terça-feira, setembro 09, 2008

BAILE NO LARGUINHO

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Não pode haver baile mais popular, um autêntico baile de vizinhos.

AO CIMO DA RUA DOS FORNOS E ATRAVESSADO PELA RUA DO SOLDADO LUIS, O BAILE ESTEVE VIVO.

Já aqui tinha assinalado, e aconteceu na noite de Sábado, no Largo, no coração da zona histórica da Vila de Castro Verde.

DE CIMA DA GALERA O ARTISTA INVADIA O LARGO DE SOM PARA DANÇAR
Um palco improvisado numa "galera" a truncar a Rua do Soldado Luis, uma tenda transformada em quermesse, com as rifas bem enroladinhas em papel de seda, e os prémios a "surpreenderam" alegremente quem os ganhava.
Ao meu neto saiu um elefante indiano de louça vidrada e uma vela vermelhissima em forma de coração, que o fez vibrar como se lhe tivesse saído o euromilhões.

O AMBIENTE ESTEVE AO RUBRO

Num cantinho um bar improvisado funcionava numa arrecadação generosamente de porta aberta e onde se podia petiscar e beberricar umas "minis"

No palco o artista ia pondo som e cantava compassadamente os êxitos do costume, enquanto no meio do larguinho, os pares, que não eram obrigatòriamente mistos, rodopiavam com muito empenho , e muita energia.

Às tantas o artista informou eufórico que se encontrava "entre nós" um casal vindo de propósito da Suiça para não perder este baile tão tradicional e que tanto lhes dizia, ajuntando, que iriam regressar pelas quatro da manhã....

De quando em vez, o artista baixava o som e ia lançando entre piadas, que se calhar ia chover. E tanto falou , que o céu lhe fez a vontade e lá apareceu uma chuvinha mole, que apesar de tudo não conseguiu desmobilizar muita gente ,e a música foi soando noite dentro .