quinta-feira, setembro 06, 2007

NOITES AO RELENTO

.

As noites ao relento vêm agitando a Vila de Castro Verde este Verão.

No ultimo dia do mês de Agosto o nosso blog este presente e vai contar e mostrar como foi

A Praça da Republica encheu-se uma vez mais, desta vez para assistir à
actuação do Grupo de Acordeonistas de São Braz de Alportel.

Este grupo de Acordeonistas de São Brás de Alportel nasceu a 12 de
Março de 2004, constituído por 3 dezenas de jovens. O grupo surgiu no
seio da Escola de Música da Paróquia de São Brás, pela mão do seu
fundador, o Prior José da Cunha Duarte, onde existira inicialmente um
grupo de melódicas da Escola de Música.
Durante os seus primeiros anos de existência, o Grupo participou em
inúmeras iniciativas em todo a região, levando o Acordeão e a música
tradicional Portuguesa, em particular a música Algarvia, de Norte a
Sul do País. O Grupo ultrapassou fronteiras e actuou em Tânger, em
Marrocos, levando a terras do Norte de África os acordes da música
algarvia.Em 1992, o professor e acordeonista Júlio Pereira deu
continuidade ao trabalho do seu fundador, orientando e dirigindo o
Grupo. Ao longo dos anos, o Grupo sofreu várias alterações, recebeu
novos elementos, sendo preocupação constante a renovação do grupo e do
reportório.
Actualmente renovado, o Grupo conta com 23 elementos, na sua maioria
jovens, que tocam acordeão, guitarra e instrumentos de percussão
acompanhados por vozes. Do seu reportório, fazem parte corridinhos,
bailes de roda, marchas, fados corridos e outras músicas tradicionais
de praticamente todas as regiões do país.

E foi tudo isto que ao longo do nosso serão "ao relento" estes jovens
nos ofereceram .

Começaram por um corridinho do seu Algarve, a falar do Cabo de São
Vicente, a que se seguiu um "baile de roda" bem mexido e participado
com palmas pela plateia.
"Oh Algarve, oh Algarve".
e o "Corridinho de Faro"

Com "Laurindinha"...vem à janela vêr teu amôr, que ele vai pra guerra,
o grupo seduziu de vez a Praça.

Óh Laurindinha, vem à janela (bis)
Ver o teu amor, que ele vai p'rá guerra (bis)

Se ele vai p'rá guerra, deixái-o ir (bis)
Ele é rapaz novo, torna a vir (bis)

Ele torna a vir, se Deus quizer (bis)
Ainda vem a tempo, de arranjar mulher (bis


Ouviu-se ainda uma chula (Chapáu preto) e uma moda do Ribatejo.
Mas o que mais agitou a Praça, foi mesmo quando o grupo anunciou duas
modas alentejanas, convidando para o palco, os presentes que
quisessem cantar com eles, "OH RAMA Ó QUE LINDA RAMA" e "O PASSARINHO"

A principio os apelos não foram atendidos, depois, um pouco a medo, lá
foram aparecendo alguns, sobretudo algumas mais afoitas que
participaram no espectáculo.


PEQUENO SKETCH DA INTERPRETAÇÃO DA ALENTEJANA "OH RAMA OH QUE LINDA RAMA" VENDO-SE AO CENTRO ALGUMAS DAS VOLUNTÁRIAS QUE OUSARAM SUBIR AO PALCO

Tudo acabou com alguns pares a riscarem o chão da Praça , dançando
alegremente ao som da música do jovem grupo que nos veio de São Braz
de Alportel

DANÇOU-SE ALEGREMENTE NA PRAÇA DA REPÚBLICA, EM CASTRO VERDE