.
Mas a segunda parte da missão não é pior do que a primeira.
Os lavradores oferecem "jornas" diminutas e com um pão e seis figos de alimento para retemperar forças.
No final chegam a um acordo, ambas as partes acabam por ceder e "ajusta-se" uma "soldada" ,os senhores tem a faca e o queijo na mão...
Na véspera do começo é grande a excitação que reina nos povoados e as lojas estão cheias de clientes, que levam fiado, prometendo pagar no fim da "empreitada".
Quando o relógio da torre, cumprindo a sua missão de informar as horas, bate as três badaladas, todos acordam em alvoroço, ao mesmo tempo que a responsável pelo "rancho" vai de casa em casa, chamar as outras mulheres; dá pontapés e murros em portas e postigos.
Desembaraçam-se dos xailes, tiram as bolsas da "merenda" e as foices que trazem à cabeça, iniciando o "cante", por vezes acompanhado de "pandeiretas".
Olhando o céu, extasiadas, fazem estrugir por cima do casario branco um cantar vibrante de sentimento e entusiasmo, a marcar compasso, imprimindo uma cor que se casa com o ambiente.
Ao chegarem à seara descansam, sentam-se no chão, cada uma conversando para seu lado, numa autêntica algazarra, que só termina quando chega o "guarda" ou o "feitor", portadores da ordem de "enregar".
Fazem então os "calções", como nas mondas. Enfiam as braçadeiras, põem nos dedos da mão esquerda os quatro canudos de cana, seguram ao "troço" o chapéu preto, de feltro, enfeitado com papoilas e espigas e, à voz firme e autoritária do "guarda", iniciam a refrega.
Apenas se ouve o estalar dos caules e, de onde em onde, o cantar amigo e leviano da alegre e despreocupada cigarra.
As mulheres vão ceifando, os "atadores", de lenços de ramagens debaixo do chapéu, correm de um lado para o outro a fazer os "molhos" e o "guarda", qual polícia atento e vigilante, de quando em vez dá as suas ordens.
De vez em quando, montado num burro ou num macho velho, devidamente arreado com uma albarda remendada, donde pendem as cangalhas que transportam os cântaros de barro, surge o "tardão", que com a água fresca refresca os corpos afogueados.
À hora do almoço, sentam-se à sombra das azinheiras e outras árvores vizinhas, desmancham os calções, tiram o chapéu, o lenço e as braçadeiras.
Segue-se o abrir das bolsas e cabazes ou "cabanejos", donde tiram o pão e o conduto (por norma azeitonas ou uma bóia de toucinho às vezes já rançoso); raras são as que trazem refeição completa.
Dormem depois uma sesta.
Este tempo de descanso que é mais fugidio que um raio de luz atravessando uma vidraça, passa "num ar que lhe dá".
Ainda não estão refeitas da estafa da manhã e já começam nova etapa, esta ainda bem mais difícil por estar muito mais calor.
E assim se passa todo o santo dia, até à "hora de soltar".
Os "atadores" quedam-se por mais algum tempo na "restolhice", a atarem os últimos molhos, voltando depois todos juntos para o "monte", em busca do descanso, realmente bem merecido.
Embora o trabalho seja duro, por vezes ainda se ouvem quadras cantadas ao desafio, pelas gargantas secas .
O dia da labuta da ceifa era um acontecimento deveras importante para todos.
A imagem é dos primeiros anos do século passado numa herdade do Baixo Alentejo
O Sol "aperta" a pçanície alentejana e o verde tranquilo das searas mimosas já há muito desapareceu, dando lugar ao amarelo dourado das espigas "em acção" de ceifar.
Já chegaram os "ratos" ou "ratinhos" - homens das beiras que se deslocam ao Alentejo propositadamente para as ceifas e que trazem na bagagem os célebres pratos "ratinhos" ou "troca trapos" - anunciando no seu brado de vozes de timbre próprio e na sua indumentária sui géneris que chegou a época de um dos trabalhos mais difíceis a que a agricultura obriga as humanas criaturas.
Tombam-se em primeiro lugar porque secam muito antes dos trigos, que se aguentam mais tempo de pé sem perderem o grão.
No ar, nem uma brisa de ar fresco, apenas o vento suão acicatando barbaramente os corpos dobrados dos ceifeiros,mulheres e homens rijos a quem o sol tosta as carnes, sem que lhes consiga amolecer os espíritos.
É o virar de uma página na vida do campo.
Mulheres de todas as idades remendam a "copa" e falam da acêfa".Primeiro ceifam-se as cevadas, o centeio e as aveias, a que se dá o nome de "sementes brancas". Começa a azáfama das "manageiras", primeiro contratando o pessoal e, depois, nele superintendendo.
Mas a segunda parte da missão não é pior do que a primeira.
Os lavradores oferecem "jornas" diminutas e com um pão e seis figos de alimento para retemperar forças.
No final chegam a um acordo, ambas as partes acabam por ceder e "ajusta-se" uma "soldada" ,os senhores tem a faca e o queijo na mão...
Na véspera do começo é grande a excitação que reina nos povoados e as lojas estão cheias de clientes, que levam fiado, prometendo pagar no fim da "empreitada".
Quando o relógio da torre, cumprindo a sua missão de informar as horas, bate as três badaladas, todos acordam em alvoroço, ao mesmo tempo que a responsável pelo "rancho" vai de casa em casa, chamar as outras mulheres; dá pontapés e murros em portas e postigos.
Desembaraçam-se dos xailes, tiram as bolsas da "merenda" e as foices que trazem à cabeça, iniciando o "cante", por vezes acompanhado de "pandeiretas".
Olhando o céu, extasiadas, fazem estrugir por cima do casario branco um cantar vibrante de sentimento e entusiasmo, a marcar compasso, imprimindo uma cor que se casa com o ambiente.
Ao chegarem à seara descansam, sentam-se no chão, cada uma conversando para seu lado, numa autêntica algazarra, que só termina quando chega o "guarda" ou o "feitor", portadores da ordem de "enregar".
Fazem então os "calções", como nas mondas. Enfiam as braçadeiras, põem nos dedos da mão esquerda os quatro canudos de cana, seguram ao "troço" o chapéu preto, de feltro, enfeitado com papoilas e espigas e, à voz firme e autoritária do "guarda", iniciam a refrega.
Apenas se ouve o estalar dos caules e, de onde em onde, o cantar amigo e leviano da alegre e despreocupada cigarra.
As mulheres vão ceifando, os "atadores", de lenços de ramagens debaixo do chapéu, correm de um lado para o outro a fazer os "molhos" e o "guarda", qual polícia atento e vigilante, de quando em vez dá as suas ordens.
De vez em quando, montado num burro ou num macho velho, devidamente arreado com uma albarda remendada, donde pendem as cangalhas que transportam os cântaros de barro, surge o "tardão", que com a água fresca refresca os corpos afogueados.
À hora do almoço, sentam-se à sombra das azinheiras e outras árvores vizinhas, desmancham os calções, tiram o chapéu, o lenço e as braçadeiras.
Segue-se o abrir das bolsas e cabazes ou "cabanejos", donde tiram o pão e o conduto (por norma azeitonas ou uma bóia de toucinho às vezes já rançoso); raras são as que trazem refeição completa.
Dormem depois uma sesta.
Este tempo de descanso que é mais fugidio que um raio de luz atravessando uma vidraça, passa "num ar que lhe dá".
Ainda não estão refeitas da estafa da manhã e já começam nova etapa, esta ainda bem mais difícil por estar muito mais calor.
E assim se passa todo o santo dia, até à "hora de soltar".
Os "atadores" quedam-se por mais algum tempo na "restolhice", a atarem os últimos molhos, voltando depois todos juntos para o "monte", em busca do descanso, realmente bem merecido.
Embora o trabalho seja duro, por vezes ainda se ouvem quadras cantadas ao desafio, pelas gargantas secas .
PRELIMINARES
.
Um homem chega ao restaurante, senta-se e, acenando com o braço,diz: - Faz favor: frango frito, favas, farinheira...
-Acompanhado com quê?
-Feijão . -Deseja beber alguma coisa?
- Fanta fresca
- Um pãozinho antes da refeição?
- Fatias fininhas.
O empregado anota o pedido, já meio intrigado anota o pedido e pensa para si mesmo:
"'o tipo fala tudo com F's!'
Depois do homem terminar a refeição o empregado pergunta-lhe:
-Vai querer sobremesa?
- Fruta.
- Tem alguma preferência?
- Figos
- Deseja um café?
- Forte. Fervendo
Quando o cliente termina o café:
- Então, como estava o cafezinho?
- Frio, fraco.Faltou filtrar formiguinha flutuando.
Aí o empregado pensa: "Vamos ver até aonde é que ele vai"
- Como é que o senhor se chama?
- Fernando Fagundes Faria Filho
- De onde vem?
- Faro
- Trabalha?
- Fui ferreiro.
-Deixou o emprego?
- Fui forçado
- Por quê?
- Faltou ferro
- E o que é fazia?
- Ferrolhos, ferraduras, facas... ferragens
- Tem um clube favorito?
- Fui Famalicense.
- E deixou de ser porquê?
- Futebol feio farta
- Qual e o seu clube, agora?
- Farense.
- O senhor é casado?
- Fui
- E sua esposa?
- Faleceu
- De quê?
- Foram furúnculos,frieiras... ficou fraquinha... finou-se
O empregado de mesa perde a calma:
- Olhe! Se você disser mais 10 palavras começadas com a letra F...
não paga a conta. Pronto!
- Formidável, fantástico. Foi fácil ficar freguês falando frases fixes
O homem levanta-se e dirige-se para a saída, enquanto o empregado ainda lança:
- Espere aí! Ainda falta uma!
O homem responde, sem se virar:
- Faltava
Um homem chega ao restaurante, senta-se e, acenando com o braço,diz: - Faz favor: frango frito, favas, farinheira...
-Acompanhado com quê?
-Feijão . -Deseja beber alguma coisa?
- Fanta fresca
- Um pãozinho antes da refeição?
- Fatias fininhas.
O empregado anota o pedido, já meio intrigado anota o pedido e pensa para si mesmo:
"'o tipo fala tudo com F's!'
Depois do homem terminar a refeição o empregado pergunta-lhe:
-Vai querer sobremesa?
- Fruta.
- Tem alguma preferência?
- Figos
- Deseja um café?
- Forte. Fervendo
Quando o cliente termina o café:
- Então, como estava o cafezinho?
- Frio, fraco.Faltou filtrar formiguinha flutuando.
Aí o empregado pensa: "Vamos ver até aonde é que ele vai"
- Como é que o senhor se chama?
- Fernando Fagundes Faria Filho
- De onde vem?
- Faro
- Trabalha?
- Fui ferreiro.
-Deixou o emprego?
- Fui forçado
- Por quê?
- Faltou ferro
- E o que é fazia?
- Ferrolhos, ferraduras, facas... ferragens
- Tem um clube favorito?
- Fui Famalicense.
- E deixou de ser porquê?
- Futebol feio farta
- Qual e o seu clube, agora?
- Farense.
- O senhor é casado?
- Fui
- E sua esposa?
- Faleceu
- De quê?
- Foram furúnculos,frieiras... ficou fraquinha... finou-se
O empregado de mesa perde a calma:
- Olhe! Se você disser mais 10 palavras começadas com a letra F...
não paga a conta. Pronto!
- Formidável, fantástico. Foi fácil ficar freguês falando frases fixes
O homem levanta-se e dirige-se para a saída, enquanto o empregado ainda lança:
- Espere aí! Ainda falta uma!
O homem responde, sem se virar:
- Faltava
sexta-feira, dezembro 28, 2007
NOITE MÁGICA NA BASILICA REAL DE CASTRO VERDE
.
ASSISTIMOS ONTEM AO CANTE AO MENINO,
ÀS JANEIRAS E AOS REIS, NA BASÍLICA
REAL DE CASTRO VERDE.
A sessão decorreu com elevada qualidade tendo os grupos convidados atingido níveis de excelência.
A Basilica encheu-se e os aplausos foram generosos
O primeiro grupo a actuar foi o da "Alma Alentejana de Peroguarda:
Cantou e encantou entoando "Canto das Almas", "Cante ao Menino", "Os 3 cavalheiros"
e "Abre-te lá essas portas"
Depois foram as "Camponesas de Castro Verde" , com a segurança da sua experiência, a arrancar bastos aplausos com:"Cante ao menino", "Cantar as Janeiras" e "Cantar os Reis"
Do grupo coral da Brigada n.3 da GNR ouviram-se 3 belas canções de Natal e Reis, igualmente muito aplaudidas.
A sessão terminou com o grupo "Vozes do Imaginário" a interpretar canções de Natal, Janeiras e Reis de várias regiões do país ,como: Minho Trás-os-Montes,Foz Coa,Beira Litoral (Figueira da Foz,Mira) Beira Baixa, Santarém, Alentejo (Évora,Redondo e Elvas) e Algarve.
Este grupo trouxe-nos um som diferente com a manipulação de adufes as cordas das guitarras e o sopro da gaita de foles.
Noite mágica!!!
ASSISTIMOS ONTEM AO CANTE AO MENINO,
ÀS JANEIRAS E AOS REIS, NA BASÍLICA
REAL DE CASTRO VERDE.
A sessão decorreu com elevada qualidade tendo os grupos convidados atingido níveis de excelência.
A Basilica encheu-se e os aplausos foram generosos
O primeiro grupo a actuar foi o da "Alma Alentejana de Peroguarda:
Cantou e encantou entoando "Canto das Almas", "Cante ao Menino", "Os 3 cavalheiros"
e "Abre-te lá essas portas"
Depois foram as "Camponesas de Castro Verde" , com a segurança da sua experiência, a arrancar bastos aplausos com:"Cante ao menino", "Cantar as Janeiras" e "Cantar os Reis"
Do grupo coral da Brigada n.3 da GNR ouviram-se 3 belas canções de Natal e Reis, igualmente muito aplaudidas.
A sessão terminou com o grupo "Vozes do Imaginário" a interpretar canções de Natal, Janeiras e Reis de várias regiões do país ,como: Minho Trás-os-Montes,Foz Coa,Beira Litoral (Figueira da Foz,Mira) Beira Baixa, Santarém, Alentejo (Évora,Redondo e Elvas) e Algarve.
Este grupo trouxe-nos um som diferente com a manipulação de adufes as cordas das guitarras e o sopro da gaita de foles.
