domingo, agosto 05, 2007

MONTE DO TESTA

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COM ESTA CRÓNICA O NOSSO BLOG
PRESTA HOMENAGEM A TODOS QUANTOS
NASCERAM, VIVERAM E TRABALHARAM
NO NONTE DO TESTA E QUE DELE GUARDAM
MEMÓRIAS , SAUDADES E FORTE
LIGAÇÃO EMOCIONAL .

É uma estranha sensação, chegar ao Monte do Testa, localidade da Freguesia do Rosário ,uma das que constitui o Concelho de Almodôvar, e que são:

Aldeia dos Fernandes, Almodôvar, Gomes Aires, Rosário, São Barnabé, Santa Clara-a-Nova, Santa Cruz, Senhora da Graça de Padrões


VISTA AÉREA ACTUAL DO MONTE DO TESTA

O enorme edificio, agora em ruínas, que já foi a casa senhorial dominante destas terras em redor, mete respeito e algum recolhimento reverencial.

ALA OESTE DO EDIFICIO

A história do Alentejo passa por aqui, e por outras casas senhoriais como esta.

IMAGEM DA ALA SUL DA CASA, COM O PORTAL DA ENTRADA PRICIPAL RODEADO DE VEGETAÇÃO.


PÁTEO INTERIOR QUE DAVA ACESSO À CASA E TAMBÉM ÀS CAVALARIÇAS E CELEIROS


O MESMO PÁTEO DA FOTO ANTERIOR, NOS VELHOS TEMPOS

Há muitos anos esta casa tinha o aspecto imponente que se pode surpreender na foto abaixo


A CASA SENHORIAL COM A IMPONÊNCIA DE ENTÃO

e era a matriz desta localidade e da intensa actividade agrícola que lhe dava vida e população.

À sua volta cresceram casas que foram acolhendo as famílias que trabalhando a terra consituiram durante décadas, a força de trabalho que verdadeiramente a fazia produzir.

CASAS DO MONTE DE BAIXO DO DO TESTA


QUE SAUDADE, TIA BARBARA

A mansão -Monte de Cima e as outras edificações - Monte de Baixo, estão hoje abandonadas, ou quase, exercendo, no entanto, um estranho efeito mágico ,misturando de pena e saudade, nas pessoas que lá viveram e trabalharam.


A MANSÃO VISTA DO NONTE DE BAIXO

O nosso blog, em tempos publicou um poema de autoria da Natércia,sobre o Monte do Testa que hoje volto a recordar :


DOTESTA

Oh Dotesta quem te viu
Quem te vê agora então
Fica triste e desolada
Pois estás mesmo abandonada
As pedaços pelo chão.

Eras um Monte bonito
Todos gostavam de ti
Quem lá ia uma vez
Ia uma, duas , três
Que bons tempos lá vivi

REFRÃO

Era tão bom
Os que te vêem agora
Que te voltassem a vêr
Como tu eras outrora.
Que maravilha
Se voltasses novamente
Ao que eras noutro tempo
Para alegria da gente.

Não importava que o Monte
Por outros fosse habitado
Mas gostasse isso sim
De te poder vêr ainda
Novamente restaurado.

Quem te conheceu um dia
Ao vêr-te fica pasmado
De vêr o Monte que eras
Lamentam profundamente
Ao que tu tenhas chegado.

Era gente de Lisboa
Que te vinham visitar
Ficavam maravilhados
Ao vêr a casa de campo
Pr.as suas férias passar.

Muito havia pr.a dizer
Sobre ti Monte da Testa
Mas é verdade porém
Que era lá sempre uma festa.

Poema de Natércia