sexta-feira, dezembro 25, 2020

HOJE, 25 DE DEZEMBRO , A CASA DAS PRIMAS, FESTEJA 17 ANOS

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25 DE DEZEMBRO DE 2003.

. Faz hoje 17 anos que o nosso blog CASA DAS PRIMAS, nasceu, foi criado,no Feijó, em casa das primas NATERCIA ,HERMINIA e sua mãe,  TIA BARBARA.     .

Nesse dia o primeiro post da nova CASA DAS PRIMAS, dizia:

"RAZÃO DE SER DO BLOG.

As primas Natércia e Herminia e a tia Bárbara, há muitos anos vieram do Baixo Alentejo para o Feijó, e desde cedo a sua casa, se tornou, aos fins de semana, um autêntico centro de convívio , não sá para a família, que é muito numerosa, como para conterrâneos e amigos.

Quase todos alentejanos, juntam-se a cantar as famosas modas da terra, e ùltimamente, com poemas deles-mesmo.

Todo o alentejano é um poeta. Acho que quase todos, em algum momento, tenham rabiscado em algum pedaço de papel, versos seus ..

Este blog, tem como fim, publicar, os poemas, as canções . as estórias e as notícias, relacionadas como esta comunidade ."

Nesse dia ,25 de Dezembro de 2003, o segundo post foi publicado ,à roda do lanche de Natal, e com a presença , além das anfitrãs, Narercia,Herminia e Tia Barbara, o saudoso, que recentement nos deixou , o Manuel Batista, a Maria Henriqueta, o Elçisiário Candeias ,a Maria Adelina, a Maria Alice, a Maria Helena e eu próprio, Zé Herdeiro.:




".

SAUDADES DE DOTESTA..

Vindas do monte DOTESTA, a poucos kms de Almodôvar e de Castro Verde, a Natércia , a Herminia e a mãe Bárbara, encontraram no Feijó, uma numerosa comunidade de alentejanos, que muito bem as integraram, e onde se sentem em casa.

Contudo, as suas memórias da terra, especialmente do Dotesta, são muitas, e a tristeza de , quando lá vão de visita, constatarem a ruína da casa senhorial e do monte em geral, levaram a Natércia a escrever um poema, para ser cantado com uma conhecida música de Paco Bandeira, "A ternura dos quarenta".


É esse poema que publicamos hoje:


Oh Dotesta quem te viu

Quem te vê agora então

Fica triste e desolada

Pois estás mesmo abandonada

As pedaços pelo chão.


Eras um Monte bonito

Todos gostavam de ti

Quem lá ia uma vez

Ia uma, duas , três

Que bons tempos lá vivi


REFRÃO


Era tão bom

Os que te vêem agora

Que te voltassem a vêr

Como tu eras outrora.

Que maravilha

Se voltasses novamente

Ao que eras noutro tempo

Para alegria da gente.


Não importava que o Monte

Por outros fosse habitado

Mas gostasse isso sim

De te poder vêr ainda

Novamente restaurado.


Quem te conheceu um dia

Ao vêr-te fica pasmado

De vêr o Monte que eras

Lamentam profundamente

Ao que tu tenhas chegado.


Era gente de Lisboa

Que te vinham visitar

Ficavam maravilhados

Ao vêr a casa de campo

Pr.as suas férias passar.


Muito havia pr.a dizer

Sobre ti Monte da Testa

Mas é verdade porém

Que era lá sempre uma festa.


Poema de Natércia de Jesus

Publicada por jose à(s) quinta-feira, dezembro 25, 2003   

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Passados que estão 17 anos, a CASA DAS PRIMAS, mantê-se , e cresceu, passando a ser publicada tamb+em no facebook , também com o mesmo nome, e com uma  nova página dedicada ao desporto a que chamai PALPITES DA CASA DAS PRIMAS.

Foi tamb+em criada uma plataforma TV, no canais da MEO, com o nome KANAL CASA DAS PRIMAS , que pode ser acedido digitando na MEO o nº.345990.

As saudosas primas NATERCIA e a HERMINIA,, aqui acompanhadas pela MARIA ADELINA , na casa do Feijó, onde nasceu o nosso blogue em 2003, na sala one todos os domingos....


.....É LÀ NO FEIJÒ


É lá no Feijó, à das primas,

Ao fim da tarde todos os domingos,

Que nós cantams, comemos e rimos,

Jogamos às cartas e nos divertimos.

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O Zé Arsénio toca acordeon,

Puxando as modas de todos sabidas,

Canta a Natércia, canta a Hermínia,

E até canta o Chico ,e toda a família.


Castro Verde a nossa terra,

Menina, que estás à janela,

Uma cartada, pão com toucinho,

Vá lá ó Júlio, come outro docinho.


Canta a Henriqueta, canta o Manel,

Agora a Alice, canta o refrão,

Estuda a Lena, come um pastel,

Cant.ó Elisiário, vamos ao baldão.

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A tia Bárbara também participa,

Petisca, fala, vê televisão,

Com peixe fresco, chega o Fernando,

Vamos grelhar, preparem carvão.


Canta a Maria dos Anjos,

Canta a Maria Adelina,

Canto eu, cantamos todos,

E nunca ninguém desafina."

Jósé Júlio