Noite mágica!!!
escritores e poetas alentejanos - MANUEL DA FONSECA
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Manuel Lopes da Fonseca nasceu no dia 15 de Outubro de 1911 em Santiago do Cacém e faleceu no dia 11 de Março de 1993. Fez os estudos secundários em Lisboa, tendo-se dedicado desde cedo ao jornalismo. Colaborou em várias publicações, de que se destacam as revistas Afinidades, Altitude, Árvore, Vértice e os jornais O Diabo e Diário. Juntou-se ao grupo de escritores neo-realistas que publicaram no Novo Cancioneiro. Estreou-se em livro com a colectânea poética Rosa dos Ventos (1940). Publicou ainda, em poesia, as seguintes obras: Planície (1941), Poemas Completos (1958) e Poemas Dispersos (1958). Em ficção, publicou: Aldeia Nova (contos, 1942), Cerromaior (romance, 1943), O Fogo e as Cinzas (contos, 1951), Seara de Vento (romance, 1958), Um Anjo no Trapézio (novela e contos, 1968), Tempo de Solidão (contos, 1973). Publicou ainda a colectânea de crónicas intitulada Crónicas Algarvias (1986).
poema de MANUEL DA FONSECA
Poema da Menina Tonta
A menina tonta passa metade do dia
a namorar quem passa na rua,
que a outra metade fica
pra namorar-se ao espelho.
A menina tonta tem olhos de retrós preto,
cabelos de linha de bordar,
e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho.
A menina tonta tem vestidos de seda
e sapatos de seda,
é toda fria, fria como a seda:
as olheiras postiças de crepe amarrotado,
as mãos viúvas entre flores emurchecidas,
caídas da janela,
desfolham pétalas de papel...
No passeio em frente estão os namorados
com os olhos cansados de esperar
com os braços cansados de acenar
com a boca cansada de pedir...
A menina tonta tem coração sem corda
a boca sem desejos
os olhos sem luz...
E os namorados cansados de namorar...
Eles não sabem que a menina tonta
tem a cabeça cheia de farelos.
Manuel Lopes da Fonseca nasceu no dia 15 de Outubro de 1911 em Santiago do Cacém e faleceu no dia 11 de Março de 1993. Fez os estudos secundários em Lisboa, tendo-se dedicado desde cedo ao jornalismo. Colaborou em várias publicações, de que se destacam as revistas Afinidades, Altitude, Árvore, Vértice e os jornais O Diabo e Diário. Juntou-se ao grupo de escritores neo-realistas que publicaram no Novo Cancioneiro. Estreou-se em livro com a colectânea poética Rosa dos Ventos (1940). Publicou ainda, em poesia, as seguintes obras: Planície (1941), Poemas Completos (1958) e Poemas Dispersos (1958). Em ficção, publicou: Aldeia Nova (contos, 1942), Cerromaior (romance, 1943), O Fogo e as Cinzas (contos, 1951), Seara de Vento (romance, 1958), Um Anjo no Trapézio (novela e contos, 1968), Tempo de Solidão (contos, 1973). Publicou ainda a colectânea de crónicas intitulada Crónicas Algarvias (1986).
poema de MANUEL DA FONSECA
Poema da Menina Tonta
A menina tonta passa metade do dia
a namorar quem passa na rua,
que a outra metade fica
pra namorar-se ao espelho.
A menina tonta tem olhos de retrós preto,
cabelos de linha de bordar,
e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho.
A menina tonta tem vestidos de seda
e sapatos de seda,
é toda fria, fria como a seda:
as olheiras postiças de crepe amarrotado,
as mãos viúvas entre flores emurchecidas,
caídas da janela,
desfolham pétalas de papel...
No passeio em frente estão os namorados
com os olhos cansados de esperar
com os braços cansados de acenar
com a boca cansada de pedir...
A menina tonta tem coração sem corda
a boca sem desejos
os olhos sem luz...
E os namorados cansados de namorar...
Eles não sabem que a menina tonta
tem a cabeça cheia de farelos.
quinta-feira, dezembro 27, 2007
ESTA NOITE EM CASTRO TEMOS "CANTE AO MENINO"
.
é ÀS 21,30 na BASILICA REAL
E VÃO LÁ ESTAR
As Camponesas de Castro Verde
Grupo Coral Alma Alentejana
Grupo de Cante da GNR
é ÀS 21,30 na BASILICA REAL
E VÃO LÁ ESTAR
As Camponesas de Castro Verde
Grupo Coral Alma Alentejana
Grupo de Cante da GNR
FESTA DE NATAL NO LAR DA GRAÇA DE PADRÕES
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Foi um pouco por acaso que estivémos na festa de Natal do Lar Residencial Nossa Senhora da Graça de Padrões e Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Luz.
Mas foi um privilégio lá ter estado e usufruido da leveza pura daqueles fluídos de energia positica que pairavam no ar.
Muitas pessoas do bem, muita alegria à volta da mesa, muita afectividade,participando na festa dos seus familiares com mais anos de vida,e que neste estádio das suas existências , necessitam, e lá têm com fartura, de carinho cuidados, afectos e protecção.
O trabalho desenvolvido pelas eficientes profissionais que lá trabalham deve ser louvado e evidenciado.
A ALEGRIA ESTEVE PRESENTE NA FESTA
COMEU-SE , CANTOU-SE ,DANÇOU-SE MUITO, ATÉ CANSAR.
Para o ano há mais, e se puermos lá iremos
Foi um pouco por acaso que estivémos na festa de Natal do Lar Residencial Nossa Senhora da Graça de Padrões e Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Luz.
Mas foi um privilégio lá ter estado e usufruido da leveza pura daqueles fluídos de energia positica que pairavam no ar.
Muitas pessoas do bem, muita alegria à volta da mesa, muita afectividade,participando na festa dos seus familiares com mais anos de vida,e que neste estádio das suas existências , necessitam, e lá têm com fartura, de carinho cuidados, afectos e protecção.
O trabalho desenvolvido pelas eficientes profissionais que lá trabalham deve ser louvado e evidenciado.
A ALEGRIA ESTEVE PRESENTE NA FESTA
COMEU-SE , CANTOU-SE ,DANÇOU-SE MUITO, ATÉ CANSAR.
Para o ano há mais, e se puermos lá iremos
quarta-feira, dezembro 26, 2007
PRELIMINARES
.
Um casal tinha dois filhos, um de 8 e outro de 10 anos, que eram umas
pestes. Os pais sabiam que se houvesse alguma travessura onde moravam, eles
com certeza estariam metidos. A mãe das crianças ficou sabendo que o novo
padre da cidade tinha tido bastante sucesso em disciplinar crianças. Então,
ela pediu ao padre que falasse com os meninos. O padre concordou, mas Pediu
para vê-los separadamente. A mãe, então, mandou primeiro o filho mais novo.
O padre, um homem alto com uma voz de trovão, sentou o puto e perguntou-lhe
austeramente:
- Onde está Deus?
O puto abriu a boca, mas não conseguiu emitir nenhum som, ficou sentado, com
a boca aberta e os olhos arregalados. Então, o padre repetiu a pergunta num
tom ainda mais severo:
- Onde está Deus?
Mais uma vez o puto permaneceu de boca aberta sem conseguir emitir nenhuma
resposta. Então, o padre levantou ainda mais a voz, e com o dedo no rosto do
puto berrou:
- ONDE ESTÁ DEUS?
O puto saiu correndo da igreja directamente para casa e trancou-se no
quarto. Quando o irmão mais velho o encontrou, perguntou-lhe:
- O que é que aconteceu?
O irmão mais novo, ainda tentando recuperar o fôlego, respondeu:
- Desta vez estamos mesmo lixados…... Deus desapareceu e acham que fomos nós!!
Um casal tinha dois filhos, um de 8 e outro de 10 anos, que eram umas
pestes. Os pais sabiam que se houvesse alguma travessura onde moravam, eles
com certeza estariam metidos. A mãe das crianças ficou sabendo que o novo
padre da cidade tinha tido bastante sucesso em disciplinar crianças. Então,
ela pediu ao padre que falasse com os meninos. O padre concordou, mas Pediu
para vê-los separadamente. A mãe, então, mandou primeiro o filho mais novo.
O padre, um homem alto com uma voz de trovão, sentou o puto e perguntou-lhe
austeramente:
- Onde está Deus?
O puto abriu a boca, mas não conseguiu emitir nenhum som, ficou sentado, com
a boca aberta e os olhos arregalados. Então, o padre repetiu a pergunta num
tom ainda mais severo:
- Onde está Deus?
Mais uma vez o puto permaneceu de boca aberta sem conseguir emitir nenhuma
resposta. Então, o padre levantou ainda mais a voz, e com o dedo no rosto do
puto berrou:
- ONDE ESTÁ DEUS?
O puto saiu correndo da igreja directamente para casa e trancou-se no
quarto. Quando o irmão mais velho o encontrou, perguntou-lhe:
- O que é que aconteceu?
O irmão mais novo, ainda tentando recuperar o fôlego, respondeu:
- Desta vez estamos mesmo lixados…... Deus desapareceu e acham que fomos nós!!
terça-feira, dezembro 25, 2007
Poema de Natal
-
POEMA DE NATAL DE
DUCLA SOARES:
Dia de Natal
Hoje é dia de Natal
Mas o menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.
Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre menino Jesus,
Faz anos e está despido.
Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.
Os reis de longe trazem
Tesouros,incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.
Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão
POEMA DE NATAL DE
DUCLA SOARES:
Dia de Natal
Hoje é dia de Natal
Mas o menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.
Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre menino Jesus,
Faz anos e está despido.
Comi bacalhau e bolos,
Peru, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.
Os reis de longe trazem
Tesouros,incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes,
Eu cá fazia uma birra.
Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão
CANTE AO MENINO
.
EM CASTRO VAMOS TER
CANTE AO MENINO, JANEIRAS
E REIS.
Vai acontecer na Basilica Real com a participação dos grupos:
"As Camponesas" de Castro Verde
Grupo Coral “Alma Alentejana”
Grupo de Cantares Alentejanos da GNR
Vozes do Imaginário
É pelas 21,30 do dia 27, quinta feira, e o nosso blog vai lá estar
EM CASTRO VAMOS TER
CANTE AO MENINO, JANEIRAS
E REIS.
Vai acontecer na Basilica Real com a participação dos grupos:
"As Camponesas" de Castro Verde
Grupo Coral “Alma Alentejana”
Grupo de Cantares Alentejanos da GNR
Vozes do Imaginário
É pelas 21,30 do dia 27, quinta feira, e o nosso blog vai lá estar
imagens de Castro Verde no Natal
.
Volto a mostrar imagens de Castro no Natal, especialmente para os castrenses que não puderam cá estar.
ESTA É A ROTUNDA DOS PORCOS, JUNTO AO LARGO DA FEIRA, PARA MIM ONDE A ILUMINAÇÃO FICOU MAIS BONITA
Volto a mostrar imagens de Castro no Natal, especialmente para os castrenses que não puderam cá estar.
ESTA É A ROTUNDA DOS PORCOS, JUNTO AO LARGO DA FEIRA, PARA MIM ONDE A ILUMINAÇÃO FICOU MAIS BONITA
os nossos artistas
.
TRABALHOS DO ZÉ ARSÉNIO
QUE ESTIVERAM PRESENTES
NUMA EXPOSIÇÃO NO
CENTRO DE DIA DE PAIO
PIRES, E QUE NOS FORAM
ENVIADOS POR UMA SIMPÁ-
TICA VISITANTE DO NOSSO
BLOG:
"Caros amigos,
Foi com muito gosto que vi no vosso blog referencia ao amigo Zé Arsénio.
Como sou uma apreciadora da criação do Sr. Arsénio aqui vos mando umas fotografias referentes a exposição de trabalho no Centro de Dia de Paio Pires.
Faço votos de um Bom Natal e Prospero Ano Novo. Madalena Barreleiro"
TRABALHOS DO ZÉ ARSÉNIO
QUE ESTIVERAM PRESENTES
NUMA EXPOSIÇÃO NO
CENTRO DE DIA DE PAIO
PIRES, E QUE NOS FORAM
ENVIADOS POR UMA SIMPÁ-
TICA VISITANTE DO NOSSO
BLOG:
"Caros amigos,
Foi com muito gosto que vi no vosso blog referencia ao amigo Zé Arsénio.
Como sou uma apreciadora da criação do Sr. Arsénio aqui vos mando umas fotografias referentes a exposição de trabalho no Centro de Dia de Paio Pires.
Faço votos de um Bom Natal e Prospero Ano Novo. Madalena Barreleiro"
apelo a santo antónio
.
APELO A SANTO ANTÓNIO
.
Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro
.
Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso
.
Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS
.
Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP
.
Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas
.
Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa
.
Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes
.
Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está boa
Não te esqueças do Louça
.
Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes
.
E como o carro vem vazio
pra mais fundo O enterrar
Traz de volta o nosso tio
O cromo do Salazar
.
E para este não vir sozinho
Mais um ou dois não faz mal
pra meter medo aos santalhões
Traz o Marquês de Pombal!
APELO A SANTO ANTÓNIO
.
Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro
.
Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso
.
Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS
.
Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP
.
Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas
.
Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa
.
Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes
.
Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está boa
Não te esqueças do Louça
.
Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes
.
E como o carro vem vazio
pra mais fundo O enterrar
Traz de volta o nosso tio
O cromo do Salazar
.
E para este não vir sozinho
Mais um ou dois não faz mal
pra meter medo aos santalhões
Traz o Marquês de Pombal!
domingo, dezembro 23, 2007
falares do alentejo
.
macho caprino - chibato
carneiro novo - malato
anaca - cabra nova e virgem
badana - ovelha velha
marrã - porca nova
machorra - ovelha estéril
bácoro - porco pequeno
sovão ~porco grande
mamona - burra de tenra idade
poldra - égua nova
macho caprino - chibato
carneiro novo - malato
anaca - cabra nova e virgem
badana - ovelha velha
marrã - porca nova
machorra - ovelha estéril
bácoro - porco pequeno
sovão ~porco grande
mamona - burra de tenra idade
poldra - égua nova
quinta-feira, dezembro 20, 2007
PRELIMINARES
.
Diálogo de noivos antes do casamento
*Ele: - Sim. Custou tanto esperar por este momento.* *
Ela: - Queres que me vá embora?
Ele: - Não! Nem penses nisso.
Ela: - Amas-me?
Ele: - Claro! Muito e muito!
Ela: - Alguma vez me traiste?
Ele: - NÃO! Porque ainda perguntas?
Ela: - Beijas-me?
Ele: - Sempre que possível!
