sexta-feira, abril 04, 2014

VISITA ÀS RUÍNAS DE CUCUFATE

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AS RUÍNAS ROMANAS DE ~
CUCUFATE, EM VILA DE
FRADES.

Este é um exerto de uma pequena crónica que se refere a uma visita às RUÍNAS DE CUCUFATE, em Vila de Frades, feita por um grupo de colegas meus da TAP, onde trabalhei muitos anos, e que mantem encontros mensais, um dos quais já aconteceu em Castro Verde e Entradas.

Desta vez o encontro aconteceu na Vidigueira,precedida da visita ÀS RUÍNAS ROMANAS DE CUCUFATE, e é dessa visita que deixo imagens .

As ruinas:.

À nossa espera, pois o espaço onde se situam a ruínas abriu as portas exclusivamente para a nossa Cimeira, estava o jovem guia, que soubemos depois, ser natural de Esmoriz em estágio em Vila de Frades.





A Villa romana de São Cucufate é um conjunto de ruínas romanas de Villa romana Áulica do século I d.C. em Vila de Frades, Este sítio arqueológico reúne vestígios de termas, jardim e um templo, posteriormente adaptado ao culto cristão: o convento dedicado a São Cucufate, um mártir executado em 304 na actual Catalunha. Supõe-se que foi uma importante casa agrícola, testemunhando a antiguidade e importância desta actividade no Alentejo.

A origem do sítio arqueológico de São Cucufate remonta à ocupação romana, no século I d.C., com registo de várias alterações ao longo do tempo. No século II é feita uma segunda edificação e a casa terá sido refeita no século IV para dar origem a uma villa palaciana, cujas ruínas monumentais permanecem hoje, supondo-se que terá sido uma próspera casa agrícola.


Próximo do local original de entrada na villa, na sua frente, surge um templo dedicado a divindades não identificadas, com características semelhantes às do templo das ruínas romanas de Milreu, em Estói, perto de Faro. No século V o edifício foi convertido ao culto cristão, como nos explicou o nosso conhedor guia.



Subsistem vestígios de um jardim com um tanque de pedra que poderá ter sido utilizado como piscina, um hábito comum numa região quente.
Da villa permanecem dois corpos laterais com contrafortes, unidos por arcadas, sustentando um andar superior (hoje desaparecido) que terá albergado a zona residencial. A entrada dos fazia-se por três escadarias que davam acesso a uma zona elevada descoberta, e que se prolongava por uma área coberta por uma abóbada de que se vislumbram alguns vestígios.



No interior da construção surgem salas abobadadas que teriam servido para armazenar talhas destinadas de vinho e ao azeite, produtos agrícolas da região, valorizados pelos romanos.








Antes de visitar o piso superior o nosso guia, chamou-nos a atenção para uma teoria que defende que naquele local ,teria também existido um outro templo visigótico ,portanto cristão:


Ao piso superior - a zona nobre - acedia-se por uma escada íngreme que contrasta com a grandiosidade do edifício, que faria acesso a
uma varanda,que hoje já não existe e que hoje se pode acessar por uma escada metálica, ao longo da fachada. Nas traseiras, vislumbra-se outro tanque. Da segunda construção (século II) foram conservados o triclínio, uma sala de refeições romana, com três leitos em volta de uma mesa, com um pavimento róseo.

Das termas subsiste a sua arquitectura com as canalizações em pedra que levavam a água as zonas do frigidário, bem como os arcos nas zonas das fornalhas que aqueciam o tepidário e o caldário. A norte desta zona termal são visíveis os muros que delimitavam a área de trabalho da propriedade, com os aposentos para criados ou escravos que se ocupavam da agricultura e um lagar.





se iniciou ,em fila de pirilau, o regresso à nossa aeronave



As ruinas de Cucufate foram classificadas como Monumento Nacional em 1947.

Após Cucufate visitámnos, a Herdade de Ribafreixo, onde almoçámos , um edifício moderno no cimo de uma ligeira elevação, de onde se pode avistar ,num raio de 360 graus as imensas vinhas da Herdade.


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onde degustámos a excelente cozinha alentejana , no caso, o famoso cozido de grãos com todos.

valeu a pena a espera,estava delicioso, objecto de muitos elogios.

A sobremesa esteve também muto saborosa, muito completa , gostei francamente do empratamento.

O tinto de Ribafreixo agradou, e ajudou muito a soltar as líguas e a abrir as fechaduras dos vários super egos presentes..


Já na parte final,quase todos aproveitaram a oportunidade para comprar produtos da Herdade, com relevo para os tintos,