sexta-feira, janeiro 25, 2013

ANA CAPETA NA SELECÇÃO DE FUTEBOL FEMININO SUB 17

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COM A DEVIDA VÉNIA, A CASA DAS PRIMAS
TRANSCREVE UM TEXTO DO DIARIO DO
ALENTEJO, SOBRE A GRANDE ESPERANÇA DO
FUTEBOL E ATLETISMO PORTUGUÊS, A ALEN-
TEJANA ANA CAPETA





transcrevemos:

"Aljustrelense Ana Capeta procura afirmar-se na seleção feminina: A goleadora do coração dividido

É uma referência no futebol feminino e no atletismo regional. Sportinguista de coração, jogadora da Casa do Benfica de castro Verde e atleta do Núcleo de Messejana. Tem o coração dividido.

Texto e foto Firmino Paixão

Ana Inês Capeta, 15 anos, nasceu em Aljustrel e joga futebol na Casa do Benfica de castro Verde. Esteve no Jamor mostrando as suas capacidades à selecionadora nacional de sub/17, tentando ser uma das escolhas de Susana Cova para a equipa que disputará o Torneio Uefa.
A jovem diz que a notícia da convocatória foi: “Um momento mágico, dos mais felizes que já tive, treino e jogo por puro prazer, sem pensar em chamadas às seleção nacional”. Mas era um sonho, reconhece a atleta, confessando ter ficado muito feliz e realçando o apoio dos pais: “Ficaram muito felizes e orgulhosos, como todos os meus amigos e colegas de equipa”.
Um lugar entre as eleitas para o Torneio Uefa?, perguntamos. “Tenho esse objetivo, sabendo que terei de trabalhar imenso para garantir um lugar entre as melhores, mas quem corre por gosto não cansa e eu tenho uma enorme paixão pelo futebol”. E o que poderá mudar com a abertura desta janela? Ana refere: “Terei oportunidade de trabalhar com as melhores jogadoras do País e com uma estrutura mais profissional. Acho que vou crescer como jogadora. Treinar e jogar no Jamor sempre foi um sonho”. Um sonho bem dimensionado: “Ainda sou jovem, mas quero ser jogadora profissional. Esta é uma etapa muito importante, espero que seja a primeira de convocatórias nas seleções nacionais”.
Capeta sucede a Joana“ Carona” e Marta Bernardo (duas alentejanas antes convocadas para a seleção sub/19), todas bons exemplos para trazerem mais mulheres para o futebol: “As raparigas precisam de perder a vergonha, jogarem na escola e na rua e juntarem-se a equipas de futebol, foi o que eu fiz”. Consciente de que “a vida de futebolista será uma aventura que tenho de agarrar para conseguir os meus objetivos, nem que seja no estrangeiro”, quer mostrar que “no Alentejo existem grandes jogadoras”. E deixa uma promessa final: “Enquanto puder vou conciliar o atletismo com o futebol, ajuda-me a desenvolver a minha resistência e espírito de luta
”.