Ela: - Vais-me fazer sofrer?
Ele: - És doida! Não sou desse género de pessoa!
Ela: - Posso confiar em ti?
Ele: - Sim.
Ela: - Querido!*
*Depois do casamento**.*
*Ler de baixo para cima
Diálogo de noivos antes do casamento
*Ele: - Sim. Custou tanto esperar por este momento.* *
Ela: - Queres que me vá embora?
Ele: - Não! Nem penses nisso.
Ela: - Amas-me?
Ele: - Claro! Muito e muito!
Ela: - Alguma vez me traiste?
Ele: - NÃO! Porque ainda perguntas?
Ela: - Beijas-me?
Ele: - Sempre que possível!
Ela: - Vais-me fazer sofrer?
Ele: - És doida! Não sou desse género de pessoa!
Ela: - Posso confiar em ti?
Ele: - Sim.
Ela: - Querido!*
*Depois do casamento**.*
*Ler de baixo para cima
quarta-feira, dezembro 19, 2007
concertos de Natal em Castro Verde
.
Concertos de Natal e Ano Novo
A Banda da Sociedade Recreativa e Filarmónica 1.º de Janeiro interpreta neste Natal uma série de concertos alusivos à quadra. Castro Verde e Entradas serão palco para três actuações marcadas por um repertório onde se destacam os grandes clássicos de Natal, mas também músicas que nos farão entrar com o pé direito no novo ano.
Temas como “Magic of Christmas”, Vivaldi para dois trompetes e “Magic of Mozart” incluem o programa destes concertos de Natal, seguidos por um Concerto de Ano Novo onde serão interpretados temas de Johnny Williams, Ennio Morricone e músicas como “Pompa e Circunstância” de Edward Elgar.
Três propostas para um serão musical inspirado na quadra natalícia e que acontecerão em ambiente alusivo à época.
.
vem aí os concertos de
Natal
Concerto de Natal
22 DEZ . 21h30
Basílica Real de Castro Verde
Concerto de Natal
23 DEZ . 21h00
Igreja Matriz de Entradas
Concerto de Ano Novo
5 JAN. 21h30
Cine-Teatro Municipal
Concertos de Natal e Ano Novo
A Banda da Sociedade Recreativa e Filarmónica 1.º de Janeiro interpreta neste Natal uma série de concertos alusivos à quadra. Castro Verde e Entradas serão palco para três actuações marcadas por um repertório onde se destacam os grandes clássicos de Natal, mas também músicas que nos farão entrar com o pé direito no novo ano.
Temas como “Magic of Christmas”, Vivaldi para dois trompetes e “Magic of Mozart” incluem o programa destes concertos de Natal, seguidos por um Concerto de Ano Novo onde serão interpretados temas de Johnny Williams, Ennio Morricone e músicas como “Pompa e Circunstância” de Edward Elgar.
Três propostas para um serão musical inspirado na quadra natalícia e que acontecerão em ambiente alusivo à época.
.
vem aí os concertos de
Natal
Concerto de Natal
22 DEZ . 21h30
Basílica Real de Castro Verde
Concerto de Natal
23 DEZ . 21h00
Igreja Matriz de Entradas
Concerto de Ano Novo
5 JAN. 21h30
Cine-Teatro Municipal
sábado, dezembro 15, 2007
POESIA PRESENTE, HOJE EM CASTRO VERDE
.
ESTÁS EM CASTRO
OU ARREDORES
Então vem até cá, ao Jardim do Padrão..
onde te espera poesia...
"O Alentejo nas Mãos dos Poetas
Quantas palavras se soltaram dos sentidos e largaram a correr por estes descampados?
Muitas, porque o Alentejo também mora nas mãos dos poetas. Quem quiser conhecer as moradas onde as palavras se transformam em sol, terra, azinheira, solidão... deve passar pelo Jardim do Padrão e comungar de “O Alentejo nas Mãos dos Poetas”, uma exposição ao ar livre que faz parte do processo de revitalização deste espaço público, onde são apresentadas 21 poesias acompanhadas de uma nota biográfica dos autores. "
ESTÁS EM CASTRO
OU ARREDORES
Então vem até cá, ao Jardim do Padrão..
onde te espera poesia...
"O Alentejo nas Mãos dos Poetas
Quantas palavras se soltaram dos sentidos e largaram a correr por estes descampados?
Muitas, porque o Alentejo também mora nas mãos dos poetas. Quem quiser conhecer as moradas onde as palavras se transformam em sol, terra, azinheira, solidão... deve passar pelo Jardim do Padrão e comungar de “O Alentejo nas Mãos dos Poetas”, uma exposição ao ar livre que faz parte do processo de revitalização deste espaço público, onde são apresentadas 21 poesias acompanhadas de uma nota biográfica dos autores. "
preliminares
.
Um portuense, trabalhando no duro, suado,verdadeiro homem do norte, fato e gravata, vê um Alentejano deitado numa rede, na maior folga.
O portuense não resiste e diz:
-Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E, o Alentejano, sem se mexer, responde:
- A inveja também!!!
Um portuense, trabalhando no duro, suado,verdadeiro homem do norte, fato e gravata, vê um Alentejano deitado numa rede, na maior folga.
O portuense não resiste e diz:
-Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E, o Alentejano, sem se mexer, responde:
- A inveja também!!!
sexta-feira, dezembro 14, 2007
cinema - GLOBOS DE OURO 2008
.
Acabei de chegar a casa vindo de assitir à projecção dum filme realizado por um professor da Escola Secundária aqui e Castro Verde, e protagonizado por alunos do mesmo estabelecimento de ensino. "PEGASO D ALECSANDEINA"
Fiquei impressionado com a qualidade do trabalho, quer em termos técnicos, quer no que diz respeito à desenvoltura dos jovens actores circunstanciais.
Castro Verde revela uma grande atenção para as questões da sétima arte.
Tem um boletim-revista de cinema de grande qualidade - o LUMIERE
Revela cuidado na esclha da programação dos filmes a projectar no seu cinema
Disponibiliza às quartas feiras verdadeiras "jóias" do cimema aletrnativo, comercialmente descomprometido.
Daí decidir passar a publicar no nosso blog ,matéria sobre cinema, que é também uma das minhas paixões.
Hoje, aproveito o facto de se ter conhecido esta semana a lista dos filmes nomeados para os GLOBOS DE OURO 2008, para falar de cinema.
O que são os globos de ouro ?
Os prêmios Globo de Ouro (inglês: "Golden Globe Awards") são entregues cada ano para homenagearem o cinema e a televisão norte-americanos. Os prêmios, que são dados todos os anos desde 1944 pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association), são reconhecidos actualmente como uma das maiores honras que uma pessoa que trabalha numa dessas indústrias possa receber (atrás apenas do Oscar para o cinema e do Emmy para a televisão).
Aqui no nosso blog vamos só falar dos prémios para o cinema.
Os "Globos de Ouro" são entregues no começo de cada ano (no formato de um jantar para os convidados e indicados), baseando-se nos votos de 96 jornalistas que vivem em Hollywood, Califórnia mas que são associados com os "média" de fora dos Estados Unidos.
Actualmente a rede de televisão a cabo Warner Channel possui os direitos de retransmissão dos prêmios na América Latina. O Sony Entertainment Television possuiu os direitos de retransmissão da cerimônia de entrega dos prêmios até o ano de 2006.
Categorias
Os "Globos de Ouro" eram limitados para o cinema até 1956, quando começaram-se a entregar prêmios para a televisão também.
Prêmios para o cinema
Melhor Filme Dramático
Melhor Filme Cômico ou Musical
Melhor Direção
Melhor Ator em Filme Dramático
Melhor Actor Cômico ou Musical
Melhor Actriz Dramática
Melhor Actriz Cômica ou Musical
Melhor Actor Coadjuvante num Filme
Melhor Actriz Coadjuvante num Filme
Melhor argumento
Melhor Banda-Sonora Original
Melhor Canção Original
Melhor Filme Estrangeiro
Prêmio Cecil B. DeMille por conquistas na carreira cinematográfica.
Quais são então as nomeações para o ano de 2008, que acabaram esta semana de ser conhecidas:
Melhor Drama
GANGSTER AMERICANO
ATONEMENT
EASTERN PROMISES
THE GREAT DEBATERS
MICHAEL CLAYTON
NO COUNTRY FOR OLD MEN
THERE WILL BE BLOOD
Melhor Actriz em Drama
CATE BLANCHETT — ELIZABETH: A IDADE DE OURO
JULIE CHRISTIE — AWAY FROM HER
JODIE FOSTER — THE BRAVE ONE
ANGELINA JOLIE — A MIGHTY HEART
KEIRA KNIGHTLEY — ATONEMENT
Melhor Actor em Drama
GEORGE CLOONEY — MICHAEL CLAYTON
DANIEL DAY-LEWIS — THERE WILL BE BLOOD
JAMES MCAVOY — ATONEMENT
VIGGO MORTENSEN — EASTERN PROMISES
DENZEL WASHINGTON — GANGSTER AMERICANO
Melhor Comédia
ACROSS THE UNIVERSE
CHARLIE WILSON’S WAR
HAIRSPRAY
JUNO
SWEENEY TODD
Melhor Actriz em Comédia
AMY ADAMS – UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR
NIKKI BLONSKY – HAIRSPRAY
HELENA BONHAM CARTER – SWEENEY TODD
MARION COTILLARD – LA VIE EN ROSE
ELLEN PAGE – JUNO
Melhor Actor em Comédia
JOHNNY DEPP — SWEENEY TODD
RYAN GOSLING — LARS AND THE REAL GIRL
TOM HANKS — CHARLIE WILSON’S WAR
PHILIP SEYMOUR HOFFMAN — THE SAVAGES
JOHN C. REILLY — WALK HARD: THE DEWEY COX STORY
Melhor Filme de Animação
A HISTÓRIA DE UMA ABELHA
RATATUI
OS SIMPSONS: O FILME
Melhor Filme Estrangeiro
4 MONTHS, 3 WEEKS AND 2 DAYS (ROMANIA)
THE DIVING BELL AND THE BUTTERFLY (FRANCE AND USA)
THE KITE RUNNER (USA)
LUST, CAUTION (TAIWAN)
PERSEPOLIS (FRANCE)
Melhor Actriz Secundária
CATE BLANCHETT — I’M NOT THERE
JULIA ROBERTS — CHARLIE WILSON’S WAR
SAOIRSE RONAN —ATONEMENT
AMY RYAN — GONE BABY GONE
TILDA SWINTON — MICHAEL CLAYTON
Melhor Actor Secundário
CASEY AFFLECK — THE ASSASSINATION OF JESSE JAMES BY THE COWARD ROBERT FORD
JAVIER BARDEM —NO COUNTRY FOR OLD MEN
PHILIP SEYMOUR HOFFMAN — CHARLIE WILSON’S WAR
JOHN TRAVOLTA — HAIRSPRAY
TOM WILKINSON — MICHAEL CLAYTON
Melhor Realizador
TIM BURTON — SWEENEY TODD
ETHAN COEN & JOEL COEN — NO COUNTRY FOR OLD MEN
JULIAN SCHNABEL — THE DIVING BELL AND THE BUTTERFLY
RIDLEY SCOTT — GANGSTER AMERICANO
JOE WRIGHT — ATONEMENT
Melhor Argumento
DIABLO CODY — JUNO
ETHAN COEN & JOEL COEN — NO COUNTRY FOR OLD MEN
CHRISTOPHER HAMPTON — ATONEMENT
RONALD HARWOOD — THE DIVING BELL AND THE BUTTERFLY
AARON SORKIN — CHARLIE WILSON’S WAR
Melhor Banda Sonora
MICHAEL BROOK, KAKI KING, EDDIE VEDDER — INTO THE WILD
CLINT EASTWOOD — GRACE IS GONE
ALBERTO IGLESIAS — THE KITE RUNNER
DARIO MARIANELLI — ATONEMENT
HOWARD SHORE — EASTERN PROMISES
Melhor Música Original
“DESPEDIDA” — LOVE IN THE TIME OF CHOLERA
“GRACE IS GONE” — GRACE IS GONE
“GUARANTEED” — INTO THE WILD
“THAT’S HOW YOU KNOW” — UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR
“WALK HARD” — WALK HARD: THE DEWEY COX STORY
Fonte: Site da HFPA
Acabei de chegar a casa vindo de assitir à projecção dum filme realizado por um professor da Escola Secundária aqui e Castro Verde, e protagonizado por alunos do mesmo estabelecimento de ensino. "PEGASO D ALECSANDEINA"
Fiquei impressionado com a qualidade do trabalho, quer em termos técnicos, quer no que diz respeito à desenvoltura dos jovens actores circunstanciais.
Castro Verde revela uma grande atenção para as questões da sétima arte.
Tem um boletim-revista de cinema de grande qualidade - o LUMIERE
Revela cuidado na esclha da programação dos filmes a projectar no seu cinema
Disponibiliza às quartas feiras verdadeiras "jóias" do cimema aletrnativo, comercialmente descomprometido.
Daí decidir passar a publicar no nosso blog ,matéria sobre cinema, que é também uma das minhas paixões.
Hoje, aproveito o facto de se ter conhecido esta semana a lista dos filmes nomeados para os GLOBOS DE OURO 2008, para falar de cinema.
O que são os globos de ouro ?
Os prêmios Globo de Ouro (inglês: "Golden Globe Awards") são entregues cada ano para homenagearem o cinema e a televisão norte-americanos. Os prêmios, que são dados todos os anos desde 1944 pela Associação de Correspondentes Estrangeiros de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association), são reconhecidos actualmente como uma das maiores honras que uma pessoa que trabalha numa dessas indústrias possa receber (atrás apenas do Oscar para o cinema e do Emmy para a televisão).
Aqui no nosso blog vamos só falar dos prémios para o cinema.
Os "Globos de Ouro" são entregues no começo de cada ano (no formato de um jantar para os convidados e indicados), baseando-se nos votos de 96 jornalistas que vivem em Hollywood, Califórnia mas que são associados com os "média" de fora dos Estados Unidos.
Actualmente a rede de televisão a cabo Warner Channel possui os direitos de retransmissão dos prêmios na América Latina. O Sony Entertainment Television possuiu os direitos de retransmissão da cerimônia de entrega dos prêmios até o ano de 2006.
Categorias
Os "Globos de Ouro" eram limitados para o cinema até 1956, quando começaram-se a entregar prêmios para a televisão também.
Prêmios para o cinema
Melhor Filme Dramático
Melhor Filme Cômico ou Musical
Melhor Direção
Melhor Ator em Filme Dramático
Melhor Actor Cômico ou Musical
Melhor Actriz Dramática
Melhor Actriz Cômica ou Musical
Melhor Actor Coadjuvante num Filme
Melhor Actriz Coadjuvante num Filme
Melhor argumento
Melhor Banda-Sonora Original
Melhor Canção Original
Melhor Filme Estrangeiro
Prêmio Cecil B. DeMille por conquistas na carreira cinematográfica.
Quais são então as nomeações para o ano de 2008, que acabaram esta semana de ser conhecidas:
Melhor Drama
GANGSTER AMERICANO
ATONEMENT
EASTERN PROMISES
THE GREAT DEBATERS
MICHAEL CLAYTON
NO COUNTRY FOR OLD MEN
THERE WILL BE BLOOD
Melhor Actriz em Drama
CATE BLANCHETT — ELIZABETH: A IDADE DE OURO
JULIE CHRISTIE — AWAY FROM HER
JODIE FOSTER — THE BRAVE ONE
ANGELINA JOLIE — A MIGHTY HEART
KEIRA KNIGHTLEY — ATONEMENT
Melhor Actor em Drama
GEORGE CLOONEY — MICHAEL CLAYTON
DANIEL DAY-LEWIS — THERE WILL BE BLOOD
JAMES MCAVOY — ATONEMENT
VIGGO MORTENSEN — EASTERN PROMISES
DENZEL WASHINGTON — GANGSTER AMERICANO
Melhor Comédia
ACROSS THE UNIVERSE
CHARLIE WILSON’S WAR
HAIRSPRAY
JUNO
SWEENEY TODD
Melhor Actriz em Comédia
AMY ADAMS – UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR
NIKKI BLONSKY – HAIRSPRAY
HELENA BONHAM CARTER – SWEENEY TODD
MARION COTILLARD – LA VIE EN ROSE
ELLEN PAGE – JUNO
Melhor Actor em Comédia
JOHNNY DEPP — SWEENEY TODD
RYAN GOSLING — LARS AND THE REAL GIRL
TOM HANKS — CHARLIE WILSON’S WAR
PHILIP SEYMOUR HOFFMAN — THE SAVAGES
JOHN C. REILLY — WALK HARD: THE DEWEY COX STORY
Melhor Filme de Animação
A HISTÓRIA DE UMA ABELHA
RATATUI
OS SIMPSONS: O FILME
Melhor Filme Estrangeiro
4 MONTHS, 3 WEEKS AND 2 DAYS (ROMANIA)
THE DIVING BELL AND THE BUTTERFLY (FRANCE AND USA)
THE KITE RUNNER (USA)
LUST, CAUTION (TAIWAN)
PERSEPOLIS (FRANCE)
Melhor Actriz Secundária
CATE BLANCHETT — I’M NOT THERE
JULIA ROBERTS — CHARLIE WILSON’S WAR
SAOIRSE RONAN —ATONEMENT
AMY RYAN — GONE BABY GONE
TILDA SWINTON — MICHAEL CLAYTON
Melhor Actor Secundário
CASEY AFFLECK — THE ASSASSINATION OF JESSE JAMES BY THE COWARD ROBERT FORD
JAVIER BARDEM —NO COUNTRY FOR OLD MEN
PHILIP SEYMOUR HOFFMAN — CHARLIE WILSON’S WAR
JOHN TRAVOLTA — HAIRSPRAY
TOM WILKINSON — MICHAEL CLAYTON
Melhor Realizador
TIM BURTON — SWEENEY TODD
ETHAN COEN & JOEL COEN — NO COUNTRY FOR OLD MEN
JULIAN SCHNABEL — THE DIVING BELL AND THE BUTTERFLY
RIDLEY SCOTT — GANGSTER AMERICANO
JOE WRIGHT — ATONEMENT
Melhor Argumento
DIABLO CODY — JUNO
ETHAN COEN & JOEL COEN — NO COUNTRY FOR OLD MEN
CHRISTOPHER HAMPTON — ATONEMENT
RONALD HARWOOD — THE DIVING BELL AND THE BUTTERFLY
AARON SORKIN — CHARLIE WILSON’S WAR
Melhor Banda Sonora
MICHAEL BROOK, KAKI KING, EDDIE VEDDER — INTO THE WILD
CLINT EASTWOOD — GRACE IS GONE
ALBERTO IGLESIAS — THE KITE RUNNER
DARIO MARIANELLI — ATONEMENT
HOWARD SHORE — EASTERN PROMISES
Melhor Música Original
“DESPEDIDA” — LOVE IN THE TIME OF CHOLERA
“GRACE IS GONE” — GRACE IS GONE
“GUARANTEED” — INTO THE WILD
“THAT’S HOW YOU KNOW” — UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR
“WALK HARD” — WALK HARD: THE DEWEY COX STORY
Fonte: Site da HFPA
CASTRO VERDE JÁ TEM LUZES DE NATAL
.
JÁ ESTÃO LIGADAS AS ILUMINAÇÕES DE NATAL NAS RUAS DE CASTRO VERDE
O nosso blog vai nos próximos dias mostrar mais fotos e filmes das iluminações, pra poderem ser vistas pelos castrenses que não podem vir este ano à sua terra
JÁ ESTÃO LIGADAS AS ILUMINAÇÕES DE NATAL NAS RUAS DE CASTRO VERDE
O nosso blog vai nos próximos dias mostrar mais fotos e filmes das iluminações, pra poderem ser vistas pelos castrenses que não podem vir este ano à sua terra
quinta-feira, dezembro 13, 2007
amanhã em CASTRO VERDE
.
Àmanhã aqui em Castro vai haver uma
dupla festa.
Às 17,30, no Museu da Lucerna vai
abrir ao público uma exposição sob
o título "Pégaso de Alexandreina"
À noite, e com o mesmo nome vai
estrear-se um filme rodado por alunos de Castro Verde.
Uma câmara de filmar, kit básico de som e iluminação, um computador e 2.500 euros bastaram para professores e alunos de Castro Verde se aventurarem na sétima arte e rodarem um policial para adolescentes, que estreia sexta-feira.
«O Pégaso de Alexandreina», o segundo filme de ficção realizado pelo professor Joaquim Rosa com alunos da Escola Secundária de Castro Verde (ESCV), chega à tela do Cine-Teatro às 21:30.
Num policial «ao gosto dos ideais de aventura e de justiça típicos do início da adolescência», o quotidiano de alunos no final do ensino básico cruza-se com ladrões de obras de arte, recortes da história, mitos e lendas de Castro Verde.
Rodado no último ano lectivo, durante seis meses, o filme, integrado no trabalho pedagógico da ESCV no campo da educação para os media, envolveu 28 colaboradores, entre os quais estão cinco «jovens actores» e alunos da escola, entre os 13 e os 15 anos e que interpretam as personagens principais.
O argumento do filme, com cerca de 50 minutos, foi escrito pelos professores Joaquim Rosa e Paula Freire, com a colaboração dos alunos «actores».
O filme conta a aventura de cinco alunos de uma escola que se envolvem numa trama policial, após uma visita de estudo ao Museu da Lucerna (lanterna antiga) em Castro Verde, que tem um espólio único de lucernas romanas, descobertas numa freguesia do concelho.
Ana, a protagonista da história, aventureira e que «adora sarilhos», ao saber do desaparecimento da lucerna do Pégaso de Alexandreina, «uma das mais raras e a mais valiosa» do museu, decide investigar.
Imbuída do ideal de justiça, Ana envolve os seus quatro inseparáveis amigos na rota dos ladrões da lucerna, que tem uma marca que leva à descoberta do tesouro do templo de Arannis, cuja procura move os larápios.
A investigação chega a colocar a vida dos miúdos em risco, quando os ladrões da lucerna descobrem que o grupo de aventureiros tem informações que os podem incriminar e levar à descoberta do valioso tesouro do templo de Arannis.
Depois de «Regina», o primeiro filme também feito por alunos da ESCV em 2002, «O Pégaso de Alexandreina» é a segunda «aventura de realização» de Joaquim Rosa, que referiu as «dificuldades em compatibilizar as filmagens com os horários rígidos dos alunos».
O trabalho com os «pequenos actores», «bastante criativos e irrequietos», obrigou a «muitas repetições de cenas» e «viveram-se muitas pequenas histórias», como as alergias dos actores durante as filmagens numas grutas em Alvito e que obrigaram a equipa a parar por alguns dias.
«Não foi fácil, mas foi muito motivador»
«O filme foi rodado em formato vídeo SP 16x9 e com recurso a meios técnicos «indispensáveis» e disponíveis no núcleo de audiovisuais da biblioteca da ESCV, como uma câmara de vídeo, tripé, um kit básico de som e iluminação e um computador com software de edição de vídeo e som.
O filme, rodado em Castro Verde, nas grutas de Alvito e no Parque da Mina de Vale de Boi em Monchique, custou 2.500 euros.
Um orçamento «muito aquém» de grandes produções nacionais feitas por profissionais e que teve o apoio da autarquia, juntas de freguesia e cooperativa de informação e cultura Cortiçol de Castro Verde.
Depois da estreia, a película, com banda sonora da autoria de um outro professor da escola, José Micael, vai ser lançada em vídeo «dentro de dois meses» e exibida em cine-teatros de alguns concelhos vizinhos.
Àmanhã aqui em Castro vai haver uma
dupla festa.
Às 17,30, no Museu da Lucerna vai
abrir ao público uma exposição sob
o título "Pégaso de Alexandreina"
À noite, e com o mesmo nome vai
estrear-se um filme rodado por alunos de Castro Verde.
Uma câmara de filmar, kit básico de som e iluminação, um computador e 2.500 euros bastaram para professores e alunos de Castro Verde se aventurarem na sétima arte e rodarem um policial para adolescentes, que estreia sexta-feira.
«O Pégaso de Alexandreina», o segundo filme de ficção realizado pelo professor Joaquim Rosa com alunos da Escola Secundária de Castro Verde (ESCV), chega à tela do Cine-Teatro às 21:30.
Num policial «ao gosto dos ideais de aventura e de justiça típicos do início da adolescência», o quotidiano de alunos no final do ensino básico cruza-se com ladrões de obras de arte, recortes da história, mitos e lendas de Castro Verde.
Rodado no último ano lectivo, durante seis meses, o filme, integrado no trabalho pedagógico da ESCV no campo da educação para os media, envolveu 28 colaboradores, entre os quais estão cinco «jovens actores» e alunos da escola, entre os 13 e os 15 anos e que interpretam as personagens principais.
O argumento do filme, com cerca de 50 minutos, foi escrito pelos professores Joaquim Rosa e Paula Freire, com a colaboração dos alunos «actores».
O filme conta a aventura de cinco alunos de uma escola que se envolvem numa trama policial, após uma visita de estudo ao Museu da Lucerna (lanterna antiga) em Castro Verde, que tem um espólio único de lucernas romanas, descobertas numa freguesia do concelho.
Ana, a protagonista da história, aventureira e que «adora sarilhos», ao saber do desaparecimento da lucerna do Pégaso de Alexandreina, «uma das mais raras e a mais valiosa» do museu, decide investigar.
Imbuída do ideal de justiça, Ana envolve os seus quatro inseparáveis amigos na rota dos ladrões da lucerna, que tem uma marca que leva à descoberta do tesouro do templo de Arannis, cuja procura move os larápios.
A investigação chega a colocar a vida dos miúdos em risco, quando os ladrões da lucerna descobrem que o grupo de aventureiros tem informações que os podem incriminar e levar à descoberta do valioso tesouro do templo de Arannis.
Depois de «Regina», o primeiro filme também feito por alunos da ESCV em 2002, «O Pégaso de Alexandreina» é a segunda «aventura de realização» de Joaquim Rosa, que referiu as «dificuldades em compatibilizar as filmagens com os horários rígidos dos alunos».
O trabalho com os «pequenos actores», «bastante criativos e irrequietos», obrigou a «muitas repetições de cenas» e «viveram-se muitas pequenas histórias», como as alergias dos actores durante as filmagens numas grutas em Alvito e que obrigaram a equipa a parar por alguns dias.
«Não foi fácil, mas foi muito motivador»
«O filme foi rodado em formato vídeo SP 16x9 e com recurso a meios técnicos «indispensáveis» e disponíveis no núcleo de audiovisuais da biblioteca da ESCV, como uma câmara de vídeo, tripé, um kit básico de som e iluminação e um computador com software de edição de vídeo e som.
O filme, rodado em Castro Verde, nas grutas de Alvito e no Parque da Mina de Vale de Boi em Monchique, custou 2.500 euros.
Um orçamento «muito aquém» de grandes produções nacionais feitas por profissionais e que teve o apoio da autarquia, juntas de freguesia e cooperativa de informação e cultura Cortiçol de Castro Verde.
Depois da estreia, a película, com banda sonora da autoria de um outro professor da escola, José Micael, vai ser lançada em vídeo «dentro de dois meses» e exibida em cine-teatros de alguns concelhos vizinhos.
preliminares
.
Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
Resposta de Churchill:
- Por que não? Você me parece bastante saudável.
Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
Resposta de Churchill:
- Por que não? Você me parece bastante saudável.
quarta-feira, dezembro 12, 2007
ASSISTIMOS AO "VIVA CUBA"
.O «VIVA CUBA», DE JUAN CARLOS CREMATA
Uma viagem à esperança
Com "Cinema às quartas" os castrenses têm oportunidade de assistir a excelentes filmes fóra do circuito comercial, e de grande qualidade.
Ontem uma vez mais tívémos uma noite de bom cinema, o "VIVA CUBA" de Juan Carlos Cremata.
Sobre o realizador e a película pesquisei um pouco e aqui vai o que soube:
"O mais recente filme de Juan Carlos Cremata, Viva Cuba, alcançou o milagre. Primeiro, obteve em Cannes 2005 o Grand Prix Ecrans Juniors, prestigiado galardão do cinema juvenil, conferido pela terceira vez, junto com outros seis de diversos países, agora é um êxito de bilheteria depois da estréia simultânea em toda a ilha.
Viva Cuba é um «road movie» que vai de uma ponta a outra da geografia insular, na qual duas crianças escapam de casa para não ser separadas por seus pais. Na viagem «para o coração da esperança», Jorgito e Malú, os dois íntimos protagonistas percorrem a ilha «buscando um desejo, estarem juntos e salvarem as diferenças e encontrarem um futuro melhor», explicou seu diretor em entrevista coletiva.
Conforme a sinopse, as crianças se prometeram amizade eterna e fugiam da proposta da mãe da menina de partir do país e levá-la consigo. «A primeira de nossas intenções é fazer um chamado à reflexão dos pais para que levem em conta as opiniões dos pequenos na hora de tomar decisões tão importantes».
Um dos êxitos da película são seus actores; antes de tudo, as duas crianças, Malú Tarrau e Jorgito Miló, e as actrizes que representam suas mães, Luisa María Jiménez, Larisa Vega, e os prestigiosos atores Eslinda Núñez, Manuel Porto e Albertico Pujols.
Juan Carlos que despertou na cinematografia cubana no princípio do presente lustro com Nada, sua obra-prima em longa-metragem, filmou também uma fita «familiar», no sentido estrito.
Viva Cuba é co-dirigida por Iraída Malberti, mãe de Cremata, e nela participam também seu irmão Carlos Alberto, diretor da companhia de teatro infantil La Colmenita, da qual são membros os dois protagonistas; a avó, Sara Cabrera e seus primos, Guillermo e Amaury Ramírez Malberti, sendo o primeiro diretor de arte e o outro se encarregou da música.
Para realizar o projecto, Juan Carlos formou um grupo de produção com Inti Herrera, que chamaram El Ingenio, continuando assim o ambiente familiar, pois Inti é filho da atriz Eslinda Núñez.
Cremata é um cineasta de ponta, cheio de imaginação e optimismo. Tem muitos projetos.
Não há dúvida, Juan Carlos Cremata continua sua viagem à esperança.
Uma viagem à esperança
Com "Cinema às quartas" os castrenses têm oportunidade de assistir a excelentes filmes fóra do circuito comercial, e de grande qualidade.
Ontem uma vez mais tívémos uma noite de bom cinema, o "VIVA CUBA" de Juan Carlos Cremata.
Sobre o realizador e a película pesquisei um pouco e aqui vai o que soube:
"O mais recente filme de Juan Carlos Cremata, Viva Cuba, alcançou o milagre. Primeiro, obteve em Cannes 2005 o Grand Prix Ecrans Juniors, prestigiado galardão do cinema juvenil, conferido pela terceira vez, junto com outros seis de diversos países, agora é um êxito de bilheteria depois da estréia simultânea em toda a ilha.
Viva Cuba é um «road movie» que vai de uma ponta a outra da geografia insular, na qual duas crianças escapam de casa para não ser separadas por seus pais. Na viagem «para o coração da esperança», Jorgito e Malú, os dois íntimos protagonistas percorrem a ilha «buscando um desejo, estarem juntos e salvarem as diferenças e encontrarem um futuro melhor», explicou seu diretor em entrevista coletiva.
Conforme a sinopse, as crianças se prometeram amizade eterna e fugiam da proposta da mãe da menina de partir do país e levá-la consigo. «A primeira de nossas intenções é fazer um chamado à reflexão dos pais para que levem em conta as opiniões dos pequenos na hora de tomar decisões tão importantes».
Um dos êxitos da película são seus actores; antes de tudo, as duas crianças, Malú Tarrau e Jorgito Miló, e as actrizes que representam suas mães, Luisa María Jiménez, Larisa Vega, e os prestigiosos atores Eslinda Núñez, Manuel Porto e Albertico Pujols.
Juan Carlos que despertou na cinematografia cubana no princípio do presente lustro com Nada, sua obra-prima em longa-metragem, filmou também uma fita «familiar», no sentido estrito.
Viva Cuba é co-dirigida por Iraída Malberti, mãe de Cremata, e nela participam também seu irmão Carlos Alberto, diretor da companhia de teatro infantil La Colmenita, da qual são membros os dois protagonistas; a avó, Sara Cabrera e seus primos, Guillermo e Amaury Ramírez Malberti, sendo o primeiro diretor de arte e o outro se encarregou da música.
Para realizar o projecto, Juan Carlos formou um grupo de produção com Inti Herrera, que chamaram El Ingenio, continuando assim o ambiente familiar, pois Inti é filho da atriz Eslinda Núñez.
Cremata é um cineasta de ponta, cheio de imaginação e optimismo. Tem muitos projetos.
Não há dúvida, Juan Carlos Cremata continua sua viagem à esperança.
CINEMA ÀS QUARTAS em CASTRO VERDE
.
HOJE É QUARTA, LOGO HÁ
CIMEMA ALTERNATIVO NO
FORUM MUNICIPAL DE
CASTRO VERDE
.
Depois do êxito da semana passada, com "A CASA DO BARQUEIRO" e a presença do realizador JORGE MURTEIRA, que após a exibição conversou com a plateia sobre a sua obra e a deliciosa e dificil relação com o o protagonista do filme ,o barqueiro.
Esta semana, HOJE, vamos ter VIVA CUBA
Cinema às Quartas: "Viva Cuba"
Pela mão de Juan Carlos Cremata, “Viva Cuba” é um retrato da realidade cubana, tendo como pano de fundo a história do amor inocente entre duas crianças. O filme foi vencedor do Grande Prémio “Ecrã Junior” do Festival de Cannes e nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
A história passa-se na Cuba de hoje e centra-se em duas crianças: Jorgito e Malu. Apesar das zangas, são inseparáveis amigos, sentindo-se ali a chama de uma paixão crescente, coisa que sucederia no tempo vindouro, caso as circunstâncias o permitissem. Para já, partilham momentos de brincadeira e caminham juntos para casa, depois da escola, apesar da reprovação de respectivas famílias, que simbolizam duas faces distintas de um mesmo país: a mãe de Malu é intensamente católica, de família outrora abastada, enquanto os de Jorgito são proletários e castristas…
Viva Cuba" (2005 - 79m)
SINOPSE
Os jovens Jorgito (Jorgito Milo Avila), de 12 anos e Malu (Malu Tarrau Broche), de 11, escondem um grande afecto um pelo outro, apesar de estarem sempre a discutir. Os pais de Jorgito são pré-Castristas, enquanto Malu foi educada por uma mãe burguesa e católica (Larisa Vega Alamar) que decidiu que chegou a hora de emigrar, depois de se apaixonar por um estrangeiro. A questão é que o seu antigo marido (Abel Rodriguez Ramirez) tem de assinar uma "autorização de saída", o que leva Malu, acompanhada por Jorgito, a aventurar-se de autocarro, à boleia e a pé desde Havana até à ponta mais oriental da ilha, onde o seu pai é faroleiro, para tentar impedir que o faça. Pelo caminho, os dois garotos vêem animais e estrelas cadentes e encontram espíritos, sendo ajudados por estranhas e invulgares personagens e por anjos da guarda.
INTÉRPRETES
Sara Cabrera, Luis Alberto García, Pavel García Valdés, Luisa María Jiménez Rodríquez, Lieter Ledesma Alberto, Jorgito Miló Ávila, Eslinda Núñez, Manuel Porto, Albertico Pujols Acosta, Abel Rodríguez, Malú Tarrau Broche, Larisa Vega Alamar
Realização: Juan Carlos Cremata
JUAN CARLOS CREMATA
Com: Sara Cabrera, Luis Alberto García, Pavel García Valdés
Hora: 21h30
A HORA É A HABITUAL , AS 21,30, VÁI ANTES PARA UM CAFEZINHO NO BAR, E DOIS DEDOS DE CONVERSA
HOJE É QUARTA, LOGO HÁ
CIMEMA ALTERNATIVO NO
FORUM MUNICIPAL DE
CASTRO VERDE
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Depois do êxito da semana passada, com "A CASA DO BARQUEIRO" e a presença do realizador JORGE MURTEIRA, que após a exibição conversou com a plateia sobre a sua obra e a deliciosa e dificil relação com o o protagonista do filme ,o barqueiro.
Esta semana, HOJE, vamos ter VIVA CUBA
Cinema às Quartas: "Viva Cuba"
Pela mão de Juan Carlos Cremata, “Viva Cuba” é um retrato da realidade cubana, tendo como pano de fundo a história do amor inocente entre duas crianças. O filme foi vencedor do Grande Prémio “Ecrã Junior” do Festival de Cannes e nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
A história passa-se na Cuba de hoje e centra-se em duas crianças: Jorgito e Malu. Apesar das zangas, são inseparáveis amigos, sentindo-se ali a chama de uma paixão crescente, coisa que sucederia no tempo vindouro, caso as circunstâncias o permitissem. Para já, partilham momentos de brincadeira e caminham juntos para casa, depois da escola, apesar da reprovação de respectivas famílias, que simbolizam duas faces distintas de um mesmo país: a mãe de Malu é intensamente católica, de família outrora abastada, enquanto os de Jorgito são proletários e castristas…
Viva Cuba" (2005 - 79m)
SINOPSE
Os jovens Jorgito (Jorgito Milo Avila), de 12 anos e Malu (Malu Tarrau Broche), de 11, escondem um grande afecto um pelo outro, apesar de estarem sempre a discutir. Os pais de Jorgito são pré-Castristas, enquanto Malu foi educada por uma mãe burguesa e católica (Larisa Vega Alamar) que decidiu que chegou a hora de emigrar, depois de se apaixonar por um estrangeiro. A questão é que o seu antigo marido (Abel Rodriguez Ramirez) tem de assinar uma "autorização de saída", o que leva Malu, acompanhada por Jorgito, a aventurar-se de autocarro, à boleia e a pé desde Havana até à ponta mais oriental da ilha, onde o seu pai é faroleiro, para tentar impedir que o faça. Pelo caminho, os dois garotos vêem animais e estrelas cadentes e encontram espíritos, sendo ajudados por estranhas e invulgares personagens e por anjos da guarda.
INTÉRPRETES
Sara Cabrera, Luis Alberto García, Pavel García Valdés, Luisa María Jiménez Rodríquez, Lieter Ledesma Alberto, Jorgito Miló Ávila, Eslinda Núñez, Manuel Porto, Albertico Pujols Acosta, Abel Rodríguez, Malú Tarrau Broche, Larisa Vega Alamar
Realização: Juan Carlos Cremata
JUAN CARLOS CREMATA
Com: Sara Cabrera, Luis Alberto García, Pavel García Valdés
Hora: 21h30
A HORA É A HABITUAL , AS 21,30, VÁI ANTES PARA UM CAFEZINHO NO BAR, E DOIS DEDOS DE CONVERSA
segunda-feira, dezembro 10, 2007
preliminares
.
O marido e a mulher foram ao hospital para ter um bebê.
Chegando lá, o médico disse que tinham inventado uma máquina que dividiria as dores do parto com o pai da criança.
Perguntando se eles queriam experimentar o novo invento, de pronto obteve aceitação do casal.
O médico regulou a máquina para transferir somente 10% da dor para o pai, dizendo que seria o bastante, pois sendo um homem ele não conseguiria suportar mais do que isso.
A mulher começou o trabalho de parto e o marido estava se sentindo muito bem.
Assim resolveram aumentar a taxa de dor para 20%, e o marido continuava bem.
O médico, intrigado, mediu a pressão, conferiu o coração e tudo estava
normal. Assim, resolveu ir os 50%.
Depois de um tempo, o bebê estava quase nascendo e, como o marido continuava bem, resolveram transferir a dor do parto 100% para o marido e proporcionar a mulher um parto sem dor.
Dessa forma, a mulher teve o bebê super tranqüila.
Ela e o marido estavam muito felizes.
Ao chegarem em casa, encontraram o vizinho morto na varanda...
O marido e a mulher foram ao hospital para ter um bebê.
Chegando lá, o médico disse que tinham inventado uma máquina que dividiria as dores do parto com o pai da criança.
Perguntando se eles queriam experimentar o novo invento, de pronto obteve aceitação do casal.
O médico regulou a máquina para transferir somente 10% da dor para o pai, dizendo que seria o bastante, pois sendo um homem ele não conseguiria suportar mais do que isso.
A mulher começou o trabalho de parto e o marido estava se sentindo muito bem.
Assim resolveram aumentar a taxa de dor para 20%, e o marido continuava bem.
O médico, intrigado, mediu a pressão, conferiu o coração e tudo estava
normal. Assim, resolveu ir os 50%.
Depois de um tempo, o bebê estava quase nascendo e, como o marido continuava bem, resolveram transferir a dor do parto 100% para o marido e proporcionar a mulher um parto sem dor.
Dessa forma, a mulher teve o bebê super tranqüila.
Ela e o marido estavam muito felizes.
Ao chegarem em casa, encontraram o vizinho morto na varanda...
TEATRO PARA OS MAIS PEQUENOS - em CASTRO VERDE
.
NO DIA 13 DE DEZEMBRO
PRÓXIMA 5ª.FEIRA ,
VAI HAVER MARIONETAS
NO CINE TEATRO DE
CASTRO VERDE.
Às 10,30 e às 14,00
Os alunos das Escolas de Castro Verde vão ter a sua festa de Natal com a exibição de
A Revolta dos Micróbios - pelo Grupo de Teatro Jodicus de Cabeça Gorda
Organização: Junta de Freguesia de Castro Verde
NO DIA 13 DE DEZEMBRO
PRÓXIMA 5ª.FEIRA ,
VAI HAVER MARIONETAS
NO CINE TEATRO DE
CASTRO VERDE.
Às 10,30 e às 14,00
Os alunos das Escolas de Castro Verde vão ter a sua festa de Natal com a exibição de
A Revolta dos Micróbios - pelo Grupo de Teatro Jodicus de Cabeça Gorda
Organização: Junta de Freguesia de Castro Verde
domingo, dezembro 09, 2007
preliminares
.
Uma senhora acabada de chegar a Lisboa apanhou um taxi, em direcção
ao hotel onde ficaria hospedada.
O taxista, por incrível que pareça, não disse quase nada durante a maioria
do percurso, até que a senhora quis fazer-lhe uma pergunta e tocou-lhe no
ombro.
Ele gritou, perdeu o controle do carro e, por pouco, não provocou um terrível acidente.
Com o carro já parado, a senhora disse para o taxista :
- Francamente, eu não sabia que o senhor se ia assustar tanto com um
simples toque no ombro!
- Não me leve a mal, minha senhora... e que este é o meu primeiro dia
como taxista.
- E o que é que o senhor fazia antes disto? - perguntou ela.
- Eu fui motorista de carro funerário durante 25 anos
Uma senhora acabada de chegar a Lisboa apanhou um taxi, em direcção
ao hotel onde ficaria hospedada.
O taxista, por incrível que pareça, não disse quase nada durante a maioria
do percurso, até que a senhora quis fazer-lhe uma pergunta e tocou-lhe no
ombro.
Ele gritou, perdeu o controle do carro e, por pouco, não provocou um terrível acidente.
Com o carro já parado, a senhora disse para o taxista :
- Francamente, eu não sabia que o senhor se ia assustar tanto com um
simples toque no ombro!
- Não me leve a mal, minha senhora... e que este é o meu primeiro dia
como taxista.
- E o que é que o senhor fazia antes disto? - perguntou ela.
- Eu fui motorista de carro funerário durante 25 anos
AMIEIRA DO TEJO
.
Amieira do Tejo é o local onde decorreram as filmagens de "A CASA DO BARQUEIRO" que passou na última quarta feira aqui em Castro Verde.
Amieira do Tejo
A Amieira do Tejo é uma freguesia portuguesa do concelho de Nisa, com 102,44 km² de área e 309 habitantes (2001). Densidade: 3,0 hab/km².
Foi vila e sede de concelho, formado por uma freguesia, até ao início do século XIX. Tinha, em 1801, 857 habitantes. Denominou-se Amieira até 1957.
Castelo de Amieira
O Castelo de Amieira, no Alentejo, localiza-se na povoação de Amieira do Tejo, Conselho de Nisa, Distrito de Portalegre, em Portugal.
A antiga povoação de Amieira, a meio caminho entre Belver e Nisa, integrava a chamada Linha do Tejo, linha de defesa da fronteira, na margem sul do rio Tejo. Constituía-se numa das onze vilas que a Ordem dos Hospitalários detinha na região.
História
O castelo medieval
No contexto das lutas pela Reconquista cristã da península Ibérica e da formação do reino de Portugal, o rei D. Sancho II (1223-1248) fez uma expressiva doação de terras à Ordem de São João do Hospital de Jerusalém, incluindo as vilas de Amieira, Belver (Gavião) e Crato (1232).
Das três, a última a ser fortificada foi a de Amieira, cerca de um século mais tarde, sob o reinado de D. Afonso IV (1325-1357). A edificação do castelo é atribuída a Álvaro Gonçalves Pereira, filho bastardo do Prior da Ordem do Hospital em Portugal, bispo D. Gonçalo Pereira, e pai do futuro Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Algumas obras devem ter sido orientadas por um outro filho, D. Pedro Pereira, e não se encontravam concluídas em 1359 conforme se depreende de uma carta régia enviada nesse ano a D. Álvaro, tendo sido concluídas em 1362.
Durante a Crise de 1383-1385, o então Prior do Hospital, D. Pedro Pereira, no início de 1384 reconheceu a autoridade de D. Beatriz, filha de D. Fernando, e, como tal, herdeira legítima do trono português. O Castelo da Amieira, juntamente com outros da Ordem, prestou obediência à Rainha, situação modificada poucos meses mais tarde, por influência do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, irmão do Prior, tendo este partido para Castela.
O único episódio militar em que o castelo esteve envolvido ocorreu em 1440. Tendo D. Leonor, princesa de Aragão, se desentendido com o infante D. Pedro, retirou-se, com a cumplicidade do prior, D. Nuno de Góis, para o Crato, tendo invocado em seu auxílio as forças de Castela, que cercaram a Amieira. Diante dessa insubordinação, D. Pedro determinou a ocupação dos castelos do priorado do Hospital nessa região fronteiriça, ordenando a D. Álvaro Vaz de Almada, conde de Abranches, acometer o Castelo da Amieira. Sem oferecer resistência os castelos renderam-se, o prior do Crato e D. Leonor puseram-se em fuga para Castela e a paz foi restabelecida. O Castelo da Amieira passou para as mãos de Pedro Rodrigues de Castro como alcaide ao final do conflito.
Nos séculos seguintes, foram procedidas pequenas obras de modernização sob o reinado de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I (1495-1521), fase em que teria servido como prisão. Data do século XVI a construção de uma capela, sob a invocação de São João Batista (1556).
Do século XVII aos nossos dias
À época da guerra da Restauração da Independência foram erguidas edificações residenciais no interior do recinto do castelo que, abaladas pelo terramoto de 1755, já se encontravam em ruínas em 1747, segundo relato coevo do padre Luís Cardoso. Nessa época tentou-se a recuperação parcial da Torre de Menagem.
Em meados do século XIX, possívelmente em virtude do decreto que proibiu os enterramentos dentro do recinto das igrejas em Portugal (1846), a praça de armas do castelo passou a ser utilizada como cemitério pela população da vila.
Já no século XX, na década de 1920, as dependências do castelo passaram para a responsabilidade do Ministério da Guerra, com quem a Junta de Freguesia celebrou um contrato de arrendamento que lhe permitiu usufruir do monumento. Classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n° 8.447, publicado em 10 de Novembro de 1922, na década de 1940 foi objeto de intervenção de consolidação e restauro pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), mantendo-se em boas de condições de conservação até aos nossos dias.
Características
De pequenas dimensões, com planta no no formato retangular, é considerado um modelo de castelo português no estilo gótico.
As muralhas, ameadas, são reforçadas nos ângulos por quatro sólidas torres e pela Torre de Menagem, de maiores proporções, com planta quadrangular, defendendo a porta da barbacã. Esta torre possui janelas, sendo uma geminada e outra com arco pontiagudo e moldura de toros. No interior, abre-se a praça de armas. No exterior, o conjunto é completado por fosso (hoje aterrado) e uma sólida barbacã de planta quadrangular, de muros ameados.
Fora dos muros, mas adossada a uma das torres, ergue-se a Capela de São João Baptista com portão de volta perfeita com aduelas almofadadas. No interior, apresenta abóbada de caixotões decorada com grotescos e uma imagem do padroeiro, além de um retábulo tardo-renascentista
Amieira do Tejo é o local onde decorreram as filmagens de "A CASA DO BARQUEIRO" que passou na última quarta feira aqui em Castro Verde.
Amieira do Tejo
A Amieira do Tejo é uma freguesia portuguesa do concelho de Nisa, com 102,44 km² de área e 309 habitantes (2001). Densidade: 3,0 hab/km².
Foi vila e sede de concelho, formado por uma freguesia, até ao início do século XIX. Tinha, em 1801, 857 habitantes. Denominou-se Amieira até 1957.
Castelo de Amieira
O Castelo de Amieira, no Alentejo, localiza-se na povoação de Amieira do Tejo, Conselho de Nisa, Distrito de Portalegre, em Portugal.
A antiga povoação de Amieira, a meio caminho entre Belver e Nisa, integrava a chamada Linha do Tejo, linha de defesa da fronteira, na margem sul do rio Tejo. Constituía-se numa das onze vilas que a Ordem dos Hospitalários detinha na região.
História
O castelo medieval
No contexto das lutas pela Reconquista cristã da península Ibérica e da formação do reino de Portugal, o rei D. Sancho II (1223-1248) fez uma expressiva doação de terras à Ordem de São João do Hospital de Jerusalém, incluindo as vilas de Amieira, Belver (Gavião) e Crato (1232).
Das três, a última a ser fortificada foi a de Amieira, cerca de um século mais tarde, sob o reinado de D. Afonso IV (1325-1357). A edificação do castelo é atribuída a Álvaro Gonçalves Pereira, filho bastardo do Prior da Ordem do Hospital em Portugal, bispo D. Gonçalo Pereira, e pai do futuro Condestável, D. Nuno Álvares Pereira. Algumas obras devem ter sido orientadas por um outro filho, D. Pedro Pereira, e não se encontravam concluídas em 1359 conforme se depreende de uma carta régia enviada nesse ano a D. Álvaro, tendo sido concluídas em 1362.
Durante a Crise de 1383-1385, o então Prior do Hospital, D. Pedro Pereira, no início de 1384 reconheceu a autoridade de D. Beatriz, filha de D. Fernando, e, como tal, herdeira legítima do trono português. O Castelo da Amieira, juntamente com outros da Ordem, prestou obediência à Rainha, situação modificada poucos meses mais tarde, por influência do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, irmão do Prior, tendo este partido para Castela.
O único episódio militar em que o castelo esteve envolvido ocorreu em 1440. Tendo D. Leonor, princesa de Aragão, se desentendido com o infante D. Pedro, retirou-se, com a cumplicidade do prior, D. Nuno de Góis, para o Crato, tendo invocado em seu auxílio as forças de Castela, que cercaram a Amieira. Diante dessa insubordinação, D. Pedro determinou a ocupação dos castelos do priorado do Hospital nessa região fronteiriça, ordenando a D. Álvaro Vaz de Almada, conde de Abranches, acometer o Castelo da Amieira. Sem oferecer resistência os castelos renderam-se, o prior do Crato e D. Leonor puseram-se em fuga para Castela e a paz foi restabelecida. O Castelo da Amieira passou para as mãos de Pedro Rodrigues de Castro como alcaide ao final do conflito.
Nos séculos seguintes, foram procedidas pequenas obras de modernização sob o reinado de D. João II (1481-1495) e de D. Manuel I (1495-1521), fase em que teria servido como prisão. Data do século XVI a construção de uma capela, sob a invocação de São João Batista (1556).
Do século XVII aos nossos dias
À época da guerra da Restauração da Independência foram erguidas edificações residenciais no interior do recinto do castelo que, abaladas pelo terramoto de 1755, já se encontravam em ruínas em 1747, segundo relato coevo do padre Luís Cardoso. Nessa época tentou-se a recuperação parcial da Torre de Menagem.
Em meados do século XIX, possívelmente em virtude do decreto que proibiu os enterramentos dentro do recinto das igrejas em Portugal (1846), a praça de armas do castelo passou a ser utilizada como cemitério pela população da vila.
Já no século XX, na década de 1920, as dependências do castelo passaram para a responsabilidade do Ministério da Guerra, com quem a Junta de Freguesia celebrou um contrato de arrendamento que lhe permitiu usufruir do monumento. Classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n° 8.447, publicado em 10 de Novembro de 1922, na década de 1940 foi objeto de intervenção de consolidação e restauro pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), mantendo-se em boas de condições de conservação até aos nossos dias.
Características
De pequenas dimensões, com planta no no formato retangular, é considerado um modelo de castelo português no estilo gótico.
As muralhas, ameadas, são reforçadas nos ângulos por quatro sólidas torres e pela Torre de Menagem, de maiores proporções, com planta quadrangular, defendendo a porta da barbacã. Esta torre possui janelas, sendo uma geminada e outra com arco pontiagudo e moldura de toros. No interior, abre-se a praça de armas. No exterior, o conjunto é completado por fosso (hoje aterrado) e uma sólida barbacã de planta quadrangular, de muros ameados.
Fora dos muros, mas adossada a uma das torres, ergue-se a Capela de São João Baptista com portão de volta perfeita com aduelas almofadadas. No interior, apresenta abóbada de caixotões decorada com grotescos e uma imagem do padroeiro, além de um retábulo tardo-renascentista
PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
.
ONTEM EM CASTRO VERDE
A PROCISSÃO SUBINDO A RUA DA ACLAMAÇÃO
Saindo junto à Igreja dos Remédios a procissão percorreu as ruas de Castro, em dia consagrado a Nossa Senhora da Conceição
ONTEM EM CASTRO VERDE
A PROCISSÃO SUBINDO A RUA DA ACLAMAÇÃO
Saindo junto à Igreja dos Remédios a procissão percorreu as ruas de Castro, em dia consagrado a Nossa Senhora da Conceição
sexta-feira, dezembro 07, 2007
"a casa do barqueiro" e o seu realizador -Jorge Murteira, esta noite em Castro Verde
.
MAIS UMA NOITE DE
CINEMA ALTERNATIVO
EM CASTRO VERDE
A TER LUGAR NO
CONFORTÁVEL ESPAÇO
"FORUM MUNICIPAL"
O FILME "A CASA DO
BARQUEIRO" ESTEVE
NO DOCLISBOA 2007,
ONDE GANHOU O PRÉMIO
SONY - "PARA PRIMEIRA
OBRA PORTUGUESA"
E VAI ESTAR HOJE
EM CASTRO, COM O SEU
REALIZADOR - JORGE
MURTEIRA.
JORGE MURTEIRA, nasceu em Lisboa em 1966. Completou uma pós-graduação em Estudos Africanos em 1993. De 1996 até 2002 foi responsável pelo programa audiovisual para a Comissão Nacional das Comemorações das Descobertas em Lisboa
"Paulino é o último barqueiro da Amieira do Tejo. Entre as duas margens do rio é ele quem assegura a ligação. Mas raros são os passageiros e o seu posto de trabalho será brevemente extinto. Enquanto isso não acontece, Paulino faz da barraca sobre o rio a sua casa improvisada. Vive ao ar livre e só recolhe quando a chuva, o frio ou o vento, apertam. Pede e resmunga uma nova casa em condições. Mas quem o ouve? No Inverno e no Outono, aguarda sozinho os clientes perto da fogueira sobre o vale do rio, atento à passagem dos comboios que raramente trazem fregueses. Na Primavera e no Verão, fica à mesa de sulipas, solitário, mas sempre disponível para partilhar um copo ou um petisco com um turista ocasional."
MAIS UMA NOITE DE
CINEMA ALTERNATIVO
EM CASTRO VERDE
A TER LUGAR NO
CONFORTÁVEL ESPAÇO
"FORUM MUNICIPAL"
O FILME "A CASA DO
BARQUEIRO" ESTEVE
NO DOCLISBOA 2007,
ONDE GANHOU O PRÉMIO
SONY - "PARA PRIMEIRA
OBRA PORTUGUESA"
E VAI ESTAR HOJE
EM CASTRO, COM O SEU
REALIZADOR - JORGE
MURTEIRA.
JORGE MURTEIRA, nasceu em Lisboa em 1966. Completou uma pós-graduação em Estudos Africanos em 1993. De 1996 até 2002 foi responsável pelo programa audiovisual para a Comissão Nacional das Comemorações das Descobertas em Lisboa
"Paulino é o último barqueiro da Amieira do Tejo. Entre as duas margens do rio é ele quem assegura a ligação. Mas raros são os passageiros e o seu posto de trabalho será brevemente extinto. Enquanto isso não acontece, Paulino faz da barraca sobre o rio a sua casa improvisada. Vive ao ar livre e só recolhe quando a chuva, o frio ou o vento, apertam. Pede e resmunga uma nova casa em condições. Mas quem o ouve? No Inverno e no Outono, aguarda sozinho os clientes perto da fogueira sobre o vale do rio, atento à passagem dos comboios que raramente trazem fregueses. Na Primavera e no Verão, fica à mesa de sulipas, solitário, mas sempre disponível para partilhar um copo ou um petisco com um turista ocasional."
quinta-feira, dezembro 06, 2007
preliminares
.
Toda vez que o padre viajava, o papagaio aproveitava para ligar para a sua família no Amazonas. E ficava horas e horas pendurado no telefone. Até que um dia, o padre teve de voltar antes do esperado e pegou o bicho no flagra.
- Agora eu entendi porque quando viajo a conta telefônica vem tão cara!
- Currupaco! Currupaco! - fez o papagaio. - Não briga comigo não! Juro que não faço mais isso!
- Eu tenho certeza de que não vai mais fazer - ponderou o padre, - depois do castigo que eu vou lhe dar.
E pegando dois pregos enormes, pregou o bichinho na parede com as asas abertas.
- Pronto! Vai ficar aí durante uma semana pra aprender a se comportar.
O papagaio ralhou por algumas horas, mas depois se conformou. Afinal, uma semana não era tanto tempo. Nisso, percebeu que ao seu lado havia um crucifixo.
- Ei, cara! - disse, voltando-se para o crucifixo. - Há quanto tempo você está pregado aí?
Ao que Jesus respondeu:
- Há dois mil anos!
- Puta que o pariu! - surpreendeu-se o papagaio. - Você ligou pra onde?
Toda vez que o padre viajava, o papagaio aproveitava para ligar para a sua família no Amazonas. E ficava horas e horas pendurado no telefone. Até que um dia, o padre teve de voltar antes do esperado e pegou o bicho no flagra.
- Agora eu entendi porque quando viajo a conta telefônica vem tão cara!
- Currupaco! Currupaco! - fez o papagaio. - Não briga comigo não! Juro que não faço mais isso!
- Eu tenho certeza de que não vai mais fazer - ponderou o padre, - depois do castigo que eu vou lhe dar.
E pegando dois pregos enormes, pregou o bichinho na parede com as asas abertas.
- Pronto! Vai ficar aí durante uma semana pra aprender a se comportar.
O papagaio ralhou por algumas horas, mas depois se conformou. Afinal, uma semana não era tanto tempo. Nisso, percebeu que ao seu lado havia um crucifixo.
- Ei, cara! - disse, voltando-se para o crucifixo. - Há quanto tempo você está pregado aí?
Ao que Jesus respondeu:
- Há dois mil anos!
- Puta que o pariu! - surpreendeu-se o papagaio. - Você ligou pra onde?
PARABÉNS ANA CATARINA
.
"A tia Ana
é sábia"
(Francisco-sobrinho-neto)
.
O dia 6 de Dezembro festeja-se hoje em Castro Verde.
É o dia do aniversário de alguém muito querido do nosso blog.
Faz anos a ANA CATARINA.Parábens Ana
As crianças têm um enorme sentido de justiça e sensibilidade para fazerem leituras descomprometidas da realidade.
O Francisco, sobrinho-neto da Ana, com o poder de observação e sentido de oportunidade que se reconhece, num dado momento em que ouvia as reflexões da hoje festejada, conclamou de surpresa:
-"A tia Ana é sábia"
As vicissitudes da vida, o saber de experiência feito, deram à nossas Ana, um tal volume de informação, de conhecimento, que constitui , um autêntico tesouro de valor inquantificável.
Habituada desde cedo a tomar decisões, o seu sentido prático de enfrentar e resolver questões dificeis, têm~lhe granjeado uma enorme admiração e respeito de todos aqueles que com ela convivem e lhe pedem conselhos.
Todos temos muita coisa ainda a aprender com os seus sábios conselhos.
Hoje festeja o seu aniversário no meio dos afectos dos seus filhos, netos e bisneto,
irmãos e amigos, que lhe querem muito bem.
Para se recordar do tempo dos serões do Monte da Ribeira, dedico-lhe este poema , que contêm muita da informação que me foi pela Ana transmitida:
MONTE DA RIBEIRA - SEUS SERÕES
A estória que vou Contar,
Vem cheia de recordações,
leva-nos todos a lembrar
do Alentejo os seus serões
.
À beira daquelas brasas,
todos juntos à lareira,
comendo chouriço e favas,
lá no Monte da Ribeira.
.
Os irmãos todos reunidos,
Contavam estórias d.encantar
faziam-se queijos, também enchidos,
adivinhas, renda e às s cartas jogar.
.
"Princesa d.Austria", sua linda estória.
"A totinegra do moinho"
Muitos contos de memória,
contava ti Chico Paulino.
.
"Carlos Magno" contava o Zé,
o tio Branco, contos sem rima,
"Os dois Castelos","Cabra cabrez"
dizia então o Ti Jesuína
.
Vinham amigos de longe e de perto,
do Pardieiro, do Forno da Cal,
também do Testa, dos Porteirinhos,
Ti Chico da Mina, qu.era o moiral.
.
Aqui fica para a história,
do Alentejo , o seus serões,
Que não nos sáia da memória,
pr.alegrar nossos corações
Parabés Ana, do nosso blog
"A tia Ana
é sábia"
(Francisco-sobrinho-neto)
.
O dia 6 de Dezembro festeja-se hoje em Castro Verde.
É o dia do aniversário de alguém muito querido do nosso blog.
Faz anos a ANA CATARINA.Parábens Ana
As crianças têm um enorme sentido de justiça e sensibilidade para fazerem leituras descomprometidas da realidade.
O Francisco, sobrinho-neto da Ana, com o poder de observação e sentido de oportunidade que se reconhece, num dado momento em que ouvia as reflexões da hoje festejada, conclamou de surpresa:
-"A tia Ana é sábia"
As vicissitudes da vida, o saber de experiência feito, deram à nossas Ana, um tal volume de informação, de conhecimento, que constitui , um autêntico tesouro de valor inquantificável.
Habituada desde cedo a tomar decisões, o seu sentido prático de enfrentar e resolver questões dificeis, têm~lhe granjeado uma enorme admiração e respeito de todos aqueles que com ela convivem e lhe pedem conselhos.
Todos temos muita coisa ainda a aprender com os seus sábios conselhos.
Hoje festeja o seu aniversário no meio dos afectos dos seus filhos, netos e bisneto,
irmãos e amigos, que lhe querem muito bem.
Para se recordar do tempo dos serões do Monte da Ribeira, dedico-lhe este poema , que contêm muita da informação que me foi pela Ana transmitida:
MONTE DA RIBEIRA - SEUS SERÕES
A estória que vou Contar,
Vem cheia de recordações,
leva-nos todos a lembrar
do Alentejo os seus serões
.
À beira daquelas brasas,
todos juntos à lareira,
comendo chouriço e favas,
lá no Monte da Ribeira.
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Os irmãos todos reunidos,
Contavam estórias d.encantar
faziam-se queijos, também enchidos,
adivinhas, renda e às s cartas jogar.
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"Princesa d.Austria", sua linda estória.
"A totinegra do moinho"
Muitos contos de memória,
contava ti Chico Paulino.
.
"Carlos Magno" contava o Zé,
o tio Branco, contos sem rima,
"Os dois Castelos","Cabra cabrez"
dizia então o Ti Jesuína
.
Vinham amigos de longe e de perto,
do Pardieiro, do Forno da Cal,
também do Testa, dos Porteirinhos,
Ti Chico da Mina, qu.era o moiral.
.
Aqui fica para a história,
do Alentejo , o seus serões,
Que não nos sáia da memória,
pr.alegrar nossos corações
Parabés Ana, do nosso blog
terça-feira, dezembro 04, 2007
CINEMA ÀS QUARTAS, 5 DE DEZEMBRO, EM CASTRO
.
MAIS UMA SESSÃO NO FORUM
MUNICIPAL DE CINEMA ALTER-
NATIVO. ESTA SEMANA VAMOS
VÊR "DOUTOR FÍGADO"
Dr. Fígado/Kanzo Sensei
Realizado por Shohei Imamura
Japão/França, 1998 Cor - 128 min.
Com: Akira Emoto, Kumiko Aso, Juro Kara, Masanori Sera, Jacques Gamblin, Keiko Matsuzaka, Misa Shimizu, Yukiya Kitamura, Masato Yamada, Tomoro Taguchi, Masatô Ibu
A partir do livro de Ango Sakaguchi, o novo filme de Shohei Imamura acompanha um médico de uma aldeia costeira Japonesa, no final da Segunda Guerra Mundial. O Dr. Akagi (Emoto) é conhecido por "Dr. Fígado" (o título Português será a tradução literal do original Japonês), porque todos os seus diagnósticos acabam por se reconduzir à hepatite. Nas proximidades da aldeia, existe um campo de prisioneiros, e o poderio militar aí instalado insiste nas restrições de utilização de glicose e recomenda privações alimentares à população, em prol do suporte ao esforço de guerra. O médico irá dedicar-se, de corpo e alma, ao estudo e ao combate da hepatite, contra todas as adversidades e com a ajuda de um grupo de "marginais".
Imamura, vendedor de duas Palmas de Ouro de Cannes, não constrói uma obra tão marcante como o anterior «A Enguia/Unagi», mas este filme é tido como um título mais pessoal da sua carreira, em parte porque o seu pai foi ele próprio médico numa época conturbada. Os personagens que rodeiam Akagi são muito similares àqueles que rodeavam Yamashita n' «A Enguia»; de uma forma ou de outra, isolados da comunidade, reunindo-se num grupo onde se conseguem integrar e afirmar. O meio físico também é semelhante: uma pequena aldeia piscatória. Onde antes a enguia era um símbolo omnipresente, aqui, paralelamente, existe uma baleia, cuja materialização é deixada para o culminar da narrativa.
«Kanzo Sensei» é um filme Japonês (em co-produção com a França) onde não existem justificações nacionalistas do cenário de guerra, sendo este até secundário face às movimentações dos personagens. O exército é representado como um inimigo do povo, cujos actos têm consequências práticas piores do que as que resultam da acção das nações com que o Japão se defrontava, uma vez que poderá ter um papel fulcral na disseminação da epidemia de hepatite. Se ela não existir só na mente de Akagi, claro. A população parece estar alheada da guerra. Apenas casualmente manifestam agrado pela existência próxima de um campo de prisioneiros, o qual mantém a aldeia protegida contra bombardeamentos inimigos, e se questionam sobre a utilidade da guerra para a sociedade Japonesa.
Os personagens que circundam o Dr. Akagi têm os seus próprios problemas e interesses, e a guerra apresenta-se como uma questão dos "outros" (os militares). Há um cirurgião viciado em morfina, um monge mais interessado nos assuntos do corpo do que em salvar almas, uma dona de um bordel, um prisioneiro de guerra e uma prostituta tornada enfermeira. Ela tem um moto - "nunca dês uma de borla, senão ao homem que amas" (com provável censura na tradução, como é hábito) -, tal como o médico tem o seu: "um médico precisa de boas pernas; se uma se parte, corre sobre a outra; se ambas se partem, corre sobre as mãos". E ele corre, corre, durante todo o filme, esquecido de tudo o que não esteja relacionado com a sua luta. O isolamento dos personagens funciona a dois níveis; por um lado, têm um percurso que só a eles interessa, mas, por outro, necessitam do contacto com os outros. Um personagem pode rejeitar as solicitações românticas de outro, mas sabemos já que não pode passar sem ele, a um ou outro nível.
«Kanzo Sensei» é um filme fundado sobre um desenvolvimento de personagens consistente. Somos levados a "aprovar" os percursos que os seus intervenientes tomam, morais ou imorais, e não ficamos decepcionados quanto assistimos aos respectivos fracassos, porque o que nos importa é a pureza das suas intenções e não os respectivos resultados. O mesmo sucede em «Unagi», de onde aliás Imamura trouxe Akira Emoto, Misa Shimizu e Tomoro Taguchi.
MAIS UMA SESSÃO NO FORUM
MUNICIPAL DE CINEMA ALTER-
NATIVO. ESTA SEMANA VAMOS
VÊR "DOUTOR FÍGADO"
Dr. Fígado/Kanzo Sensei
Realizado por Shohei Imamura
Japão/França, 1998 Cor - 128 min.
Com: Akira Emoto, Kumiko Aso, Juro Kara, Masanori Sera, Jacques Gamblin, Keiko Matsuzaka, Misa Shimizu, Yukiya Kitamura, Masato Yamada, Tomoro Taguchi, Masatô Ibu
A partir do livro de Ango Sakaguchi, o novo filme de Shohei Imamura acompanha um médico de uma aldeia costeira Japonesa, no final da Segunda Guerra Mundial. O Dr. Akagi (Emoto) é conhecido por "Dr. Fígado" (o título Português será a tradução literal do original Japonês), porque todos os seus diagnósticos acabam por se reconduzir à hepatite. Nas proximidades da aldeia, existe um campo de prisioneiros, e o poderio militar aí instalado insiste nas restrições de utilização de glicose e recomenda privações alimentares à população, em prol do suporte ao esforço de guerra. O médico irá dedicar-se, de corpo e alma, ao estudo e ao combate da hepatite, contra todas as adversidades e com a ajuda de um grupo de "marginais".
Imamura, vendedor de duas Palmas de Ouro de Cannes, não constrói uma obra tão marcante como o anterior «A Enguia/Unagi», mas este filme é tido como um título mais pessoal da sua carreira, em parte porque o seu pai foi ele próprio médico numa época conturbada. Os personagens que rodeiam Akagi são muito similares àqueles que rodeavam Yamashita n' «A Enguia»; de uma forma ou de outra, isolados da comunidade, reunindo-se num grupo onde se conseguem integrar e afirmar. O meio físico também é semelhante: uma pequena aldeia piscatória. Onde antes a enguia era um símbolo omnipresente, aqui, paralelamente, existe uma baleia, cuja materialização é deixada para o culminar da narrativa.
«Kanzo Sensei» é um filme Japonês (em co-produção com a França) onde não existem justificações nacionalistas do cenário de guerra, sendo este até secundário face às movimentações dos personagens. O exército é representado como um inimigo do povo, cujos actos têm consequências práticas piores do que as que resultam da acção das nações com que o Japão se defrontava, uma vez que poderá ter um papel fulcral na disseminação da epidemia de hepatite. Se ela não existir só na mente de Akagi, claro. A população parece estar alheada da guerra. Apenas casualmente manifestam agrado pela existência próxima de um campo de prisioneiros, o qual mantém a aldeia protegida contra bombardeamentos inimigos, e se questionam sobre a utilidade da guerra para a sociedade Japonesa.
Os personagens que circundam o Dr. Akagi têm os seus próprios problemas e interesses, e a guerra apresenta-se como uma questão dos "outros" (os militares). Há um cirurgião viciado em morfina, um monge mais interessado nos assuntos do corpo do que em salvar almas, uma dona de um bordel, um prisioneiro de guerra e uma prostituta tornada enfermeira. Ela tem um moto - "nunca dês uma de borla, senão ao homem que amas" (com provável censura na tradução, como é hábito) -, tal como o médico tem o seu: "um médico precisa de boas pernas; se uma se parte, corre sobre a outra; se ambas se partem, corre sobre as mãos". E ele corre, corre, durante todo o filme, esquecido de tudo o que não esteja relacionado com a sua luta. O isolamento dos personagens funciona a dois níveis; por um lado, têm um percurso que só a eles interessa, mas, por outro, necessitam do contacto com os outros. Um personagem pode rejeitar as solicitações românticas de outro, mas sabemos já que não pode passar sem ele, a um ou outro nível.
«Kanzo Sensei» é um filme fundado sobre um desenvolvimento de personagens consistente. Somos levados a "aprovar" os percursos que os seus intervenientes tomam, morais ou imorais, e não ficamos decepcionados quanto assistimos aos respectivos fracassos, porque o que nos importa é a pureza das suas intenções e não os respectivos resultados. O mesmo sucede em «Unagi», de onde aliás Imamura trouxe Akira Emoto, Misa Shimizu e Tomoro Taguchi.
HOUVE FESTA NAS BANCADAS, NO ESTÁDIO 25 DE ABRIL EM CASTRO VERDE
.
JÁ TÍNHA ANUNCIADO ONTEM, A SELECÇÃO
DE SUB-16 DE PORTUGAL VEIO A CASTRO
VERDE DEFRONTAR A SUA CONGÉNERE DA
GEÓGIA. O RESULTADO FOI UM EMPATE A
ZERO.
NA BANCADA, A JUVENTUDE CASTRENSE
POUCO SE IMPORTOU COM A FALTA DE
VITÓRIA, GRITOU E BRINCOU O TEMPO
TODO.
NA BANCADA PUBLICO MUNDO JOVEM
Selecção
Sub-16: Portugal empata com Geórgia
EM CASTRO VERDE A EQUIPA PORTUGUESA EQUIPOU DE NEGRO
A Selecção portuguesa sub-16 não foi além do empate sem golos com a sua congénere da Geórgia, no primeiro de dois particulares entre as duas formações agendados para esta semana.
A jovem equipa das quinas, hoje orientada por Emílio Peixe devido ao falecimento da mãe de Edgar Borges, dispôs das melhores ocasiões de golo, mas pecou no capítulo da finalização.
O JOGO FOI VIVO , EMBORA SEM GOLOS
O mais importante nesta fase de formação é dar aos futuros profissionais uma cultura futebolistica sólida, dar-lhes dimensão de "association" que nesta idade ainda não têm . No futebol juvenil a bola anda muito pelos ares.
Nesta equipa nota-se já um trabalho de base que se surpreende na colocação em campo, nas desmarcações e nas compensações.
Gostei especialmente do Miguel Cid, do Mauro Antunes , do Ruben Pinto e do Amorim.
São nomes a começar a reter.
Foi bom também, rever o técnico Emilio Peixe, que hoje substituiu o técnico principal impedido , e de quem me recordo com saudade, dos tempos em que ele foi campeão do mundo de juniores .
Portugal e Geórgia voltam a defrontar-se quinta-feira, a partir das 11 horas, no Complexo Desportivo de Beja.
JÁ TÍNHA ANUNCIADO ONTEM, A SELECÇÃO
DE SUB-16 DE PORTUGAL VEIO A CASTRO
VERDE DEFRONTAR A SUA CONGÉNERE DA
GEÓGIA. O RESULTADO FOI UM EMPATE A
ZERO.
NA BANCADA, A JUVENTUDE CASTRENSE
POUCO SE IMPORTOU COM A FALTA DE
VITÓRIA, GRITOU E BRINCOU O TEMPO
TODO.
NA BANCADA PUBLICO MUNDO JOVEM
Selecção
Sub-16: Portugal empata com Geórgia
EM CASTRO VERDE A EQUIPA PORTUGUESA EQUIPOU DE NEGRO
A Selecção portuguesa sub-16 não foi além do empate sem golos com a sua congénere da Geórgia, no primeiro de dois particulares entre as duas formações agendados para esta semana.
A jovem equipa das quinas, hoje orientada por Emílio Peixe devido ao falecimento da mãe de Edgar Borges, dispôs das melhores ocasiões de golo, mas pecou no capítulo da finalização.
O JOGO FOI VIVO , EMBORA SEM GOLOS
O mais importante nesta fase de formação é dar aos futuros profissionais uma cultura futebolistica sólida, dar-lhes dimensão de "association" que nesta idade ainda não têm . No futebol juvenil a bola anda muito pelos ares.
Nesta equipa nota-se já um trabalho de base que se surpreende na colocação em campo, nas desmarcações e nas compensações.
Gostei especialmente do Miguel Cid, do Mauro Antunes , do Ruben Pinto e do Amorim.
São nomes a começar a reter.
Foi bom também, rever o técnico Emilio Peixe, que hoje substituiu o técnico principal impedido , e de quem me recordo com saudade, dos tempos em que ele foi campeão do mundo de juniores .
Portugal e Geórgia voltam a defrontar-se quinta-feira, a partir das 11 horas, no Complexo Desportivo de Beja.
OS REIS MAGOS CHEGAM A CASTRO VERDE
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Hoje pela manhã chegaram à Praça da Republica aqui em Castro Verde, os Reis Magos, e começou a ser instalado o presépio.
Estas imagens são especialmente dedicadas aos castrenses que um pouco por todo o mundo lêm e vêem o nosso blog, e assim podem seguir quase em directo este período festivo na sua terra.
CASTRENSES NO FOGUETEIRO, NA TORRE DA MARINHA, NO FEIJÓ,NA AMADORA, EM GENEVE, EM TORONTO, EM LYON, EM PITTSBURG, EM PROVIDENCE, E EM MUITOS OUTROS NÚCLEOS DE ALENTEJANOS ESPALHADOS PELO MUNDO, ISTO ESTÁ A ACONTECER HOJE, 4 DE DEZEMBRO, EM CASTRO VERDE.
Refiro aqui muitos dos locais de onde o nosso blog recebe feed-back dos textos e fotos que publica
Hoje pela manhã chegaram à Praça da Republica aqui em Castro Verde, os Reis Magos, e começou a ser instalado o presépio.
Estas imagens são especialmente dedicadas aos castrenses que um pouco por todo o mundo lêm e vêem o nosso blog, e assim podem seguir quase em directo este período festivo na sua terra.
CASTRENSES NO FOGUETEIRO, NA TORRE DA MARINHA, NO FEIJÓ,NA AMADORA, EM GENEVE, EM TORONTO, EM LYON, EM PITTSBURG, EM PROVIDENCE, E EM MUITOS OUTROS NÚCLEOS DE ALENTEJANOS ESPALHADOS PELO MUNDO, ISTO ESTÁ A ACONTECER HOJE, 4 DE DEZEMBRO, EM CASTRO VERDE.
Refiro aqui muitos dos locais de onde o nosso blog recebe feed-back dos textos e fotos que publica
CENTRO CULTURAL DOS PORTEIRINHOS
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Porteirinhos é uma localidade pequena, mas é grande a carolice e vontade dos seus habitantes, que construiram um magnifico equipamento de cultura.
Biblioteca, festas ,bailes têm um lugar priviligiado para funcionarem.
Porteirinhos é uma localidade pequena, mas é grande a carolice e vontade dos seus habitantes, que construiram um magnifico equipamento de cultura.
Biblioteca, festas ,bailes têm um lugar priviligiado para funcionarem.
preliminares
.
Quando completei 25 anos de casado, olhei para a minha mulher e disse:
- Querida, há 25 anos tínhamos um carrito caindo aos pedaços, um apartamento menor que uma caixa de fósforos, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão numa TV a preto e branco de 14 polegadas. Porém, todas as noites eu dormia com uma boazona de 25 anos. Agora, que temos um casarão, dois Mercedes, uma cama super king size e uma TV plasma de 50 polegadas, durmo com uma velha de 50 anos. Parece-me que tu és a única que não está a evoluir...
Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então:
-Sai de casa e acha uma boazona de 25 anos de idade que queira ficar contigo, e que se isso acontecer, eu com o maior prazer farei com que novamente vivas num apartamentozinho, durmas num sofá-cama e não conduzas nada mais que um carrito velho caindo aos pedaços.
Achei melhor calar-me e ir dormir. Estas mulheres mais maduras realmente sabem como resolver uma crise de meia-idade.
Quando completei 25 anos de casado, olhei para a minha mulher e disse:
- Querida, há 25 anos tínhamos um carrito caindo aos pedaços, um apartamento menor que uma caixa de fósforos, dormíamos num sofá-cama e víamos televisão numa TV a preto e branco de 14 polegadas. Porém, todas as noites eu dormia com uma boazona de 25 anos. Agora, que temos um casarão, dois Mercedes, uma cama super king size e uma TV plasma de 50 polegadas, durmo com uma velha de 50 anos. Parece-me que tu és a única que não está a evoluir...
Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então:
-Sai de casa e acha uma boazona de 25 anos de idade que queira ficar contigo, e que se isso acontecer, eu com o maior prazer farei com que novamente vivas num apartamentozinho, durmas num sofá-cama e não conduzas nada mais que um carrito velho caindo aos pedaços.
Achei melhor calar-me e ir dormir. Estas mulheres mais maduras realmente sabem como resolver uma crise de meia-idade.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
amanhã, aqui em CASTRO VERDE - VAMOS TER FUTEBOL DE SELECÇÕES
.
PORTUGAL-GEORGIA (SUB-16)
Selecção Nacional Sub-16: Jogo de Preparação Portugal x Georgia
O Estádio Municipal 25 de Abril, em Castro Verde recebe, no dia 4 de Dezembro, a partir das 15h00, o jogo de preparação da Selecção Nacional Sub-16 com a Selecção da Geórgia.
PORTUGAL-GEORGIA (SUB-16)
Selecção Nacional Sub-16: Jogo de Preparação Portugal x Georgia
O Estádio Municipal 25 de Abril, em Castro Verde recebe, no dia 4 de Dezembro, a partir das 15h00, o jogo de preparação da Selecção Nacional Sub-16 com a Selecção da Geórgia.
SALVÉ O 3 DE DEZEMBRO, festejamos o aniversário da HERMINIA MARQUES
HOJE É UM DIA IMPORTANTE PARA A
HERMINIA, PORQUE FESTEJA O SEU
ANIVERSÁRIO.
E FESTEJA EM CASA POIS O NOSSO BLOG
É A SUA CASA, NÓS FESTEJAMOS TODOS
COM ELA.
A Herminia viveu e cresceu no Monte Dotesta nos primeiros anos da sua vida
na casa dos seus pais, que recordamos .
O dia de aniversário é um dia muito feliz ,pois festeja a vida, e os sonhos que em cada ano, neste dia se renovam.
A Herminia sabe que merece do nosso blog um carinho muito especial e que estamos com ela neste dia de festa.
Parabéns Herminia
HERMINIA, PORQUE FESTEJA O SEU
ANIVERSÁRIO.
E FESTEJA EM CASA POIS O NOSSO BLOG
É A SUA CASA, NÓS FESTEJAMOS TODOS
COM ELA.
A Herminia viveu e cresceu no Monte Dotesta nos primeiros anos da sua vida
na casa dos seus pais, que recordamos .
O dia de aniversário é um dia muito feliz ,pois festeja a vida, e os sonhos que em cada ano, neste dia se renovam.
A Herminia sabe que merece do nosso blog um carinho muito especial e que estamos com ela neste dia de festa.
Parabéns Herminia
domingo, dezembro 02, 2007
preliminares
.
Na fila do ônibus estavam o pai e todos seus 16 filhos.
Junto deles, um senhor de meia idade, com uma das pernas de pau.
O ônibus chegou, a criançada entrou primeiro e ocupou todos os bancos vazios. Os dois senhores entraram e ficaram de pé.
Na arrancada do ônibus o senhor da perna de pau, com visível dificuldade,desequilibrou-se para trás, e o barulho foi inconfundível:
TOC... TOC.... TOC...TOC...
Quando o ônibus travou, a mesma coisa aconteceu, agora para a frente:
TOC... TOC.... TOC...TOC...
Na arrancada, novamente:
TOC... TOC... TOC...TOC...
E assim foi, por várias vezes.
Num determinado momento, já incomodado com o barulho e, ao mesmo tempo, tentando ser gentil, o pai das 16 crianças disse ao perneta:
- Perdão, mas eu gostaria de fazer uma sugestão ao senhor. Por que o senhor não coloca uma borrachinha na ponta do pau? Com certeza vai diminuir o barulho e incomodar menos a todos.
Imediatamente, o perneta respondeu:
- Agradeço a sugestão, mas se o senhor também tivesse colocado uma borrachinha na ponta do seu, há alguns anos atrás, estaríamos todos sentados, numa boa...
Na fila do ônibus estavam o pai e todos seus 16 filhos.
Junto deles, um senhor de meia idade, com uma das pernas de pau.
O ônibus chegou, a criançada entrou primeiro e ocupou todos os bancos vazios. Os dois senhores entraram e ficaram de pé.
Na arrancada do ônibus o senhor da perna de pau, com visível dificuldade,desequilibrou-se para trás, e o barulho foi inconfundível:
TOC... TOC.... TOC...TOC...
Quando o ônibus travou, a mesma coisa aconteceu, agora para a frente:
TOC... TOC.... TOC...TOC...
Na arrancada, novamente:
TOC... TOC... TOC...TOC...
E assim foi, por várias vezes.
Num determinado momento, já incomodado com o barulho e, ao mesmo tempo, tentando ser gentil, o pai das 16 crianças disse ao perneta:
- Perdão, mas eu gostaria de fazer uma sugestão ao senhor. Por que o senhor não coloca uma borrachinha na ponta do pau? Com certeza vai diminuir o barulho e incomodar menos a todos.
Imediatamente, o perneta respondeu:
- Agradeço a sugestão, mas se o senhor também tivesse colocado uma borrachinha na ponta do seu, há alguns anos atrás, estaríamos todos sentados, numa boa...
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